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O "aterro" do Itariri hoje é assim

A imagem do homem catando lixo – ou melhor, disputando os detritos com os urubus – é emblemática. Assim é o lixão do Itariri, que deveria ser um aterro, mas se tornou um amontoado de resíduos totalmente desorganizado, após anos de péssima gestão.
Nesta terça-feira, 17, o prefeito Newton Lima assinou convênio com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), que prevê a recuperação do aterro. As obras serão realizadas pela empresa Itatiaia Engenharia e a promessa é de que terão início na próxima semana, com sua conclusão prevista para o prazo de um ano.
De imediato, a Prefeitura de Ilhéus se comprometeu a controlar o acesso de veículos e a quantidade de resíduo lançada no aterro. Uma balança existente no local, que não funciona, deverá ser recuperada para garantir a pesagem do lixo. Já a cooperativa de catadores (Coolimpa), comprometeu-se a realocar pessoas que hoje moram na área onde será tocada a obra.
Em novembro, o prefeito Newton Lima assinou termo de concessão que permite à Coolimpa utilizar a área do  aterro, pelo período de 20 anos, para a construção de galpões de triagem, separação, prensa e comércio de resíduos sólidos.

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A Política Nacional de Resíduos Sólidos visa acabar com imagens como essa, do Lixão do Itariri, em Ilhéus (foto Mary Melgalço)

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estará em discussão num debate programado para esta quinta-feira, 21, na sede do Sistema Fieb em Salvador.  O evento, que conta com apoio da empresa Bahia Mineração, reúne representantes do poder público, empresas e cooperativas de catadores de lixo.
O foco das discussões está na determinação de que, até 2014, todos os municípios deverão dar destino adequado aos seus rejeitos e eliminar totalmente a utilização dos chamados lixões. O PNRS também prevê que os municípios implantem, de forma compartilhada, programas de coleta seletiva e sistemas de compostagem, para transformar resíduos sólidos orgânicos em adubo.
Igualmente de acordo com a nova política de resíduos sólidos, as empresas serão obrigadas a realizar a “logística reversa”, assumindo a responsabilidade pelo destino final das embalagens de seus produtos.