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O Colégio Estadual Félix Mendonça, localizado no bairro do Sarinha Alcântara, em Itabuna, tem sido uma referência para a comunidade do entorno. A qualidade do ensino, reafirmada pelo bom desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), faz com que a escola tenha grande procura de pais, mães e responsáveis, que querem suas filhas e filhos estudando nessa escola pública de qualidade.

Neste ano, o resultado do IDEB mostrou, mais uma vez, que o Colégio Estadual Félix Mendonça conquistou um dos melhores IDEB da rede estadual, de 4,7 para o Ensino Médio, acima da meta nacional, que é de 4,3. Para a diretora da unidade escolar, Rose Guerra, o bom desempenho está atrelado a um conjunto de fatores, como os projetos pedagógicos desenvolvidos que visam potencializar as competências e habilidades dos estudantes e isto envolve o lado emocional.

“Ao longo do ano, são desenvolvidos projetos que resgatam a autoestima, pois os estudantes precisam se sentir acolhidos e estimulados e, assim, realizarem os exames com autonomia e segurança. Também desenvolvemos projetos de leitura que envolvem todas as áreas do conhecimento, pois a leitura é o mecanismo que alicerça a desenvoltura, o protagonismo dos discentes. São realizadas, periodicamente, ações diagnósticas para perceber o nível e o ritmo de aprendizagem de cada um para, então, adaptar as intervenções e aulas no contraturno”, pontuou Rose.

Ainda segundo a gestora, o engajamento e o compromisso de toda a equipe pedagógica também são outros diferenciais da escola. “As ações realizadas pela equipe do colégio se baseiam em focar na aprendizagem dos estudantes para oferecer uma formação plena que realize os objetivos pessoais de cada um”, afirmou, ao destacar ainda a fundamental participação e envolvimento da família no acompanhamento escolar dos estudantes. “Um ponto forte que deve ser levado em consideração é a participação da família na vida escolar dos estudantes. O acompanhamento e o monitoramento na vida escolar fazem a diferença”, acrescentou.

Neste momento de pandemia do novo Coronavírus, o colégio continua, de forma voluntária e solidária, mantendo o vínculo com os estudantes e as famílias, por meio de atividades on-line. Quem não pode acessar as salas virtuais, a unidade escolar disponibiliza conteúdos impressos para fortalecer as aprendizagens. “A família é a nossa forte parceira. Comprometida com as ações escolares propostas, a família dá vida à escola e sentido aos objetivos de seus filhos. Quando a escola e a família andam de mãos dadas, percebe-se o reconhecimento dos segmentos e o rumo da educação”, acrescentou a gestora.Leia Mais

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Brasil não consegue melhorar a qualidade da educação|| Foto MEC

Nenhum estado brasileiro atingiu a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017, no ensino médio. Além disso, cinco estados apresentaram redução no valor do índice. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (3) pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Após três edições consecutivas sem alteração, o Ideb do ensino médio avançou apenas 0,1 ponto no ano passado. Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada. De 3,7 em 2015, atingiu 3,8 em 2017. A meta estabelecida para 2017  foi de 4,7. “Foi um crescimento inexpressivo. Estamos muito distantes das metas propostas. É mais uma notícia trágica para o ensino médio do Brasil”, destacou o ministro da Educação, Rossieli Soares.
Até 2015, os resultados do ensino médio, diferentemente do ensino fundamental, eram obtidos a partir de uma amostra de escolas. A partir da edição de 2017, o levantamento  passou a ser aplicado a todas as escolas públicas e, por adesão, às escolas privadas. Pela primeira vez o Inep passou a calcular Ideb para as escolas de ensino médio. Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta projetada. Neste cenário, cinco estados tiveram redução no valor do Ideb. O registro positivo vai para o Espírito Santo, estado com o melhor desempenho no país.
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Secretária afirma que modelo adotado prioriza o professor
Secretária afirma que modelo adotado prioriza o professor

Coaraci comemora o resultado alcançado no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2013. Enquanto a meta proposta pelo MEC era de 3,8, o município alcançou 4,1, uma nota que está longe do ideal, mas demonstra que há um esforço para melhorar.
Para se ter uma ideia, em 2005 o Ideb de Coaraci estava em minguados 2,1. Desde então, a prefeitura adotou a educação como prioridade e tem procurado valorizar os professores.
Na visão da secretária Leninha Vila Nova Cavalcante, “os resultados estão relacionados a um envolvimento coletivo e à centralidade na figura do professor”.
A prefeita Josefina Castro (PT) diz que a opção tem sido apostar na escola como ponte para o desenvolvimento da cidade. “Nós apostamos na educação como principal instrumento de promoção social e construção de uma cidade melhor”, prega Josefina Castro.
No elevador do Ideb, algumas escolas de Coaraci chegaram a andares ainda mais altos. Com índices de 4,8 e 5,5, respectivamente, a Maria Barreto Santiago e a Escola do Rotary já bateram as metas previstas para os anos de 2019 e 2021.

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No círculo vermelho, a nota obtida pelo município; no preto, a meta para 2011.

Os números divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) revelam que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011 da rede municipal de Itabuna ficou bem abaixo da média nas séries finais do Ensino Fundamental.

De acordo com o MEC, os alunos do equivalente à 8ª série obtiveram média 3,2, enquanto que a meta estipulada era 3,8. A média nacional em 2011 foi 4,01.

A média registrada no ano passado em Itabuna é a mesma de 2009 e superior ao Ideb de 2007. Itabuna somente conseguiu melhor desempenho para séries finais do Ensino Fundamental em 2005: nota 3,3.

Os números do município são melhores quando levado em conta o desempenho de alunos do equivalente à 4ª série. A meta para 2011 era 3,9, mas Itabuna obteve nota 4,3.

O Ensino Fundamental é de responsabilidade do município. O PIMENTA não conseguiu contato com o secretário de Educação de Itabuna, Gustavo Lisboa. A série histórica de índices do Ideb mostra que o município nunca atingiu a meta na série final do Ensino Fundamental.

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Alunos usam paredes para denunciar estado de escola.

O município de Nilo Peçanha, no baixo-sul da Bahia, é um perfeito retrato da educação no Brasil. Uma comissão composta por promotores estaduais e procuradores federais traçou um diagnóstico das 50 escolas públicas do município e descobriu o que havia por lá:  os professores não apenas davam aula, também eram responsáveis pela limpeza das escolas e preparo da merenda dos alunos.

Quadro apoiado em mesa esconde buraco na parede.

Escolas não têm água potável, energia elétrica, banheiros, mesas e cadeiras. Na Brincando e Aprendendo, por exemplo, falta até parede e a merenda é preparada na casa do vizinho. Apesar dessa realidade, o município recebeu R$ 5 milhões em verbas federais para a educação.

O procurador da República, Eduardo El Hage, solicitou à Controladoria-Geral da União (CGU) uma radiografia para descobrir como esse dinheiro foi aplicado. Segundo ele, o levantamento nas escolas tem o objetivo de identificar as dificuldades encontras e apontar soluções a serem tomadas pelo poder público e a comunidade.

A Secretaria de Educação de Nilo Peçanha terá até dia 21 para apresentar um relatório com as providências tomadas diante do caos identificado no município. De acordo com o Ministério da Educação, Nilo Peçanha está entre os 10 municípios com os piores desempenhos na educação básica (Ideb).

Comissão integrada por promotores públicos visita escola do município.