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Dois homens entraram no Hospital de Base de Itabuna, ontem, e levaram três computadores da empresa terceirizada que explora os serviços de laboratório do hospital.

Os homens se apresentaram como prepostos do secretário de Saúde de Itabuna, Antônio Vieira, o que facilitou o roubo. Claro, eram ladrões.

E por falar em Hblem, a situação por lá não é das melhores. Os funcionários não receberam vale-transporte e o administrador, Antônio Costa, se viu obrigado a contratar uma empresa para o transporte de servidores. Tirou R$ 350,00 do próprio bolso, já que a prefeitura alegou não ter dinheiro para adquirir os vales (R$ 6 mil, mês). Os funcionários ainda aguardam o pagamento do décimo terceiro, que tá de rosca.

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Médico se revela preocupado com a falta de estrutura do Hblem (foto Duda Lessa)
Médico se revela preocupado com a falta de estrutura do Hblem (foto Duda Lessa)

O desabafo do médico Cristiano Conrado encontrava-se hoje manuscrito em um papel e afixado na emergência do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães,em Itabuna. Em poucas linhas, o profissional descreve a situação de uma unidade de saúde que há muito tempo funciona precariamente.

Conrado descreve assim o plantão que deu na emergência, de 17 a 18 de outubro:

“Plantão caótico, devido à falta de material e procedimentos básicos. O P.S. sem ECG (eletroencefalograma) há 7 dias, radiologia somente realizando exames de extremidade com equipamento portátil, tomógrafo inativo, ausência de SABÃO no hospital (…). Não respondem às solicitações. Muitos pacientes graves e somente 02 respiradores disponíveis, um deles com funcionamento precário (…)”.

E finaliza:

“Por todos estes fatos expostos, digo que esta função de médico plantonista seria melhor nominada /classificada como GERENTE DE CRISE. Sem mais nada a relatar”.

Quanto à última observação, este blogueiro pergunta: e precisava relatar mais alguma coisa?