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Estudantes de escolas públicas do sul da Bahia apresentam projetos em São Paulo|| Foto Divulgação.

Estudantes da rede estadual de ensino da Bahia estão apresentando vários projetos na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), em São Paulo. O evento acontece até esta quinta-feira (15), na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). As escolas públicas baianas são representadas por estudantes de Itabuna, Ilhéus, Poções, Salvador, Barreiras, Alagoinhas, Juazeiro, Valente e Vitória da Conquista.
Os baianos tiveram nove projetos aprovados para Febrace.  São descobertas feitas durante as aulas do projeto Ciência na Escola, da Secretaria da Educação do Estado. Os representantes de Itabuna são do Colégio da Polícia Militar, que desenvolveram um projeto mostrando a eficiência do pó de pet como alternativo da cultura de espécies leguminosas.
Outro destaque na feira é o projeto “Ação antimicrobiana de extratos aquoso e etanólico de alfavaca (Ocimum Gratissimum), de uma dupla de estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira, de Ilhéus. Os estudantes Murilo Silva e Fernanda Santos desenvolveram um extrato aquoso e etanólico usando a folha da alfavaca.
POTENCIAL ANTIMICROBIANO
Os estudantes descobriram, após realização de testes, o potencial antimicrobiano da planta. “A relevância no nosso projeto está em um problema atual da medicina que é o uso indiscriminado dos antibióticos que gerou bactérias super-resistentes”, explica Fernanda Santos. Murilo complementa que os testes com o uso do extrato da planta medicinal mostraram a eficácia da alfavaca no combate a algumas superbactérias que causam doenças como pneumonia e infecções graves de pele.
O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, afirma que a Bahia vem se destacando cada vez mais na Febrace e em outras feiras nacionais e até internacionais, pela qualidade dos projetos apresentados. Isso comprova o potencial dos nossos estudantes e educadores, ao tempo em que revela a prioridade que a Secretaria da Educação do Estado vem dando para estimular o desenvolvimento de projetos de iniciação científica, principalmente com foco em soluções para problemas enfrentados pelas comunidades onde as escolas estão inseridas”.