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Advogado Rogério Andrade durante a ocupação dos grevistas na Assembleia Legislativa

Depois de dar várias entrevistas se apresentando como advogado do Marco Prisco, líder da greve da PM, Rogério Andrade teve negada sua condição de representante do ex-policial. Ao jornal A Tarde, o também advogado Leandro Gesteira afirmou que Andrade seria apenas “um colaborador”, que atuou durante o movimento grevista para auxiliar nas negociações.
Prisco está preso desde quinta-feira passada na cadeia pública da Mata Escura e sua defesa tenta agora obter a revogação do decreto prisional.
Segundo Gesteira, “não interessa à defesa que o nome de Prisco repercuta na imprensa como vem acontecendo”. O advogado acrescentou que  o clamor público atrapalha a defesa e  declarou que “Andrade falava em nome de Prisco sem autorização dele”.
O ex-policial teria pedido, segundo Gesteira, para que ele representasse contra Andrade junto à OAB.

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Luiz Cláudio Sena
Pois bem, diário, as coisas não caminharam conforme planejei. Aliás, hoje, os 12 Apóstolos da Operação Salvador sem Carnaval estamos a caminho do nosso Apocalipse. Atribuo minhas dores, de um lado, às frágeis estratégias que traçamos e, de outro, à participação diabólica da Rede Globo (ai, se eu te pego, Patrícia Poeta!). E, por falar em poeta, senti falta, em tudo que li acerca dos acontecimentos que pautaram a mídia nos últimos 12 dias (maldito 12!!), de uma análise minimamente romântica acerca do gesto do general Gonçalves Dias (quer maior prova de sentimento poético, diário?), comandante da Sexta Região Militar, que, pasmemo-nos, foi afastado do comando da operação criada para reprimir-nos. Comeu do nosso bolo e, para os que estávamos nas adjacências, foi possível ouvir três sonoros arrotos, prova cabal de que gostara. Ora, em que pese estivéssemos em campos opostos, isso jamais poderia ser óbice a um gesto de humanidade, ainda que advindo de uma patente como aquela. O general é maior que todos. E, se ele quiser, será uma honra tê-lo em nosso quadro de apóstolos. Como diria seu xará maranhense, “a vida é luta renhida, viver é lutar! A vida é combate que os fracos abate, mas que aos fortes e bravos só deve exaltar!”.
Ainda sofro, diário, as consequências daqueles infames abarás. Mal posso me sentar. Já amaldiçoe até a quarta geração as mãos que puseram aquela pimenta malagueta em doses cavalares para meu consumo. O fato de eu ser um líder, o maior de todos, o Rei do Nilo, não me torna proprietário de um intestino de ferro, ora essa! A mídia vem dizendo, diário, que nossa investida nos últimos 12 dias (maldito 12!) resultou num prejuízo de, aproximadamente, 400 milhões ao comércio baiano. Eu fico impressionado com a matemática desse povo! Não houve prejuízo. Houve redução de demanda. Só. Pra mim, prejuízo é outra coisa. Comer abará com 3 colhes de sopa de pimenta, isso sim gera um tremendo prejuízo.
Tardiamente, nossos companheiros do Rio entravam em greve. E houve quem dissesse que, por seu turno, vão procurar fazer tudo diferente do que fizemos, já que aprenderam com nossos erros. Legal isso, né, diário? Deixam a gente à míngua e são capazes de capitalizar em cima de nossos erros. Carioca é esperto mesmo, hein? Vou à casinha, diário. Nos últimos 12 dias (maldito 12!) só fiz isso mesmo: m(*).
Luiz Cláudio Sena é filósofo
Texto publicado orignalmente no Blog do Fábio Sena.

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A nota produzida pelos representantes dos policiais militares baianos, após a assembleia que decidiu pelo fim da greve da corporação em todo o Estado, deixa evidente que a inquietação continua entre os PMs e, mais cedo ou mais tarde, a Bahia poderá ser novamente abalada por um movimento reivindicatório semelhante ao que trouxe caos, morte e prejuízos financeiros ao Estado durante 11 dias terríveis.
A nota termina assim:
“Afirmamos que o fim do nosso movimento não significa nem que aceitamos a proposta do governo, nem que encerramos a nossa luta. Esta continua, por melhores condições de trabalho e respeito”.
Indicação clara de que o governo precisa olhar a segurança com mais atenção.

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O experiente repórter Genildo Lavinsky passou o maior sufoco há poucos instantes, quando fazia uma transmissão ao vivo para o BATV, direto do QG da greve da polícia militar, em Salvador. Atrás do repórter, um manifestante exibia cartaz no qual se lia: “Rede Bahia, Mentira Todo Dia” . Mais abaixo, a mensagem era para o governador: “Wagner, cumpra a lei!”
Assista:

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O esvaziamento da greve da Polícia Militar levou os soldados e sargentos de Itabuna, que ainda mantinham a paralisação, a decidir voltar ao trabalho. A decisão se deu há pouco mais de meia hora, numa assembleia no 15º Batalhão.
Policiais da cidade confirmaram que boa parte do contingente da PM em Itabuna já demonstrava a intenção de acabar com a greve. A prisão do líder Marco Prisco, o fim da mobilização em outras cidades e a convocação do comando-geral da PM para que soldados normalizassem a atividade demoveram a categoria de continuar na resistência. A falta de respostas do comando de greve em Salvador também fez os policiais itabunenses se sentirem isolados.
Há pouco, todas as viaturas que se encontravam retidas no 15º BPM foram liberadas e saíram para as ruas. Pela manhã, os grevistas já tinham autorizado a saída de viaturas com oficiais. Apenas os soldados e sargentos continuavam parados até o final desta tarde.
A informação é de que a greve em Ilhéus também acaba hoje.

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Enquanto Jaques Wagner enfrenta certo constrangimento por, estando hoje na posição de governador, ter que combater uma greve igual a outra que defendeu quando parlamentar, ocorre com o deputado estadual Gilberto Santana (PTN) exatamente o contrário.
Santana, coronel da PM, comandava o 15º Batalhão, em Itabuna, quando eclodiu a paralisação da polícia em 2001. Foi duro contra o movimento e contra aqueles que o defenderam, a exemplo do então vereador Luís Sena, que foi preso pelo milico.
Hoje, na oposição a Wagner, o coronel assiste à greve de camarote e fica caladinho para não se comprometer. Como oficial linha dura, é contra o movimento; como político de oposição ao governo, quer mais é que o circo pegue fogo.

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Nessa greve da polícia, como em quase tudo, uma visão equilibrada indica que as reivindicações são justíssimas, pois de fato a PM, além de mal-remunerada, é desaparelhada e vira e mexe enfrenta o vexame de empurrar viaturas, por falta de combustível.
O que comprometeu o movimento foi o fato dele ter se degenerado em atos de vandalismo e desordem, em muitos casos com o envolvimento de PMs que optaram pela radicalização da greve.
Quando a paralisação terminar, será extremamente necessário que o governo restabeleça o diálogo com a corporação e cumpra todos os compromissos assumidos com os policiais. Aliás, esse não é só um desejo da PM, já que a sociedade baiana também espera que a segurança seja tratada como prioridade.
A propósito, um leitor do PIMENTA fez comentário, no qual afirma que os policiais devem se contentar com o soldo que recebem, alegando que tal resignação é determinada pela Bíbilia. Cita o leitor, evocando pasagem do livro do apóstolo Lucas: 
“Interrogaram-no também uns soldados: E nós, que faremos? Disse-lhes (Jesus):  a ninguém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; e contentai-vos com o vosso soldo”.
O leitor certamente está de brincadeira. Mas a PM, ao “descontentar-se com o soldo”, precisa de mais moderação na hora do grito.

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A desocupação da Assembleia Legislativa não mudou o cenário no 15º Batalhão da Polícia Militar, em Itabuna. Nesta unidade da PM, o clima é de expectativa com relação às decisões a serem tomadas pelo comando de greve, em Salvador. Um policial disse ao PIMENTA que não se espera fim do movimento antes da noite de hoje, mas o fato é que a greve ficou bastante enfraquecida após a revelação das gravações que apontam ligação do ex-soldado Marco Prisco com atos de vandalismo e a prisão dele no início da manhã.
À espera de novas deliberações, o 15º BPM tem policiais aquartelados, viaturas paradas e barracas montadas para o abrigo dos grevistas.

Viaturas estacionadas…

 

… e barracas de camping compunham o cenário do 15º BPM
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Após a desocupação da Assembleia Legislativa por Marco Prisco e demais PMs que estavam amotinados na sede do legislativo baiano, a expectativa é de que o próximo passo seja o fim da greve da corporação.
Em Salvador, policiais estão reunidos em assembleia no Ginásio dos Bancários, nos Aflitos, e há uma tendência de que eles aceitem a proposta do Governo do Estado, que é de um reajuste de 6,5%, além dos pagamentos das gratificações GAP 4 e GAP 5 a partir de novembro.
Em Itabuna, policiais do 15º Batalhão se reuniram mais cedo e decidiram manter a mobilização. “Por enquanto, continuamos na mesma situação de antes, até segunda ordem”, afirmou um PM ao Pimenta.

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O líder da greve da PM baiana, Marco Prisco, deixou o prédio da Assembleia Legislativa por volta de 7h30min da manhã desta quinta-feira, 9. Enquanto os demais policiais que estavam amotinados saíram pelo acesso principal, Prisco pediu para deixar a sede do legislativo por uma saída existente nos fundos do prédio. Juntamente com ele, estava o PM Antôno Paulo Angelino, outra liderança do movimento grevista. Os dois foram levados para o Batalhão da Polícia do Exército, na Avenida Paralela.
A Assembleia já foi totalmente desocupada.

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Policiais que se encontravam amotinados na Assembleia Legislativa da Bahia começaram a deixar o prédio na madrugada desta quinta-feira, 9. Antes do acordo de rendição, o líder da greve, Marco Prisco, recebeu orientações de seu advogado. Prisco, que será preso, comprometeu-se a sair da sede do legislativo baiano entre 8 e 9 horas da manhã.
Ao sair, os policiais estão passando por uma triagem para que se identifique a possível existência de mandado de prisão. Até o momento, de acordo com informações da Band News FM, nenhum deles foi detido.

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Marco Prisco aparece em gravação comprometedora, exibida esta noite no Jornal Nacional

Apesar de negar envolvimento com ações de vandalismo na greve da PM baiana, o líder do movimento, Marco Prisco, de fato teve participação ativa na produção do caos instalado em toda a Bahia desde o início da paralisação.
Uma gravação feita com autorização da Justiça e exibida há pouco no Jornal Nacional, mostra conversa telefônica entre Prisco e o policial David Salomão, na qual o assunto é o fechamento de uma rodovia e o incêndio de viaturas.
Trecho do diálogo:
– Prisco: Alô, oi. Desce toda a tropa pra cá meu amigo. Caesg e você. Desce todo mundo para Salvador, meu irmão… Tou lhe pedindo pelo Amor de Deus, desce todo mundo para cá…

– David SalomãoAgora?

– Prisco: Agora, agora. Embarque…

– David Salomão: Eu vou queimar viatura… Eu vou queimar duas carretas agora na Rio/Bahia que não vai dar tempo…

– Prisco: Fecha a BR aí meu irmão. Fecha a BR.
A mesma edição do JN exibiu reportagem em que Prisco afirmou não ter promovido vandalismo, usando como argumento o fato de que está há vários dias amotinado na Assembleia Legislativa da Bahia. Logo em seguida, apareceu a gravação inédita, desmentindo o líder da greve.
Prisco é alvo de um dos 12 mandados de prisão expedidos contra grevistas que cometeram atos ilícitos durante a mobilização. O governo da Bahia afirma que aqueles que participaram da greve, sem infringir a lei, não serão punidos. A greve baiana faz parte de um movimento nacional pela aprovação da PEC 300, que prevê o estabelecimento de um piso salarial único para os policiais militares de todo o país.

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Por questões de segurança (na verdade, de falta da mesma), a Lavagem do Beco do Fuxico, tradicional evento momesco de Itabuna, foi novamente adiada. Em vez de ocorrer neste sábado, 11, a festa será promovida no dia 3 de março, com o nome modificado para “Ressaca do Carnaval na Lavagem do Beco do Fuxico”.
A decisão de mudar a data da festa foi tomada pela Prefeitura, em conjunto com os representantes de blocos. O entendimento é de que, sem uma ideia exata de quando será encerrada a greve da PM, seria arriscado manter a Lavagem programada para o próximo sábado.

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PRF vai utilizar helicópteros como esse para reforçar policiamento nas estradas baianas

A Polícia Rodoviária Federal vai aumentar sua presença na Bahia até o fim da greve da Polícia Militar. Nesta quarta-feira, 8, a superintendência baiana da PRF anunciou ter recebido reforços, com viaturas e policiais de outros estados. Até mesmo helicópteros chegaram para intensificar o patrulhamento nas rodovias.
De acordo com a superintendência, os principais trechos que terão reforço no policiamento estão nas rodovias BR 324, BR 116, BR 110 e BR 101, principalmente nos municípios de Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista.

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Os grevistas da PM que estão aquartelados no 15º Batalhão, de Itabuna, receberam um importante apoio moral. Quem esteve por lá para lhes prestar solidariedade foi o Major Fábio Ferreira (ainda conhecido como Capitão Fábio), nomeado recentemente para o cargo de diretor do Conjunto Penal da cidade.
Apesar do posto ocupado por nomeação do governador, Ferreira pensa que o mais importante é estar bem com a tropa.