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A estrutura de leitos para vítimas do novo coronavírus (Covid-19) em Itabuna deverá contar com mais 122 leitos, segundo o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas. De acordo com ele, são aguardados credenciamento de 13 leitos no Hospital São José e 30 no hospital de campanha e outros 20 a serem montados no Centro de Convenções em Ilhéus. Já em Itabuna, é aguardado o credenciamento pelo Ministério da Saúde de 21 leitos de UTI e 38 clínicos no Hospital de Base de Itabuna.

Vilas-Boas observa que o número de casos de coronavírus tem crescido na região de Ilhéus e Itabuna. “Quem apresentar sintomas como febre, garganta inflamada, coriza, falta de ar, deve procurar imediatamente as unidades que são a porta de entrada para o Sistema de Saúde. Em Itabuna, é a UPA do Monte Cristo e em Ilhéus é o Centro de Convenções”, orienta o secretário.

O titular da Sesab ressalta os cuidados básicos para se evitar a Covid-19. “Fique em casa, só saia em caso de necessidade e usando máscaras, e mantenha a distância de um metro e meio das outras pessoas. Lave bem as mãos e passe álcool em gel”.

REDE DE ATENDIMENTO

A estrutura de atendimento nas duas cidades, já conta com leitos de UTI no Hospital Regional Costa do Cacau e no Hospital de Ilhéus, em Ilhéus, e no Calixto Midlej Filho e no Manoel Novaes em Itabuna. Após o início de registro de casos, o Costa do Cacau informou ter estabelecido nas últimas semanas planejamento para o acolhimento do paciente com suspeita da doença atendendo um fluxograma elaborado para recepção e cuidados, além da precaução da não transmissibilidade do vírus em ambiente hospitalar.

Agora, a pessoa que chega ao hospital, apresentando febre e com sintomas respiratórios, recebe uma máscara cirúrgica e é colocado em isolamento, com o objetivo de evitar ou minimizar os riscos de transmissão da Covid-19. A ação passou a contar também com treinamento de funcionários, segundo a direção do hospital, higienização e uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para diminuir o risco de contágio pela Covid-19.Leia Mais

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lukaspaivaA Câmara de Vereadores de Ilhéus aprovou abertura de crédito adicional especial de R$ 2 milhões para a Secretaria da Saúde de Ilhéus. O valor deverá ser utilizado no pagamento da rede conveniada do SUS.

Segundo o presidente do Legislativo, Lukas Paiva (PSB), o projeto foi encaminhado em regime de urgência à Câmara pelo prefeito Mário Alexandre (Marão) porque hospitais como São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, e Coci, ainda não haviam recebido pelos procedimentos médicos ao SUS dos meses de dezembro do ano passado e janeiro último.

Ainda segundo Paiva, os funcionários destes hospitais ameaçavam entrar em greve, pois estão com salários atrasados devido à falta de pagamento por parte da Prefeitura de Ilhéus. O Orçamento de 2017, feito ainda pela gestão passada, não previa pagamento para despesas de exercícios anteriores, por exemplo.

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Setor de hemodinâmica do Hospital São José (Foto Meire Borges).
Setor de hemodinâmica do Hospital São José (Foto Meire Borges).

A unidade de hemodinâmica do Hospital São José (Intercor Bahia) realizou tratamento inédito, em Ilhéus, de embolização de aneurisma cerebral. A intervenção ocorreu no último dia 22, pelo médico neurocirurgião Francisco de Lucca, acompanhado de uma equipe médica especializada do município sul-baiano. A paciente recebeu alta nesta quarta.

O procedimento invasivo de alta complexidade durou cerca de uma hora e meia e foi feito com a introdução de um cateter na artéria, chegando ao aneurisma no cérebro. De acordo com o médico Francisco de Lucca, a intervenção foi realizada com grande sucesso.

– Foi um procedimento tecnicamente difícil. O aneurisma estava em uma difícil localização, mas foi tranquilo, já que tínhamos uma estrutura adequada, um aparelho de hemodinâmica e materiais de embolização de excelentes qualidades e uma equipe médica com treinamento adequado.

Para o médico, a estrutura de equipamentos que existe no Hospital São José equipara–se à de grandes centros avançados de hemodinâmica do país, compatível com qualquer tratamento endovascular.

O médico Edgar Teixeira Falcão, neurologista que diagnosticou o aneurisma e acompanha a recuperação pós-cirúrgica, informa que a paciente ficou sem sequelas, pois o atendimento foi feito de forma rápida e a intervenção realizada com sucesso absoluto. “Em pouco tempo, a paciente voltará ter a sua vida completamente normal, realizando os acompanhamentos médicos específicos”, disse ele.

“PENSEI QUE NÃO SOBREVIVERIA”

A paciente Ducinete Rodrigues, de 49 anos, teve alta ontem. Ela diz ter pensado que não sobreviveria, porque chegou ao São José com o lado esquerdo do corpo paralisado e fortes dores de cabeça. “Senti um estouro muito forte na cabeça. Pensei que morreria naquele momento, mas, graças a Deus e aos médicos, já estou de pé. Posso andar, movimentar os braços e as pernas, estou me sentindo bem e voltando para casa.

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Santa Casa de Itabuna é acusada de fraude trabalhista.
Santa Casa de Itabuna é acusada de fraude trabalhista.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) moveu ação em que acusa de fraude trabalhista as Santas Casas de Misericórdia de Itabuna e de Ilhéus, Hospital de Base de Itabuna e Maternidade Bartolomeu Chaves. As fraudes, de acordo com o procurador do Trabalho Ilan Fonseca, ocorrem na contratação de médicos por meio de empresas, a chamada pejotização.

“Não dá para imaginar hospital sem médico”, afirma o procurador do Trabalho que move ação contra o Hospital e Maternidade Bartolomeu Chaves, em Ilhéus. A pejotização, ilegal, visa mascarar uma relação de trabalho, é alvo de outras ações do MPT na região, contra as Santas Casas de Misericórdia de Itabuna e Ilhéus e o Hospital de Base de Itabuna.

Em todos os casos, o órgão pede que a Justiça determine o fim dos contratos de trabalho mascarados de contrato de prestação de serviço e, no caso das unidades públicas, a realização de concurso público para substituir os médicos e outros profissionais contratados por meios de pessoas jurídicas.

A procuradora Sofia Vilela, autora da ação contra a Santa Casa de Itabuna, que administra dos hospitais Calixto Midlej Filho, Manoel Novaes e São Lucas, além da Clínica de Radioterapia de Itabuna, informa que “há mais de 25 anos, a Santa Casa vem fraudando direitos sociais fundamentais dos trabalhadores”.

Segundo a procuradora, a fraude consiste em obrigar médicos a “constituir pessoas jurídicas, como sócios, com a finalidade de lhes tirar direitos trabalhistas como o reconhecimento do vínculo empregatício, férias anuais remuneradas, 13º salário, jornada de trabalho fixada em lei, recolhimento do FGTS, descanso semanal  remunerado, dentre outros direito”. Ela deu entrada na ação, no último dia 1º de junho, na 3ª Vara do Trabalho de Itabuna.

Para a também procuradora do trabalho Ana Raquel Pacífico, que deu entrada em ação semelhante contra a Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, mantenedora do Hospital São José, “a terceirização ilícita praticada pela Santa Casa implica em transferência de atividades próprias a terceiros e este descumprimento reiterado da legislação laboral sem dúvida reflete na qualidade dos serviços por ela prestados”.

Ela também aponta indícios de fraudes no valor pago a alguns funcionários. “Tem um funcionário que recebe mais de R$ 100 mil mensais e outro com salário de R$180 mil em um hospital em que há um histórico de precarização dos serviços prestados, havendo falta de medicamentos e má qualidade no atendimento aos usuários”.

Direção do Hospital de Base é acusada de fraude.
Direção do Hospital de Base é acusada de fraude.

QUALIDADE DOS SERVIÇOS

“O que o MPT busca nessas ações é primeiramente fazer com que a legislação trabalhista brasileira seja respeitada, e em consequência disso, que a qualidade dos serviços médicos à população possa de fato melhorar, uma vez que relações de trabalho lícitas são o primeiro passo para que se busque o equilíbrio financeiros dessas instituições tão importantes para a sociedade do sul do estado”, avalia a procuradora Sofia Vilela.

Já o procurador Ilan Fonseca, salienta que, “é muito conveniente para os administradores afirmar que os profissionais de saúde (médicos) não tinham interesse em serem contratados com CTPS assinadas. Isto se dá, efetivamente, porque os salários que são fixados pelos hospitais são aviltantes, o que força estes profissionais a se submeterem a regimes de contratação fraudulentos que, mais uma vez, somente beneficiam estes mesmos estabelecimentos de saúde.”

O Hospital de Base de Itabuna também está na mira do MPT, que tem ação civil pública correndo na 1ª Vara do Trabalho do município contra a Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi), com o mesmo objetivo das demais. Entre os pedidos elaborados para corrigir os erros da fundação, estão a decretação judicial de nulidade dos contratos de prestação de serviços médicos celebrados entre a Fasi e profissionais de saúde diretamente com pessoa física ou por meio de pessoa jurídica, deixar de terceirizar serviços ligados à sua atividade-fim e a realização de concurso público para a contratação de médicos sob o vínculo empregatício.

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Greve atinge serviços do Hospital São José.
Greve atinge serviços do Hospital São José.

Os funcionários do Hospital São José estão dispostos a só retornar ao trabalho quando a direção da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus quitar os salários atrasados. São 300 funcionários atingidos pelos três meses de atrasos. O décimo terceiro salário também não foi pago pela instituição.
Já os médicos da unidade enfrentam um mês de atraso. Ainda não há sinalização, por parte da direção da Santa Casa, de quando os salários serão pagos. Os trabalhadores estão em greve desde o último sábado, 19.
Apenas 30% dos funcionários do São José estão trabalhando, em sistema de revezamento, atendendo aos casos de urgência na unidade médica, segundo a direção do Sindicato dos Trababalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi).
A Santa Casa enfrenta disputa interna e denúncias de desvios e favorecimentos contra a provedoria. As denúncias foram feitas pelo médico José Lourenço em série de artigos publicados na internet.

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Greve no Hospital São José foi deflagrada nesta quarta.

Os 300 funcionários do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, cruzaram os braços nesta quarta, 27, em protesto contra o atraso de salários de setembro e outubro deste ano. A greve foi deflagrada por tempo indeterminado.

Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana diz que estão sendo mantidos os 30% de funcionários exigidos por lei, que atendem apenas casos de urgência. A greve também afeta a Maternidade Santa Helena.

O dirigente do Sintesi diz que a Santa Casa ainda não deu perspectivas quanto ao pagamento dos atrasados. A direção da entidade filantrópica tem alegado baixa receita para honrar as dívidas.

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Funcionários do Hospital São José entram em greve amanhã.

Os funcionários do Hospital São José, administrado pela Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, deflagrarão greve a partir das 6 horas desta quarta-feira, 28, em protesto contra o atraso de salários. A instituição ainda não pagou os salários de setembro e outubro.

João Santana, dirigente do Sindicato dos Servidores da Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), diz que a direção da Santa Casa ainda não informou quando deve começar a quitar os atrasados. O Hospital São José possui, aproximadamente, 300 funcionários.

João mostra-se preocupado com a situação dos funcionários porque, segundo ele, os salários dos dois outros meses não foram pagos e novembro já está no final.

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Os mais de 300 funcionários do Hospital São José decidiram retornar ao trabalho nesta terça, 21, após a provedoria da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus se comprometer a pagar o restante do salário de julho até a próxima sexta-feira, 24.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, afirma que o fim da greve foi possível pelo comprometimento do município em adiantar pagamento de serviços prestados ao SUS pelo hospital. O procedimento não é comum, mas atende a apelo dos trabalhadores.

Santana afirmou que a manutenção da greve também poderia comprometer as finanças do hospital ainda mais. “O faturamento poderia cair drasticamente”, disse em entrevista ao PIMENTA. A paralisação durou uma semana e só 30% dos funcionários estavam trabalhando. O percentual é o mínimo exigido pela legislação.

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Comando de greve calcula que a adesão ao movimento é de 90% dos funcionários.

Os funcionários do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, deflagaram greve nesta terça-feira, 14. O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, afirma que a adesão ao movimento é de 90%. Os trabalhadores cruzaram os braços após reivindicar pagamento de salários atrasados.

Durante a greve, 30% dos trabalhadores ficarão na ativa para atendimento aos pacientes internados e casos de urgência e emergência, conforme estipula a legislação. A direção da Santa Casa de Misericórdia ainda não se pronunciou. A greve também afeta o atendimento na única maternidade pública de Ilhéus.

O dirigente do Sintesi afirma que a greve foi o único recurso para levar a provedoria da Santa Casa a negociar o pagamento de salários atrasados. Raimundo Santana afirma que a instituição vem descumprindo acordos feitos até na Justiça do Trabalho. O PIMENTA não conseguiu manter contato com a direção do Hospital São José.

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Funcionários do Hospital São José decidem entrar em greve.

Os funcionários do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira, 14. A decisão foi tomada durante assembleia realizada ontem, 10, e se deve aos constantes atrasos de salário.

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), Raimundo Santana, as conversas com a provedoria da Santa Casa não tiveram evolução, o que levou os trabalhadores a deflagrar a greve na próxima terça.

Santana disse que o sindicato buscou até mesmo a mediação da Delegacia Regional do Trabalho, mas não houve resultado. Uma ação obrigou a Santa Casa ilheense a celebrar acordo para quitação de salários. “Entretanto, a instituição não tem honrado as decisões”, afirma.

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Para não fugir à regra, o Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, também anda maltratando seus funcionários e os pacientes do SUS. Os salários acumulam dois meses de atraso, faltam medicamentos e até o lanche que era fornecido aos trabalhadores foi cortado. Segundo informações, a alimentação das pessoas internadas na instituição também entrou em ritmo de racionamento.

O problema tem a ver com a irregularidade nos repasses da Secretaria Municipal da Saúde.