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Luciano Nascimento | Agência Brasil

Trabalhadores dos Correios voltam ao trabalho.
Trabalhadores dos Correios voltam ao trabalho.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou hoje (8) o fim da paralisação dos trabalhadores da Empresa de Correios e Telegráfos (ECT), em greve desde o dia 17 de setembro. O fim da greve foi determinado pela Justiça após o fracasso das negociações entre os trabalhadores e a empresa. O plenário seguiu o voto do relator, ministro Fernando Eizo Ono, que definiu reajuste salarial de 8% e de 6,27% nos benefícios e negou a abusividade da greve. Os servidores que aderiram à paralisação terão de voltar ao trabalho a partir da quinta-feira (10).

A decisão acata proposta apresentada pelos Correios e rejeitada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). O acordo coletivo chegou a ser aprovado pelos servidores da empresa em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Tocantins, Bauru (SP), no Rio Grande do Norte, em Rondônia e no Amapá, mas não foi referendado pela Justiça.

Os trabalhadores que reivindicavam reajuste de 7,13%, alegando defasagem salarial causada pela inflação recente, mais 15% de aumento real, e R$ 200 de aumento linear para todos. A categoria pedia também mais 20% pelas perdas salariais ocorridas desde a implantação do Plano Real. Com a decisão, o percentual de aumento real será apenas 1,7%.

“O julgamento não atende às reivindicações trabalhadores. As decisões foram previsíveis, o tribunal meio que repetiu o acórdão do ano passado”, disse a secretária Nacional da Fentect, Anaí Caproni.

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Os trabalhadores dos Correios na Bahia decidiram aderir à greve nacional a partir desta terça-feira (25). A decisão foi tomada durante assembleia da categoria realizada pelo Sincotelba (Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia) na segunda-feira (24).

Uma ação de protesto está prevista para a manhã desta terça, em frente ao prédio central dos Correios, na Pituba. A paralisação nacional começou no dia 19 de setembro em algumas partes do Brasil, informou a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

Segundo nota divulgada pelo sindicato na Bahia, a determinação de deflagrar a paralisação no estado quase uma semana depois de outras regiões do país tem o objetivo de “garantir amparo jurídico para que a greve não seja considerada ilegal ou abusiva”.

Os funcionários dos Correios pedem reajuste de 43,7%, alíquota que cobriria a inflação acumulada desde o Plano Real, além de aumento de R$ 200 linear, tíquete-alimentação de R$ 35 e a contratação de 30 mil trabalhadores, entre outra exigências. A oferta da estatal é de 5,2%, alíquota que cobriria a inflação dos últimos 12 meses. Informações do G1.