CVR Costa do Cacau é credenciada pelo Inema e pelo Ibama
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Única empresa do sul da Bahia credenciada pelo Inema e Ibama para destinação de resíduos sólidos, a CVR Costa do Cacau está completando dois anos de atividades. A empresa atende as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e do Marco Regulatório de Saneamento.

Localizado numa área de 75 hectares, às margens da Rodovia Jorge Amado (Ilhéus-Itabuna), o empreendimento atua com foco na sustentabilidade, contribuindo para extinção de lixões em cidades como Itabuna, Ilhéus e Itacaré e apoiando projetos de coleta seletiva e de conservação ambiental.

Em Itabuna, a CVR Costa do Cacau apoiou a capacitação dos catadores e a construção do Centro de Triagem Reciclagem e em Itacaré, além de implantar uma Estação de Transbordo, foi parceira na construção do Centro de Triagem e Econegócios, garantindo condições dignas de trabalho a centenas de catadores, mesmo processo em execução em Ilhéus.

Também foram distribuídos ecopontos nos municípios, para incentivar população a aderir à coleta seletiva. O fim dos lixões e a destinação correta de resíduos, além da questão ambiental e da qualidade de vida da população, é considerada fundamental para atrair novas empresas e aquecer a economia sul-baiana, gerando emprego e renda.

O prefeito Augusto Castro (PSD), de Itabuna, destaca a parceria com a CVR Costa do Cacau e a importância de fazer a Lei de destinação dos resíduos sólidos. “Fomos o primeiro município no sul da Bahia a firmar contrato com a CRV Costa do Cacau e assim demos fim ao antigo lixão, onde famílias tiravam o sustento de forma subumana. Hoje, além de dar uma destinação correta aos resíduos sólidos, as pessoas que dependiam do antigo lixão agora trabalham de forma digna, através da Associação de Agentes Ambientais e Catadores de Materiais Recicláveis de Itabuna (AACRRI)”, afirma Castro.

FIM DO LIXÃO

O prefeito de Ilhéus, Mario Alexandre, ressalta que a contribuição da CVR foi extremamente importante para atender as necessidades ambientais e sociais com o impacto positivo do fim do lixão. “Além da destinação correta dos resíduos, vamos investir na coleta seletiva, inserindo os catadores no mercado de trabalho em condições dignas. Isso numa cidade turística como Ilhéus é fundamental na preservação da natureza e valorizando a conservação da Mata Atlântica”, diz Mário Alexandre.

Já o secretário de Meio Ambiente de Itacaré, Marcos Luedy, destaca que o programa Lixão Nunca Mais teve o apoio importante da CVR Costa do Cacau, que atende todas as normas para a destinação correta de resíduos. “A CVR oferece aos municípios as condições de atender a região numa área fundamental para a conservação do meio ambiente, numa região que precisa valorizar os seus recursos naturais”.

Além de prefeituras, a CVR atende empresas como Shopping Jequitibá, Atacadão, Big Bompreço, Bamin/Porto Sul, OLAM Cacau e Joanes.

MEIO AMBIENTE

A conservação ambiental é um dos focos principais da CVR Costa do Cacau. Durante esses dois anos, foram distribuídas milhares de mudas para prefeituras, escolas, associações de moradores e prefeituras, para projetos de arborização e recuperação de matas ciliares. Em breve, a empresa vai implantar o Centro de Educação Ambiental, para a promoção de palestras e apresentações com uma ampla abordagem da educação socioambiental.

A estrutura do empreendimento inclui os sistemas de recepção e áreas de armazenamento de e os projetos de expansão incluem reciclagem para o beneficiamento de material com a instalação de ecoindústrias e produção de energia a partir do gás metano.

O diretor comercial da CVR Costa do Cacau, Rodrigo Zaché faz uma avaliação positiva dos dois anos do empreendimento. “A CVR se consolida como um equipamento de utilidade pública que vem prestando um serviço essencial para a região. Além do conceito ambiental, a CVR se destaca em vários projetos de inclusão social e capacitação, incentivando a coleta seletiva, fortalecendo o surgimento e ampliação de polos industriais, que também precisam atender a legislação que determina a destinação adequada de resíduos”.

MARCA AMBIENTAL

A CVR Costa do Cacau tem participação acionária do grupo capixaba Marca Ambiental, com 26 anos de experiência na construção e operação de centrais de tratamento de resíduos. A Marca Ambiental é uma empresa pioneira e a maior do Espírito Santo, atuando desde 1995 em soluções completas para resíduos, com forte impacto para a preservação ambiental e foi fundamental para que o estado atingisse a meta de lixão zero.

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Obras do Assaí devem ser concluídas em até 80 dias após início | Foto Divulgação
Obras do Assaí devem ser concluídas em até 80 dias após início | Foto Divulgação

A primeira unidade do Assaí Atacadista (Grupo Pão de Açúcar) no sul da Bahia deverá ser inaugurada até dezembro deste ano, no quilômetro 6 da Rodovia Ilhéus-Olivença (BA-001). De acordo com o vice-prefeito e secretário de Planejamento de Ilhéus, José Nazal, o município está avaliando detalhes urbanísticos do projeto. O pedido de instalação da unidade foi oficializado pelo Pão de Açúcar em 28 de junho.

Para erguer a unidade no litoral sul de Ilhéus, o grupo atacadista investirá R$ 40 milhões. A obra depende de parecer da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) para a construção de faixa de desaceleração nas proximidades do empreendimento.

“Assim que a faixa de supressão for liberada pelo Estado, a Prefeitura vai autorizar o início da obra”, assegura Nazal. O Assaí Atacadista ocupará área de 60 mil metros quadrados, ao lado do Cidadelle Praia, em Cururupe.

CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

Assim que obtiver as licenças necessárias para iniciar as obras, o Assaí também começará a cadastrar, selecionar e treinar colaboradores. A estimativa é de que a unidade vá gerar até 300 empregos diretos.

De acordo com o prefeito Mário Alexandre (Marão), a empresa se comprometeu a recrutar funcionários no mercado ilheense. “Vamos priorizar a mão-de-obra local”, disse o gestor. Marão assegurou o investimento do Assaí durante visita à sede da empresa, em Tatuapé (SP), no primeiro semestre deste ano.

Olam acena com mais 75 empregos em Ilhéus || Foto Sindicacau
Olam acena com mais 75 novos empregos em Ilhéus || Foto Luiz Fernades/Sindicacau

JOANES

O prefeito também comemorou, nesta sexta, anúncio da Olam (Joanes) de investimentos de mais de R$ 150 milhões em sua planta na Bahia. Conforme a empresa, o aporte de recursos na unidade ilheense de moagem de cacau deverá gerar 75 empregos.

Protocolo de intenções para ampliação da unidade ilheense foi assinado, na terça (15), pelo vice-presidente da Olam, Srinivasan Kimdambi, e o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner. Com os dois empreendimentos, Ilhéus pode gerar até 300 empregos e captar R$ 190 milhões em investimentos privados.

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Joanes é condenada a pagar R$ 100 mil em indenização.
Joanes é condenada a pagar R$ 100 mil em indenização.

A Joanes Industrial S.A Produtos Químicos e Vegetais (ADM/Joanes), situada em Ilhéus, no sul da Bahia, foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$100 mil por descumprir normas de saúde e segurança no ambiente de trabalho. A ação civil pública foi movida pelo procurador Ilan Fonseca, do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia. A sentença foi dada pelo juiz do Camilo Fontes de Carvalho Neto, da 2ª Vara do Trabalho de Ilhéus.

A indenização, a título de compensação pelos danos sofridos pelos trabalhadores e pela sociedade, deve ser revertida ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) ou a entidades sem fins lucrativos.

Em 2012, foi realizada uma inspeção por auditores fiscais do trabalho que resultou em 18 autos de infração. Entre as práticas irregulares da empresa, estava a falta de assentos nos postos de trabalho, falta de inventário atualizado de máquina ou equipamento com identificação por tipo ou capacidade, falta de prensas hidráulicas de bloco hidráulico de segurança, entre outras.

Ainda foram identificados problemas como falta de comunicado de concessão de férias ao empregado, por escrito e com antecedência de no mínimo 30 dias, prolongamento da jornada normal de trabalho além do limite legal de duas horas diárias, percentual referente ao FGTS não depositado mensalmente aos empregados, além de outros problemas de adequação dos postos de trabalho.

No final de 2012, todas essas irregularidades foram corrigidas pela empresa, que negou em audiência a existência de danos morais coletivos. “Mesmo havendo a correção, as irregularidades praticadas são graves, pois se relacionam diretamente com a saúde e a segurança dos trabalhadores”.

Para o procurador, “ainda que nenhum acidente tenha sido constatado nesse período, o desrespeito às normas legais, em especial a que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos e a que trata de ergonomia, os trabalhadores foram expostos a riscos, sendo o erro reparado apenas após a autuação pela fiscalização do trabalho”.

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Trabalhadores aceitaram nova proposta da Joanes.

A direção da Joanes-ADM reabriu as negociações com os trabalhadores da unidade em Ilhéus e fechou valores que serão pagos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os valores foram definidos em reunião ontem e aceitos em assembleia dos funcionários realizada durante esta quinta-feira, 13.

Os trabalhadores que recebem até R$ 1,5 mil de salário terão direito a dois salários como PLR. Acima desta faixa salarial e até R$ 2,5 mil, receberão um salário e meio de participação nos lucros. Já os que recebem acima de R$ 2,5 mil terão PLR equivalente a 1,26 de salário.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Moageiras de Cacau em Ilhéus e Itabuna (Sindicacau), Luiz Fernandes, disse que a negociação foi a esperada pelos 240 funcionários. “Conseguimos mobilizar e pressionar a indústria a reabrir as negociações e oferecer contraproposta mais interessante se levarmos em conta que os trabalhadores superaram todas as metas de resultados”, afirma.