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Professor sofreu fratura ao cair de escada na Ufesba e sofre para ser atendido no Hblem.
Professor sofreu fratura ao cair de escada na Ufesba e aguarda para ser atendido no Hblem.

O professor Virgílio Alberto sofreu acidente no campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), em Itabuna, hoje. A queda provocou duas físsuras na tíbia, conforme exames feitos nesta tarde no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).

Após sentir muitas dores e ser medicado, o professor aguarda o atendimento de um médico ortopedista. A espera ocorre em uma maca. A direção do hospital foi acionada, mas o especialista de sobreaviso até agora não compareceu à unidade médico-hospitalar.

Virgílio Alberto é assessor da Secretaria de Planejamento, comandada pelo vice-prefeito Wenceslau Júnior. Apesar da interferência do próprio vice-prefeito e de outros agentes do alto escalão, o especialista ainda não apareceu. Pelo menos, até há pouco.

– Precisamos do médico para avaliar o quadro do paciente e determinar os procedimentos de urgência – afirmou uma das pessoas que acompanham Virgílio.

Se com um assessor direto do vice-prefeito está assim, imagine com o cidadão comum…

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Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães(1)Os funcionários do Hospital de Base de Itabuna finalmente receberam o salário de dezembro do ano passado. O depósito em conta foi feito nesta tarde de terça, 26, após a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) efetuar o repasse dos valores.
Wilmaci Oliveira, do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv), disse que o pagamento do salário foi efetuado “graças à mobilização dos trabalhadores”.
Os funcionários do hospital paralisaram as atividades na última quinta, mas retornaram ao batente com a promessa do diretor do Hblem, Paulo Bicalho, de quitar a dívida deixada pelo ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM) assim que a Sesab antecipasse repasse de verba.

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(Fotos Gabriel Oliveira)
(Fotos Gabriel Oliveira)

O prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer) disse que estão adiantadas as negociações do governo estadual para que a fábrica de sucos Del Valle, da Coca-Cola Company, seja instalada em Itabuna. A unidade deverá se instalar no Distrito Industrial, às margens da BR-415. Uma área de 72 hectares foi desapropriada pelo governador Jaques Wagner para criar o distrito e abrigar indústrias como a Del Valle.
Durante entrevista exclusiva ao PIMENTA, o prefeito itabunense também revelou a criação do que considera o maior programa social da história do município. A iniciativa envolverá 10 mil crianças e adolescentes em atividades de inclusão por meio do esporte e deverá começar “nos próximos meses”. É uma das cartadas para tentar diminuir os índices de violência no município e integra as ações do programa Cidade de Paz, prometido em campanha.
Vane também comentou sobre a força do PCdoB no governo e negou que os comunistas tenham sido desleais. “Eu desafio aqui os meios de comunicação ou qualquer pessoa a dizer onde foi que o PCdoB avançou sinal”.
A entrevista também aborda duas questões caras nesse início de governo: a nomeação – e exoneração – de azevedistas e as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Capitão Azevedo (DEM).  Apenas com a Marquise, cita, foram R$ 12 milhões não pagos, além de R$ 1 milhão com a Oi, o que deixou prefeitura e redes de educação e saúde sem telefone e internet, afetando, por exemplo, a marcação de exames e consultas. Confira principais trechos da entrevista.
BLOG PIMENTA – A mudança foi o lema da sua campanha, mas a sua gestão manteve quadros e situações do governo passado. Com isso, não há uma quebra de expectativa? O senhor não acha que faltaram ações de impacto que marcassem a diferença de um momento para o outro?
CLAUDEVANE LEITE – Eu acredito que houve choque de gestão com a revisão, agora, de todos os contratos feitos de 2009 para cá. Conseguimos reduzir o valor da maioria dos contratos. Dos cargos comissionados, nós preenchemos apenas 40%, o que é muito difícil um prefeito fazer. Quanto aos comissionados do governo anterior, foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão e, até onde eu sei, não eram pessoas envolvidas com nada de errado. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava. [A nomeação] talvez tenha sido um equívoco. Os que ficaram são efetivos e quem errou vai responder. Vamos enviar [as provas] para o Ministério Público estadual.
BP – Numa entrevista, o senhor disse que nomeou algumas das pessoas do governo passado, apresentadas pelos seus secretários,  sem mesmo conhecê-las. Essa surpresa se deu também com o ex-secretário José Alencar?
CL – Não. José Alencar é um bom técnico, tem trânsito muito bom no governo federal e tinha uma boa equipe de planejamento, de projetos. No primeiro momento, a gente precisou ficar com algumas pessoas aqui para passar informações de projetos. Chegamos e não tínhamos conhecimento de como estavam os projetos. Uma dessas pessoas foi José Alencar, que ficou e nos ajudou muito.
BP – Essa necessidade seria um indicativo de que não houve transição efetivamente?
CL – Houve transição, trabalhamos, mas, efetivamente, o governo anterior não encaminhou todas as informações. Até agora, eles não passaram as informações contábeis. Marcam a data e não cumprem. Estamos em nossa auditoria interna e vamos contratar empresa.
BP – Fará auditoria externa?
CL – Exatamente. Estamos conversando com várias empresas. Vamos fechar essa auditoria externa até a próxima semana.
Vane entrevista Pimenta5 foto Gabriel Oliveira______________

NOMEAÇÃO DE AZEVEDISTAS: Foram 9, 10 pessoas, não era uma multidão. Nós terminamos por exonerá-las,  exatamente porque a opinião pública não aceitava.

 
BP – Nos levantamentos internos, o que já foi detectado?
CL – O comprometimento das finanças, as dívidas deixadas, sem dúvida, são os maiores problemas. Itabuna está no Cadin [Cadastro de Inadimplentes] e, por isso, não pode pleitear muitos dos convênios federais por causa da inadimplência. Só de INSS, são R$ 250 milhões em dívidas. Isso é histórico, vem de muito tempo. Temos dívida de R$ 19 milhões com empresas de lixo. São R$ 12 milhões com a Marquise e R$ 7 milhões da Torre.
BP – Como será solucionado este impasse com a Marquise, que tem contrato até setembro?
CL – A Marquise está trazendo muita dificuldade para gente. Aqui em Itabuna, já encontramos empresas que podem fazer o serviço pela metade do preço da Marquise, mas com qualidade. Óbvio que iremos ver isso por meio de licitação. Ainda falando dos problemas encontrados, o ex-prefeito também não pagou os servidores, que precisam receber, mas como é que você paga R$ 11 milhões nessa dificuldade? Outro problema muito grave é com a telefônica Oi. Deixaram R$ 1 milhão de débito. A gente não tem como quitar R$ 1 milhão de um dia para o outro. Em janeiro, tivemos um mês infeliz. Nossa arrecadação caiu de R$ 23 milhões, em janeiro de 2012, para R$ 18 milhões em 2013. 70% da nossa frota estava praticamente sem funcionar, inclusive a patrulha mecânica, equipamento novo. Temos também o alto percentual gasto com a folha de pagamento. Apenas a folha dos efetivos já é muito alta e isso é extremamente preocupante.
BP – Muitos municípios têm sofrido com esse aumento do percentual de gasto com a folha não pelo empreguismo, mas por causa da queda de arrecadação. Qual a saída para aumentar receita?
CL – Nós temos que trabalhar com austeridade e buscar aumentar a receita própria, mas sem aumento ou criação de impostos, e vamos fazer isso. Volto a dizer que cortamos as funções gratificadas e deixamos de preencher 60% dos cargos comissionados como medidas de economia. Mas vamos ter que contratar para a saúde, educação, assistência social. Precisamos estruturar a saúde para que todos os postos estejam funcionando em março. A saúde está sendo preparada para receber a Plena.

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DÍVIDAS E GESTÃO: Nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa.

BP – O retorno do Comando Único estaria condicionado, ainda, ao pagamento de dívidas deixadas em 2008, quando o município perdeu a gestão plena?
CL – Este não é um complicador para que o comando único retorne. O mais importante é melhorar a atenção básica. Nós estamos acelerando para que isso aconteça.
BP – O senhor traz um retrato de “terra arrasada”. Há perspectiva de quando o governo começa a trabalhar dentro de um cenário mais otimista?
CL – Tivemos uma melhora em fevereiro, mas nossa perspectiva é de um cenário melhor a partir de abril, mas já estamos fazendo muito dentro do possível. Nós pegamos uma prefeitura com débito e sem dinheiro em caixa. Estamos regularizando a dívida com o servidor, contratamos 150 pessoas para varrição de ruas, poda, jardinagem e estamos com operação tapa-buracos e iluminando as vias. A cidade não está melhor, mais limpa, por causa desse problema com a Marquise, que faz a coleta de resíduos sólidos. O Hospital de Base já deu uma melhorada, mesmo com toda a dificuldade. As consultas médicas estão sendo marcadas. Gente que estava há oito meses sem marcar exame já  está conseguindo.
BP – Mas quem procurou marcar consulta no início de fevereiro enfrentou dificuldades.
CL – Com certeza, mas isso foi por causa do sistema que é ligado à Oi, a quem a prefeitura deve R$ 1 milhão. Esse foi um problema operacional, que já estamos regularizando. A gente começou a limpar a cidade, tapar os buracos e limpar canais. O canal do São Caetano há seis anos que não passava por limpeza e nós começamos a limpar. E o da Califórnia, também. Então, a gente acredita que de abril em diante a gente comece a avançar muito mais.
BP – As feiras livres de Itabuna sempre foram sujas, mas hoje estão ainda mais. O centro comercial está muito sujo. O que fazer?
CL – O centro comercial é um condomínio e precisa dar uma resposta. Diante da dificuldade toda que temos, estamos fazendo grande esforço. Queria antecipar que, na conversa com o governador Wagner, nós tratamos da revitalização das feiras livres. Outro assunto foi a volta do Comando Único do SUS. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras. As feiras são questão de saúde pública e um pedido de Itabuna. As feiras do São Caetano e Califórnia têm canais sujos, com ratos, urubus… Nós solicitamos ao governador, e ele pediu para encaminhar projeto. Pensamos em feira com estacionamento, pavimentos e que as pessoas que trabalham lá possam aumentar sua renda.

Vane entrevista Pimenta5 foto Gabriel Oliveira______________

FEIRAS LIVRES: As feiras são questão de saúde pública. A gente não quer apenas melhoramento, mas fazer revitalização total das feiras.

 

 
BP – Esses projetos das feiras livres implicam em mudança de local?
CL – Não temos intenção de mudança de local. Pedimos mais algumas coisas ao governador, a exemplo dos canais e apoio para a pavimentação dos bairros.
BP – Na última entrevista ao blog, ainda na condição de prefeito eleito, o senhor falou que um dos assuntos da audiência seria a geração de empregos, atração de indústrias. Isso foi tratado?
CL – Sim, o governo já desapropriou área de 72 hectares para a Sudic. Virá uma empresa para cá. Estou muito preocupado porque 90% das pessoas que vêm à Prefeitura estão em busca de emprego. Nesses 50 dias de governo, já me reuni com mais de 20 empresários. Todas essas 20 virão para Itabuna? Não, mas tentaremos trazê-las. Nós fomos o primeiro prefeito da Bahia que criou a Sala do Empreendedor, com o Sebrae, para que o pequeno empreendedor saia de lá com tudo prontinho, tenha também acesso a crédito, junto com a Caixa [Econômica Federal]. Essa semana, também, já tivemos com o Banco do Povo, para que a prefeitura possa dar suporte financeiro para que possamos expandir o microcrédito. A visão nossa é ampla, estamos preocupados com a questão da saúde, da educação, do emprego, da violência.
BP – Qual a empresa que ocupará essa área do distrito industrial?
CL – É a indústria de sucos Del Valle (da Coca-Cola) e já é uma negociação que está bem adiantada. Mas temos também aquela área onde funcionou a Kildare, que eu penso em utilizar para instalar uma incubadora de pequenas e médias empresas. Hoje nós temos diversas empresas interessadas naquele espaço e nós estamos avançando nisso, embora ainda haja uma questão judicial a ser resolvida. Mas estamos muito preocupados com a questão do emprego e renda em Itabuna.
BP – Existe possibilidade de negociação amigável com os Kaufmann, que reivindicam os galpões?
CL – Na verdade, hoje a Prefeitura tem o domínio da área, mas ainda há questões a serem vencidas.
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VIOLÊNCIA E CIDADE DE PAZ: A cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto.

BP – Como o governo está se mobilizando para transformar em realidade o projeto Cidade de Paz, que foi um de seus compromissos de campanha?
CL – Na última década, os índices mostram que a cada ano a violência aumenta e isso é uma coisa que nos deixa extremamente preocupados. O ano de 2013, particularmente, começou dando sinais de que será pior nesse aspecto. Nós vamos procurar resolver isso, fazendo políticas públicas. Temos feito diversas reuniões com nossos secretários e todas as ações, principalmente na cultura, na Fundação Marimbeta, Secretaria de Esportes, de Educação, é visando promover programas e projetos voltados à inclusão social. O que precisamos fazer é trabalhar a criança e o adolescente para reduzir sua vulnerabilidade. Estamos articulando junto ao Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego] a atração de diversos cursos profissionalizantes. Além da ampliação da renda, queremos oferecer esse treinamento e mais opções no que se refere ao esporte e à cultura.
BP – Já existe algum projeto pelo menos em vias de ser concretizado?
CL – Nós ainda não estamos divulgando na imprensa, mas nos próximos meses vamos lançar um programa que vai atender 10 mil crianças e adolescentes. Será o maior programa social da história de Itabuna. Somente na Vila Olímpica, sede da Usemi (União dos Servidores Municipais de Itabuna) e no Itabunão (Estádio Luiz Viana Filho),  teremos vaga para 3 mil crianças praticarem esportes. Outras 2 mil serão acolhidas na Fundação Marimbeta e mais 5 mil pela Ficc [Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania]. Será o primeiro grande passo que daremos em relação às políticas públicas de inclusão, mas também de prevenção. Itabuna terá uma programação cultural e esportiva que jamais teve. Queremos fazer grandes festivais culturais e muitas competições esportivas para que, nos próximos anos, em vez de ver a  violência aumentar, possamos vê-la diminuir.
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Itabuna caminha para fechar fevereiro como um dos meses mais violentos da história. Hoje, atingiu a marca de 18 homicídios com a morte do jovem Lucas da Silva Soares, baleado, ontem à tarde, no Bairro Mangabinha (confira aqui). Até agora, o município registra 30 homicídios em 2013.
Lucas foi socorrido por uma equipe do Samu 192 para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), ontem, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu hoje pela manhã.

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Hospital de Base Luís E. MagalhãesOs funcionários do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, vão ter que esperar o fim do carnaval para receber o salário de dezembro. A antecipação de recursos para o Hblem, prometida pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), não ocorreu conforme programado, segundo o médico Paulo Bicalho.
A direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv) está convocando os servidores para assembleia na próxima quinta, 14, com o objetivo de avaliar a situação. Bicalho, presidente da fundação mantenedora do Hblem, acredita que os recursos sejam repassados pela Sesab ainda na quarta, 13.

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Cabide de empregos: Hospital de Base tinha excesso de funcionários sem concurso.
Cabide de empregos: Hospital de Base tinha excesso de funcionários sem concurso.

Cerca de 100 funcionários do Hospital de Base de Itabuna foram demitidos nesta terça-feira. O médico Paulo Bicalho, presidente da fundação mantenedora do hospital, disse que as demissões ocorreram devido ao excesso de funcionários.
O Hospital de Base possuía 700 funcionários, segundo Bicalho. Apenas os contratados sem concursos no ano passado (período eleitoral) foram demitidos.
A decisão teve o respaldo do Ministério Público Estadual. No ano passado, a promotoria local acionou judicialmente ex-gestores do Hospital de Base e o ex-prefeito José Nilton Azevedo, devido a irregularidades na gestão.
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Azevedo é denunciado por esquema para empregar apadrinhados.

O prefeito Capitão Azevedo, a ex-diretora Gilnay Santana (hoje vice-prefeita eleita de Ibicuí) e mais cinco pessoas vão responder a ação civil pública por inchaço da folha e contratação de funcionários fantasmas no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna. A ação do Ministério Público estadual denuncia abuso em contratação de servidor sem concurso público e mudanças em lei municipal para sugar recursos da saúde.

Conforme a apuração do MP, os gastos da fundação mantenedora do hospital municipal com salário de contratados eram superiores aos de concursados. A ação é assinada pelos promotores Inocêncio Santana, Renata Caldas Lazzarini, Thaianna Rusciolelli Souza e Yuri Mello.

Os promotores apontam, na ação, as rejeições de contas da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi) entre 2007 e 2010 por causa do excesso de pessoal sem concurso, dentre outros motivos. De acordo com a investigação, 90% da receita do hospital seria destinada hoje ao pagamento de pessoal.

“Folhas de pagamento de alguns meses do ano de 2011 revelam que as despesas com pessoal são superiores aos valores admitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, o prefeito chegou a alterar uma lei municipal, modificando a estrutura executiva da Fasi de forma ilegal, para criar cargos comissionados e “empregar seus apadrinhados””.

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Hospital de Base suspende atendimento ambulatorial psiquiátrico

Os quatro médicos que atendem no Anexo Psiquiátrico do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem) decidiram suspender o atendimento ambulatorial. A comunicação à direção do hospital e da Secretaria Municipal de Saúde foi feita na quinta, 27.

A direção da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi) informou à equipe que não dispunha de recursos para manter o atendimento ambulatorial. A equipe médica prestará apenas atendimento emergencial. Os quatro médicos estão há três meses sem receber salário.

O documento assinado pelos quatro médicos psiquiatras aponta como razão para suspender o atendimento a falta de sensibilidade da Secretaria de Saúde de Itabuna. Os cálculos da equipe do anexo apontam para 17 mil pacientes que dependem do funcionamento desta estrutura no Hblem. Número expressivo de pacientes também é submetido a exames psiquiátricos no Hospital de Base, conforme o documento.

“É importante salientar que esta medida extremada [a suspensão do atendimento] é consequência da absurda omissão da Secretaria Municipal de Saúde em, efetivamente, assumir a responsabilidade pela manutenção do serviço médico, vez que a Presidência da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna, contratualizada e mantenedora do Hospital de Base, se diz incapacitada financeiramente em arcar com os custos do Anexo Psiquiátrico”, narram os médicos no documento entregue à presidência da Fasi.

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A imagem acima é da área de estacionamento do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. De acordo com funcionários, a invasão de animais de grande porte se tornou comum no único hospital público do município e referência regional.

Os animais aproveitam resíduos lançados em lixeiras espalhadas nas áreas de estacionamento e também fazem “visita” constante ao depósito onde também é jogado resíduo hospitalar (foto abaixo).

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Quase acaba em “vias de fato” uma discussão que reuniu o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), o deputado estadual Coronel Santana (PTN), a gestora do Hospital de Base, Gilnay Santana, e Antonio Carrero, ex-diretor-administrativo do hospital.
Todos tiveram um dedinho de prosa com Azevedo, ao final da tarde de ontem. Gilnay e o irmão-coronel expuseram ao prefeito os esqueletos deixados no armário pelo ex-diretor.
O clima esquentou e sobraram acusações dos irmãos Gilnay e Santana contra Carrero, principalmente contra notas fiscais supostamente geladíssimas. No calor das discussões, sobraram palavras como moleque, safado, ladrão e coisas do gênero. Azevedo pediu calma a Santana, que prometeu não deixar barato para o ex-diretor do Hblem.

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O blog O Trombone denunciou esquema altamente lesivo aos cofres itabunenses e ao cidadão daqui que precisa de atendimento médico no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).
De acordo com a publicação, o hospital itabunense foi “completamente aparelhado por correligionários do deputado Coronel Santana”. Há casos de atendimentos a pacientes de outros municípios que são feitos ‘por fora’, aqueles que não estão pactuados, que cresceram assustadoramente nos últimos meses”.
Esse atendimento por fora gera despesas para os cofres locais. Didaticamente, assim explica o blog:
“Cada atendimento gera uma conta, que será apresentada à Sesab para que o repasse desse custo seja feito ao prestador. Quando isso é feito com pacientes de fora de Itabuna, oriundos de municípios que sejam pactuados, esse custo é debitado na conta daquele município.
Quando o atendimento é feito ‘por fora’, esse custo é absorvido por Itabuna, e resulta em prejuízo para o atendimento local. Poderia-se dizer que o atendimento indiscriminado seria um ato de desprendimento, de humanidade dos gestores, mas é barganha política, mesmo”.
AZEVEDO E MAGELA FECHAM OS OLHOS
Por que o município de Itabuna não chia e denuncia o aparelhamento e as irregularidades? O que ocorre é que há uma disputa de autoridade entre os homens fortes que comandam a saúde de Itabuna. O prefeito, que é capitão da Polícia Militar, se sente retraído e diminuído diante do deputado Gilberto Santana, que também é militar, mas detém a maior patente da corporação, a de coronel.
O poder de Santana, fora a vantagem na briga de patentes, se dá porque é dele o cargo de gestão do Hospital de Base e da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Iasi), ocupados por sua irmã, Gilnay Santana.
No meio disso tudo está o secretário Geraldo Magela, que não tem patente alguma e detém bem pouco poder no Hospital de Base. Perguntado sobre o tráfico de pacientes no Base, ele disse apenas que “esse não é o melhor momento para essa discussão”.
Isso pode querer dizer que “sim, há o tráfico, mas vamos esperar o momento certo para denunciar”; ou que “não gostaria de comprar uma briga com o coronel nesse momento, porque ele que pode ser um aliado na busca da gestão plena“. Mas não há uma negativa.
É para isso que querem a Gestão Plena?

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Servidores do Hospital de Base estão sem salário.

Os servidores do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), em Itabuna, fizeram paralisação de advertência por duas horas nesta quinta (12). Eles cobram o imediato pagamento do salário de dezembro. O município vem descumprindo o termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado em 2011 com a intervenção do Ministério Público do Trabalho. A promessa do secretário de Saúde, Geraldo Magela, e do prefeito Capitão Azevedo é quitar a dívida até a próxima terça (17).

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A denúncia do deputado estadual Targino Machado (PSC) sobre as péssimas condições do Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, reverberou em Itabuna. Isso, porque o hospital de Feira é estadual e, como se sabe, o governo baiano tenta seduzir o prefeito Capitão Azevedo a estadualizar o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem).
Na visita ao Clériston Andrade, o histriônico Targino denunciou a falta de tudo no hospital (até vergonha, mesmo), comparando a situação a de campos de concentração nazistas. Partidário do Capitão Azevedo lamentava a situação do hospital estadual feirense, mas destilou veneno:
– Tomara que não seja esse modelo que Jorge Solla pretenda implantar em Itabuna, caso estadualizem o Hospital de Base.
Diante do quadro feirense, o mesmo governista pediu menos empáfia ao secretário Jorge Solla quando visitar Itabuna novamente. Faz sentido, mas a situação do Hblem não é gatinha, não.

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Revelação da coluna De rodapés e de achados, d´O Trombone
Chega-nos uma confidência, tendo por referência o baú da tesouraria do Hospital de Base [de Itabuna]. Apenas como amostragem, foram encontrados fantasmas nacionais e internacionais. Um, de Coimbra, recebia uma “ajuda” de 3 mil reais. Outro, nacional graduado no âmbito profissional, um “adjutóro” de 12 mil.
Há gente que percebe da instituição 30 mil para atender à população e hoje enfrenta a nova gestão do FASI até com ameaças. Não para trabalhar, mas para ver se não perde a “boquinha” de ganhar sem suor e esforço.
Como é lindo viver quando se tem padrinho bom!

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Moções de repúdio contra Santana e vereador
também foram aprovadas na plenária

Conferência reuniu autoridades e centenas de pessoas (Foto Divulgação).

Os participantes da conferência municipal da Saúde aprovaram, por ampla maioria, a proposta de estadualização do Hospital de Base de Itabuna e moções de repúdio contra o vereador Raimundo Pólvora (PPS) e o deputado estadual Coronel Santana (PTN).
A conferência foi encerrada há pouco e contou com a participação de aproximadamente 900 pessoas dos vários setores da saúde, desde usuários a trabalhadores, prestadores de serviço e governo municipal.
A proposta de estadualização foi aprovada por contraste, mas tendo a anuência de aproximadamente 80% dos conferencistas. Em resumo, significa que o município está autorizado a repassar para o governo do Estado a gestão do Hospital de Base de Itabuna.
A conferência também escolheu 16 delegados de Itabuna para a edição estadual, que ocorrerá ao final de setembro, em Salvador. As propostas aqui aprovadas serão levadas para a capital baiana.

MOÇÕES DE REPÚDIO

Os conferencistas repudiaram o uso político das cotas de exames as quais o município tem direito. Grande parte da cota, segundo os participantes da conferência – e isso consta em ata, é destinada para o vereador Raimundo Pólvora (PPS).
Ele, além de destiná-las aos seus eleitores, ainda possui uma alta funcionária dentro do setor de regulação, chamada de Márcia Beleza. O exame que falta ao cidadão comum, sobra para o vereador fazer política. O secretário de Saúde, Geraldo Magela, tentou demover os conferencistas, mas não teve jeito.
Outra moção de repúdio foi contra o deputado estadual Coronel Santana, que sugeriu a dissolução do Conselho Municipal de Saúde. E aqui, uma observação: de um público de 900 pessoas, apenas três foram contra a moção. Santana passou a trabalhar contra o conselho desde a nomeação da irmã, Gylnai Santana, como presidente da entidade mantenedora do Hospital de Base de Itabuna. A conferência foi promovida pela Secretaria de Saúde de Itabuna e o Conselho Municipal de Saúde.

DENÚNCIA-BOMBA VIROU “TRAQUE”

Outra derrota do deputado estadual Coronel Santana foi a tentativa de uso político do repasse de R$ 8,7 milhões da Sesab ao hospital de olhos Rui Cunha (Day Horc). Conferencistas lembram que o contrato não é relativo apenas a Itabuna, mas ao estado. O hospital de olhos possui unidades em Itabuna, Salvador e Eunápolis, além de ter sido vencedor de licitação para realizar exames e cirurgias no programa Saúde em Movimento, de abrangência estadual.
Aparentemente, o tiro de Santana saiu pela culatra quando quis induzir o povo a acreditar que o valor se referia a atendimentos feitos em Itabuna.