Ao lado de Adolfo, Joaci reconhece trabalho da Alba na área cultural || Foto Divulgação
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Por meio de convênios, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) tem assegurado recursos financeiros para a restauração do patrimônio e publicação de livros do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). O papel do presidente da Alba, deputado Adolfo Menezes (PSD), no fortalecimento dessa parceria foi reconhecido publicamente pelo presidente do IGHB, Joaci Góes.

O reconhecimento veio durante a solenidade de posse da nova diretoria da entidade, na tarde desta quarta-feira (31). “A Assembleia Legislativa é o apoio mais importante que já recebemos até hoje, graças à sensibilidade do presidente Adolfo Menezes”, afirmou.

“Fico honrado com as homenagens, mas vejo quase como uma obrigação ajudar o Instituto Histórico, o guardião da história do Nordeste, da Bahia e do Brasil. Enquanto tiver condições, continuarei a fazer”, garantiu Adolfo Menezes.

Ao discursar, Joaci Góes fez questão de ressaltar que a Alba, por ação do seu presidente, disponibilizou recursos para as publicações do IGHB, a exemplo do livro Vozes do Brasil, África e Portugal, da escritora baiana Dorine Cerqueira, lançado hoje na solenidade de posse da diretoria, que tem o selo da Alba Cultural.

Também por intermédio de convênio com a Alba, o IGHB obteve recursos para recuperação do prédio do antigo Senado da Bahia, ao lado do Instituto (onde funcionou o Colégio Águia). “Demos uma ajuda para preservar a história, é um prédio com uma importância imensurável”, observou Adolfo Menezes.

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Poeta e escritor Cyro de Mattos recebe a Comenda 2 de Julho || Foto Juliana Andrade/Alba
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Dos mais lidos e premiados escritores nascidos que brotaram do chão grapiúna, o itabunense Cyro de Mattos recebeu a Comenda 2 de Julho na tarde desta quinta-feira (10), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). A honraria foi proposta pelo deputado Marcelinho Veiga (UB), que tem ligações com Itabuna, terra natal de Cyro de Mattos.

Marcelinho foi apresentado ao escritor itabunense pelo amigo em comum Joaci Góes, também membro da Academia de Letras da Bahia (ALB). Cyro tem 65 livros publicados no Brasil e 16 no exterior. “Desde antes de ser deputado, frequentava a Assembleia e ficava imaginando, se deputado, a quem poderia prestigiar com a honraria”, considerando que tinha que ser a melhor escolha.

Ainda ao discursar, Marcelinho lembrou da relação da ALB com um de seus avôs, Cláudio Veiga, presidente da Academia por 26 anos. Cláudio, Joaci e Cyro, além de dividirem o gosto pelas letras, têm em comum o fato de terem sido contemporâneos e amigos nos tempos de Colégio da Bahia, atual Colégio Central.

Os trabalhos foram marcados por duas quebras de protocolo antes da medalha e do diploma serem entregues. Josefina, filha de Cyro, e Joaci tiveram a oportunidade de falar sobre o homenageado. “Eu honro e celebro sua caminhada, sua vida, seu exemplo”, disse a filha, que contou sua experiência de ter uma infância em meio a uma vasta biblioteca e várias máquinas de escrever e seus ruídos característicos. Ela disse que o pai sempre teve como característica “nunca desistir de nossos sonhos, nunca deixar de lutar, nunca recuar”. Aos 84 anos, Cyro está trabalhando em um romance.

Marcelinho Veiga, que propôs a honraria, com Cyro de Mattos e Elinho Almeida

OBRA COMPLETA

Joaci ressaltou o profundo conhecimento que tem do homenageado. “Eu conheço Cyro há mais tempo do que você tem de vida”, disse, dirigindo-se a Marcelinho. Ele fez uma análise da obra literária do amigo, classificando-a completa. E lembrou que Machado de Assis, considerado o maior escritor do país, escreveu diversos gêneros, mas não tem um livro infantil, uma vez que não se escreviam naquela época obras destinadas a crianças.

A deputada Fabíola Mansur (PSB) atravessou a cidade para prestigiar o evento e seu gesto foi registrado por Marcelinho Veiga. Posteriormente à sessão, ela fez questão de cumprimentar o homenageado, quando louvou a contribuição dada à literatura brasileira, bem como a extensa produção cultural nos seus mais de 60 anos como escritor. Ela falou da obra publicada no exterior e elogiou pelo prêmio recebido no início do ano, em Cuba (prêmio Casa de las Américas 2023), pelo livro Infância com Bicho e Pesadelo e Outras Histórias, editado pelo programa Alba Cultural, da Assembleia Legislativa.

Por apresentar dificuldades de locomoção, Cyro preferiu fazer o discurso de agradecimento na própria mesa. Ele iniciou suas palavras agradecendo a Deus por ter lhe dado a vida e por ter lhe concedido sua esposa Mariza (que se encontrava em plenário) – agradeceu a ela pela tolerância e amor durante 55 anos de união física e afetiva. Também citou os filhos André, Luís, Adriano e Josefina e cada um dos netos. “Agradeço ao amigo de longa data Joaci Góes, companheiro de jornadas de juventude e ao longo dos anos atravessamos trilhas e caminhos da mata cultural”.

O homenageado deu uma aula sobre os fatos e personagens do 2 de julho. E fez o agradecimento especial ao deputado Marcelinho Veiga pela iniciativa e “suas palavras cativantes que me dão certeza de que viver vale à pena quando a alma não é pequena, conforme nos lembra Fernando Pessoa”.

Antônio Lopes e algumas de suas obras || Fotomontagem Walmir Rosário
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Procurou se livrar dele, afinal estava em Paris, o melhor lugar do mundo, depois de Buerarema. Na manhã seguinte, ao dar pela falta do cartão de crédito, percebeu ter sido vítima de um legítimo vigarista parisiense. Fazer o quê?

 

Walmir Rosário 

O prezado e estimado leitor conhece Buerarema desde quando? Se a resposta do distinto for de uns tempos pra cá, passo a ter dó e piedade dele, pois na verdade, pouco ou quase nada viu do seu povo e de sua história. E bote História (com H maiúsculo) nisso, daquelas de cair o queixo, acontecidas desde o tempo que a aconchegante Macuco (seu nome enquanto distrito de Itabuna) reunia os melhores personagens num só local.

Pois fiquem os senhores sabendo que aquele pedacinho de terra cercada de matas e cacaueiros por todos os lados, entrecortados por pequenos riachos e rios caudalosos em busca da praia de Ilhéus têm muito a ser contado. Ponha sua cabeça pra pensar naquele amontoado de gente, vinda de todos os cantos do mundo, e que acabou formando um arruamento, vila e depois cidade, com essa gente mandando neles mesmos.

Estás curioso! Pois não perdes por esperar! Basta sentar com uns cinco livros de autoria do professor, jornalista e escritor Antônio Lopes, um pernambucano que se fez macuquense e bueraremense por obra e graça de sua mais legítima vontade. Pense numa viagem (há quem chame de imersão) voltando no tempo e conhecendo histórias, estórias e causas cometidos pelos seus personagens, inclusive o próprio.

Mas agora vamos nos ater aos dois últimos livros publicados, do contrário vamos perder muito tempo nessa leitura e passar dos “entretantos aos finalmentes”. Em “A Bela Assustada”, uma antologia pessoal, alguns textos inéditos, Antônio Lopes não se conteve e apresenta Manuel Vitorino, Zé Mijão, Mundinho Cangalha, João Baié, Léo Briglia, Dr. Elias, o padre Granja, o pastor Freitas, Manuel Lins, Clarindo Corno Preto, Zeca de Agripino, Vilson Cordier e muitos outros brilhantes personagens.

E o menino trazido de Triunfo, no Pernambuco, pelo seu irmão mais velho, João Lopes, estudou o primário e o ginásio, fez jornalismo estudantil e formou seu caráter em Buerarema. Mais tarde, foi estudar em Ilhéus, trabalhar em Itabuna, até chegar a São Paulo escrevendo para a Última Hora, do lendário Samuel Wainer. Foi seguir o caminho e aportou na Academia de Letras de Ilhéus e Academia de Letras da Bahia.

Não sei se essas incursões mundo afora fixaram na memória do autor os causos vividos em tempos idos. O que sei mesmo é que são contados com simplicidade e o humor daquela gente e daquela época. Quem melhor narraria – a posteriori – um jogo do Brasil Esporte Clube, o BEC, do que o sapateiro Zé Vitorino? Que os senhores saibam o delírio da plateia com seus lances, tornando Galvão Bueno um simples fichinha. E nem tínhamos TV.

A Buerarema dos cines Cabral e Maracanã, à época em que não sofriam a concorrência das redes de televisão e era ponto de fixo para a troca de gibis e o encontro de namorados trocarem juras de amor, enquanto bandidos e mocinhos de digladiavam na tela. Uma boa pedida são os banhos no Poço da Pedra, onde o autor aprendeu a nadar, boiar e distribuir cangapés e quase se afogar.

Da minha lembrança não sai o causo de Agripino Vieira, fazendeiro de 15 mil arrobas de cacau, cliente assíduo do Bar Pingo de Ouro, que deu um drible no médico Dr. Elias, após o conhecido esculápio proibir suas incursões aos bares. Sem qualquer peso na consciência chegou na Farmácia Maria e decretou ao balconista Afonso que lhe desse o um vidro de Biotônico Fontoura, o maior que tivesse na referida botica.

Em A Vida Refletida, Antônio Lopes conta que na sua adolescência quem não tinha habilidade para coisa nenhuma ia para a Marinha. Mas ele quis fazer diferente, por não levar jeito. Não estudou medicina, engenharia ou direito, mas trabalhou em rádio, televisão, assessoria, escritório, deu aulas, vendeu remédios. Profissões essas que lhe garantiram o uísque de cada dia. E as histórias, acrescento eu.

Em Um Tabaréu em Paris (pgs. 101/103), o autor conta que se encontrava na cidade luz quando um cara branco, vestido à classe média, lhe dá um encontrão. Desculpou-se (todo cheio de “pardon”, monsiseur), e continuou puxando conversa. Procurou se livrar dele, afinal estava em Paris, o melhor lugar do mundo, depois de Buerarema. Na manhã seguinte, ao dar pela falta do cartão de crédito, percebeu ter sido vítima de um legítimo vigarista parisiense. Fazer o quê?

Sobre o livro de Lopes, Joaci Góes escreveu: “Antônio Lopes é um autodidata que atingiu elevado patamar como humanista, polindo seu crescimento com as aulas que deu de português, matemática, história e redação, sem falar em suas experiências como animador de comícios e redator de discursos políticos, de festas carnavalescas, comentarista de futebol, vendedor, gestor de recursos humanos, fez tudo isso para sobreviver e ter as condições mínimas de se dedicar à leitura dos grandes autores, na geografia do tempo, experiências que contribuíram para torná-lo um dos mais refinados escritores brasileiros da atualidade”.

E prossegue Joaci…“Provavelmente, se Antônio Lopes tivesse produzido sua surpreendente obra de Paris, Londres, Roma ou New York, não faltasse quem dissesse que só a partir de domicílios tão cosmopolitas seria possível produzir literatura de conteúdo e forma tão marcadamente universais”.

A vida refletida/Antônio Lopes – Ilhéus, Ba: Editus, 2019.

A bela assustada : antologia pessoal + inéditos/ Antônio Lopes. – Itabuna, BA : A5 Editora, 2021.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

 

“Se este fosse um país sério, Vossa Excelência não seria ministro, Vossa Excelência estaria na cadeia”.

 

A formalidade entre parlamentares deixa hilários alguns diálogos. O pronome de tratamento, Vossa Excelência, é usado “para o bem e para o mal”.

Exemplo fictício: No discurso, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB) se dirige a José Carlos Aleluia (DEM) afirmando que Vossa Excelência é sinônimo de honestidade. O elogiado devolve destacando que Vossa Excelência nunca se envolveu com empreiteiras, é um político exemplar.

Da ficção para a dura realidade: ACM (PDS) num embate com Jader Barbalho (PMDB) vai à tribuna do senado e brada, “está aqui uma manchete do jornal O Estado de São Paulo: Pará agora só tem ladrão, louco e traidor.”

Em seguida se dirige solenemente ao colega:

– E Vossa Excelência é o ladrão!

Na primeira oportunidade, o senador Jader Barbalho reagiu gritando, “vai sobrar sangue pra todos os lados. Basta lembrar frase de ACM no Jornal do Brasil sobre como ganharia a eleição na BA: com o chicote numa mão e o dinheiro na outra”.

O ex-aliado Geddel Vieira Lima foi outro que não escapou da fúria de Antônio Carlos. Num bate boca gritou, “deputado Funrespol.”

Referia-se ao Fundo Especial de Reequipamento Policial cujos recursos, segundo ele, foram desviados pelo então secretário de Segurança Pública do estado, Afrísio Vieira Lima, para eleger o filho Geddel.

ACM encarava o adversário e repetia as palavras prolongando a última sílaba da sigla: “deputado Funrespooooool, deputado Funrespoooool, deputado Funrespooooool…”

Mas a velha raposa Antônio Carlos, quando ministro das Comunicações, também provou deste veneno. No plenário da Câmara, o então deputado Joaci Góes, dedo em riste, utilizando o tradicional pronome de tratamento disparou:

“Se este fosse um país sério, Vossa Excelência não seria ministro, Vossa Excelência estaria na cadeia”.

Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas aos domingos no Pimenta.

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

Numa movimentação, o mediador Ramiro Aquino percebeu um revólver na cintura do médico Amilton Gomes. Esperou o intervalo e pediu que a arma lhe fosse entregue, discretamente, para ser guardada pelo segurança.

Dirigentes políticos se reuniram para definir a chapa majoritária nas eleições de 2004 em Juazeiro. Participaram Osmar Galdino (Jojó), presidente do PT, Joseph Bandeira, pré-candidato a prefeito ( PT), Paganini Nobre Mota, presidente do PMDB e Geraldo Andrade, coronel reformado da PM e dirigente do PSB.

A discussão foi sobre a vice, cargo disputado por Paganini e Geraldo Andrade, que fez uma pergunta afirmativa: “Eu sou o candidato a vice ou não sou?”

O argumento havia sido colocado em cima da mesa: um revólver calibre 38, carregado. Todos ficaram convencidos e o coronel foi escolhido por unanimidade.

Em Itabuna na campanha de 88 para prefeito, a TV Cabrália promoveu uma série de debates. Num deles, participaram os candidatos Aurélio Laborda, Dr. Zito, Jairo Muniz, Amilton Gomes e Fernando Gomes. Os dois últimos “em pé de guerra”.

Numa movimentação, o mediador Ramiro Aquino percebeu um revólver na cintura do médico Amilton Gomes. Esperou o intervalo e pediu que a arma lhe fosse entregue, discretamente, para ser guardada pelo segurança.

Cenas do debate histórico na TV Cabrália em 1988.
Cenas do debate histórico na TV Cabrália em 1988. Amilton, à direita, estava armado.

Joaci Góes, então Deputado Federal, quando brigou com o senador ACM, passou a portar uma arma. Ele conta que havia a expectativa de ser imobilizado pelos guarda-costas do senador para causar-lhe danos físico e moral. “Então, me preparei para matar ou morrer.”

O ex-presidente escritor José Sarney, quando presidia o PDS, foi com um “três oitão” ao congresso do partido, em 1984, discutir a candidatura de Maluf contra Tancredo.

Sarney articulava contra Maluf e quando chegou ao local poetizou: “estou armado e quem tentar me desmoralizar eu dou um tiro na cara.”

Ele confessou, anos depois, em entrevista ao programa Roda Viva e justificou que os malufistas “falaram que iam me tirar à tapa da presidência do partido, que iam arrancar meu bigode, cabelo por cabelo. Então, achei prudente que eu fosse armado. É chocante, mas é verdade. Não é do meu feitio”.

Outro destaque é o pastor Malafaia, admoestando ovelhas e carneiros a não denunciarem os ladrões: “Teu pastor é ladrão, é pilantra? Sai e vai pra outra igreja.” Encerra com duas frases, uma trágica: “Eu já vi gente morrer por causa disso”. Outra cômica: “Ungido do senhor é problema do senhor. Não é problema teu.”

Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas aos domingos no Pimenta.

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Souto entre Geddel e o presidenciável tucano, Aécio Neves (Foto Valter Pontes/Coperphoto).
Souto entre Geddel e o presidenciável tucano, Aécio Neves (Foto Valter Pontes/Coperphoto).

O DEM confirma amanhã (18) o nome de Paulo Souto na disputa ao governo baiano. A convenção começa às 9h30min, no Espaço Unique, em Salvador.
A convenção deverá confirmar, ainda, os nomes de Joaci Góes (PSDB) na vice de Souto e de Geddel Vieira Lima (PMDB) para a disputa da vaga baiana ao Senado Federal.
Até agora, o ex-governador conta com 11 legendas na disputa pelo terceiro mandato. Além de PSDB, PMDB e DEM, o partido contará com o apoio do PPS, SDD, PROS, PTC, PTdoB, PRP, PSDC e PTN.
Souto foi senador baiano e governador por dois mandatos. Será a quinta vez que disputará o Palácio de Ondina. As duas últimas tentativas resultaram em derrota para o petista Jaques Wagner em 2006, quando tentou a reeleição, e 2010.
O ex-governador começa a disputa em condição favorável, segundo pesquisa Ibope/Rede Bahia. O levantamento foi divulgado em maio (confira aqui).
Souto apareceu com 42% das intenções de voto, bem à frente de Lídice da Mata (PSB) e Rui Costa (PT), que tinham, respectivamente, 11% e 9%. A pesquisa ainda traz Da Luz (PRTB) com 2% e Marcos Mendes (PSOL), 1%.

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Souto, Joaci e Geddel compõem chapa oposicionista.
Souto, Joaci e Geddel compõem chapa oposicionista.

Pré-candidato ao governo baiano pela quinta vez, o democrata Paulo Souto promove ato neste sábado (10), a partir das 16h, na quadra poliesportiva da Ação Fraternal de Itabuna, na Avenida Amélia Amado.
Além do ex-governador, participam do ato da chapa das oposições o pré-candidato a vice, Joaci Góes (PSDB), e o pré-candidato ao Senado Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB).
A expectativa fica em torno da participação – ou não – de Capitão Azevedo (DEM). A cúpula do partido tem promovido um silencioso boicote ao ex-prefeito itabunense. A última delas foi o retorno de Fernando Gomes ao partido.
“Cuma”, como também é conhecido o ex-prefeito, apoiará o filho do ex-governador, Fábio Souto (DEM), a uma vaga à Assembleia Legislativa, como parte da estratégia para forçar um embate de Azevedo com o também ex-prefeito petista Geraldo Simões na corrida por uma vaga na Câmara Federal (entenda aqui).

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Wagner ao lado de Marcelo Nilo no sul da Bahia (Foto Pimenta).
Wagner ao lado de Marcelo Nilo no sul da Bahia (Foto Pimenta).

Apesar de afirmar que o candidato governista ao Palácio de Ondina está apresentando “crescimento bastante significativo”, Jaques Wagner disse não ter preocupações com pesquisas neste período de pré-campanha. “Fala [significa] muito pouco. Eu mesmo sou um exemplo vivo [disso]”, acrescentou em referência ao processo eleitoral de 2006, quando acabou surpreendendo ao ser eleito em primeiro turno.
O petista se negou a comentar a união de adversários tucanos, peemedebista e do DEM, mas não deixou de cutucar.
– Eu nunca me meti no lado de lá. Eu monto o meu time. Quem monta o time de lá, é o time de lá. Eu acho que eles montaram uma chapa… (pausa) Eu não vou comentar… Durante a campanha eleitoral vai ficar clara qual é a natureza da chapa de lá.
A chapa majoritária oposicionista tem o ex-governador Paulo Souto na disputa pela cadeira de Wagner. Geddel Vieira (PMDB) disputará vaga ao Senado, enquanto o empresário Joaci Góes será o vice.
Após a visita a Santa Cruz da Vitória neste final de semana, Wagner volta à região nesta segunda-feira (28). Em Ilhéus e Itabuna, ele assina ordens de serviço de obras de recapeamento e pavimentação asfáltica dos principais corredores urbanos das duas cidades, num investimento de R$ 6,3 milhões.
O evento em Ilhéus será no Palácio Paranguá, às 9h, de onde parte para o compromisso em Itabuna, previsto para as 11h, no auditório da FTC.  O prazo de execução das obras é diferenciado – sendo 90 dias em Itabuna e 150 na cidade vizinha.

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Governador diz que composição oposicionista era a esperada (foto Pimenta).
Governador diz que composição oposicionista era a esperada (foto Pimenta).

Instado a comentar a chapa oposicionista anunciada nesta quinta (10), o governador Jaques Wagner disse que não houve surpresa.
– Eles fizeram uma composição que já era esperada com o DEM, PMDB e PSDB. Nós vamos jogar o jogo com a chapa que eles montaram. Eu sempre disse isso. A nossa chapa está montada e com a base totalmente unificada – disse em entrevista ao jornal A Tarde.
A chapa terá Paulo Souto (DEM) para o governo, o empresário e escritor Joaci Góes (PSDB) como vice e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) como candidato ao Senado (reveja aqui). A surpresa ficou por conta de João Gualberto. O tucano era tido como o nome da vice.
Do lado do governo, o ex-secretário da Casa Civil Rui Costa (PT) será o nome ao governo, tendo João Leão (PP) como vice e Otto Alencar (PSD) disputando o senado.
Outra candidatura a governador já anunciada é da senadora Lídice da Mata (PSB), cuja chapa terá a ex-ministra do STJ, Eliana Calmon, disputando vaga ao Senado.