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gustavohaunO sábado (5), véspera do concurso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, será de revisão de Redação do curso Tropa de Elite. A revisão começa às 16 horas, no Colégio Luís Eduardo Magalhães, no Lomanto, em Itabuna, com Gustavo Haun, professor e especialista em Redação há quase 20 anos.

O professor e editor do Blog de Redação diz que haverá atividade prática e discussões sobre temas de redação para o exame. A revisão custa R$ 30,00. Informações pelo telefone (73) 99167-7734.

PROVAS

As provas serão aplicadas no domingo (6). O concurso tem mais de 120 mil inscritos e oferece vagas em Ilhéus e Itabuna. Em todo o estado, são 2.750 vagas para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

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redacaoenem
GUSTAVO HAUNO professor Gustavo Haun, editor d´O Blog de Redação, traz alguns assuntos que podem ser tema de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano.

Segundo ele, as sugestões se baseiam no que veio à baila entre o final de 2015 e o primeiro semestre deste ano e que são interessantes como propostas de redação do exame ou de outros vestibulares e concursos.

“Entre eles, destaco abaixo os mais importantes e prováveis, de acordo com o histórico do Enem, de pedir temas sociais, políticos, ambientais e culturais:

  • Crise hídrica afetando a economia do Brasil;
  • Regulação da mídia;
  • Doenças epidêmicas;
  • Alimentação saudável e sustentável;
  • O jovem e o alcoolismo;
  • A intolerância e o discurso de ódio;
  • Trabalho social voluntário;
  • A corrupção generalizada;
  • Racismo no esporte;
  • Legado da Olimpíada do Rio;
  • Formação da mentalidade política;
  • Limite de humor e bulliyng;
  • Urbanismo/mobilidade urbana;
  • Conceito moderno de família;
  • Desigualdade étnica e de gênero;
  • Evasão escolar;
  • Liberdade de expressão;
  • Justiça com as próprias mãos.

Gustavo reforça que estas são apenas sugestões. E brinca: “Pode ser que caia algum, mas pode ser também que seja um grande chute fora do gol! Não sou vidente nem tenho mutreta lá com os “homens” do Inep”.

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GUSTAVO HAUNO professor Gustavo Haun ministrará oficina de redação específica para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013, dia 25, às 17h, no auditório da AFI (Itabuna). A oficina oferecerá revisão de dissertação, atividade prática e avaliação das competências exigidas em redações do Enem.

A inscrição custa R$ 20,00 e deve ser feita no local e dia da oficina. Formado em Letras pela Uesc e com especialização em Leitura e Produção Textual, Gustavo Haun é também editor do Blog de Redação (oblogderedacao.blogspot.com).

Mais informações podem ser obtidas por telefone (73-9944.3171) ou email (g_a_haun@hotmail.com).

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GUSTAVO HAUNGustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Aluno espancando, física e moralmente, professor em sala de aula e vice-versa é “normal”, os noticiários abundam nesse quesito.

Quando tive o privilégio de entrevistar a professora e filósofa Tânia Zagury, em Salvador, quando do lançamento do seu livro Professor Refém, ela nos indicou que a indisciplina em sala de aula era responsável pela maior queixa dos docentes pesquisados para o opúsculo, mais de 40% afirmaram ter problemas com a disciplina dos alunos.
Realmente ela está coberta de razão. Esse é o pior motivo de os futuros universitários não optarem por licenciaturas ao longo da sua formação acadêmica, ganha disparado contra o baixo salário da categoria, além de outros problemas inerentes à profissão.
Pesquisas feitas pelo Datafolha e USP demonstraram que os bons estudantes do Brasil optam em cursar bacharelados, o que faz com que apenas os maus procurassem as licenciaturas, por serem de baixa concorrência no vestibular ou Enem, ficando relegadas, portanto, à ínfima qualidade. É óbvio que o sujeito pode fazer uma licenciatura e se melhorar na faculdade, ser um excelente profissional, no entanto, isso não é uma praxe, nem garantia que vá atuar na área.
A fórmula de tudo isso é muito simples: professores despreparados mais alunos sem educação, respeito, limite, é igual à indisciplina – que não deixa de ser uma violência ao outro.
Infelizmente, não há como dissociar a família desse processo. E como o núcleo familiar está cada dia mais esfacelado, confuso, desestruturado, é normal que se reflita na prole, logo, no mundo!
O lar na pós-modernidade está um pouco sem direção, perdido. Pais precisam trabalhar turnos dobrados para ter condições de sobrevivência, enquanto que a educação dos filhos vai sendo relegada aos parentes, empregados, à mídia, às drogas… A sociedade como um todo ainda não conseguiu um equilíbrio entre as inúmeras variáveis dessa equação.
O resultado tem sido difícil e complicado. Aluno espancando, física e moralmente, professor em sala de aula e vice-versa é “normal”, os noticiários abundam nesse quesito. Brigas, gritarias e conversas durante a aula, atos violentos contra o educador, além da famosa “pesca”, perguntas capciosas dirigidas aos docentes e interesse unicamente por nota são outros fatores gerados pela indisciplina.
Para não ficar só nos discentes, mestres roucos, com pressão-alta, esgotados e estressados, sofrendo com a síndrome de burnout, são o comum visto. É claro que aí reflete também o desestímulo, o descompromisso e a mecanicidade da aula dada por nós, profissionais da educação, que já sofremos pressão enorme de coordenadores e diretores insensíveis.
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AUTOR PROVA QUE POESIA VENDE, E MUITO

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

1Paulo LeminskiAdquiri há poucos dias o ótimo Toda poesia, de Paulo Leminski (1944-1989), para dar de presente a uma poetisa amiga, sem saber no que estava me metendo. Leio agora em matéria d´A Tarde, com assinatura de Marcos Dias, que essa coletânea (cerca de 630 poemas do autor paranaense) é fenômeno editorial: ganhou tiragem inicial de 5 mil volumes, número surpreendente para um  livro de poesia (pois, em geral, vende ainda menos do que prosa) e teve logo quatro reimpressões de igual quantidade, isto é, atingiu os píncaros das 25 mil unidades em apenas dois meses. Leminski, mais de vinte anos depois de morto, desmente a máxima brasileira de que poesia não vende.

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Quis silêncio, tem barulho estrondoso
Há séculos tenho decorado este poemeto de Leminski (seus textos são, em geral, breves, lembrando o haicai, quando não são haicais propriamente): “Acordei bemol/ tudo estava sustenido/ sol fazia/ só não fazia sentido”. Parceiro de Caetano Veloso e Moraes Moreira, tradutor de Joyce, biógrafo de Bashô, Trotski e Jesus Cristo, além de faixa preta de judô, Paulo Leminski escreveu seu epitáfio: “Aqui jaz um grande poeta./ Nada deixou escrito./ Este silêncio, acredito,/ são suas obras completas”. Ao contrário do pedido, com cinco tiragens em tão curto tempo (fazendo-o concorrente de 50 tons de cinza) o poeta motivou em torno de si um barulho intenso.

(ENTRE PARÊNTESES)

3ArenaFalando do Estádio da Fonte Nova, o professor Gustavo Haun, em artigo neste Pimenta, condena uma nova mania nacional: “… é uma infelicidade tremenda chamar um estádio de futebol de arena. Parece um retorno à barbárie, quando nas arenas da antiguidade se esfolava, matava, queimava etc., para mera distração dos imperadores entediados, além de diversão e alienação das massas”. A mim também me assusta a facilidade com que a mídia em geral aceita (ou ela mesma cria) essas “novidades” linguísticas que a nada de bom nos conduzem. Seria fácil chamar aquele monte de dinheiro desperdiçado de Estádio (como tem sido), mas para que a simplicidade, se o melhor é ser moderninho.

VINÍCIUS E AS MELHORES COISAS DO MUNDO

Dia desses, falamos de vinho, hoje vamos de uísque – o que nos candidata a processo por incentivo a usos e abusos do álcool. “Ossos d´ofício”, diria meu lusitano vizinho. Vinícius achava que a melhor coisa do mundo era um uisquinho escocês “honesto” (ele preferia White Horse), a segunda melhor coisa do mundo, um uisquinho do Paraguai e a terceira, um uisquinho nacional mesmo. Frank Sinatra, falando sobre fé: “Sou a favor de qualquer coisa que faça você atravessar a noite, sejam orações, tranquilizantes ou uma garrafa de Jack Daniel´s”. O cinema e a literatura muito contribuíram para consolidar o uísque como “alavanca” do melhor viver. Mas eu ia dizer outra coisa – e não vou esgotar o tema hoje.
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Sinatra: a gabolice da garrafa diária
5FRank SinatraNa minha estante desarrumada não localizo um livro (pensei ser A ceia dos acusados ou outra coisa de Dashiell Hammett) que tem uma garrafa de Jack Daniel´s na capa. Logo, saio da literatura noir e entro em outra história: Frank Sinatra (na foto, servindo a Dean Martin e Sammy Davis Jr.) dizia consumir uma garrafa de JD por dia. É gabolice, pois ninguém resistiria a essa insensatez de álcool (espero que quando me processarem considerem esta frase como atenuante). Mas ele sempre bebia uma dose, no palco, num brinde à plateia. As más línguas dizem que era mais água, porém, no show histórico do Brasil (1980) ele desmentiu essa tese: quem estava próximo ao palco o ouviu reclamar que seu uísque tinha “muita água, muita soda, ou coisa parecida”.
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Churchill e seu copo no café da manhã
Churchill, primeiro-ministro britânico, um espongiário (bebia de manhã, à tarde e à noite), exigia no seu breakfast ovos, torradas, charuto e um copo de Johnnie Walker (aqui, a direita moralista jamais o perdoaria!). Os detetives noir são movidos a uísque, sobretudo Jack Daniel´s. Nenhum leitor sensato pensaria em Sam Spade (que Humphrey Bogart viveu na tela em O falcão maltês) ou investigador semelhante bebendo cerveja ou coquetel de frutas: o ambiente é uma espelunca esfumaçada, jazz dos anos quarenta, e a bebida é Jack Daniel´s, com certeza. Faltou dizer que Sinatra, enterrado em 1998, levou no caixão uma garrafa do nosso uísque preferido. Um desperdício, eu diria.

A RELIGIÃO E AS VERGONHAS ENCOBERTAS

Atoleimados, basbaques, beócios, labruscos, mentecaptos, paspalhões, estultos e, principalmente, reacionários insistem em que não há mais índios no Brasil (salvo uns poucos que ainda andam nus e usam botoques). É um discurso falso, menos por ignorância do que por comprometimento ideológico: apenas no Nordeste é possível identificar mais de vinte (!) nações indígenas, mesmo que seus integrantes usem tênis, calça jeans e notebook. Querer que essa gente fique estacionada no século XVI é a primeira pregação do discurso do não-índio – ainda que, já naquela época, lhes impusessem religião e cobertura das “vergonhas”.
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Mil línguas perdidas na cultura branca
Salvo engano, são indígenas nordestinos os povos pataxó, tupinambá, cariri-xocó, xucuru, xucuru-cariri, trucá, aconã, aticum, fulniô, carapotó e mais umas duas dezenas. Muitas dessas tribos falam suas línguas, outras já perderam tal referência cultural, absorvida e abafada pelo “homem branco”. Informa o IBGE que, além da portuguesa, há pouco mais de 270 línguas indígenas faladas no Brasil. E há línguas de tribos isoladas, que ainda não puderam ser conhecidas e estudadas. Na época do descobrimento do Brasil, havia 1.300 línguas indígenas diferentes. No vídeo, um show arrepiante de Baby Consuelo e Jorge Ben: Todo dia era dia de índio (Rede Globo1981).

(O.C.)

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GUSTAVO HAUNGustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Poesia pura, lirismo consolador, delícia da alma redigida pelo espírito de Antônio de Deus, além de outros por este convidado, através do médium grapiúna Ary Quadros Teixeira.

Muitas coisas já foram ditas sobre poesia. Dos formalistas russos à Escola de Frankfurt, passando pelo estruturalismo e teóricos uspianos, aqueles que não são abençoados com o estro poético tentam, a todo instante, categorizar, armazenar, enquadrar, estereotipar a poiesis em páginas enfadonhas de teoria literária.
Outros, no entanto, privilegiados, têm a oportunidade – ou a bênção – de virem ao mundo com as mentes iluminadas e as mãos criativas, vigorosas. Sem se importarem com a crítica, com os padrões, com os modelos que vigoram no orbe, imaginam, labutam e criam, reluzindo páginas de boa literatura à mancheia.
E o que dizer de um livro que foi escrito de forma mediúnica? É possível? Para aqueles que são leigos, ou que acham que é coisa do Mefistófeles, isso é possível através da mediunidade psicográfica. O maior médium de psicografia planetário foi o brasileiro, eleito o maior de todos os tempos por uma rede de televisão, Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier (1910-2002).
E o mineirinho de Pedro Leopoldo publicou dessa forma 415 livros, de todos os gêneros e gostos. Embora sempre tivesse dito que era como um carteiro, que recebia a mensagem e passava adiante (nunca tendo recebido um real da venda dos mesmos, doando a instituições de caridade os direitos autorais!), notabilizou-se e angariou respeito até mesmo dos adversários da Doutrina Espírita, que ele professava.
Sim, mas por que esse introito todo? Ah, lembrei. Para falar do último lançamento lítero-mediúnico que ocorreu em nossa cidade. Um livro editado pela Editora do Conhecimento, magnífico, escrito única e particularmente com as penas do coração: Amor em Sol Maior! Poesia pura, lirismo consolador, delícia da alma redigida pelo espírito de Antônio de Deus, além de outros por este convidado, através do médium grapiúna Ary Quadros Teixeira.
São trovas belíssimas, livres, sem apegos a formalismos, mas com ritmo e cadência típico dos repentistas nordestinos. O livro nos traz lições como: “É o amor que liberta/Das algemas da dor/E ajuda em festa/A voltar ao Criador”, em Chuva de Luz, página 20. Além disso, mensagens, haikais e poemas em homenagem à Zumbi, à Revolução Francesa e a vários companheiros de jornada embelezam e humanizam ainda mais a obra.Leia Mais

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GUSTAVO HAUNGustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com
 

Durante as duas semanas seguintes, o conhecido cacauicultor mandava alguns dos seus mais de trezentos funcionários irem ao comerciante, um ou dois por dia, para perguntar se tinha pedra de amolar para vender.

 
Sêo Oscar era um dos homens mais ricos da Bahia, com certeza o maior cacauicultor individual do mundo à sua época.
A fama dele corria léguas e mais léguas: homem previdente, astuto e trabalhador. Ninguém lhe passava a perna. Corria a estória de que até seu genro tinha tentado assassiná-lo (de olho na gorda fortuna!), porém não havia logrado êxito, pois Sêo Oscar fora mais esperto…
Havia migrado de Sergipe para o sul da Bahia em busca de terras e riquezas. E as conseguiu, com muito suor e dedicação.
O tempo passava e Sêo Oscar só prosperava ainda mais.
Certa feita ele se dirigiu ao antigo Banco Nacional – era um dos maiores correntistas da instituição – e pediu para reaver sua aplicação.
Era muito dinheiro. O Banco consultou o saldo: mais de milhões! Trabalheira danada. Contaram, recontaram. Colocaram em várias maletas o seu valioso vintém. No fim do dia, quando lhe entregaram o montante, ele disse ao gerente:
– Ô, seu menino, sabe de uma, não vou levar o dinheiro, não… Só queria saber se vocês tinham guardado ele bem, aí…
As más línguas criaram inúmeras lendas sobre Sêo Oscar, como a de que ele amarrava um comprimido de melhoral e tomava para passar a dor de cabeça constante. Quando estava bom da dor, puxava de volta o cordão, guardando o remédio para uma próxima vez…
Como disse, muitas, muitas lendas! E o homem era famoso por elas.
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GUSTAVO HAUNGustavo Atallah Haun | g_a_haun@hotmail.com

A Messias Maciel Filho e Família

Ho ho ho! Natal chegou e com ele o Santa Claus, que nada tem que ver com nossa cultura sul-americana lusoafroíndia. Papai Noel da invencionice presenteira. Europeu do norte. Neve. Renas e trenós. E o nascimento de Jesus? Bom, isso já não seduz mais!

Campanhas do bom velhinho; vermelhidão para todos os lados; sacos e meias espalhados por todos os cantos, pisca-piscas incandescentes em olhar alheio, multidões aceleradas por tempo determinado…

E o advento do Cristo? E o Evangelho? E a comemoração do Aniversariante? E o amor, o perdão e a caridade? E as Parábolas e o Sermão do Monte? E as curas a cegos, aleijados e endemoniados?

Água no ralo.

25 de dezembro é perfumaria, alfaiataria, sapataria, pirataria. Febre de consumo. Ilusão de e para as massas, função hiper-mega-super-comércio propagandista! Do contrário, falência do mercadooo…

Amigos secretos. Amigos sacanas. Amigos indiscretos. Inimigos para todos os cantos!

Rabanadas no nordeste? Nozes no sertão de meu Deus? Nêsperas e tâmaras na caatinga? Avelãs e castanhas na ceia do cabra da peste? Chester com passas e blanquet com cerejas na terra dos tupiniquins? Nada!

Contradiz toda a historinha do Mestre Nazareno com sua santíssima frugalidade palestina: Pão e vinho. Corpo e sangue.

Estou de saco verdadeiramente cheio, entupido, desse senhor de barbas brancas, barriga desleixada, cajado dourado e cara de bom sujeito!

O pior é que cada ano as coisas ficam mais difíceis: o sentimento de amor fraterno vai esmaecendo; a sensação de concórdia e amizade é esquecida; a homenagem ao maior Espírito que já esteve entre nós é deixada de lado, pelo compre e venda!

Quero a abolição do Hohoho! Desejo o retorno à Lapônia do Santa Claus! Almejo a morte simbólica e eterna do Papai Noel!

E que ressuscite no coração do ser humano terráqueo, mamífero, bípede, telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor o “amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, o “perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete” e o “bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”!

Que renasça na mente e na alma dos homens a verdadeira noção e sentido Natalino: celebrar que a nossa pequenez, a nossa mesquinharia e a nossa inferioridade teve um Exemplo Maior a ser seguido, um Exemplo que esteve entre nós há 2012 anos, e O imolamos na infame cruz dos condenados!

Sonho Jesus, Governador Moral da Terra, no 25, no 26, no 27 e em todos os dias do ano para todo o sempre!

Ah, isso sim é um verdadeiro presente de Natal e um real desejo de Amigo “Fraterno”, distante léguas do fim de ano plim-plim!

Gustavo Atallah Haun é professor, formado em Letras, Uesc, e ministra aula em Itabuna e região. Escreve para jornais de Itabuna, Ilhéus e edita oblogderedacao.blogspot.com. É maçom, da Loja Acácia Grapiúna

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O professor e editor do Blog de Redação, Gustavo Haun, vai revisar conteúdos para a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Será no próximo dia 31, na Ação Fraternal de Itabuna (AFI). O professor discorrerá sobre temas anteriores do exame, fará revisão de dissertação e dará dicas para se obter sucesso na prova bicho-papão do exame.

As vagas são limitadas e o interessado pode se matricular numa das duas turmas abertas para a revisão nos horários vespertino (16h às 18h) ou noturno (18h às 20h). A taxa de inscrição é de apenas R$ 15,00. Informações podem ser obtidas pelo fone (73) 9944-3171 ou pelo email g_a_haun@hotmail.com.

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Gustavo Haun | g_a_haun@hotmail.com

Ficam evidentes em O Nó o despreparo da Ceplac com a praga (mesmo a VB sendo conhecida nas regiões amazônicas e pela Ceplac deter uma verba superior ao do estado de Alagoas), o descaso dos governos com os produtores e a falta de representação política da região para levar o assunto em nível nacional.

O mundo está sofrendo enormes convulsões em todas as áreas. A todo instante são noticiados levantes, intifadas, revoltas, catástrofes.

Filhos matando os pais e pais matando os filhos já passaram para a ala do bestial cotidiano.

Drogadição, ser humano vivendo em lixões, abortos, penas de morte sumárias (sem julgamentos!), lavagens de dinheiro, falta de fé no próximo e em algo superior. Enfim, essa parece ser a trajetória atual do homem pós-ultramoderno mergulhado em longa crise identitária.

Como se não bastasse, há ainda aqueles que desprezam a História, o outro, desdenham da condição alheia, invejam os que estão em postos de comando e, assim, fazem de tudo para derribá-lo, mesmo que com isso custe a vida de milhões.

É nessa perspectiva que se deve assistir ao incrível documentário O Nó, dirigido, produzido e roteirizado por Dilson Araújo.

O documentário trata da inserção da praga moniliophtora perniciosa, vulgarmente apelidada de vassoura-de-bruxa ou VB, no ano de 1989, em toda a região cacaueira do sul da Bahia.

Através dos meios de comunicação fica-se sabendo que as verbas para a realização do documentário foram conseguidas entre os cacauicultores, entidades e empresas do ramo agropecuário – para denunciar e também servir de prova em peça jurídica -, e, à primeira vista, pode-se ter uma ideia preconcebida de unilateralidade, parcialidade, coorporativismo, ou seja, um filme para defender o lado dos antigos sinhozinhos e coronéis.

Mas não se trata disso. Pensar assim é pensar tacanho em frente aos fatos.

O documentário O Nó desvela uma realidade amplamente comprovada, vivida, sentida. Documentos oficiais perpassam por todo o enredo do filme, aliados aos depoimentos técnicos elucidadores e narrações (embora lentas, baixas e insípidas) que nos fazem ter uma visão mais global, percebendo a hecatombe biológica que aconteceu no sul do estado.

Ficam evidentes em O Nó o despreparo da Ceplac com a praga (mesmo a VB sendo conhecida nas regiões amazônicas e pela Ceplac deter uma verba superior ao do estado de Alagoas), o descaso dos governos com os produtores e a falta de representação política da região para levar o assunto em nível nacional.

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Gustavo Atallah Haun | g_a_haun@hotmail.com

Está em moda de uns anos para cá se formar grupelhos civis para debater assuntos que dizem “pertinentes” à sociedade. Isso é uma coisa nova, que nos leva a algumas elucubrações, tais como: é interessante a formação disso para que mesmo?

Assistindo ao fantástico filme Batismo de Sangue (2008), pode-se perceber como a sociedade foi conivente com o absurdo da ditadura militar. Assistiam jogos da seleção tricampeã, esperavam ansiosos o milésimo gol de Pelé, alienavam-se em novelas sob as barbas dos carrascos déspotas Médici, Fleury, Dops, Doi – Codi, etc.

A população em geral nada sabia ou fingia nada saber do que acontecia nos porões do golpe de 69 até 85. Tudo isso com a conivência da Rede Globo, dos grupos Folha e Estadão. Ninguém se rebelou, ninguém quis mudar nada, ninguém pegou em armas para combater o atraso, a tortura, enfim, por liberdade! Poucos alunos secundaristas e universitários, meros amadores, juntos com “terroristas” como Lamarca, Mariguela ou alguns ex-militares, fizeram algo digno de nota.

E, no entanto, vemos o quanto a hipocrisia está no auge nos dias atuais… Algumas cabeças vazias, pequeno-burguesas, chateados – tadinhos! – com um ex-sindicalista, nordestino, de partido historicamente de esquerda, vêm à lume debater, discutir, opinar sobre políticas públicas, sobre política partidária, sobre governabilidade, sobre assuntos que tratam como ridícula quimera partidarista!

Não olham para o próprio umbigo, não vêem – já que a maioria desses grupinhos bobos são coligados à eterna direita, olhem as biografias deles – o que já fizeram no Brasil, os absurdos que já cometeram, as oligarquias formadas que até hoje emperram uma revolução cultural em nosso povo. No fundo, o que querem são cargos de confiança, dinheiro do erário, lapidação pública, porque política para esses senhores são apenas conivências socais empregatícias.

Para que tais pentelhudos elitistas tenham alguma legitimidade frente ao que propõem, cadê os representantes do povo? Cadê os representantes dos bairros, das comunidades, dos movimentos sociais, dos sindicatos? Esses encontrinhos em churrascarias, bares e restaurantes são nada mais que uma garçoniere mental! Fraquíssima masturbação intelecto-conservadora de prosopopéias para acalentar bovinos!

Deveriam, isso sim, visitar favelas, subir morros, ver a quantas anda a política municipal, que nada faz pelos muitos bairros pobres que pululam em nossas cidades. Deveriam prestar serviço social de graça, ralar com a base da pirâmide societária, que é a mais carente e necessitada. Deveriam ir dar aula nas escolas públicas desse chão. Deveriam fazer o que fez o “imprestável” Lula, que elevou 20 milhões de pessoas de classe social no Brasil.

Queridos, vocês estão na contramão da história! É só olhar ao redor e ver o que faz Evo, Chávez, Corrêa. Mas sei o que vocês pensam e desejam: festinhas regadas a uísque, cocaína e putas, à la Berlusconi.

Gustavo Atallah Haun é professor