Tempo de leitura: 2 minutos

Padre Ednaldo foto O TempoA desapropriação de parte de uma fazenda em Itaju do Colônia fez com que o prefeito Padre Ednaldo atraísse a ira de agropecuaristas. A propriedade em questão é a Fazenda Santa Rita, do produtor Geraldo Pinto Correa.
Padre Ednaldo é acusado de agir sem um pingo de misericórdia: desapropriou parte da fazenda sem dialogar com o dono da fazenda e pagou preço irrisório pelo pedaço de terra.
A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb) emitiu nota em que critica a posição do prefeito de Itaju, que teria se negado – por várias vezes – a receber o produtor rural. Agiu, segundo a entidade, de forma intolerante.
A nota sugere que o prefeito desconhece a história do município e “o quanto o agronegócio já contribuiu e continua a cooperar para o desenvolvimento de Itajú do Colônia”. Confira a íntegra da nota clicando em “leia mais”.
Leia Mais

Tempo de leitura: < 1 minuto

Gerson Varjão foi prefeito de Itaju por dois mandatos
Gerson Varjão foi prefeito de Itaju por dois mandatos

O produtor rural Gerson Varjão, ex-prefeito de Itaju do Colônia, faleceu às 4h40min desta segunda-feira (31) em Itabuna, no Hospital Calixto Midlej Filho. Ele estava internado há cinco meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após sofrer uma Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Varjão tinha 71 anos de idade, foi vereador por uma vez e prefeito de Itaju do Colônia, no Sul da Bahia, por duas ocasiões, sendo a última no período de 1997 a 2000.
O velório será no SAF, na Avenida Juca Leão, em frente ao Grapiúna Tênis Clube, em Itabuna, onde vive a maior parte da família, segundo explicou o sobrinho e afilhado Elinho Almeida, que é vereador de Buerarema.
O enterro será amanhã, às 10h, no Cemitério Campo Santo, onde também foi enterrado o pai de Varjão. O ex-prefeito deixa esposa, Zélia Lacerda, e quatro filhos: Ana Paula Varjão, Ana Carla, Gerson Filho e Jefferson.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Augusto cobra agilidade nas indenizações.
Augusto cobra agilidade nas indenizações.

O governo estadual pagou, no máximo, 10% do valor das indenizações por desapropriação de terras na área da Barragem do Colônia, em Itapé, segundo denúncia do deputado estadual Augusto Castro (PSDB). O parlamentar cobrou do governo mais celeridade nos pagamentos. A obra é essencial para o abastecimento de água em Itabuna.
Castro disse que o atraso nas indenizações estão resultando em desemprego na região de Itapé, pois os produtores estão sem terras e recursos “para investir em nova área”.
Para o deputado, não deveria haver atraso nas indenizações. “Se os recursos já estava previstos no PAC, é fundamental que seja efetivadas para garantir a manutenção e a abertura de novos empregos”.
A obra começou em fevereiro e tem custo previsto de R$ 70,9 milhões. A área afetada pela barragem é de 1.621 hectares e envolve os municípos de Itapé e Itaju do Colônia. A previsão é de que a barragem fique pronta até setembro do próximo ano.
Quando estiver em pleno funcionamento, a barragem vai armazenar até 62 milhões de litros de água e garantir vazão de 1,4 mil litros à rede de abastecimento em Itabuna.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Barragem é apontada, tecnicamente, como solução para Itabuna.

Apontada como solução para o abastecimento de água em Itabuna, a obra da Barragem do Rio Colônia, em Itapé, já tem empresa definida. A Construtora Andrade Galvão venceu o processo licitatório para construção da obra orçada em R$ 70,9 milhões. O prazo máximo de conclusão da obra é de 18 meses. Ainda cabe recurso à definição do nome da empresa.

A barragem é sonho dos itabunenses e, segundo estudos técnicos, aumentará a vazão do sistema de água no município de pouco mais de 800 para 1.405 mil litros por segundo. A obra dos governos da Bahia e Federal deve começar no início do primeiro semestre de 2013.

A área a ser alagada com a construção da barragem é de 1.621 hectares, compreendendo os municípios de Itapé e Itaju do Colônia. A estrutura para represamento d´água terá altura de 19 metros e armazenamento de até 62 milhões de metros cúbicos, conforme projeto apresentado pelo Governo do Estado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Cacique Akanawã diz que só restam 12 propriedades com os fazendeiros (foto Oziel Aragão)

Índios pataxó hã-hã-hãe de Pau Brasil e Itaju do Colônia terão encontro nesta quarta-feira, 29, em Brasília, com a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir o litígio que travam com fazendeiros da região. A ministra é relatora do processo de nulidade de títulos concedidos a fazendeiros, uma ação que aguarda julgamento há três décadas.
De acordo com matéria de Joá Souza para o jornal A Tarde, a audiência no STF foi agendada pelos representantes dos índios, num encontro com o secretário de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos. A reunião ocorreu no sábado, 25, no escritório da Funai em Ilhéus.
Os índios já ocuparam mais de 40 fazendas na região, onde o clima de tensão se instalou. Policiais Federais e homens da Cipe Cacaueira, grupo especializado da Polícia Militar, estão em Itaju do Colônia para evitar um confronto entre pataxós e fazendeiros.
O cacique Akanawã, que, juntamente com cerca de 20 lideranças indígenas, esteve sábado com o representante do Governo Federal, afirmou que levará à ministra do STF “documentos e fotos provando que, em posse dos fazendeiros, só restam 12 fazendas localizadas na região de Rio Pardo”. Segundo ele, “as demais já foram retomadas pelos índios”.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A situação tensa em Itaju do Colônia, onde os índios pataxó hã-hã-hãe expulsaram praticamente todos os fazendeiros e ocuparam as propriedades rurais, é vista com preocupação pelo governador Jaques Wagner.
No local, homens da Polícia Federal e da Polícia Militar tentam manter um mínimo controle. O governador também alertou o Ministério da Justiça e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Quer medidas urgentes para evitar que o conflito se torne ainda mais grave.
Outra frente está no Judiciário. Wagner afirmou que vai cobrar agilidade no julgamento das ações que envolvem a disputa por terras na região. Os processos tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Índios da tribo pataxó hã-hãe ocuparam ontem (21) mais três fazendas no município de Itaju do Colônia, a 95 quilômetros de Itabuna, informa o jornal A Tarde. A onda de ocupações começou na sexta-feira de Carnaval, quando pelo menos sete propriedades foram tomadas pelos indígenas.
Militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Cacaueira deslocaram-se ontem para a região de Itaju do Colônia e, de acordo com o jornal, o clima era tenso na noite desta terça-feira. A entrada da cidade chegou a ser fechada.
A informação é de que os índios estão armados com rifles e revólveres. Um agricultor revelou que o medo da violência levou uma grande quantidade de trabalhadores a fugir. Administradores das fazendas Pancadinha e Mandacaru registraram notícia-crime na Delegacia da Polícia Federal em Ilhéus, informando que cerca de 50 índios invadiram as propriedades e expulsaram os vaqueiros que nelas trabalhavam.
Até o último sábado, 18, os pataxós já haviam ocupado 15 fazendas nos municípios de Itaju do Colônia e Pau Brasil (leia aqui).

Tempo de leitura: < 1 minuto

Quinze fazendas foram ocupadas por índios pataxós nos últimos três dias nos municípios de Itaju do Colônia e Pau Brasil, na região sul da Bahia. O clima é tenso e nem a chegada da Polícia Federal, ontem, acalmou os ânimos.
Os produtores e administradores relatam que trabalhadores rurais têm sido espancados e saqueados e as sedes das fazendas ocupadas. O número de propriedades invadidas desde o início do ano chega a 23.
Conforme relato de administrador de fazenda ao PIMENTA, os indígenas não agem sozinhos. Eles ganharam reforço de bandos armados com escopetas, rifles e revólveres. Na região estão propriedades de grandes empresários, como Jaime do Amor, e de políticos conhecidos, como o deputado federal Paulo Magalhães.
Produtores alegam que os pataxós têm desrespeitado determinações judiciais e orientação da própria Fundação Nacional do Índio (Funai). As propriedades tomadas pelos pataxós ficam na região que aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal. A ação cível originária (ACO) 312, da Funai, pede que os títulos das propriedades rurais sejam considerados nulos, retornando-os às mãos indígenas.
A continuidade do julgamento estava marcada para outubro do ano passado. O governo baiano informou dos riscos da continuidade do julgamento naquele período e solicitou adiamento, o que ocorreu. Fazendeiros cobram a retomada imediata do julgamento.