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A Caixa Econômica Federal liderou o ranking de reclamações de clientes contra instituições financeiras em julho, de acordo com dados divulgados hoje (17) pelo Banco Central (BC). No total, foram 983 reclamações consideradas procedentes, ou seja o BC verificou indício de descumprimento de lei ou regulamentação.

Para elaborar o ranking, as reclamações são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada instituição financeira para cada grupo de 1 milhão de clientes.

No caso da Caixa, o índice ficou em 12,85. Na sequência, o Bradesco, com índice de 12,80. Em terceiro lugar, ficou o HSBC, com 7,56. Nesse ranking estão as instituições financeiras com mais de 2 milhões de clientes.

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"Lista do Swissleaks" tem nome de barões da mídia e jornalistas brasileiros (Reprodução).
“Lista do Swissleaks” tem nome de barões da mídia e jornalistas brasileiros (Reprodução).

Da Agência Brasil

O banco HSBC fechou um acordo com as autoridades da Suíça suíças e vai pagar 40 milhões de francos suíços – cerca de R$ 134 milhões – para encerrar as investigações de lavagem de dinheiro na filial suíça da instituição. De acordo com o promotor-chefe de Genebra, Olivier Jornot, o acordo resultou no maior confisco já feito pela corte da cidade suíça.

“A soma foi calculada de acordo com as vantagens injustificáveis que o banco obteve como parte de operações consideradas litigiosas. Nós não estamos aqui para quebrar um recorde do Guinness mas, de todo modo, essa é a maior soma já confiscada pela corte de Genebra na história.”

Em comunicado, o banco declarou que nem a instituição nem seus funcionários são suspeitos de qualquer crime. O HSBC pediu desculpas aos clientes e investidores pelas falhas do passado nas operações suíças e informou que já revisou os seus procedimentos.

O HSBC suíço estava sendo investigado desde fevereiro. Conhecida como Swissleaks, a investigação revelou documentos fornecidos por Hervé Falciani, ex-funcionário do HSBC em Genebra, ao jornal francês Le Monde e compartilhados com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que reúne profissionais de mais de 40 países.

Os jornalistas analisaram cerca de 60 mil fichas, algumas delas com com informações que denunciavam que o banco tinha conhecimento de práticas ilícitas de clientes.

À época, a filial suíça do banco britânico HSBC Private Bank assegurou ter sofrido uma “transformação radical” após “descumprimentos verificados em 2007”, para evitar casos de fraude fiscal e de lavagem de dinheiro.

“O HSBC [da Suíça] fez uma transformação radical em 2008 para evitar que os seus serviços sejam utilizados para fraudar o Fisco ou para a lavagem de dinheiro”, disse o diretor-geral da filial, Franco Morra, em comunicado enviado à agência de notícias France Presse.

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O Itaú-Unibanco e o Banco do Brasil puxaram o ranking de reclamações de clientes em 2010, elaborado pelo Banco Central. Ambos aparecem, respectivamente, 0,72 e 0,63 pontos. Para ter uma ideia do “fenômeno”, o terceiro no ranking é o Bradesco, com 0,38, seguido do Real Santander, com 0,37, e o HSBC, 0,23.

O ranking leva em conta o número de reclamações procedentes e o total de clientes de cada banco, informa o Seeb-Bancarios. A principal reclamação dos clientes é contra a cobrança de serviços não prestados.