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A pandemia mudou a economia. Isso reflete diretamente nos diversos setores. Um novo cenário surge quando as empresas precisam se alinhar, cortar custos, ao mesmo tempo que precisam investir no digital do seu negócio, inovando outras empresas.

Andreyver Lima || andreyver@gmail.com

Ainda é cedo para entender os efeitos da pandemia na sociedade. Novas mídias e tecnologias, sempre tão importantes para a humanidade, iniciam uma nova era para a história da comunicação.

Por muito tempo, nos comunicamos exclusivamente por meio da fala ou da escrita e por volta de 1450, chega a Era da Imprensa, quando aprendemos a reproduzir textos de maneira massiva, moldando um mundo de palavras. O processo histórico, a partir daí, nos levou a um sistema econômico chamado de Capitalismo, o qual vivemos desde então.

Essa nova era comunicacional pós-Covid e as transformações trazidas com ela consolida a capacidade da internet como transformadora da política, economia e cidades à medida que mudamos a maneira como consumimos informação.

Os novos hábitos e comportamentos, como home office, pagar boletos no aplicativo, assistir lives, fazer lives, pedir delivery e matar a saudade por videoconferência nos fazem adaptar à digitalização de nossa rotina. E a inteligência artificial dos celulares bomba como nunca.

Além disso, mais médicos fazem consultas online como uma maneira de ver seus pacientes em situações não emergenciais. Os especialistas esperam que a telemedicina continue como uma tendência.

O teórico da comunicação McLuhan, bastante conhecido pelo termo “aldeia global”, muito antes da internet como conhecemos, já previa o que aconteceria nos anos futuros. Hoje em dia, o mundo realmente se tornou uma aldeia, quebrando fronteiras geográficas e sociais.

A pandemia mudou a economia. Isso reflete diretamente nos diversos setores. Um novo cenário surge quando as empresas precisam se alinhar, cortar custos, ao mesmo tempo que precisam investir no digital do seu negócio, inovando outras empresas. Num mapa econômico pró-China, sérias mudanças na estruturação de empresas acontecerão daqui para a frente, na velocidade de uma conexão 5g.

Andreyver Lima é comentarista político no Jornal Interativa News 93,7FM e editor do site sejailimitado.com.br

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Será um salve-se quem puder! E que Deus, aqui pra nós, nos acuda, porque nunca vi tanta gente despreparada querendo “salvar Tabocas Ville” junta!

 

Manuela Berbert || manuelaberbert@yahoo.com.br

Dois mil e vinte acabou de bater na porta. Não sei se por conta da combinação inusitada dos números envolvidos, ou por se tratar de ano eleitoral mesmo, é fevereiro, o carnaval ainda não passou, e já estamos com a sensação de que já vivemos um ano inteiro, praticamente.

A agilidade da notícia tem trazido uma infinidade de sentimentos. Acontece o fato, alguém fotografa, narra, e aquilo toma corpo de manchete em segundos. Quando a pauta chega às redações dos blogs e/ou jornais e TVs, e acontece (ou não) a apuração mais real do caso, já estamos extasiados de imagens, áudios, fotos e vídeos. Daí, aqui para nós, pouca gente se interessa por ler uma matéria na íntegra, refletir e discutir a veracidade daquilo tudo. Já estamos, minutos depois, sedentos pelo próximo assunto. E assim vai seguindo o baile do dia.

Lembro, com um pouco de saudade até, das campanhas eleitorais no comecinho disso tudo. Em 2012, por exemplo, tempo em que começamos a acessar o facebook pelos smartphones e tablets, e a trocar mensagens instantâneas. Ainda que já conectados, acabávamos tendo um tempinho entre o fato político, a pulverização dele com o mundo, e o resultado. “Impactou? Passou uma mensagem positiva ou negativa? Podemos reverter isso aí? De que forma?” E assim iniciavam as longas reuniões nos QGs das campanhas eleitorais, que geralmente iam madrugada adentro.

Prevejo que 2020 não será para amadores. Ainda é fevereiro e já estamos acompanhando o troca-troca de partidos e lados políticos, a boataria baixa, e a resposta instantânea. “Você viu? O pré-candidato respondeu ao blog X no grupo Y! A pré-candidata bateu boca no whatsapp com uma liderança da oposição!” Será um salve-se quem puder! E que Deus, aqui pra nós, nos acuda, porque nunca vi tanta gente despreparada querendo “salvar Tabocas Ville” junta!

Manuela Berbert é publicitária.

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Felipe-de-PaulaFelipe de Paula | felipedepaula81@gmail.com

 

 

Precisamos, fundamentalmente, de disposição para procurar e constante atualização das nossas habilidades de pesquisa e leitura.

 

 

Há alguns dias me envolvi em uma polêmica num fórum das redes sociais. O espaço era destinado a tirar dúvidas de estudantes e pretensos estudantes universitários. Ali surgiam as mais diversas questões sobre o funcionamento de uma instituição de ensino superior. Muitas complexas, outras extremamente banais.

Aí começou o imbróglio. Respondi a uma dessas dúvidas banais e provoquei em tom didático: “Vamos aprender a usar o Google, pessoal”! Fui quase apedrejado. Acusaram-me de “cercear” as dúvidas alheias e, na condição de educador, eu deveria respondê-las. Reforço aqui uma reflexão que se une a o que argumentei por lá.

Primeira questão: entre postar uma dúvida num Fórum para aguardar que alguém responda ou partir para uma busca nos mecanismos que a tecnologia oferece, a segunda opção trará resultados mais rápidos e muito provavelmente mais referenciados do que a primeira.

Segunda questão: o mínimo que posso esperar de um estudante universitário é a ação de pesquisa. A reflexão curiosa, o desejo de aprender, a busca pelos meios de obter informação, deve fazer parte do cotidiano e do modo de agir desse estudante contemporâneo.

Terceira questão: até mesmo na satisfação de uma dúvida (que será mais bem resolvida de acordo com o nível de informação que o estudante buscou) devemos ter como objetivo a consolidação da autonomia, numa perspectiva Freireana, do estudante.

As tecnologias oferecem inúmeros caminhos para a obtenção da informação. Flutuamos hoje em um mar revolto de informações, onde nossa principal habilidade demandada é a do equilíbrio neste “mar informacional” e nossa capacidade de mudanças bruscas de rumo em busca do dado qualificado. Tal como Pierre Lévy afirma em sua obra Cibercultura, nossa busca pelo saber deixa de estar assemelhada à escalada de uma pirâmide e se aproxima da analogia com as ações de um surfista em busca do equilíbrio e de boas manobras.

Tal como um surfista, se desejamos informação, precisamos fugir da postura passiva. O sábio do presente vai à busca do saber. Não há tempo, em uma constante atualização de dados, para que fiquemos estacionados no aguardo de alguém para nos servir de informação e conhecimento. E ainda com a existência da possibilidade de equívocos nessas informações.

No tempo entre uma publicação num fórum e a chegada de sua resposta, há a possibilidade de encontrar e checar a qualidade de diversas fontes de informação. Precisamos, fundamentalmente, de disposição para procurar e constante atualização das nossas habilidades de pesquisa e leitura.

Felipe de Paula é professor da Universidade Federal do Sul da Bahia
www.facebook.com/professorfelipedepaula/

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Desde o último sábado (2), uma instabilidade no serviço de hospedagem da Locaweb está afetando o acesso e atualização do Pimenta. De acordo com a empresa, um problema em larga escala no banco de dados provoca a instabilidade, deixando este blog e vários sites nacionais fora do ar. A promessa é de que tudo seja solucionado ainda hoje. Por isso, pedimos desculpas aos leitores, colaboradores e anunciantes.

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Jorge-HageWilson Tosta | O Estado de S. Paulo

A menos de um mês de a Lei de Acesso à Informação completar dois anos, só 16 das 27 unidades da Federação e 13 das 26 capitais editaram decretos para regulamentá-la e apenas 933 prefeituras aderiram ao Brasil Transparente, programa lançado pela Controladoria-Geral da União (CGU) para ajudar a tirar a legislação do papel.

A lentidão no avanço em Estados e municípios está entre os motivos que levaram a CGU a discutir, com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), uma campanha publicitária para popularizar a norma, que permite o acesso a informações e documentos oficiais. A dificuldade nas administrações estaduais e municipais – onde o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, reconhece que a nova lei patina – contrasta com a rápida adoção na esfera federal, que, até 14 de outubro, atendeu 124.394 pedidos.

“Ainda falta muito para que a Lei de Acesso seja usada predominantemente pelas camadas populares com vistas a cobrar informação para acesso aos serviços públicos”, diz Hage. “Como a moradora da periferia ou da cidade do interior querer saber por que não tinha médico no posto. Ela tem direito a usar a Lei de Acesso para pedir a relação dos médicos que deveriam estar ali e não estavam. A mesma coisa na agência do INSS, na escola pública, no posto policial…”

Há casos em que o governo estadual e a prefeitura da capital editaram decretos para regular a Lei de Acesso, como São Paulo e Rio de Janeiro. Também há Estados que fizeram sua parte, como Alagoas e Bahia, mas as capitais Maceió e Salvador não. Da mesma forma, a prefeitura de Rio Branco regulamentou a Lei de Acesso, mas não o governo do Acre.

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Felipe de PaulaFelipe de Paula | felipedepaula81@gmail.com

Todos estão habituados a experimentar suas formações através de “caixinhas” de conhecimento. Definidas, de limites conhecidos e objetivando alcançar a formação específica. Hoje isso se redefine.

Está longe de ser novidade a ideia de que vivemos na chamada Sociedade da Informação. Uma série de teóricos apontam as bases das novas relações e ações sociais a partir da lógica de um sem número de caminhos possíveis para o aprendizado. A noção de exclusão social está formada, em muito, pela acessibilidade à informação experimentada.
Contudo, os impactos oportunizados por essa realidade nem sempre são tão conhecidos. Pode-se lançar mão da analogia de que estamos aprendendo a pilotar o avião enquanto o mesmo voa.
Passamos a lidar com a percepção da instantaneidade. Se antes podíamos viver aguardando vários dias até tomarmos conhecimento de algum acontecimento, hoje apenas alguns breves segundos são suficientes para despertar angústias variadas. Não desejamos ficar à margem.
E na educação não é diferente. Todos estão habituados a experimentar suas formações através de “caixinhas” de conhecimento. Definidas, de limites conhecidos e objetivando alcançar a formação específica. Hoje isso se redefine. A interdisciplinaridade passa a demandar um profissional sem limitações em enxergar que existem temáticas, debates, conhecimentos fundamentais para sua atividade que não pertencem ao fluxograma tradicional de seu curso.
É o tempo do aprendizado colaborativo, no qual o aluno que aprende e repassa seu conhecimento sai ainda mais enriquecido. É tempo do aprendizado dialógico, pautado fundamentalmente na resolução de problemas. É tempo de um professor que se coloca muito mais como um mediador do conhecimento e não como um dono exclusivo do saber.
A interdisciplinaridade é o caminho. Saber muito sobre seu campo sem se limitar a ele. Essa é a atitude de um profissional que se forma em um mundo em que as novas tecnologias oportunizam visitas a galerias de arte, bibliotecas, cidades, conversas com intelectuais de qualquer lugar do globo. Não dá mais para encarar educação da mesma maneira. Os conhecimentos não podem ser aplicados de forma fragmentada, mas dentro de um contexto repleto de conexões com áreas distintas e que se complementam.
É tempo de uma nova universidade – e também deve ser de uma nova escola. Pensar e repensar a educação em todos os níveis. Formar um estudante compatível com os tempos contemporâneos, prontos para lidar com as diferenças e a resolução de problemas. Diversas ações têm sido desenvolvidas nesse sentido. Algumas mais tímidas, outras mais profundas. Que tenhamos sempre a disposição de construir algo novo e mais adequado. E que o avião citado acima não demande pouso definitivo, apenas voos cada vez mais intensos, que oportunizem belas paisagens, experiências e aprendizados.
Felipe de Paula é comunicólogo, mestre em Cultura e Turismo e professor.
 
 

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Wagner quer atrair investimentos para o Parque Tecnológico da Bahia (foto Lúcio Távora/Agência A Tarde)

A Bahia terá um estande na Cebit 2012, considerada a maior feira de tecnologia da informação e comunicação do mundo, evento que acontece de 6 a 10 de março, na cidade alemã de Hannover. Dada a importância da feira, o governador Jaques Wagner a incluiu em sua agenda e embarca para a Alemanha neste sábado, dia  3, fazendo parte da comitiva da presidente Dilma Rousseff.
Wagner diz que aproveitará o evento para divulgar o Parque Tecnológico da Bahia, que estará concluído em março.  A intenção, segundo o governador, é “atrair mais investimentos, mais emprego, mais tecnologia e mais desenvolvimento para o Estado”.
O governo lançará brevemente editais dirigidos a empreendedores interessados em investir no parque.
Mais informações no programa Conversa com o Governador, produzido pela Secom.