Tempo de leitura: < 1 minuto

Além da presença na internet, agora o leitor terá o Radar Notícias nas bancas, todas as segundas-feiras. A publicação impressa terá 12 páginas, sem perder o foco no noticiário policial. Segundo o diretor, Renan Saint, a proposta é um mix de notícias de polícia, política, esporte e entretenimento.

A primeira edição já está nas bancas. O formato escolhido para a publicação foi o tabloide francês. Thais di Campos edita a publicação que tem projeto gráfico de Matheus “Pedinha” Vital, designer do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Zezinnho Mansur vai a júri popular.

O presidente da Câmara de Itajuípe, José Carlos Mansur Gonzaga, o Zezinho Mansur, deve ir a júri popular por tentativa de homicídio e lesões corporais contra o jornalista Yonélio Said.

O crime foi cometido em 2003 no município de Itajuípe, quando o vereador sacou um revólver e efetuou disparo que atingiu os testículos do radialista (ação penal 169-04-2003-805-0119).

O julgamento está marcado para a próxima sexta-feira, 28, às 9h, no Fórum Desembargador Orlando Pereira Santos, em Itajuípe, em sessão presidida pela juíza Emanoele Vita Leite. A greve dos serventuários da Justiça, no entanto, ameaça a realização do júri. O promotor Yuri Lopes atuará na acusação.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Louvável a intenção da Prefeitura de prestar homenagem  a Ricardino Batista com um concurso jornalístico batizado com o seu nome, mas foi extremamente infeliz a data do decreto que oficializou o prêmio: 1º de abril.

Nota-se que, mesmo sem querer, o presente governo tem uma atração inexorável pelo engodo.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A colunista social Judith Jabur di Moura, do jornal Dimensão, foi encontrada morta em sua casa em Itapetinga, no sudoeste baiano.  Segundo o blog Políticos do Sul da Bahia, Judith era bastante conhecida e gozava de prestígio nas altas rodas e no meio intelectual da região. O corpo de Judith, segundo a versão apresentada à polícia, foi encontrado pelo marido. No quarto do casal, ela teria deflagrado um tiro contra a própria cabeça.

Tempo de leitura: 8 minutos

OUSARME FOI “DESMASCARADO”

Ousarme Citoaian

Demorou. Dentre as pessoas que gentilmente (às vezes, nem tanto, ai de mim!) comentam esta coluna, notou-se certa perplexidade com o alterônimo (?) Ousarme Citoaian. Alguém “ouviu o galo cantar”, mas não chegou ao que, como se dizia em tempos pretéritos, âmago da questão. Até que Fernando, na semana passada, nos chamou de Às armas, cidadãos! É isso aí: cometemos uma tentativa de figurar a pronúncia de Aux armes, citoyens! (do refrão de La marseillaise) – e não pensem que se trata de inocente nostalgia: Aux armes, citoyens! é grito perene do descontentamento social. La marseillaise e a França (aquela da Revolução Francesa de 1789-1799) são, embora não de forma oficial, componentes da cultura de todas as gerações.

UM CANTAR REVOLUCIONÁRIO

La marsellaise foi composta pelo oficial Rouget de Lisle, em 1791, em Estrasburgo, como um canto para encorajar os soldados no combate de fronteira da região. O nome atual foi proposto pelo prefeito daquela cidade. Durante a Revolução, a música se tornou muito popular, e foi a trilha patriótica que embalou Paris, quando o exército de Marselha entrou na cidade. Devido a seu caráter revolucionário, La marseillaise foi proibida por Napoleão (foto) e, depois dele, por Luís XVIII. Mas em 1830 os revolucionários devolveram à canção o status de hino nacional da França. Lá pelos fins do século XVIII, com o prestígio da cultura francesa, hoje afogada pela (in) cultura americana, ganhou o vasto mundo, incluindo o Brasil.

CANTEMOS, MESMO DESAFINADOS

A letra de La marseillaise é, no mínimo, quatro vezes maior do que a do Hino Nacional Brasileiro, considerado laudatório. Em geral, só se canta seu primeiro grupo de versos e o refrão – de onde tirei a marca Ousarme Citoaian. Aproveitando o embalo, (re) veja esta cena de Casablanca, o filme, quando, no bar de Rick (Humphrey Bogart), o líder da resistência, Victor Lazsio/Paul Henreid (na foto, à esquerda de La Bergman e Bogart), faz calar a voz dos nazistas. Vive La France!

Clique e confira a cena memorável

PostCommentsIcon Comente»

TEVÊ QUE DISTRIBUI PEDRADAS

Mal saio da cama, levo da tevê a primeira cacetada: “Supostos índios Tupinambá invadem fazenda em Buerarema”, diz a apresentadora. Está em moda essa grosseria com a linguagem. Em vez de a boa e clara construção “índios tupinambás…”, opta-se pela agressiva (à gramática e aos ouvidos) “índios Tupinambá”. Onde teria nascido essa excrescência?, perguntaria um atencioso falante da nossa língua. E não há, para o caso, resposta plausível, a não ser que, com risco iminente de virar Judas do próximo sábado de aleluia, apontemos, como berço dessa heresia, o pedantismo acadêmico, embalado pela tendência da nossa mídia em repetir as bobagens que lhe chegam. Juntar ignorância e arrogância (rima mas não soluciona) tem sido péssimo para a Pátria.

“MINHA PÁTRIA É MINHA LÍNGUA”

E suponho que, ao dizer “Pátria”, digo-o bem, porque “a minha pátria é a língua portuguesa”, conforme um Fernando Pessoa em que ninguém mais parece acreditar. O professor Nilson Lage (foto), da cadeira de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, reconhece que escrever corretamente (seguindo os ditames de Antenor Nascentes, João Ribeiro e assemelhados) é condenar-se à pecha de obsoleto, a ninguém agrada. “Sei que a língua nacional é a expressão da pátria e o canal pelo qual a cultura escoa e se transmite no tempo. Mas quem se preocupa com a pátria, a essa altura da expansão do Império?”, pergunta o mestre. A mim me falece competência para responder a questão de tão grande profundidade.

OS PATAXÓS VIRARAM “OS PATAXÓ”

“Estamos sós”, diz o professor, ao referir-se àqueles poucos que não aceitam o abastardamento da linguagem. O pernosticismo, que transformou os pataxós, os goitacases, os tupis, os guaranis, etc. (de tanta importância histórico-social) em os Pataxó, os Goytacá, os Tupy, os Guarany (dessa canhestra forma, com maiúscula e no singular) traumatiza o estilo formal e tangencia o hilário. É provável que na origem (uma academia ainda doente do ranço elitista do século XIX), a curiosa fórmula encontre defensores, armados de argumentos arrevesados; mas o porquê de as redações reproduzirem esse monstrengo, dificilmente elas saberão dizer.

PostCommentsIcon Comente»

O ANTIEXEMPLO DA ECONOMIA

A carta dos cacauicultores ao presidente Lula é antiexemplo de economia de palavras, já começando com uma agressão: “Em um bom momento, maio de 2008, na cidade de Ilhéus…”. Palavras ao vento. Bastava dizer “Em maio de 2008, em Ilhéus…” – e economizaríamos 40% de texto. “A criação do PAC do Cacau deu um novo alento…” dispensaria esse um; “… três milhões de habitantes que aqui vivem…” (os habitantes daqui vivem aqui mesmo, pois não?); “… ao tentar distorções históricas” (não seria tentar corrigir distorções históricas?); “… há mais de vinte anos passados” (redundância); “há 53 anos atrás” (idem). Dispensando-se a piada previsível de que o presidente é iletrado, lembremo-nos de que a carta vai às mãos dos letrados do governo. Com tanta gente que sabe escrever nesta terra, lamenta-se que a falta de humildade tenha gerado tal texto.

PostCommentsIcon Comente»

DA ARTE DE ESCREVER BEM

Parece que criamos uma seçãozinha, para recomendar boa leitura de textos de jornalistas. Antes, Hélio Pólvora; na semana passada, Ruy Castro; hoje, Denise Paraná (foto), que nos brinda com A história de Lula, o filho do Brasil. É para quem quer apreciar uma história bem contada, em linguagem simples e correta – como deve ser o texto jornalístico. O livro é resultado de pesquisas da autora no sertão pernambucano e em São Paulo, para a tese (USP/1995) “Da cultura da pobreza à cultura da transformação – a história de Luiz Inácio Lula da Silva e sua família”.

SECTARISMO FORA DE MODA

A história chama a atenção pela distância que procura (e consegue) manter daqueles exageros comuns às teses acadêmicas. E também não é a sacralização do presidente Lula, mas a história verdadeira de uma mulher nordestina, pobre e com muita fibra, coragem e fé – a dona Lindu (vivida por Glória Pires, na foto). Ela enfrentou seca e fome, criou uma renca de filhos e aguentou um marido irresponsável e cruel. Mais tarde, em São Paulo, para onde levou os filhos num pau-de-arara, seu primogênito, o sindicalista Frei Chico, seria submetido a outro pau-de-arara, o da ditadura. Um livro para ser lido pela direita raivosa e a esquerda esfuziante, sem sectarismos. Que, de resto, estão fora de moda.

DENISE PARANÁ DE SÃO PAULO

Jornalista, roteirista e doutora em Ciências Humanas pela USP, com pós-graduação na Universidade de Cambridge, Inglaterra, Denise Paraná é de São Paulo (ops!). O New York Times saudou o trabalho da pesquisadora com grande entusiasmo. “Muito do que se conhece do início da vida de Lula vem do trabalho de história oral feito nos anos 90 por Denise Paraná”, disse o jornal. Denise foi corroteirista do longa-metragem Lula, o filho do Brasil. O filme, não vi (em geral, as obras excessivamente badaladas não me acordam o interesse); o livro, adorei.

PostCommentsIcon Comente»

A MELHOR DE TODOS OS TEMPOS

Que me desculpem Ella Fitzgerald (1917-1996) e alguns especialistas, mas eu acho Sarah Vaughan (1924-1990) a melhor vocalista de jazz de todos os tempos. Por coincidência (juro que só soube quando redigia esta nota!) ela morreu há 20 anos, em 3 de abril de 1990, o que nos dá um ótimo”gancho” para este registro. Em 1972, no Japão, ela gravou um dos discos mais importantes de sua carreira, o duplo Live in Japan, pela Tapecar, que o lançaria no Brasil somente três anos depois. Diga-se que Sarah e Ella gravaram discos de música brasileira: Ella (foto) fez um LP duplo com temas de Tom Jobim e Sarah gravou outro, de vários compositores – incluindo Caymmi, com Das rosas.

OMISSÃO INDESCULPÁVEL

Aos 48 anos, ao gravar Live in Japan, Sarah (foto) está em plena forma, com toda aquela garra que identifica as vocalistas negras, acompanhada comme il fault (piano, baixo e bateria). O repertório é de clássicos do jazz, os chamados standards (algo próprio para apreciadores menos sofisticados desse gênero). Lá estão Round midnight, My funny Valentine, Misty, All of me e Wave. Há também uma incursão pelo mais popular, com Over the rainbow e até a concessão ao já muito explorado Love story. Era um álbum duplo, mas a Tapecar dividiu o conjunto em dois LPs comuns, além de omitir informações sobre os instrumentistas que acompanham a divina (uma omissão “criminosa” no mundo do jazz).

WAVE NUNCA MAIS FOI A MESMA

Wave, de Tom Jobim (foto), no primeiro volume, é alguma coisa que não tem preço. Logo de entrada, a extraordinária cantora mostra a que veio: emissão de graves fantástica, com noção de ritmo e respiração, claro, suficientes para comover até uma estátua (ela leva 10 segundos para dizer o “to be” do segundo verso e emenda com o terceiro, “sem respirar”). Depois dessa gravação, que me fascina há muitos anos, Wave nunca mais foi a mesma. O Ministério da Saúde recomenda aos amadores que não se metam a imitar Sarah Vaughan, pois terão que chamar o Samu e pedir oxigênio urgente. Todo mundo sabe que ela tem, no mínimo, quatro pulmões.



(O.C.)

Pouco sei de futebol (prefiro basquete e o xadrez), mas a discussão, sob o prisma da língua portuguesa, me fascina. Entendo que o Brasil é, de maneira indiscutível, bicampeão mundial, pois venceu as Copas de 1958 e 1962. Ao voltar a ganhar em 1970 (com a melhor seleção etc. etc.), tornou-se campeão pela terceira vez – e isto é diferente de ser tricampeão. Acontece que a mídia, por ignorância ou interesse, às vezes assume aquele comportamento atribuído a Goebells (ministro das Comunicações de Hitler): bate na mentira até que ela se transforme em verdade. O rito é mais ou menos este: lança-se a invenção, as ruas a adotam e ela adentra os compêndios, já travestida de verdade. A língua é viva, certo. Mas não precisa ser burra.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Mais uma da sessão da tarde desta terça-feira, na Câmara de Vereadores de Itabuna:

Quase no final da reunião, o presidente da Câmara, Clóvis Loiola (PPS), abriu oportunidade para o público se manifestar. Um dos primeiros, como não poderia deixar de ser, foi o radialista Val Cabral, correligionário (ambos são do PV) e inimigo figadal do presidente da Emasa, Alfredo Melo.

Provocador, Cabral perguntou a Alfredo se ele não considerava “um roubo e uma safadeza” a Emasa cobrar pelo serviço de tratamento de esgoto, quando o mesmo não é prestado.

Se a entrada veio com os birros da chuteira na canela, a resposta foi uma voadora no pescoço:

– Quero dizer a esse senhor que de roubo e safadeza eu não entendo. Mas também não aceito pagar para radialista falar bem de mim. Em outras gestões existia isso, mas na minha não.

Val ficou apoplético e foi embora da sessão. Para não abandonar o futebolês, pode-se dizer que o radialista foi levado para fora do campo de maca.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O presidente Lula iniciou os seus compromissos no sul da Bahia concedendo entrevista às emissoras de rádio Difusora (Itabuna) e Santa Cruz (Ilhéus). “O cara” responde a perguntas dos radialistas Paulo Leonardo e Gil Gomes. A entrevista é concedida no hotel em que o presidente está hospedada, na zona sul de Ilhéus.

Às 11h, o presidente, acompanhado do governador Jaques Wagner e da ministra Dilma Rousseff, inaugura o Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene), em Itabuna. Às 15h, Lula estará novamente em Ilhéus. O presidente lançará o edital de construção da ferrovia Oeste-Leste.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O governador Jaques Wagner concede entrevista coletiva, amanhã, às 9h, no Hotel Jardim Atlântico, em Ilhéus. Os veículos de comunicação e profissionais que vão participar da entrevista devem encaminhar solicitação para o e-mail executiva@agecom.ba.gov.br ou agecom@agecom.ba.gov.br, informando o nome do profissional, veículo de comunicação, DRT, telefone e e-mail para contato.

A coletiva acontece momentos antes de Wagner participar, junto com o presidente Lula e a ministra Dilma Roussef, da inauguração do Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene) e lançamento dos editais para construção da Ferrovia Oeste-Leste. O evento do Gasene ocorre às 11h, no parque de exposição Antônio Setenta, em Itabuna.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A produção do programa CQC, da Band, resolveu testar a honestidade de gestores públicos em Barueri ao fazer a doação de um aparelho de TV de plasma com localizador (GPS) dentro dela. O aparelho foi entregue à Secretaria de Educação, comandada por Celso Furlan, irmão do prefeito.

O aparelho deveria ir para uma escola da rede municipal, Tarso de Castro. Descobriu-se que o seu destino foi outro: a casa de uma funcionária do colégio. Traduzindo: o televisor foi roubado! Ninguém imaginava que ali houvesse um dispositivo para ‘dedurar’ a funcionária espertinha. Depois do vexame, ela pediu demissão.

A sequência de vídeos é, como diria Marcelo Tas, didática. Tão vergonhosa que o prefeito do município, Rubens Furlan (PMDB), entrou com ação na Justiça para que o quadro Proteste Já não fosse veiculado. E chama os apresentadores do CQC de “babacas”. Babaca é o povo, prefeito!

Confira a sequência da matéria clicando nos links abaixo.

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Tempo de leitura: 2 minutos

O Pimenta está para completar quatro anos de existência e é com muito orgulho, mas sem soberba, que podemos dizer que fazemos hoje um dos sites de notícias mais acessados da Bahia. É um orgulho para nós e para Itabuna, tão acostumada a estar entre as primeiras em rankings terríveis, como violência, dengue, corrupção…

Felizmente, este blog se tornou referência em toda a Bahia por fatores como agilidade, dinâmica, estilo de escrever. Às vezes com humor, outras de maneira cáustica, denunciando os desmandos de quem quer que seja.

A independência é uma marca do Pimenta e basta utilizar nosso sistema de busca para constatar que nenhuma facção política jamais foi poupada aqui das críticas, quando as mereçam. Aqui não se faz conchavos nem há ninguém atrás de um balcão, vendendo opiniões à vista ou a prazo.

A independência tem seu preço e um deles é rejeitar propostas indecentes, daqueles que veem os veículos de comunicação como empresas comuns e a informação como mercadoria. Basta pagar para tê-la costurada segundo as medidas de quem compra.

Aqui não! Quem já procurou o blog para firmar alguma parceria sabe que a independência é um quesito do qual não abrimos mão. É difícil fazer alguns entenderem isso, dado o costume que adquiriram de usar do poder econômico para calar ou fazer com que certos veículos reproduzam na íntegra os seus “releases”.

Para nós, é quase um trabalho didático (a pretensão de) mudar essa cultura. Somos incompreendidos às vezes e até injustiçados. Comumente por um prócer da imprensa viciada e carcomida, desses que loteiam página de jornal e adotam critérios editoriais frouxos, na base do “pagou, saiu”. Veículos onde as matérias pagas são publicadas na íntegra, do jeito que chegam à redação. Às vezes, até mesmo com os erros da origem.

O acusador é o perfeito hipócrita, que se julga puro e imaculado, enquanto ele sim engana a população com o pior produto que pode existir na imprensa: um veículo caça-níqueis. E ainda tem a desavergonhada coragem de apontar nos outros os defeitos que há tanto tempo ele cultiva.

Tempo de leitura: 2 minutos

Ele teima em não abrir os olhos.

O prefeito Capitão Azevedo disse a conselheiros de Saúde e administradores de hospitais, nesta quinta-feira, que Itabuna não recebe grandes investimentos por culpa da imprensa. Ele invocou que emissoras de rádio, televisão, jornais e blogs erram ao falar dos problemas da cidade.

Definitivamente, deem óleo de peroba a este homem. Itabuna perde investimentos porque teima em colocar no poder prefeitos vacilantes e que se negam a administrar (não precisa ser autoritário para isso, gente!).

Como diria um vereador da base governista, Azevedo passou mais de um ano de seu governo “tapando a cara com um bonézinho” e se escondendo de quem o elegeu.

No dia que ele considerar-se prefeito de fato e de direito, a cidade será outra e poderá, talvez, atrair os investimentos dos quais fala. Mais que isso, terá a imprensa a reconhecer os seus méritos.

Até aqui, Azevedo age como se o poder que lhe foi conferido pelos mais de 52 mil votos obtidos em 2008 não lhe pertencesse.

Quer um conselho? Não reserve apenas o final do dia e início da noite para governar, assinar documentos. Itabuna não o elegeu para que fosse “meio-prefeito”.

Não é a imprensa quem governa a cidade nem foi eleita para tal. Ela apenas ajuda a mostrar os erros aos que teimam em usar, a todo instante, os indefectíveis (imaginários) óculos escuros. E quem bate a cara contra o muro é o cidadão – acostumado ao pão e osso duro!

Tempo de leitura: < 1 minuto

Está dando o que falar na imprensa nacional a suposta ‘gravata’ aplicada pelo marido da cantora Cláudia Leitte, Márcio Pedreira, no repórter Alex Lopes, da TV Aratu, durante entrevista coletiva antes de um show na Costa do Sauípe, no sábado (31). Apesar de alguns veículos da capital terem preferido “não ver” o que aconteceu à equipe da TV Aratu, o site Bahia Notícias divulgou o ocorrido nesta segunda-feira, o que foi suficiente para acender o rastilho.

Seguranças e assessores da cantora foram ainda acusados de confiscar a fita com as imagens dos sopapos (o repórter teria sido arremessado contra uma parede). No início da tarde desta segunda-feira, a assessoria de imprensa de Claudia Leitte divulgou um comunicado negando qualquer tipo de agressão por parte do marido da cantora.

“Não houve qualquer agressão do marido de Claudia ao citado repórter, que saiu da sala, inclusive, sorrindo e acompanhado de um dos produtores de Claudia”, informou a assessoria. Como não poderia deixar de ser, o assunto ganhou a internet e um vídeo com alguns momentos do bafafá foi parar no youtube, depois de ser exibido no programa “Que venha o povo”, apresentado por Casemiro Neto na própria TV Aratu (clique aqui ou veja abaixo).

Tempo de leitura: < 1 minuto
Pinheiro era uma das figuras mais queridas da imprensa regional.
Paulinho é lembrado pela Câmara.

Paulo Pinheiro, uma das figuras mais incríveis do jornalismo regional, dará nome à rua onde morava, no Malhado, bairro da zona norte de Ilhéus.

O vereador Alzimário Belmonte Vieira (Gurita) é o autor da homenagem que depende ainda de aprovação da Câmara e sanção do prefeito Newton Lima.

Paulinho morreu no dia 30 de março, vítima de um ataque cardíaco. Jornalista formado pela faculdade de comunicação da Estácio de Sá, no Rio, foi editor e trabalhou em vários veículos regionais.

O jornalista faleceu quando ainda trabalhava na assessoria de comunicação da prefeitura de Ilhéus. Deixou saudades!

Tempo de leitura: 2 minutos
O secretário Nelson Pellegrino entrega a Marcel Leal, placa de reparação (Foto Manu Dias).
O secretário Nelson Pellegrino entrega a Marcel Leal, placa de reparação.

O governo do estado atendeu recomendação da Corte de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e reconheceu que houve falhas na apuração do assassinato do jornalista Manoel Leal, ex-proprietário de A Região, semanário de Itabuna. O ato de reparação à morte do jornalista ocorreu na manhã de hoje, no salão principal do Hotel Pestana, no Rio Vermelho, em Salvador.

O filho do jornalista, Marcel Leal, foi quem recebeu a placa de reparação, das mãos do secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Nelson Pellegrino. A esposa de Manoel Leal, Wanda Vincentini, também esteve presente no ato.

Leal foi assassinado no dia 14 de janeiro de 1998. Quando descia do carro para abrir o portão do sítio onde morava, o jornalista recebeu seis tiros mortais, disparado por homens que o esperavam numa picape Silverado. Apesar de passados 11 anos do crime, os mandatos não foram presos ou até mesmo identificados.

Governador fala do papel da imprensa na sociedade.
Governador fala do papel da imprensa na sociedade.

Dos acusados de participação no assassinato, Mozart Brasil chegou a ser condenado, mas tem regalias na prisão, e o ex-presidiário Marcone Sarmento foi julgado e absolvido em júri composto por funcionários e parentes do ex-prefeito Fernando Gomes.

O ato de reparação ocorreu em solenidade que marcou a edição de número 100 do programa Conversa com o Governador. Cerca de 150 profissionais da imprensa baiana participaram do evento.

Além do governador Jaques Wagner, a festa comemorativa contou com as presenças de secretários estaduais, dentre eles Robinson Almeida (Comunicação), e do deputado federal Geraldo Simões e do presidente da Assembleia Legislativa baiana, Marcelo Nilo (PDT).

Tempo de leitura: 2 minutos
Passados 11 anos da morte de Leal, mandantes gozam de impunidade.
CASO LEAL: mandantes de crime gozam de impunidade.

Atendendo a instruções do Comitê Interamericano de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), o governo do estado promove um ato de reparação à morte de Manoel Leal, jornalista sul-baiano assassinado em 14 de janeiro de 1998, numa emboscada na porta de casa, em Itabuna. O ato de reparação acontecerá às 8h30min da próxima segunda-feira, 21, no Hotel Pestana, em Salvador.

Como lembra o jornalista Marcel Leal, filho de Manoel, “esta é a primeira vez que um estado aceita decisão do Comitê Interamericano de Direitos Humanos da OEA, de reparar a morte de um jornalista por não garantir sua segurança e a liberdade de expressão”.

Leal foi assassinado há 11 anos. Até hoje, apenas um funcionário da Secretaria de Segurança Pública, o Mozart Brazil, foi preso, julgado e condenado pelo envolvimento com o crime. Mozart, no entanto, goza de facilidades e até já saiu da prisão pela porta da frente. Outro julgado foi o ex-presidiário Marcone Sarmento, absolvido em júri composto por parentes do ex-prefeito Fernando Gomes e funcionários da prefeitura de Itabuna.

Leal morreu ao descer do carro para abrir o portão do sítio onde residia, no bairro Jardim Primavera, no dia 14 de janeiro de 1998, por volta das 8h da noite. Ele foi abordado por homens numa picape Silverado, que dispararam diversos tiros. Seis deles atingiram o corpo do jornalista.

Passados 11 anos do crime, nenhum dos mandantes foi preso. Da lista de suspeitos, chegaram a constar os nomes do ex-prefeito Fernando Gomes, da ex-secretária de Governo, Maria Alice Pereira Araújo, e do delegado Gilson Prata. O crime foi mal investigado e facilitou absolvições ou dificultou que se chegasse aos reais autores intelectuais da emboscada fatal.

Jornalista combativo, Leal quedou após série de denúncias no Jornal A Região contra a gestão do então prefeito Fernando Gomes. Leal era proprietário do semanário, hoje dirigido pelo filho, Marcel Leal. Dentre as denúncias contra o prefeito, o caso rumoroso de pagamento de diárias para o delegado Gilson Prata investigar um suposto esquema de desvio no setor de arrecadação da prefeitura de Itabuna. Gilson foi acusado de montar ‘polícia política’ à época. Os alvos eram inimigos políticos do prefeito.