Setor de serviços registra crescimento em agosto
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O volume de serviços cresceu 0,5% na passagem de julho para agosto, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015.

Embora tenha registrado crescimento, o setor de serviços ainda está 7,1% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Na comparação com agosto de 2020, o volume de serviços cresceu 16,7%, sexta taxa positiva consecutiva.

ACUMULADO

No acumulado do ano, o setor avançou 11,5% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, ao passar de 2,9% em julho para 5,1% e alcançou a taxa mais intensa da série histórica, iniciada em dezembro de 2012. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Em agosto, 16 das 27 unidades da federação tiveram crescimento no volume de serviços, em relação ao mês anterior. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de São Paulo (0,5%), seguido por Rio Grande do Sul (4,2%), Paraná (1,0%) e Bahia (1,7%). Já Mato Grosso (-3,6%), Distrito Federal (-2,0%) e Rio de Janeiro (-0,4%) registraram as principais retrações no período.

O índice de atividades turísticas avançou 4,6% em agosto na comparação com julho. É a quarta taxa positiva seguida, período em que acumulou crescimento de 49,1%. Cabe salientar que o indicador de turismo ainda se encontra 20,8% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado.

Oito das 12 unidades da federação observadas nesse indicador apresentaram taxas positivas, com destaque para São Paulo (4,9%), Minas Gerais (4,7%), Goiás (8,8%) e Paraná (5,4%). No campo negativo, o Rio de Janeiro (-1,1%) teve o resultado negativo mais importante do mês.

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O volume de serviços no país teve alta de 1,1% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa foi a quarta taxa de crescimento consecutiva do indicador, que acumula ganhos de 5,8% nos últimos quatro meses. Com o resultado, o setor atingiu o maior patamar desde março de 2016. O dado, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foi divulgado hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os serviços também tiveram altas de 17,8% na comparação com julho do ano passado, de 10,7% no acumulado do ano e de 2,9% no acumulado de 12 meses.

ATIVIDADES

Na passagem de junho para julho deste ano, duas das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta: serviços prestados às famílias (3,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%).

“Essas duas atividades são justamente aquelas que mais perderam nos meses mais agudos da pandemia. São as atividades com serviços de caráter presencial que vêm, paulatinamente, com a flexibilização e o avanço da vacinação, tentando recuperar a perda ocasionada entre março e maio do ano passado”, disse o pesquisador do IBGE Rodrigo Lobo.

Nos serviços prestados às famílias, o avanço foi puxado pelo desempenho dos segmentos de hotéis, restaurantes, serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer em julho devido às férias escolares.

Três atividades tiveram queda em seu volume: serviços de informação e comunicação (-0,4%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%) e os outros serviços (-0,5%).

Comércio varejista baiano registra crescimento pelo quarto mês consecutivo|| Foto Mateus Pereira
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As vendas no comércio varejista baiano registraram crescimento pelo quarto mês consecutivo. Julho de 2021 teve um aumento de 6,6% em relação a igual mês do ano passado. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 5,7%, na mesma base de comparação. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Seis dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo em julho, quando comparados aos de julho de 2020. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados (114,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (50,6%).

Outros setores da economia baianos que tiveram resultados positivos foram do segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação(33,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,6%), livros, jornais, revistas e papelaria(9,7%), e combustíveis e lubrificantes(9,3%).

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A situação mais preocupante para o município de Ilhéus é o fato de que, se for repetido o índice aplicado na estimativa do ano de 2022, o número de habitantes ficará abaixo de 156.216, o que levará à mudança de faixa na Tabela do FPM, de 4.0 para 3.9, e que representa um considerável valor em recursos.

José Nazal Pacheco Soub || nazalsoub@gmail.com

Sempre me interessei por conhecer os dados demográficos de Ilhéus, acompanhando e analisando os resultados dos Censos, tendo participado das antigas Comissões de Acompanhamento desde 2010, confiando e acreditando no trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, posição que ainda mantenho.

Corria o ano de 1999 quando participei de um grupo de trabalho que visava criar uma lei dos bairros ajustada à base censitária do IBGE, para que a divulgação do resultado do Censo de 2000 pudesse contemplar a zona urbana da mesma forma que ocorria com os distritos, que tinham lei com delimitações definidas e seguindo a base. Não houve tempo hábil para atender os prazos.

Em 2009, já pensando no Censo do ano seguinte, juntamente com a então servidora Marilene Lapa, com orientação dos técnicos no IBGE, o resultado foi a Lei 3476, de 30 de dezembro de 2009. A divulgação dos bairros não foi realizada por parte do IBGE em razão de uma inconstitucionalidade, pois parte do bairro Nossa Senhora da Vitória estava no distrito de Coutos e, legalmente, os bairros obrigatoriamente devem estar no distrito sede.

Durante o Censo de 2010, recebi a incumbência do prefeito Newton Lima para coordenar por parte do município o apoio e acompanhamento do processo censitário e, já chegando ao final da coleta de dados, recebi a visita do coordenador do Censo, trazendo a informação de que a previsão estimada da contagem projetava uma população em torno de 185 mil habitantes. Um susto!

Os dados dos últimos censos demográficos confirmam um crescimento populacional acima da média entre as décadas de 70 e 90 e um crescimento negativo acentuado entre 2000 e 2010, fato que oportunizou um estudo dos dados por setor censitário, das três últimas coletas, considerando a situação do setor conforme critério do próprio Instituto, disponibilizado no sítio oficial.

Na sequência, solicitamos uma auditoria e cruzamos os dados da projeção com os mapas dos agentes de endemias, ficando constatado que estava correto. O erro não ocorreu em 2010. Recordo que recebi de um auditor um questionamento sobre a sede do distrito de Rio do Braço, que tinha apenas 24 habitantes, e que na vila quase deserta não existia oferta de serviços públicos regulares além das exigências necessárias para ser sede de um distrito.

Em 1991, a malha censitária de Ilhéus era formada por 196 setores; em 2000, por 237 setores; e em 2010, por 287 setores. Esse crescimento é justificado pela redivisão dos setores, especialmente considerando o crescimento do número de domicílios. Os setores são definidos por situação, conforme regra do IBGE.

Conferindo os dados dos setores de cada Censo, foram encontradas distorções que justificam essa diferença brusca entre os Censos de 2000 e 2010. Na verdade, Ilhéus nunca teve a população anotada em 1991 e 2000. Houve erro na contagem, que pode ser verificado e constatado em três exemplos aqui expostos, e repetido em vários setores. Nos anos onde se registraram os erros, não existia um controle completo das informações colhidas, sendo a coleta anotada nos questionários, além do fato de que a remuneração dos recenseadores ser por produção.

Levei esses casos à direção estadual do IBGE em 2018, sem buscar culpados, entendendo que o fato estava prescrito, além do fato de que teríamos um novo censo em 2020, postergado pela pandemia e depois suspenso pelo governo federal. Clique em “Leia Mais”, abaixo, para ler a íntegra do artigo

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Itabuna e Ilhéus registram alta taxa de infectados pela Hepatite C
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Um replay de 2020. Assim poderia ser definida a estimativa populacional deste ano dos dois maiores municípios do sul da Bahia, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) hoje (27). Itabuna, novamente, registrou pequeno crescimento de contingente populacional, enquanto a vizinha Ilhéus registrou nova queda.

Segundo o IBGE, a população de Ilhéus em 2021 é estimada em 157.639. Eram 159.923 moradores da Terra da Gabriela em 2020. O PIMENTA cruzou dados dos últimos três anos. Em 2019, o município possuía 162.327 habitantes.

Ilhéus caiu da 9ª para a 10ª posição dentre os mais populosos da Bahia, de acordo com os números do órgão federal responsável pela contagem populacional (confira ranking dos 16 mais populosos abaixo).

Já o município de Itabuna tinha 213.685 no ano passado, conforme a estimativa do instituto brasileiro, passando agora em 2021 para 214.123 habitantes.

SALVADOR, FEIRA, CONQUISTA…

A estimativa não aponta alteração nas primeiras colocações dentre os mais populosos. Capital baiana, Salvador tem 2.900.319 moradores.

O segundo lugar continua com Feira de Santana, com 624.107 habitantes, seguido por Vitória da Conquista (343.643), Camaçari (309.208) e Juazeiro (219.544).

BRASIL SEM CENSO

A estimativa anual é divulgada para que órgãos públicos possam redefinir repasses constitucionais, por exemplo, como FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e FPE (Fundo de Participação dos Estados).

A estimativa é novamente empregada porque o Brasil, pelo segundo ano, não pôde fazer o Censo Populacional. O governo federal alegou dificuldades orçamentárias para realizar o censo.

OS 16+ POPULOSOS DA BAHIA

1º Salvador – 2.900.319
2º Feira de Santana – 624.107
3º Vitória da Conquista – 343.643
4º Camaçari – 309.208
5º Juazeiro – 219.544
6º Itabuna – 214.123
7º Lauro de Freitas – 204.669
8º Teixeira de Freitas – 164.290
9º Barreiras – 158.432
10º Ilhéus – 157.639
11º Jequié – 156.277
12º Porto Seguro – 152.529
13º Simões Filho – 137.117
14º Paulo Afonso – 119.213
15º Eunápolis – 115.360
16º Santo Antônio de Jesus – 103.204

Clique aqui e confira os dados de todos os municípios brasileiros

Produção de soja deve ser recorde na Bahia
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A Bahia deve alcançar 10,5 milhões de toneladas na safra de grãos em 2021. O resultado representa um crescimento de 4,8% em relação a safra 2020, que foi o melhor resultado da série histórica da pesquisa. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção de algodão (caroço e pluma), em 2021, ficou projetada em torno de 1,27 milhão de tonelada, que corresponde a uma retração de 14,0% na comparação anual. Em relação ao levantamento anterior, houve um ligeiro aumento (2,5%) na previsão de produção da fibra. A estimativa de área plantada (268 mil ha.) representou recuo de 14,9% em relação a 2020.

SOJA E CACAU

A soja teve estimativa mantida em 6,8 milhões de toneladas – a maior da série histórica do levantamento –, o que corresponde a uma alta de 12,6% em relação a 2020. A área plantada com a oleaginosa somou 1,7 milhão ha, que supera em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura ficou em 4,0 toneladas/ha.

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Taxa de desempregados segue alta no Brasil || Foto Adenir Britto
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A taxa de desempregados no Brasil foi de 14,6% no trimestre fechado em maio, ficando estável em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (14,4%). Isso corresponde a 14,8 milhões de pessoas buscando um trabalho no país.

Essa taxa é a segunda maior da série histórica, iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa recorde (14,7%) foi registrada nos dois trimestres móveis imediatamente anteriores, fechados em março e abril. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

A população na força de trabalho, que inclui as pessoas ocupadas e desocupadas, cresceu 1,2 milhão, puxada pelo contingente de ocupados (86,7 milhões), que subiu em 809 mil, um aumento de 0,9%, na comparação com o trimestre anterior.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que essa expansão da ocupação reflete o avanço de 3,0% dos trabalhadores por conta própria, única categoria profissional que cresceu no período.

MAIS DADOS

Na comparação com o trimestre fechado em maio do ano passado, a força de trabalho cresceu 2,9% (ou 2,9 milhões), porém, influenciada, principalmente, pelo aumento da população desocupada (2,1 milhões).

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Brasil deve registrar safra recorde de grãos|| Foto Jonas Oliveira
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A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve alcançar o recorde de 258,5 milhões de toneladas em 2021, de acordo com a estimativa de junho, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelo terceiro mês consecutivo, há queda na estimativa mensal. Apesar dessa retração em relação à estimativa de maio, a produção deste ano deve ser 1,7% superior à de 2020, que alcançou 254,1 milhões de toneladas.

Houve queda de 1,6% frente à última estimativa, o que representam 4,2 milhões de toneladas a menos. Assim como nos dois meses anteriores, a diminuição se deve, principalmente, ao declínio na segunda safra do milho. Em junho, essa safra teve queda de 4,1 milhões de toneladas (-5,6%) frente à última previsão.

De acordo com o analista da pesquisa, Carlos Barradas, a retração é explicada pela redução da janela de plantio do grão e pela falta de chuva em alguns estados produtores, como Goiás, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul.

“O plantio da segunda safra do milho atrasou por causa da demora na colheita da soja. Então, com a redução da janela de plantio, houve uma dependência maior da ocorrência de chuvas. Com isso, em junho, a segunda safra do milho ficou ainda mais reduzida por causa da continuidade do clima seco nessas regiões”, explica Barradas.

A segunda safra representa 72,8% da produção do milho. Com a soma das duas safras, esse grão deve totalizar 95 milhões de toneladas em 2021. Comparado ao que foi produzido no ano passado, houve queda de 8%, apesar de os produtores terem investido na ampliação das áreas de plantio (6,5%) e de colheita (6,7%).

MILHO E ARROZ

O milho, o arroz e a soja são os três principais produtos do grupo de grãos, cereais e leguminosas. Juntos, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,9% da área a ser colhida. A safra do arroz deve chegar a 11,2 milhões de toneladas em 2021, queda de 1,2% frente à estimativa de maio e aumento de 1,5% em relação ao total produzido no ano passado.

Barradas afirma que, apesar da redução na estimativa, causada pela menor produtividade das lavouras, a produção deve ser suficiente para abastecer o mercado interno.

A soja, cultura com maior participação na produção total de grãos, deve alcançar outro recorde este ano: 133,3 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 0,3% em relação ao mês anterior e de 9,7% frente ao total produzido no ano passado. “Mesmo com atraso no plantio, a estimativa é que a produção alcance um novo recorde. O clima mais seco até prejudicou a soja, mas, a partir de dezembro, as chuvas foram normalizadas e as lavouras se recuperaram”, analisa o pesquisador.

Ele explica que, em alguns estados, houve queda na produtividade, mas a ampliação da área de plantio pelos produtores é um dos fatores que explicam o aumento na produção do grão. Veja mais detalhes sobre a safra deste ano em leia mais.

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Vendas no varejo brasileiro crescem em abril||Foto Helena Pontes
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As vendas no comércio varejista subiram 1,8% na passagem de março para abril, após queda de 1,1% em março. Com isso, o varejo ficou 0,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula crescimento de 4,5% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo atingiu sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. A maior alta foi a de Móveis e eletrodomésticos (24,8%). Outras variações positivas vieram dos setores de Tecidos, vestuário e calçados (13,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), Combustíveis e lubrificantes (3,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).

Já o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%) foi o único a ter retração frente ao mês anterior. Essa queda fez com que o índice geral não fosse maior em abril, uma vez que o setor representa quase metade (49,2%) do volume de vendas pesquisado.

“O consumo das famílias se modificou em termos de estrutura no começo da pandemia. O que tem acontecido é que, em alguns setores, o consumo tem se concentrado em momentos específicos do ano. Antigamente, esses momentos eram muito marcados, como a Black Friday e o Natal, agora o cenário mudou”, analisa o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

COMPRAS MAIS DIGITAIS

De acordo com o pesquisador, essas semanas de promoções, já habituais no calendário do comércio, vêm perdendo força. “São fenômenos que acabam acontecendo porque as compras estão mais digitais e permitem que determinados setores possam ter promoções fora desses momentos e provocar uma determinada onda de vendas em períodos distintos de tempos”. Para ele, isso faz com que parte das famílias deixe de consumir produtos de um determinado setor para fazê-lo em promoções pontuais.

Cristiano explica que houve muitas inversões entre as atividades no mês de abril. “Algumas atividades que estavam indo bem começaram a cair e outras que estavam caindo começaram a crescer. Abril foi um momento em que as grandes lojas de móveis e eletrodomésticos acabaram focando na receita de consumo das famílias”, diz.

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades veículos, motos, partes e peças (20,3%) e de material de construção (10,4%), o aumento no volume de vendas foi de 3,8%. Ambas as atividades haviam recuado no mês anterior.

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Produção de frangos é recorde na Bahia|| Jonas Oliveira/ ANPr
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No primeiro trimestre deste ano, a produção de ovos de galinha e o abate de frangos atingiram números históricos na Bahia. É o que mostram os dados fornecidos pela Pesquisa Trimestral da Pecuária,  divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8).

A pesquisa levantou informações, de janeiro a março deste ano, sobre a produção, quantidade de animais abatidos e o peso total das carcaças, por espécie pesquisada, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate ou comercializa o produto do animal (como é o caso do ovo), sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal.

A série histórica da produção de ovos de galinha no Brasil, pela pesquisa IBGE, foi iniciada em 1987. E os números da Bahia para o primeiro trimestre de 2021 superaram todas as marcas já atingidas. Entre janeiro e março de 2021, foram produzidas 18 milhões de dúzias de ovos na Bahia.

Houve expressivos aumentos na comparação com períodos anteriores: de 10,5% frente ao recorde anterior, do quarto trimestre de 2020 (16,3 milhões de dúzias) e de 42% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (12,7 milhões de dúzias).

NACIONAL 

O aumento na produção de ovos de galinha não foi assim tão expressivo no país como um todo, em comparação com o visível crescimento observado na Bahia. No Brasil, a produção foi de 978,2 milhões de dúzias no primeiro trimestre de 2021, representando aumento de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram produzidas no país 974,9 milhões de dúzias.

Mas os números nacionais, no primeiro trimestre de 2021, foram 1,3% menores do que os alcançados no trimestre imediatamente anterior (o quarto semestre de 2020), quando se atingiu a marca das 991,4 milhões de dúzias.

CARNE DE FRANGO

Os dados apresentados pela Pesquisa Trimestral da Pecuária também são favoráveis à economia da Bahia no tangente ao abate de frangos. Mostram que, no primeiro trimestre de 2021, o setor atingiu sua maior marca na série histórica, iniciada em 1997.

Foram cerca de 33,2 milhões de animais, representando aumento de 1,1% no comparativo ao período anterior, o quarto trimestre de 2020, que, aliás, já era o detentor do melhor número da série histórica, com 32,8 milhões de abates. Comparando-se o primeiro trimestre de 2020 com o de 2021, o aumento foi da ordem dos 4,3%.

No cenário nacional, o abate de frangos também vem em um crescente. Os dados da pesquisa apresentam o abate de 1,5 bilhão de cabeças de frango em todo o Brasil: aumento de 0,7% em relação ao trimestre anterior e de 3,3% na comparação aos três primeiros meses de 2020.

Indústria baiana apresenta crescimento em junho na comparação com maio
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A produção industrial brasileira caiu 1,3% em abril na comparação com o mês anterior. Esse é o terceiro resultado negativo consecutivo do índice, que acumula perda de 4,4% no período. Com isso, a produção industrial fica 1% abaixo do patamar pré-pandemia, segundo levantamento do Instituto Brasileiro e Geografia Estatística (IBGE).

A queda de abril foi disseminada por 18 das 26 atividades investigadas pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) e foi impactada principalmente pela retração de 9,5% de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. No ano, o setor industrial acumula ganho de 10,5% e, nos últimos 12 meses, de 1,1%.

Com o resultado de abril, a produção industrial está 17,6% abaixo do nível recorde, registrado em maio de 2011. O gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, destaca que o espalhamento do resultado negativo pelas atividades foi o maior desde abril de 2020.

Macedo afirma que o crescimento da produção industrial já vinha mostrando um arrefecimento desde a segunda metade do ano passado. “Com a entrada de 2021, o recrudescimento da pandemia e todos os efeitos que isso traz, o setor industrial mostrou uma diminuição muito evidente de seu ritmo de produção. Isso fica claro não só pelos resultados negativos, mas também pelo maior espalhamento desse ritmo de queda”, explica.

O pesquisador ressalta que, com a entrada dos resultados negativos de fevereiro, março e abril, o setor industrial perdeu o ganho acumulado que mantivera até janeiro acima do patamar pré-pandemia. “Em janeiro, tínhamos um saldo de 3,5% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020, ou seja, antes da pandemia. Com os resultados de fevereiro, março e abril de 2021, o setor industrial está 1% abaixo daquele patamar”, diz André.

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Brasil deve registrar recorde na safra 2021-2022
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A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve atingir o recorde de 264,5 milhões de toneladas em 2021, de acordo com a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Com isso, a produção deve superar em 4,1% a de 2020, que somou 254,1 milhões de toneladas.

Apesar do recorde, a estimativa de abril para a safra de 2021 é 0,2% menor do que a que foi feita em março. Isso representa 409,9 mil toneladas a menos. “É a primeira vez que temos queda na estimativa mensal neste ano. Isso ocorreu porque há três safras no Brasil e houve atraso no plantio da primeira safra, conhecida como safra verão ou ‘das águas’. Isso atrasou a colheita da soja e, consequentemente, o plantio da segunda safra”, explica o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.

De acordo com o pesquisador, na segunda safra ou a “safra das secas”, as chuvas são mais restritas. “Essa safra, consequentemente, foi plantada tardiamente. Há uma condição de insegurança climática maior e está faltando chuva. Então o que está caindo é a produção da segunda safra”.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos do grupo de grãos, cereais e leguminosas e, somados, representam 92,9% da produção. Outro recorde é esperado na safra da soja, que deve chegar a 131,9 milhões de toneladas. É uma alta de 8,6%, ou 10,4 milhões de toneladas, na comparação com o ano anterior.

Indústria registra inflação alta em março|| Foto André Motta de Souza
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Os preços da indústria subiram 4,78% em março em relação a fevereiro, a segunda maior alta da série histórica do Índice de Preços ao Produtor (IPP), iniciada em 2014. Em fevereiro, a alta recorde foi revisada de 5,22% para 5,16%. Com o resultado, o índice, divulgado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumula recordes de 14,09%, no trimestre, e de 33,52%, nos últimos 12 meses.

Esse é o vigésimo aumento consecutivo, na comparação mês a mês do indicador, desde agosto de 2019. O índice mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. Dessas, 23 apresentaram variações positivas, repetindo o desempenho apresentado nos meses de fevereiro e janeiro.

O resultado reflete, principalmente, a elevação dos preços nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (16,77%), outros produtos químicos (8,79%), madeira (7,73%) e papel e celulose (7,18%). Já as maiores influências vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (1,53%), outros produtos químicos (0,74%), alimentos (0,58%) e metalurgia (0,41%).

RELAÇÃO COM O DÓLAR

Alexandre Brandão, gerente de análise e metodologia da Coordenação de Indústria, diz que o resultado do mês de março reflete o impacto da depreciação do real frente ao dólar, que afeta tanto os preços dos produtos exportados pelo Brasil quanto os preços dos produtos importados, em particular das matérias primas. No caso do aumento de custo, isso gera um efeito em cascata em diversas cadeias industriais. Vela mais detalhes em leia mais.

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Taxa de desempregados segue alta no Brasil || Foto Adenir Britto
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O número de desempregados no Brasil foi estimado em 14,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, o maior contingente desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), ocasião em que a desocupação foi estimada em 14,0 milhões de pessoas. Mesmo assim, a taxa de desocupação ficou estável em 14,4% em relação ao trimestre anterior (14,1%), mas apresentou alta de 2,7 pontos percentuais na comparação com igual trimestre do ano passado, que foi estimada em 11,6%.

A analista da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que quase todos os indicadores se mantiveram estáveis frente ao trimestre imediatamente anterior, mas na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve redução na maior parte deles, seja de posição no mercado de trabalho ou de grupamentos de atividades, refletindo os efeitos da pandemia.

AUMENTO DA INFORMALIDADE

De acordo com o IBGE, a estabilidade do contingente de pessoas ocupadas – cerca de 85,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro de 2021 – é decorrente da informalidade, com o crescimento dos trabalhadores por conta própria. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o contingente de pessoas ocupadas apresentou queda de 8,3%, representando uma redução de 7,8 milhões de pessoas ocupadas.

O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 48,6% no trimestre de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, apresentando estabilidade frente ao trimestre de setembro a novembro de 2020. Em relação a igual trimestre do ano anterior, quando o nível da ocupação no Brasil foi de 54,5%, este indicador apresentou variação negativa (-5,9%.).

Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que totaliza 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2020), significando a adição de 716 mil pessoas neste contingente. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador apresentou uma redução de 824 mil postos.

As demais categorias apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior. Os trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada foram estimados em 29,7 milhões de pessoas. Os empregadores e trabalhadores do setor privado sem carteira assinada somam 9,8 milhões de pessoas. E os empregadores são 3,9 milhões de pessoas.

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A Bahia se tornou o estado com o segundo maior aumento absoluto no número de usuários de internet em 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados nesta quarta (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foram 860 mil novos usuários em apenas um ano, o maior aumento registrado no estado desde 2016. A alta está atrás apenas do índice registado em São Paulo, onde o número de pessoas que usaram a Internet aumentou em 1,4 milhão no mesmo período, informa o Metro1.

Entre os últimos trimestres de 2018 e de 2019, o número de baianos com 10 anos ou mais de idade que usaram a Internet, no estado, cresceu 10,3%, passando de 8,3 milhões para 9,2 milhões. Assim, de um ano para o outro, o percentual de internautas aumentou de 65,1% para 71,3%, um avanço de 6,2%.

O importante aumento no número de pessoas que usaram a Internet na Bahia fez o estado subir três posições no ranking proporcional de internautas na população de 10 anos ou mais de idade, de 20º lugar em 2018, para 17º em 2019, entre as 27 unidades da Federação. Mesmo assim, em 2019, três em cada 10 pessoas de 10 anos ou mais de idade na Bahia não acessavam a Internet de nenhuma maneira, nem pelo celular. Ou seja, 28,7% da população, o correspondente a cerca de 3,705 milhões de moradores, estavam “offline”.