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Dilma perde 3 pontos, Marina um e Aécio ganha 4 em nova pesquisa Ibope.
Dilma perde 3 pontos, Marina um e Aécio ganha 4 em nova pesquisa Ibope.

Da Agência Brasil
Pesquisa Ibope divulgada ontem à noite mostra que a candidata Dilma Rousseff (PT) lidera com 36% das intenções de votos a disputa à presidência da República. A candidata pelo PSB, Marina Silva, aparece com 30% das intenções e Aécio Neves (PSDB) tem 19% das intenções. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A pesquisa anterior, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, mostrava Dilma com 39% das intenções de voto, seguida por Marina, com 31% e Aécio, com 15%.
Na pesquisa divulgada nesta terça-feira, o candidato Pastor Everaldo (PSC) marcou um 1% das intenções de voto estimuladas. Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm juntos 1%. Votos nulos ou brancos somam 7% e os indecisos são 6%.
Em um possível segundo turno entre Marina e Dilma, Marina teria 43% dos votos e Dilma, 40%, o que configuraria um empate técnico devido à margem de erro da pesquisa, que é dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Brancos e nulos somariam 11% e 6% não sabem ou não responderam.
Em um segundo turno entre Dilma e Aécio, Dilma sairia vencedora com 44% contra 37% dos votos. Brancos e nulos, 12% e indecisos, 6%. Entre Marina e Aécio, Marina sairia vencedora com 48% dos votos contra 30%. Brancos ou nulos somariam 15% e não sabem ou não responderam, 8%.
A pesquisa também aferiu a rejeição aos candidatos. Dilma tem o maior índice, 32%; Aécio tem 19%, Pastor Everaldo, 17%; Marina, 14%; Levy Fidelix, 12%; Zé Maria, 12%; Eymael, 11%; Luciana Genro, 11%; Mauro Iasi, 10%; Rui Costa Pimenta, 10%; e Eduardo Jorge, 9%.
AVALIAÇÃO DO GOVERNO DILMA
A avaliação do governo Dilma foi considerada ótima ou boa por 37% dos entrevistados. Os que responderam regular somam 33%. Já os que consideram o governo ruim ou péssimo foram 28% e 1% não soube responder.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 204 municípios do país entre os dias 13 e 15 de setembro. O nível de confiança é 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00657/2014.

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As pesquisas de 2006 e 2014 do Ibope/Rede Bahia para aferir o cenário da corrida ao Palácio de Ondina foram feitas em datas próximas e tiveram resultados semelhantes, próximos. Tanta semelhança levou a campanha petista a desenvolver uma campanha em redes sociais com boa sacada. Agora é aguardar o final do final – se a história se repete (com um petista sendo eleito) ou se o final feliz será para o outro lado (com a eleição de Paulo Souto).
vacina petista

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Da Luz, Rui Costa, Renata Mallet, Marcos Mendes, Lídice da Mata e Paulo Souto.
Da Luz, Rui Costa, Renata Mallet, Marcos Mendes, Lídice da Mata e Paulo Souto.

O Ibope divulgou há pouco a sua terceira pesquisa sobre a corrida ao Palácio de Ondina. Paulo Souto (DEM) lidera a disputa ao governo baiano, com 46%, seguido de Rui Costa (PT), com 24%. Lídice da Mata (PSB) tem 6%.
Desde o início do horário eleitoral, Rui Costa saltou de 8% para 24% e Souto saiu de 42% para 46%.
A pesquisa Ibope, encomendada pela Rede Bahia, revela queda nas intenções de voto de Lídice, no período: caiu de 11%, em julho, para 6% agora, apesar de ter sua imagem sempre colada a candidata a presidente Marina Silva.
Marcos Mendes (PSOL) aparece com 1%, Mallet (PSTU) não pontua e Da Luz (PRTB) tem 1%. Brancos e nulos somam 11% e o percentual de indecisos atinge 11%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.
REJEIÇÃO
A pesquisa também aferiu o índice de rejeição aos candidatos. Da Luz tem 24% de rejeição, seguido por Paulo Souto com 23%. Lídice aparece com 21% e Rui Costa com 20%. Renata Mallet tem 16% e Marcos Mendes é rejeitado por 15% do eleitorado baiano, segundo o Ibope.
SEGUNDO TURNO
A pesquisa também aferiu intenções de voto em um segundo turno entre Souto e Rui Costa. Souto aparece com 50% das intenções de voto e Rui teria 29%. O percentual de brancos e nulos atinge 12% e o de indecisos 9%.
O Ibope informa que ouviu 1.512 eleitores no período de 6 a 9 de setembro em 84 municípios. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 00581/2014. Atualizado às 23h.

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josé roberto toledoJosé Roberto de Toledo | Estadão.com

Mas é em momentos de insatisfação coletiva que personalidades disruptivas encontram a sua chance. A onda é de Marina, e os adversários não a enfrentarão de peito aberto.

Há data e hora marcados para todo mundo ficar sabendo o que a turma diferenciada já vislumbrou desde suas coberturas: a candidatura de Marina Silva (PSB) está surfando uma onda de opinião pública de proporções havaianas. Será nesta terça-feira, às 18h, quanto o Estadao.com divulgar a pesquisa Ibope que está em campo. O que ninguém sabe é quão longe a onda vai chegar.
Por força da legislação eleitoral, o eleitor indiferenciado só tem acesso às pesquisas registradas pelos institutos. A divulgação dos números de pesquisas não registradas e das sondagens telefônicas diárias é punível com multa alta pela Justiça eleitoral – para jornal, jornalista e instituto.
A lei provocou um oligopólio informativo dos mais excludentes. Uma quantidade anormal de pesquisas foi encomendada mas não divulgada desde a morte de Eduardo Campos e a assunção de Marina. Só candidatos, partidos e operadores do mercado financeiro já conhecem os resultados – e estão assombrados.
As mudanças são diárias e na mesma direção. Indicam uma tendência que vai além do impacto emocional provocado pela morte de Campos e de seus auxiliares. A tragédia foi o despertador do público para a eleição, mas não só. Também catalisou um sentimento difuso de insatisfação com a política, com a polarização PT x PSDB. Ambos correm risco de afogamento, mas os tucanos foram pegos primeiro, em local mais fundo.
O “swell” Marina tem origem na mesma tempestade que causou as turbulências de junho de 2013. Uma sensação coletiva de que é preciso mudar, mas não se sabe bem como nem o que. Ao se reconhecer no outro, a inquietude individual se espalha e se multiplica em muitas direções, com efeito potencialmente devastador quando chega à praia. A praia pode ser a urna.
Ou não. Em 2002, a onda Ciro Gomes quebrou antes do tempo e derrubou o presidenciável de sua prancha eleitoral. Dez anos depois, o fenômeno Celso Russomanno parecia irrefreável rumo à cadeira de prefeito paulistano, mas se desfez tão rapidamente quanto surgiu. Ambos se autoimolaram. O cearense destratou um ouvinte numa entrevista; o outro sinalizou que quem mora longe deveria pagar mais caro pelo transporte público.
Pelo histórico, Marina é também o pior inimigo de Marina. Saiu do governo Lula ao não conseguir fazer o que queria. Saiu do PT quando não viu o futuro que almejava para si. Saiu do PV ao não alcançar o controle que pretendia. Saiu do projeto da Rede sem criar um partido onde 32 outros conseguiram. Mal entrou no PSB, já provocou saídas. Não é exatamente uma agregadora.
Mas é em momentos de insatisfação coletiva que personalidades disruptivas encontram a sua chance. A onda é de Marina, e os adversários não a enfrentarão de peito aberto. Subirão onde der e, olimpicamente, torcerão para que faça espuma logo.
Dilma Rousseff (PT) tem mais chance de escapar à correnteza do que Aécio Neves (PSDB), mas não está a salvo. Ela se equilibra no saldo de popularidade que, segundo o Ibope, mantém em ao menos 15 estados, mas com grande variância: do pico de 51 pontos no Piauí a rasos 5 pontos em Santa Catarina.
O lugar mais difícil para a presidente se manter no seco é o Sudeste. A popularidade de Dilma está soçobrando nos maiores colégios eleitorais: tem saldo negativo de 19 pontos em São Paulo, de 11 no Rio de Janeiro e de 1 em Minas Gerais.
Pergunte aos acreanos. Lula diz que Marina foi candidata a presidente em 2010 porque não se reelegeria senadora no Acre. Presidenciável, ela acabou em 3º lugar no próprio Estado. José Serra teve lá o seu melhor desempenho no país. No Acre, seria eleito presidente no primeiro turno. Ninguém é governado há mais tempo por petistas do que os acreanos: 16 anos. Lá, Marina e PT têm mais em comum do que em qualquer outro lugar.

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Da Luz, Rui Costa, Renata Mallet, Marcos Mendes, Lídice da Mata e Paulo Souto.
Os candidatos Da Luz, Rui Costa, Renata Mallet, Marcos Mendes, Lídice da Mata e Paulo Souto.

Pesquisa Ipespe encomendada pelo site Bahia Notícias revela cenário em que o democrata Paulo Souto seria eleito no primeiro turno ao governo baiano. Ele aparece com 47%, enquanto Rui Costa, do PT, atinge 14%. A senadora Lídice da Mata, do PSB, tem 9%.
Da Luz (PRTB) soma 2% e Marcos Mendes (PSOL) e Renata Mallet (PSTU) atingem 1% cada um. O percentual de indecisos é 13%, igual percentual de brancos e nulos, segundo o Ipespe.
Na modalidade espontânea, Souto atinge 20% das intenções de voto e Rui vai a 7%. Lídice aparece com 3%. De acordo com a pesquisa do Ipespe, 55% dos entrevistados ainda não têm candidato. O percentual de brancos e nulos atinge 11% na espontânea.
O Ipespe informa ter consultado 1.800 eleitores em 75 municípios baianos. A margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos percentuais. O levantamento foi registrado sob o número BA-00009/2014.
IBOPE E BABESP
Nesta pesquisa, o democrata atinge o seu mais alto percentual de intenções de voto (47%). Nas duas pesquisas do Ibope, Souto atinge 42%. No levantamento da Babesp, fica com 40%. O Ibope dá Rui Costa (PT) com 8%, enquanto ele aparece com 16% na Babesp e agora com 14% no levantamento do Ipesp. Lídice variou de 13% (Babesp) a 9% (Ipesp). No Ibope, foi a 11%.
Confira os números da Babesp e Ibope sobre o cenário estadual.

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Corrida presidencial: Campos, Dilma e Aécio.
Corrida presidencial: Campos, Dilma e Aécio.

A pesquisa eleitoral do Ibope que aferiu as intenções de voto para o governo baiano também questionou o eleitor quanto à preferência na corrida presidencial. Na Bahia, Dilma Rousseff (PT) atinge 48% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) alcança 15% e Eduardo Campos (PSB)  vai a 8%.
O Pastor Everaldo (PSC) pontua com 3%. Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) atingem 1% cada um. Brancos e nulos atinge 13% e não sabe ou não respondeu, 11%.
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistador não cita os nomes dos candidatos, Dilma atinge 36% na Bahia. Aécio vai a 9% e Campos fica com 5%.
Os percentuais de agora diferem dos apurados em maio passado, quando Dilma atingiu 50%, Aécio chegou a 12% e Campos tinha 7%. Pastor Everaldo somava 2%. Há dois meses, o percentual de brancos e nulos era 15% e indecisos (não sabe ou não respondeu), 13%.

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Rui, Souto e Lídice (Fotomontagem A Tarde).
Rui, Souto e Lídice (Fotomontagem A Tarde).

A primeira pesquisa Ibope/Correio aponta ampla vantagem de Paulo Souto (DEM) a menos de um mês das convenções partidárias. Ele aparece com 42% das intenções de voto contra 11% de Lídice da Mata (PSB) e 9% de Rui Costa (PT). Da Luz (PRTB) atinge 2% e Marcos Mendes (PSOL) chega a 1%.
Brancos e nulos somam 19%. O percentual de indecisos atinge 16%.
O levantamento ouviu 1.008 baianos, no período de 15 a 19 deste mês, e foi registrado depois de feito, no dia 22. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00130/2014. A pesquisa foi encomendada pela Rede Bahia.
Souto atinge 13% na pesquisa espontânea. Rui Costa atinge 3%, menos que Wagner, 6%, que não pode mais ser candidato. Geddel Vieira Lima é pré-candidato ao Senado, mas é citado por 3% na modalidade espontânea para governador. Lídice atinge 1%. Espontaneamente, quase a metade dos eleitores (49%) ainda não sabe ou não quis informar em que votaria.
SENADO
A pesquisa para o Senado revela Geddel (PMDB) na frente. Ele tem 34%, enquanto Otto Alencar (PSD) aparece com 14%. Eliana Calmon (PSB) atinge 5%.  Hamilton Assis (PSOL) soma 2%.

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eleições 2014A primeira pesquisa eleitoral sobre a disputa ao Palácio de Ondina será divulgada na próxima terça-feira (27). Sairá defasada. A pesquisa foi feita pelo Ibope, de 15 a 19 de maio, sob encomenda da TV Bahia. O levantamento foi registrado três dias depois, na quinta (22).
Os números já são comentados no meio político e dariam ampla folga ao ex-governador Paulo Souto. Além dele, são incluídos na pesquisa os nomes de Rui Costa (PT), Lídice da Mata (PSB), Marcos Mendes (PSOL) e Da Luz (PTRB).
A pesquisa também vai aferir o humor do eleitorado baiano em relação às disputas pelo Senado Federal e presidência da República. Os nomes disponíveis ao Senado, na cartela, são os de Otto Alencar (PSD), Geddel Vieira Lima (PMDB), Eliana Calmon (PSB-Rede) e Hamilton Assis (PSOL).

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Do G1
O percentual de eleitores que considera o governo como “bom” ou “ótimo” caiu sete pontos percentuais em março deste ano na comparação com novembro do ano passado – passou de 43% de aprovação para 36% -, mostra pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e divulgada nesta quinta-feira (27).
O levantamento atual foi realizado entre os dias 14 e 17 de março com 2.002 eleitores de 141 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e a pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00053-2014 (em ano eleitoral, todas as pesquisas devem ser registradas).

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CÉSAR E UMA CONFUSÃO DE DOIS SÉCULOS

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

Júlio César, aquele mesmo, morreu em 44 a.C., por falta de informação. Sem o Ibope, a Gasparetto Pesquisas ou o Vox Populi, não percebeu que, a exemplo de alguns prefeitos regionais, tinha a popularidade no chão. Enquanto o ditador estava “se achando”, um grupo de senadores tecia seu assassinato, com a ideia geral de que cada um dos ilustres parlamentares desse uma facada no homem, de modo que todos dividissem a culpa pela execução. À frente do complô estavam Marcus Brutus e Decimus Brutus, respectivamente filho (para alguns historiadores, apenas amigo) e companheiro de armas do general romano. E aqui começa uma confusão que já dura mais de dois séculos.

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2Júlio CésarUma frase inventada por Shakespeare

Já furado feito um queijo suíço, César vê Brutus (qual deles?) vindo em sua direção, de adaga em riste, e, surpreso, teria decidido deixar uma frase para a história. Pronunciou um Et tu, Brute? (Até tu, Brutus?), segurou na mão de Deus e foi-se. Há controvérsias. Diz-se que a frase foi dita em grego, Kai su, teknon? (Até tu, filho?), enquanto a latina teria sido inventada por Shakespeare, em Júlio César (Ato III, cena 1). Para o cientista político Michael Parenti (O assassinato de Júlio César – Record/2005), é tudo mentira, pois César nunca pensou em  Marcus Brutus como filho: se o general ficou mesmo consternado teria sido com o traiçoeiro Decimus Brutus, companheiro de guerras.

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Líder popular hostil aos privilégios

Segundo Parenti (na contramão da história oficial), César foi o último de uma linhagem de reformistas assassinados por conservadores, por abraçar a causa do povo, tido em Roma como uma turba interessada apenas em pão e circo. Por que um seleto grupo de senadores assassinou Júlio César, aristocrata como eles? – inquire o autor. E responde: mataram César porque viam nele um líder popular hostil a seus privilégios de classe. O assassinato teria sido mais um dos atos violentos que marcaram grande parte do século, “manifestação dramática da velha disputa entre conservadores ricos e reformistas apoiados pelo povo”. A morte de César é, vista assim, algo bem contemporâneo.

ENTRE PARÊNTESES, ou

4VelinhaE assim se passaram doze meses…
Parece que foi ontem. Em agosto de 2012, centenário de Jorge Amado, o UNIVERSO PARALELO voltou a “circular” aqui nas asas do Pimenta. Antes, ficáramos no ar durante dois anos, de 2009 a 2011. A coluna, se nos perdoam o que possa parecer cabotinismo, é aquilo que os publicitários chamam de case de sucesso: surpreendeu os leitores, o Pimenta e, sobretudo, a mim surpreendeu-me (adoro esta redundância!). Valho-me do humor e do talento de Aldir Blanc e digo como aquela Miss Suéter: “Dedico esse êxito ao Pimenta/ que tantos sacrifícios fez/ pra que eu chegasse aqui no apogeu/ com o auxílio de vocês”. Obrigado a todos.

AS PIORES VOZES JÁ GRAVADAS EM DISCO

Quem seria o maior vocalista do Brasil? Orlando Silva, Dick Farney, Cauby, Nelson Gonçalves, Agnaldo Timóteo, Sílvio Caldas, Emílio Santiago? E a melhor voz feminina? Elis Regina, Nana Caymmi, Gal Costa, Ângela Maria, Alcione, Marisa Monte, Elizeth Cardoso? Difícil dizer, pois toda opinião de valor porta em si o perigo da injustiça. E como música é arte e técnica, sequer me acho no direito de apontar os melhores, o que poderia ser feito, se muito, por alguém de grande saber musical – área de que, sem demagogia, estou muito distante. Mas abro uma exceção: creio ter, há muito tempo, identificado as duas piores vozes que já ouvi gravadas em disco: Xuxa e Pelé.
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Deus perdoa aos bêbados e aos  loucos

5Xuxa-PeléObservem que não falo de amadores, sambistas de mesa de bar, cantores de caraoquê (eu os detesto, mas Deus perdoa aos bêbados e aos loucos!) ou vocalistas de banheiro. Falo de profissionais, de gente que grava música, põe no mercado e ainda encontra colher de chá na mídia. Xuxa é, todos sabem, grande vendedora de discos, com o apoio da Globo/Som Livre; Pelé, em 1969, no auge da fama, teve o desplante de gravar com Elis Regina duas canções da autoria dele. Felizmente, ficou nessas duas, salvo uma ou outra investida pela publicidade. Se a gentil leitora nunca ouviu o disco da dupla Pelé-Elis, aceite meu parabéns.

COMPROMISSO RENOVADO COM A (BOA) MPB

7CanindéCanindé, ou Francisco Canindé Soares, nasceu em Currais Novos/RN, em 1965, e, cerca de 20 anos depois, mudou-se para Jacobina/BA. Cantor da noite, só ficou conhecido do grande público a partir de 2000, quando gravou seu primeiro CD. Vieram outros seis, até o DVD História de amor, em 2010. Já com um quarto de século na estrada (o tempo voa!) ele se mantém compromissado com a boa música brasileira, do forró à balada romântica. Nos últimos tempos, revisitou temas muito conhecidos, a exemplo de Canteiros (Fagner-Cecília Meireles), Tocando em frente (Almir Sáter) e Cidadão (Lúcio Barbosa). Meiga senhorita (Zé Geraldo?) é sua gravação mais ouvida, no momento.
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Sem medo de Belchior nem Elis Regina

Cultor das baladas românticas, o artista norte-rio-grandense-quase-baiano conserva a influência daqueles que se dizem menos cantores do que “cantadores”. Vem da linhagem de Geraldo Azevedo, Xangai, Almir Sater e Elomar, mas com sintaxe própria. De Xangai ele gravou o engraçadíssimo ABC do preguiçoso (que me parece velho tema do folclore, adaptado). De Belchior, no vídeo, uma composição cheia de brasilidade, misturando passado e futuro, clima interiorano, incertezas da juventude e velhas canções da riquíssima pauta nacional. Poucos cantores gravam Belchior – talvez intimidados pelas interpretações de Elis Regina. Canindé tocou em frente, com Tudo outra vez.

O.C.
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Dilma : recuperação de popularidade.
Dilma : recuperação de popularidade.

Pesquisa Ibope/Estadão foi divulgada no início da noite desta sexta-feira (23) e revela recuperação de popularidade do governo Dilma Rousseff (PT). Entre julho e agosto, a aprovação ao governo saltou de 31% para 38%. Já a avaliação de que o governo é ruim ou péssimo caiu de 31% para 24%.

Manteve-se em 37% o universo do eleitorado que considera regular o desempenho do governo. De acordo com o Ibope, a recuperação de sete pontos percentuais ocorreu, principalmente, pelos percentuais obtidos pelo governo no Sul e no Sudeste do país, regiões nas quais houve crescimento de 12 e 11 pontos percentuais.

A pesquisa foi feita de 15 a 19 deste mês, ouviu 2.002 eleitores em 143 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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Dilma atinge novos recordes de aprovação.
Dilma atinge novos recordes de aprovação.

A aprovação dos brasileiros ao Governo Dilma bateu novo recorde na pesquisa trimestral realizada pelo Ibope, sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pelo levantamento, 63% dos brasileiros consultados avaliaram o governo como ótimo ou bom ante 62% nas pesquisas anteriores, realizadas em setembro e dezembro do ano passado. Para 29%, a gestão é regular e 7% a consideram ruim ou péssima.
Os resultados da pesquisa foram divulgados hoje e revelam, também, que a aprovação ao modo de governar e a confiança em Dilma registraram recordes. A CNI/Ibope apurou que 79% aprovam o governo e chega a 17% o universo dos que desaprovam. A confiança na presidente brasileira é de 75%. 22% dizem não confiar na petista.
A pesquisa CNI-Ibope foi feita entre os dias 8 e 11 de março, a partir de 2.002 entrevistas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o grau de confiança do estudo é de 95%.

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O erro do Ibope no primeiro turno em Salvador resultou em perda de confiabilidade no instituto agora no segundo round da disputa.

Às vésperas do dia 7 de outubro, o Ibope mostrava Pelegrino (PT) com 34%, ante 29% de ACM Neto (DEM). Nas urnas, deu Neto na frente, embora por diferença mínima: 40,17% a 39,73%.

Quem ganhou prestígio foi o Babesp, também chamado DataNilo (pertence ao deputado Marcelo Nilo), que indicou empate técnico no primeiro turno.

Em pesquisa divulgada na semana passada, o Ibope colocou Neto na dianteira, com 47%, contra 38% de Pelegrino, enquanto o Babesp pôs o candidato do DEM com 41,2% e o do PT coladinho, com 40,4%.

Os dois institutos estão com novas pesquisas no forno.

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O candidato a prefeito de Salvador pelo PT, Nelson Pelegrino, usou o programa eleitoral na televisão, há pouco, para questionar o resultado da última pesquisa Ibope/Rede Bahia.

O programa do candidato petista trouxe trecho de matéria do jornal A Tarde em que a diretora do Ibope, Marcia Cavallari, “assume erros” do instituto de pesquisa em capitais como Salvador, Curitiba e Manaus (veja aqui).

O locutor diz que a pesquisa Ibope de ontem foi contratada pela “TV Bahia de ACM Neto” e que o instituto “errou mais uma vez” em Salvador. Logo em seguida, é dito que o Babesp foi o único que acertou no primeiro turno e que, agora, dá empate técnico no segundo turno (41,2% para Neto e 40,4% para Pelegrino).

Pelegrino usa Babesp para contestar Ibope (Reprodução Pimenta).