Exportações baianas registram crescimento em fevereiro || Foto Carol Garcia/GOVBA
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As exportações baianas atingiram, em novembro, US$ 1,18 bilhão, subindo 31% em relação a igual mês de 2021. As compras externas somaram US$ 773,9 milhões, com recuo de 14,5% em valor e com queda de 37,5% nos volumes. Os preços dos produtos importados, porém, continuaram subindo, com alta média de 37%.

No recorte por atividade econômica, houve avanço nas exportações da indústria de transformação (+55,8%), da agropecuária (+53,1%), e queda na extrativa (-53,2%). As vendas externas baianas em novembro foram lideradas pelos derivados de petróleo, com crescimento de 146,7%.

Com os resultados apurados em novembro, a balança comercial do estado ficou com superávit de US$ 2,37 bilhões no ano. As exportações somaram US$ 12,89 bilhões e as importações ficaram 10,52 bilhões. Já a corrente de comércio alcançou US$ 23,4 bilhões até novembro, 44,4% acima de igual período de 2021.

No acumulado dos 11 meses, o valor exportado avançou 40,5%. Houve alta de 14% dos preços médios das exportações e de 23,3% do volume. O valor importado aumentou 49,4%, com alta de 12,4% em volumes e salto de 33% nos preços, sempre em comparação com iguais meses de 2021.

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Em março, as exportações baianas registraram US$ 974,3 milhões, melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1998, superando em 37,3% o valor de março de 2021. Em parte do bom desempenho das vendas ao exterior no mês passado pode ser explicada pelo volume expressivo de embarques de derivados de petróleo.

As vendas externas de derivados de petróleo tiveram alta de 172,8%, em relação a março do ano passado. Além disso, contribuiu para o bom desempenho o efeito do preço desses produtos no mercado internacional – aumento médio de 42,6%, decorrente do salto das cotações após a invasão da Ucrânia pela Rússia .

No acumulado do primeiro trimestre, a Bahia registrou US$ 2,51 bilhões em exportações, superior em 41% igual período do ano anterior. Já as importações somaram US$ 2,83 bilhões, 66,4% acima do registrado até março de 2021, com destaque para os desembarques de combustíveis que cresceram 279,4% . Esse crescimento maior das importações no período fez com que a balança comercial do estado acumulasse um déficit de US$ 506,7 milhões no trimestre.

AGROPECUÁRIA

Em março, as exportações agropecuárias alcançaram US$ 347 milhões e cresceram 52,6%, principalmente de soja que teve embarques mais robustos (alta de 67,2%), por causa do tempo da safra, plantada e colhida mais cedo em relação ao ano passado.

As vendas da indústria de transformação alcançaram US$ 544 milhões e incremento de 43,2%, puxadas pela indústria do refino. Já a indústria extrativa, por sua vez, teve vendas de US$ 79 milhões, com recuo de 20,3% no mês comparados a março de 2021.

Com a explosão de preços na importação, o crescimento das compras externas baianas em março alcançou 29,4% ( US$ 792,9 milhões). No primeiro trimestre, as importações atingiram US$ 2,83 bilhões, superior ao valor alcançado pelas exportações, tendo um incremento de 66,4%, sempre na comparação interanual. Os dados foram levantados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)

Bahia lidera ranking de exportações no Nordeste
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A Bahia lidera o ranking de exportações e importações do Nordeste e ocupa o 10° lugar em exportações no País. As vendas externas do estado em janeiro deste ano atingiram um montante de US$ 734,2 milhões, crescimento de 18,9% comparando com igual mês do ano passado.

Neste período, a participação da Bahia nas exportações do Nordeste é de 45,1%. Destaque para incremento significativo das importações, que tiveram alta de 123%, chegando a US$ 1,5 bilhão.

De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), os produtos em destaques nas exportações foram os calçados e suas partes, com 214,8% no valor exportado, chegando a US$ 6,8 milhões em janeiro de 2022, ante US$ 2,2 milhões em janeiro de 2021.

A lista inclui ainda os químicos e petroquímicos com de 76,5% no valor exportado, com US$ 110,4 milhões em janeiro 2022, ante US$ 62,6 milhões no mesmo mês de 2021, e soja e seus derivados com 234,9% no valor exportado, chegando a US$ 125,0 milhões, ante US$ 37,4 milhões de janeiro do ano passado.

Já em importações os destaques foram Gás Natural, com 15.492% em valor importado, com um total de US$ 690,8 milhões em janeiro 2022, ante US$ 4,4 milhões ao mesmo mês de 2021, e Painéis Solares de 222,3% em valor importado, chegando um total de US$ 24 milhões, ante 7,5 US$ milhões em janeiro 2021.

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eduardo thadeuEduardo Thadeu | ethadeu@gmail.com

Fatores por nós já bastante conhecidos e identificados, fizeram com que a produção da tradicional região cacaueira baiana perdesse importância e começasse a derrapar em um mar revolto de enganos e interesses, por vezes escusos, travestidos de ciência de ponta, mas a serviço do oligopólio já instalado.

Não é nenhuma novidade que a commodity cacau e seu mais refinado produto final, o chocolate, sofrem influências de um mercado oligopolizado e de tal forma concentrado que não se vislumbra precedente ou comparação em nenhuma outra cadeia produtiva iniciada no setor primário.
É por demais conhecida a situação de que cinco ou seis grandes compradores e processadores da matéria-prima cacau, a amêndoa, detêm quase 100% do mercado mundial, mercado este que, sem muito alarde, envolve algumas dezenas de bilhões de dólares.
Apesar dessas cifras, esse mesmo mercado deixa somente 7% dos ganhos em sua ponta inicial e, em contrapartida, tem 74% dos ganhos auferidos pela indústria alimentícia que utiliza os sabores e o nome do chocolate.
A novidade oligopólica aqui é que os processadores finais, aqueles que colocam as cáries nos dentes de nossos filhos ao açucararem o cacau, são os mesmos que detêm o poder de compra da matéria-prima original, o nosso bom e saudável fruto, o Cacau.
O Brasil, representado pela Bahia, já foi um importante fornecedor deste mercado internacional. Fatores por nós já bastante conhecidos e identificados, fizeram com que a produção da tradicional região cacaueira baiana perdesse importância e começasse a derrapar em um mar revolto de enganos e interesses, por vezes escusos, travestidos de ciência de ponta, mas a serviço do oligopólio já instalado.
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Produtos como a soja puxaram as exportações para baixo

A Bahia registra queda em suas exportações no mês de novembro. O volume é 15,6% menor que o mesmo mês em 2011, o que ocorre após o Estado ter atingido seu recorde histórico em outubro, com US$ 1,34 bilhão em vendas para o exterior.

Em novembro, as exportações ficaram em US$ 836,3 milhões, impactada pela venda mais fraca de produtos básicos, como soja (-39,5%), algodão (-30,7%), café (-13,4%), metais preciosos (-49,3%) e minerais (-84,4%), além de alguns setores industriais importantes como metalúrgicos (-22,2%), petroquímicos (-9,1%), celulose (-16,8%) e pneus (-15,7%).

De acordo com Arthur Cruz, coordenador de Comércio Exterior da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apesar do desempenho mais fraco em novembro, as exportações baianas deverão alcançar em 2012 o mesmo volume registrado no ano anterior, com movimentação em torno de US$ 11 bilhões. Para ele, isso é “especialmente relevante diante da conjuntura externa desfavorável”.

As importações baianas também recuaram em novembro (menos 13,3% em relação ao mesmo mês de 2011). A menor importação de cacau (menos 45%) foi um dos fatores que levaram a esse resultado. Outros produtos que registraram queda nas importações foram petróleo (menos 64%), querosene (menos 47%), trigo (menos 45%) e bens de capital (menos 2,6%).

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A empresa Vulcabras|azaleia divulgou nota em que explica os motivos do fechamento de suas filiais na Bahia, confirmando que a importação de calçados a preços baixos é responsável pela sua perda de competitividade.

“(A empresa) registrou sucessivos e elevados prejuízos financeiros em decorrência do aumento da competição, causado pela excessiva entrada de produtos importados a preços muito baixos, não compatíveis com a estrutura de custos da Vulcabras|azaleia na Bahia”, diz a nota.

Doze filiais da fabricante de calçados, situadas em cidades do sudoeste do Estado, serão fechadas, restando apenas a matriz em Itapetinga. Na nota, a indústria afirma que se compromete “a respeitar integralmente os direitos legais dos funcionários”.