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Editorial do Jornal Bahia Online:

O deputado estadual Augusto Castro apequenou a discussão dos limites territoriais de Ilhéus e Itabuna. Mostrou despreparo político para conduzir o debate, acirrou desnecessariamente os ânimos entre as duas cidades e passou a imagem de que é um deputado que representa muito mais a imaginária Sucupira do que efetivamente a real região do sul da Bahia.

Site lembra que parlamentar estadual foi o sétimo mais votado em Ilhéus

Convenhamos.

O deputado que reconhece a construção dos dois empreendimentos em disputa – o Makro e o Atacadão – como estando em território de Ilhéus, é o mesmo que defende que o governo da Bahia rasge os documentos históricos que comprovam os limites entre as duas cidades, pelo fato de que, ao estarem mais pertos de Itabuna, os empreendimentos são mais frequentados pelos itabunenses. E se estes são os que mais deixam dinheiro por lá, na opinião do deputado tupiniquim, os impostos devem ser direcionados para a cidade de lá.

Amador demais este parlamentar.

Perdeu a chance de ficar calado.

E mais ainda: perdeu a chance de respeitar a condição de sétimo candidato mais votado em Ilhéus, uma das principais cidades do sul da Bahia, na eleição do ano passado.

Quer dizer então que o limite que ele quer impor para os dois empreendimentos é diferente do limite que ele não respeitou para vir buscar os votos do povo de Ilhéus?

O deputado Augusto Castro pisou na bola. Se a intenção era se promover com parte do eleitorado que conquistou nas urnas, mostrou despreparo para debater temas que exigem dos nossos representantes conhecimento, equilíbrio e sensatez.

Apareceria melhor na fita, se tivesse optado por colocar um certo nariz de plástico vermelho numa face banhada por um produto chamado popularmente de óleo de peroba.

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Jornal antecipou, de maneira cifrada, o resultado desta e de outras licitações (reprodução JBO)

O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Edvaldo Nascimento, o Dinho Gás (PSDC), utilizou a maior parte de seu discurso na abertura dos trabalhos do legislativo, nesta terça-feira, 15, para desancar a imprensa e dizer que é vítima de preconceito por sua origem humilde. Mas tudo não passou de uma tática para se fazer de vítima.

O que o presidente precisa fazer com urgência, e sem apelar para a retórica da falsa humildade, é explicar como a bandalheira e a maracutaia já se tornaram uma marca de seu curto período à frente do legislativo ilheense.

O PIMENTA já havia denunciado as fraudes em processos licitatórios realizados pela Câmara de Ilhéus, cujos vencedores foram antecipadamente divulgados, de forma cifrada, na seção de classificados do jornal Agora. Quem providenciou a publicação foi a bancada governista na Câmara.

Das cinco licitações já realizadas este ano, três bateram certinho com os resultados antecipados pelo jornal. Outras duas iriam pelo mesmo caminho, mas foram alvo de recursos.

Nesta quarta-feira, 16, o site Jornal Bahia Online traz os classificados reveladores, como o que foi publicado no dia 21 de janeiro pelo Agora, informando quem seria a empresa vencedora do pregão presencial número 001/11. A redação era a seguinte: “Entidade contrata empresa para fornecer material de consumo. Tratar sexta-feira – 24, na CMI – PP 001/2011. Certo com arlivraria“.

O pregão, em uma incrível “coincidência” com o anúncio, foi vencido pela AR Livraria.

O pregão 003/2011, que visou contratar empresa para os serviços de portaria e segurança, teve como vencedora a pessoa jurídica de iniciais RBS. No mesmo dia em que saiu o resultado, o jornal antecipou: “Instituição precisa de empresa prestadora de serviços gerais. Portal Seguro. Se apresentar 25.01.2011. PP 003/2011 – 14h30min – Conversar CMI.RBS“. Coincidência?

Leia matéria completa no JBO.

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Editorial do Jornal Bahia Online:

Fazemos jornalismo. Não pertencemos a nenhum grupo político nem estamos no bolso daqueles que esbravejam comprar qualquer coisa ou qualquer pessoa.

Vendemos espaços publicitários. Mas jamais negociaremos os nossos ideais.

Em nosso site valerá sempre a velha máxima “Pau que dá em Chico, dá em Francisco” por que este pensamento nos permite promover, todos os dias, o exercício democrático da informação. É claro, também, que não somos donos da verdade. E nem queremos ser. Mas o nosso compromisso tem sido – e continuará a ser – com os princípios básicos do jornalismo e com a visão focada no debate permanente por uma política transparente, ética e de respeito à sociedade.

Doa a quem doer.

Sofrerão críticas, aqueles que por certo, sob a ótica cidadã, as merecerem.

Serão elogiados também aqueles quando acertarem.

Não temos medo do que podemos enfrentar.

Está registrado aqui no site um editorial publicado no primeiro dia do mandato do presidente Edvaldo Nascimento (clique aqui e leia), uma defesa ao seu direito de ser comandante do Legislativo e passar a ser uma das influentes personalidades políticas de Ilhéus. Reagimos, àquela oportunidade, contra a opinião daqueles que achavam que, por ser um homem simples, de poucas letras, ele não pudesse ocupar o cargo em que hoje está.

Achar que não, é uma atitude preconceituosa, com a qual não coadunamos. Dinho Gás – como é popularmente conhecido – tem direito a ser presidente da Câmara pelo fato de que, para sê-lo, precisaria apenas ser vereador (e é) e ter os votos da maioria dos seus pares para se eleger (ele teve). Conseguiu os dois.

Por isso temos a convicção de que podemos fazer algumas cobranças que julgamos necessárias aqui mesmo neste espaço.

As denúncias contra possíveis vícios em licitações (leia mais clicando aqui) do Legislativo têm que ser apuradas. Não se espera outra coisa de um líder que, nos primeiros dias do seu mandato como presidente, ganhou espaço nos jornais por abrir mão de uma verba de representação e garantir que sua “principal meta” no exercício da presidência seria, ao final de dois anos, ter a aprovação das suas contas (leia aqui).

A questão é que enquanto jogava para a torcida, Edvaldo Nascimento fazia caminhar pelas salas da Câmara, uma série de licitações, uma delas para a reforma do Palácio Teodolino Ferreira.

Isso mesmo.

Reformar um prédio recentemente construído pelo seu antecessor e ainda em perfeitas condições de abrigar o Poder Legislativo Municipal.

Primeiro, em nossa modéstia opinião, ao agir assim, o presidente demonstra não ter foco nas prioridades que o Legislativo tanto precisa.

Segundo, é um acinte a uma cidade entregue às moscas onde nada funciona. A saúde pública está na UTI, a educação vivenciando um quadro negro, o funcionalismo entregue à própria sorte e secretários que antes de olhar para a cidade e a coletividade, olham para o espelho e gritam sem o mínimo de vergonha “Eu tenho a força, eu posso mais!”

Se o presidente da Câmara, Dinho Gás, não vê tanta coincidência que coloquem sob suspeição as licitações até agora feitas e o fato de ter como fornecedores, parcerias pra lá de conhecidas, que pelo menos tenha vergonha de anunciar uma reforma numa Câmara novinha em folha, enquanto postos de saúde estão em ruínas e estudantes estão sem salas de aula, sem telhado, sem teto e sem esperança.

Para concluir, pedimos que os nossos leitores façam uma análise crítica a respeito do tema.

Olhem bem para a foto ao lado, onde as primeiras pinceladas mostram que a pintura vermelha muito em breve será trocada pelo verde, operação que o cidadão mais crítico já está amarelo de saber porque tudo isso acontece.

A pergunta é: Esse prédio precisaria mesmo de uma reforma?

Apontem-me, pelo menos, uma sujeira que justifique isso.

Pelo menos uma sujeira visível aos olhos do povo.

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Vila superou difíceis barreiras para se tornar o dono da maior audiência no rádio ilheense (foto JBO)

O jornalista Maurício Maron abriu nesta quinta-feira, 2, no Jornal Bahia Online, uma série de entrevistas com profissionais de comunicação de Ilhéus e Itabuna. A intenção é contar a história de gente que atua e se destaca na área.

Maron começou a série com o radialista Erivaldo Vilanova, hoje dono da maior audiência no rádio ilheense, mas que já se dedicou a trabalhos bem distantes dos degraus que viria a galgar em uma trajetória sempre ascendente.

A história de superação é bonita, e contada com o talento do editor do JBO, fica mais saborosa ainda. Clique AQUI e confira.