Lula durante anúncio de creches e pré-escolas || Foto Antônio Cruz/ABr
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O governo federal vai destinar R$ 4,1 bilhões para a construção de 1.178 creches e escolas de educação infantil pelo país. Os recursos são do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, anunciados nesta quinta-feira (7) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. O programa é voltado para atender os projetos prioritários apresentados por estados e municípios.

As novas unidades serão construídas em 1.177 municípios para atender 110,7 mil crianças até 5 anos. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o governo Lula cumprirá a meta do Plano Nacional da Educação (PNE) e atingirá todas as demandas de creches no Brasil.

“O Brasil precisa cumprir o Plano Nacional da Educação e lá diz que nós precisamos cumprir 50% das matrículas de crianças de 0 a 3 anos nas creches. Então, nós estamos retomando creche de obras inacabadas e paralisadas e agora o presidente está autorizando mais”, disse, lembrando ainda que está em andamento o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica.

Pelo PAC Seleções, o Ministério da Educação receberá ainda R$ 5,8 bilhões para construção de 685 escolas de ensino fundamental e médio de tempo integral, garantindo a cobertura para 119,7 mil estudantes. “A escola em tempo integral é a escola que tem a menor evasão, o menor abandono, estimulando, o ensino médio concomitante com o ensino técnico profissionalizante, para o jovem já sair com o diploma”, disse Camilo Santana.

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Jerberson Josué analisa cenário eleitoral em Ilhéus || Foto Divulgação
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O prefeito deve apresentar Bento Lima aos caciques dos mais de dez partidos do seu arco de aliança e espera resposta positiva do PSD, que também tem em sua disputa pela indicação do seu candidato majoritário o ex-presidente da Câmara de Ilhéus o vereador Jerbson Morais

 

Jerberson Josué

Como era de se esperar, o prefeito Mário Alexandre (PSD) se movimenta pra fazer a maior coligação possível para seu prefeiturável e está em Brasília, em articulações e reuniões, objetivando convencer os caciques nacionais dos partidos a estarem consigo na viabilização da sua pretensão de eleger seu sucessor.

Em seu radar está seu correligionário e senador Otto Alencar, com quem espera aparar arestas e dirimir dúvidas sobre o controle local do seu próprio partido, em decorrência de rusgas advindas das articulações que Marão tem protagonizado, principalmente em Itabuna, Itajuípe e alguns outros municípios sul-baianos.

Em Brasília, Marão está buscando apoio declarado do senador e líder do Governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT), e do ministro e ex-governador Rui Costa (PT), com quem o prefeito teve o maior parceiro quando era governador. Outras reuniões e encontros estão na agenda do prefeito Marão e de dois influentes e fortes secretários, Ari Santos, o articulador político do governo, e o provável pré-candidato Bento Lima.

Mário Alexandre já conta com mais de dez partidos sob seu controle, que deverão proporcionar maior aparelhamento e recursos de campanha, mas que não garantem eleição tranquila e fácil. Na trajetória eleitoral das pretensões de Marão, estão possíveis candidatos majoritários competitivos e que circulam pela cidade e seus distritos, com disposição de engrossar o caldo pro lado do prefeito e seu prefeiturável.

Neste contexto está o ex-prefeito Jabes Ribeiro (PP), que circula pelos quatro pontos cardeais da cidade em busca dos seus amigos de 50 anos de vida pública. Também há o empresário Valderico Reis Júnior (UB), que deverá contar com uma frente ampla oposicionista de peso, com perspectiva de coordenação sob controle do ex-presidente da União de Vereadores da Bahia (UVB) e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus advogado Joabs Ribeiro, que é irmão de Jabes Ribeiro.

Quem também quer ser prefeito de Ilhéus é o vereador Augustão, que tem garimpado bons apoios e transitado bem em diversos segmentos sociais da cidade, com protagonismo que já está fazendo sua candidatura ganhar musculatura e ser alvo de diversos convites para ser vice de alguns dos demais pré-candidatos. De saída do PT, o vereador está de malas prontas para uma possível filiação ao PDT, garantido sua participação majoritária no pleito eleitoral de 2024.

O bolsonarismo tem no pré-candidato Coronel Resende (PL) uma alternativa ideológica baseada no eleitorado da direita e cujo contingente não pode ser considerado como insignificante. No campo governista, 4 pré-candidaturas disputam preferência da máquina municipal, estadual e federal. Essa é a mais disputada de todas vagas, o candidato que poderá participar da campanha eleitoral dizendo ser o candidato do presidente Lula, governador Jerônimo, Rui, Wagner e Otto. Esses apoios possuem apelos consistentes no eleitorado ilheense, que vê esse alinhamento de forma positiva.

O prefeito deve apresentar Bento Lima aos caciques dos mais de dez partidos do seu arco de aliança e espera resposta positiva do PSD, que também tem em sua disputa pela indicação do seu candidato majoritário o ex-presidente da Câmara de Ilhéus o vereador Jerbson Morais, que está rompido com seu correligionário Marão e se sustenta no deputado federal Paulo Magalhães (PSD), para acreditar que terá o beneplácito do PSD, para preterir Bento e ser seu prefeiturável.

“Correndo por fora” e “comendo pelas beiradas” para se tornar opção do grupo situacionista está o vice-prefeito Bebeto Galvão (PSB). Duas mulheres são pré-candidatas a prefeita de Ilhéus: a secretária de Educação da Bahia, a médica e professora Adélia Pinheiro (PT), e a advogada Wanessa Gedeon (Partido Novo). Recentemente o PRTB lançou a pré-candidatura de Edson Silva a prefeiturável.

Fora das hordas governistas e oposicionistas, transitando no campo da rejeição a quem não quer sair do poder e todos os demais que pretendem entrar no poder, está o ex-vereador Makrisi de Sá (Psol-Rede), com propostas que esquentarão a temperatura das eleições e buscarão cooptar o eleitorado exausto dos nomes que serão seus adversários na disputa à sucessão de Marão!

Jerberson Josué é ativista social.

Enem dos Concursos oferece mais de 6 mil vaga em todo o Brasil || Foto USP Imagens
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As inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado começam nesta sexta-feira (19) e seguem até o dia 9 de fevereiro. O certame vai selecionar, de uma só vez, 6.640 servidores para lotação em 21 órgãos públicos federais. As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220 cidades, distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. A taxa de inscrição é R$ 60 para vagas de nível médio e R$ 90, para vagas de nível superior.

Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e que cursam ou cursaram faculdade com apoio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou do Programa Universidade para Todos (ProUni), assim como doadores de medula óssea.

No ato da inscrição, feita exclusivamente pelo aplicativo Gov.br, será gerada uma Guia de Recolhimento da União (GRU), único mecanismo de pagamento que valerá para o concurso.

EDITAIS

O Ministério detalhou os editais do concurso. A seção 1 (disposições preliminares) trata de regras gerais, empresa aplicadora (Fundação Cesgranrio) e etapas do processo de seleção.

A seção 2 (vagas) especifica quais vagas estão em disputa dentro de cada um dos oito blocos temáticos. Já a seção 3 (vagas reservadas) detalha as vagas reservadas sendo 5% para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras, além de 30% das vagas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para indígenas.

A seção 4 (requisitos para a investidura na especialidade) trata das especificidades necessárias para cada um dos cargos, como ter nacionalidade brasileira ou portuguesa; estar em dia com obrigações eleitorais e militares; e ter formação em graduações específicas para alguns dos cargos.

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Rui fala sobre obras na Bahia que integram Novo PAC || Foto EBC
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O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que a BR-030, que liga Brasília a Maraú, no litoral baiano, integra as ações do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras de requalificação da estrada já foram licitadas, segundo ele. “Devo acompanhar o ministro Renan [Filho, dos Transportes] no ato de assinatura da ordem de serviço nos próximos dias”, declarou o petista, nesta quarta-feira (16), em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A BR-030 é a única via de acesso terrestre à Península de Maraú, paraíso no baixo-sul baiano. O trecho da estrada entre Ubaitaba e Barra Grande nunca foi pavimentado. O asfaltamento da rodovia é reivindicado há décadas pela população regional.

Ele também falou de outras obras de infraestrutura de transporte que terão impactos na Bahia, a exemplo das intervenções na BR-116. A rodovia terá sua concessão renegociada, segundo o ministro. “Vamos renegociar o contrato a partir da autorização do TCU [Tribunal de Contas da União] para que se volte a investir na 116”, disse Rui Costa.

Além disso, como já informado pelo PIMENTA, os trechos da BR-101 de Eunápolis a Mucuri e de Feira de Santana à divisa com Sergipe serão duplicados.

ESTALEIRO

Sobre o estaleiro de Maragogipe, o ministro ressaltou o retorno das operações. “Temos R$300 bilhões de investimentos da Petrobras no Novo PAC e, dentre estes investimentos, está a construção de navios para apoio à produção de petróleo, e também para o desmonte de plataformas antigas da empresa, garantindo destinação ambientalmente sustentável a essas plataformas”, afirmou. Os estaleiros do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro também devem voltar à operação.

Rui Costa explicou, ainda, que obras como a Ponte Salvador-Itaparica, iniciativa sob o guarda-chuva do Estado, podem compor o Programa. “O PAC é dinâmico, não é estático. Uma vez definido o escopo de obras, novos projetos poderão e serão incorporados”.

Caso as empresas vencedoras da licitação solicitem financiamento via BNDES ou BNB, a obra da ponte deve ser confirmada no Programa, bem como a do novo aeroporto internacional de Porto Seguro, assegurou o ministro. A finalização da Universidade do Recôncavo também compõe a carteira de projetos da Bahia no Novo PAC. Atualizado às 18h48min.

Faixa 2 do Programa beneficia famílias com renda mensal de até R$ 20 mil || Foto Agência Brasil
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Instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central a realizar operações de crédito começam a oferecer, nesta segunda-feira (17), a renegociação de dívidas para a Faixa 2 do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil). Segundo o Ministério da Fazenda, cerca de 30 milhões de brasileiros podem se beneficiar nesta etapa.

A Faixa 2 do programa abrange a população com renda de dois salários mínimos – R$ 2.640 até R$ 20 mil por mês. As dívidas podem ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros e poderão ser parceladas, em, no mínimo, 12 prestações. Também é necessário ter sido incluído no cadastro de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022.

Nesta fase do programa, também serão perdoadas dívidas bancárias de até R$ 100. Nesse caso, o nome da pessoa será retirado dos cadastros de devedores pelas instituições financeiras. Segundo o Ministério da Fazenda, com essa medida cerca de 1,5 milhão de pessoas deixarão de ter restrições e voltarão a poder ter acesso ao crédito.

FAIXA 1

A habilitação de agentes financeiros para a Faixa 1 do Desenrola Brasil também já está disponível. Nesse caso, os agentes financeiros terão de fazer a solicitação na plataforma do Fundo Garantidor de Operações (FGO) Desenrola Brasil e devem cumprir os critérios negociais e tecnológicos previstos no Manual de Procedimentos Operacionais do FGO Desenrola Brasil.

É necessário informar os registros ativos dos inadimplentes no perfil da Faixa 1, e fornecer dados como o número de contrato, a data da negativação e da inserção no cadastro de inadimplência, além dos três dígitos iniciais do número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) do devedor.

As pessoas com dívidas até R$ 5 mil e que tenham renda de até dois salários mínimos, ou sejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), poderão participar do Desenrola Brasil na etapa que terá início em setembro. D’Agência Brasil.

Cerimônia no Palácio do Planalto teve a presença do presidente Lula || Imagem TV Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formalizou, nesta quinta-feira (20), durante cerimônia em Brasília, a liberação de R$ 2 bilhões para hospitais filantrópicos conveniados ao SUS. O ato contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade; do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB); e do presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos (CMB), Mirocles Véras; além de parlamentares.

Originalmente, os recursos seriam repassados ainda em 2021, como forma de auxiliar as entidades filantrópicas no período crítico da pandemia de Covid-19. A CMB também aponta dificuldades financeiras provenientes da falta de reajuste da tabela SUS. Segundo a Confederação, as mais de 1.800 instituições filiadas à CMB acumulam dívida acima de R$ 20 bilhões.

Jean Paul Prates é indicado para presidência da Petrobras || Foto PT
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O Governo Lula encaminhou ao Conselho de Administração da Petrobras a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da estatal, nesta quinta-feira (12), conforme nota divulgada pela empresa. Agora, o nome do senador precisa ser aprovado pelo conselho da empresa e referendado pela Assembleia Geral dos Acionistas.

Prates foi eleito como primeiro suplente de Fátima Bezerra, em 2014. Ele assumiu o cargo no Senado Federal, em janeiro de 2019, depois que a titular renunciou para assumir o governo do Rio Grande do Norte. Seu mandato como senador se encerra em 31 de janeiro deste ano.

Ao longo dos governos de Bolsonaro e Michel Temer, Jean Paul Prates fez duras críticas à política de preços por paridade internacional, conhecida como PPI, que impõe a cotação dos mercados internacionais aos preços dos derivados de petróleo vendidos no Brasil.

A Presidência da Petrobras está sendo ocupada interinamente por João Henrique Rittershaussen desde 4 de janeiro deste ano, quando o então presidente, Caio Paes de Andrade, renunciou ao cargo.

Reunião no Palácio do Planalto começa nesta manhã de sexta || Foto Fábio Rodrigues Pozzebom
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva termina a primeira semana de governo com uma reunião de sua equipe de ministros e ministras, nesta sexta-feira (6). O encontro começa às 9h30, no Palácio do Planalto e, segundo o próprio presidente, “só tem horário para começar”. 

Em mensagem publicada no Twitter, Lula disse que a reunião tem o objetivo de “organizar os trabalhos”. “Estou otimista com o início do governo. Pegamos a casa mal cuidada, mas já estamos trabalhando, porque nossa responsabilidade é muito grande com o povo brasileiro. Bom dia!”, escreveu.

Em vídeo divulgado por sua assessoria, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a reunião tem o objetivo de ser um momento de acolhimento dos novos integrantes do primeiro escalão do governo federal. “O presidente Lula fez questão de convocar essa reunião com todas e todos, fazendo um acolhimento desses ministros e ministras, dar partida no início do governo”, afirmou.

O encontro terá uma apresentação da Casa Civil sobre as principais ações de governo, incluindo um panorama sobre obras. O presidente também quer estabelecer entendimento entre os ministros para a retomada de uma relação federativa com estados e municípios. Uma reunião do presidente com todos os governadores está agendada para o dia 27 de janeiro. Com informações d´Agência Brasil.

O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante anúncio de ministros no CCBB Brasília || Foto Marcelo Camargo/ABr
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O novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assume no dia 1º de janeiro, terá 37 ministérios. As informações sobre estrutura foram anunciadas pelo governador Rui Costa, da Bahia, que será o ministro-chefe da Casa Civil no governo petista. Ele participou, em Brasília, de uma reunião com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e com Aloizio Mercadante, que coordenou os grupos de trabalho da equipe de transição.

“Nós definimos os ministérios que foram desmembrados. Antes, eu quero reafirmar aqui um pedido do presidente, que foi, ao desmembrar os ministérios, não haver ampliação de cargos, ou seja, o custo e o volume de gastos se manter independente da quantidade de ministérios. Então, nós estamos finalizando a estrutura com 37 ministérios, incluindo aí os ministérios que buscam garantir a transversalidade de ações de governo”, revelou.

Entre as pastas a serem recriadas e as novas estruturas, estão os ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Povos Originários. O atual Ministério da Economia será desmembrado em ministérios da Fazenda, da Indústria e Comércio, do Planejamento, além de uma pasta de Gestão. Este último ministério, uma das novidades anunciadas, será “para melhorar a qualidade da gestão pública, racionalidade, buscar redução do custeio da máquina pública, buscar melhorar o uso da tecnologia na oferta de serviços públicos para a população”, explicou Costa.

O atual Ministério da Infraestrutura será desmembrando em duas pastas, a dos Transportes, para cuidar das rodovias, e outra para portos e aeroportos. Serão recriados ainda os ministérios da Pesca, das Cidades, da Cultura e do Esporte, entre outros.

De acordo com Rui Costa, não haverá aumento da máquina pública com a ampliação dos ministérios, apenas uma redistribuição de cargos. Apenas os cargos dos novos ministros é que serão criados, por meio de uma Medida Provisória (MP). “Não haverá criação de cargos, como eu disse, os cargos dos atuais ministérios serão redistribuídos, mas a figura do ministro precisa ser criada por lei”, ressaltou.

Sobre a possibilidade do presidente eleito se mudar para a Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República em Brasília, Rui Costa disse que o local será inspecionado essa semana para verificação das condições. “O presidente só mudará para este e outros espaços depois de feitos os levantamentos de todas as pendências e tomadas todas as medidas de eventuais reparos necessários aos imóveis”. Por enquanto, Lula está hospedado em um hotel na região central da capital federal.

NEGOCIAÇÕES POLÍTICAS

O futuro ministro-chefe da Casa Civil afirmou que não há impasse entre a composição do novo governo e a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que flexibiliza a regra do teto de gastos para a manutenção do Bolsa Família em R$ 600. Matérias veiculadas na imprensa nos últimos dias apontam que lideranças partidárias na Câmara dos Deputados estariam condicionando a aprovação da PEC a possíveis indicações para ministérios.

“O presidente tem sido enfático que não quer misturar as duas coisas. Votação da Câmara com a escolha dos ministérios. Ele está sendo muito enfático, ele não irá misturar as duas coisas. A votação da Câmara, o presidente espera, nós esperamos, o povo brasileiro espera que a atitude da Câmara seja semelhante à do Senado. Ou seja, a votação ocorreu pela preocupação do Senado com o Brasil, com o povo brasileiro, com aqueles que mais passam necessidade no Brasil. O Senado, em momento nenhum, condicionou à uma negociação de ministérios ou de cargos, e a gente tem a confiança, crença, de que a Câmara fará a mesma coisa”, disse ele. Com informações d´Agência Brasil.

Rosemberg, ao centro, comenta as escolhas de Lula por Margareth e Rui para Cultura e Casa Civil
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O deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa (Alba), Rosemberg Pinto, comentou a posição da Bahia no futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente eleito, diplomado em cerimônia nesta segunda (12), em Brasília, já escolheu o governador Rui Costa para comandar a Casa Civil, a partir de 1º de janeiro, assim como convidou a cantora e produtora cultural Margareth Menezes para o Ministério da Cultura, que será recriado.

– Como governador do Estado, [Rui] demonstra uma grande capacidade de gestão, no enfrentamento de diversos desafios. Com ele, a Bahia – um estado pobre – superou momentos de muitas dificuldades, principalmente nesse período de cortes e pandêmico, que refletiram numa desaceleração da economia e, mesmo assim, não parou de se desenvolver e de investir. Tenho convicção de que foi uma escolha acertada do Lula. Como ministro da Casa Civil, será o braço direito do presidente e só temos a comemorar – afirmou Rosemberg.

CULTURA

Ligado à Cultura, Rosemberg também comentou a indicação de Margareth Menezes para o comando da Cultura. “Margareth vem da construção de um conceito que nos orgulha muito. Ela não é uma teórica da Cultura, é a prática. É muito bom ver a cultura sendo dirigida por quem a faz diariamente”, avalia fazendo um comparativo à atual secretária da pasta na Bahia, Arany Santana, uma mulher que, segundo ele, é mais que uma conhecedora e gestora, é oriunda dos fazedores de cultura.

Rosemberg ainda avalia que há um preconceito grande de parte de algumas figuras públicas que criam resistência à indicação e que o desafio será comum ao de demais gestores nordestinos. “Nosso maior desafio será o de unir o Brasil, superar essa tentativa de desqualificação do Nordeste. Temos que nos orgulhar de termos definido essas eleições, por pensarmos o pobre como prioridade e acho que ela nos representa bastante”, declara, colocando o seu mandato e articulação na defesa da cultura e da Bahia.

Jerônimo e Rui Costa definem transição de governo|| Foto Mateus Pereira GOV-BA
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O governador eleito na Bahia, Jerônimo Rodrigues, juntamente com o vice-governador eleito, Geraldo Júnior, foi recebido, nesta quinta-feira (3), no Centro Administrativo, em Salvador, por Rui Costa para iniciar as tratativas de transição de governo. Rui informou que ainda nesta semana nomeará a comissão que tomará as providências necessárias para todo o fluxo de informações com as pessoas indicadas por Rodrigues.

Rui Costa adiantou que a comissão fará levantamentos, estudos e apresentará ao governador eleito as sugestões para que ele avalie os nomes que irão compor o governo. O governador da Bahia destacou que, a partir da nomeação da equipe de transição, o ritmo de anúncios e decisões caberá a Jerônimo Rodrigues.

“No que eu puder contribuir e facilitar ao máximo, eu o farei. Se necessário for, também poderemos antecipar medidas solicitadas pelo novo governador, enviando os projetos de lei para a Assembleia Legislativa, para que não seja preciso aguardar o início dos trabalhos legislativos, já que a casa só volta a funcionar em fevereiro”, explicou.

PARCERIA COM O GOVERNO FEDERAL 

Jerônimo Rodrigues relatou que desde a última segunda-feira já está em contato com Rui Costa para tratar da transição. “Já nos reunimos também com o vice-governador eleito, Geraldo Júnior e a equipe de trabalho que eu tenho e oficializamos ao governador Rui Costa o pedido do decreto que nomeia a comissão por parte do governo e por parte do novo governo. Não estamos tendo dificuldade com isso”.

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Só 3% avaliam gestão como ruim ou péssima

Lula: governo com aprovação recorde.

A pesquisa Datafolha feita ontem com 4.037 eleitores de 243 municípios brasileiros apontou um novo recorde de aprovação do Governo Lula. Dos pesquisados, 82% disseram que a gestão petista é ótima ou boa.
Esta é a maior aprovação popular já obtida por um presidente civil na história brasileira, de acordo com o a pesquisa encomendada pela Folha e Rede Globo. 14% consideram regular o governo e oscilou de 4% para 3% o percentual dos que avaliam como ruim ou péssimo.
O Datafolha foi divulgado hoje e traz a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) com uma vantagem de 12 pontos percentuais sobre José Serra (PSDB): 56% a 44% dos votos válidos. Nos votos totais, quando são considerados brancos e nulos e percentual de indecisos, o resultado é 50% a 40% para a petista.

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o entrevistado do programa É Notícia, da rede TV. O tucano falou sobre a sua gestão (1995-2002), redemocratização, comparou governos e avaliou o cenário da sucessão presidencial. Perguntado sobre qual nota daria ao Governo Lula, FHC cravou: “sete”. E afirmou não ter inveja do presidente petista.

O programa é exibido sempre ao final das noites de domingo e tem apresentação do jornalista Kennedy Alencar. FHC disse que José Serra, ao contrário da petista Dilma Rousseff, tem capacidade de liderar.

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Geddel Vieira Lima, transmitiu há pouco, às 15 horas, o cargo de ministro da Integração Nacional ao secretário-executivo João Reis Santana Filho. O novo ministro está na pasta desde 2007, a convite do próprio Geddel.

Até hoje, Santana acumulava as funções de secretário de infraestrutura hídrica e secretário-executivo, e comandou de perto o processo licitatório das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional e o início das obras dos dois Eixos, a partir do lago de Itaparica em Pernambuco.

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