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Do site Por Escrito
A “situação da deputada Maria Luiza”, conforme palavras do deputado Geddel Vieira Lima ao site Bahia Notícias, não é suficiente para justificar o afastamento político entre ele e o prefeito João Henrique, a quem, nos bastidores, o ex-ministro reserva palavras e conceitos muito pouco amigáveis.
A situação referida seria o fato de a primeira-dama de Salvador e candidata à reeleição estar fazendo ostensiva dobradinha com o deputado ACM Neto, mas o que está deixando Geddel realmente incomodado é a disposição do prefeito de apoiar Neto para seu sucessor em 2012.
Sem muito vínculo com a lealdade, João despreza o político que o tirou do caminho do ostracismo para lhe dar mais quatro anos de poder e acredita que os quase 60% dos votos que obteve aliado ao carlismo no segundo turno de 2008 garantirão a eleição do próximo prefeito.
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O prefeito de Salvador deflagrou uma ofensiva contra um dos “esportes” preferidos na capital baiana: fazer xixi na rua. Ontem à tarde,  João Henrique se reuniu com a PM para delinear a ação, anunciando também que irá instalar mais 50 banheiros públicos, além dos 207 já existentes.
Segundo o prefeito soteropolitano, o xixi na rua não é somente falta de educação. Trata-se de um costume que traz sérios prejuízos ao patrimônio público, com a corrosão de estruturas.
Centro Histórico, Comércio, Campo Grande e Barra são apontados como os locais preferidos dos “mijões”, por isso terão monitoramento especial.

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Marco Wense
Quando o assunto é fugir de quem não anda bem nas pesquisas de intenção de voto, os políticos, com algumas raríssimas exceções, filiados a partido A, B ou C, são igualzinhos. A sabedoria popular costuma dizer que são todos “farinhas do mesmo saco”.
A sobrevivência política, quase sempre assentada nos interesses pessoais, fala mais alto. O fim justifica os meios. A luta passa a ser de “murici”, com cada um cuidando do seu próprio quintal.
Em decorrência da disputa desenfreada, obsessiva, sem escrúpulos e sem limites pelo poder, surge a figura do político rejeitado, o patinho feio do movediço, perverso e traiçoeiro processo eleitoral.
No estado de São Paulo, por exemplo, a candidata ao Senado pelo PT, Marta Suplicy, faz de tudo para descolar de Aloizio Mercadante, seu companheiro de partido e candidato a governador.
Pesquisa recente do instituto Datafolha, além de apontar uma frente de 33 pontos de Alckmin (PSDB) sobre o petista, sinaliza que 30% do eleitorado do tucano (4,5 milhões de votos) estariam dispostos a votar na ex-prefeita de São Paulo.
Marta, pensando exclusivamente na sua eleição, evita fazer qualquer crítica ao candidato do PSDB. Aliás, só falta dizer que o tucano é o melhor nome para comandar o cobiçado Palácio dos Bandeirantes.
Outro “patinho feio” é José Serra, candidato à presidência da República pelo tucanato. O ex-governador Paulo Souto, que quer retornar ao governo da Bahia pelo Partido do Democratas (DEM), evita falar que seu candidato é Serra.
A ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT e do “patinho” mais bonito da lagoa sucessória, o popular e carismático Luiz Inácio Lula da Silva, tem o dobro de votos de Serra na Bahia.
Agora, no quarto colégio eleitoral do país, pela pesquisa do Datafolha, surge o mais novo patinho feio da eleição de 2010: o prefeito de Salvador João Henrique (PMDB), filho do senador João Durval, eleito pelo PDT do saudoso Leonel Brizola.
João Henrique, para o desespero de Geddel Vieira Lima, candidato ao Palácio de Ondina pelo peemedebismo, foi o pior prefeito do Brasil entre os que foram avaliados pelo Datafolha.
O patinho feio de hoje pode se transformar no mais bonito dos patinhos e vice-versa. O ex-prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, só para citar um exemplo bem tupiniquim, já não é tão rejeitado como antes.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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João Henrique, à direita, obteve nota 4,6 (Foto Divulgação).

Enquanto o governador Jaques Wagner (PT) conseguiu média satisfatória (6,6), o prefeito João Henrique (PMDB) foi reprovado pelos eleitores, segundo o Datafolha. No ranking do Datafolha, o prefeito de Salvador obteve nota 4,5 dos eleitores soteropolitanos.
A pesquisa ouviu apenas 460 eleitores na capital. 20% dos entrevistados aprovam a gestão de João Henrique e o percentual de ruim e péssimo bateu na casa dos 39%. Das cidades pesquisadas, o melhor avaliado foi o prefeito de Belo Horizonte. Márcio Lacerda obteve nota 6,3.
Em 2008, JH obteve nota sofrível no Datafolha, mas acabou reeleito no segundo turno, batendo o petista e hoje candidato ao Senado, Walter Pinheiro. A reeleição foi atribuída, em parte, ao esforço do padrinho Geddel Vieira Lima, que hoje busca o assento do ex-aliado Jaques Wagner no Palácio de Ondina.

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Foto Marcelo Fontes / Ag.FPontes

A Parada Disney, evento que atraiu 450 mil pessoas neste domingo em Salvador, revelou um entrosamento todo especial entre o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito soteropolitano João Henrique (PMDB). Juntos e sorridentes, com as respectivas primeiras-damas, os dois políticos pareciam velhos amigos se divetindo no mundo encantado de Walt Disney.

Dizem que foi perguntado a Dona Maria Luiza Carneiro pelo deputado Geddel Vieira Lima e ela respondeu: “o Pateta não veio”.

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João Henrique e esposa: orando pela paz com Geddel? (Foto Bahiapress).

O prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), confirmou nesta tarde que integrará a comitiva do deputado federal e pré-candidato a governador Geddel Vieira Lima e do senador César Borges, na visita aos municípios de Itabuna e Barro Preto, sul da Bahia, neste sábado (17).

Será uma espécie de desagravo de João Henrique ao ex-ministro da Integração Nacional. Geddel foi duramente criticado pela deputada estadual Maria Luiza Carneiro (PSC), que o acusou de recorrer às práticas do carlismo e pressionar para que aceitasse, incondicionalmente, o chapão formado por PSC, PMDB, PTB e o noviço PR.

Alheio às lamúrias da esposa, que muitos dizem que é quem manda na prefeitura de Salvador, João Henrique endureceu o pescoço e confirmou, nesta tarde, sua vinda ao sul da Bahia. Quem espalhou a notícia foi o ex-deputado Renato Costa, que conversou com o repórter João Ailton.

Na visita à região, Geddel participa da festa de aniversário de Barro Preto, amanhã, às 10h. Depois, parte para Itabuna, onde visita o prefeito Capitão Azevedo, no centro administrativo Firmino Alves.

Geddel e Azevedo farão uma inspeção no canal Lava-pés, na Amélia Amado, avenida que será reurbanizada em obras que consumirão mais de R$ 12 milhões. Os recursos foram liberados no período em que Geddel ainda era ministro. Aliás, o peemedebista conta com esse crédito milionário para que Azevedo, o escorregadio, se sensibilize e lhe garanta apoio. Vai esperando, Barrilzinho!

Em tempo: o PMDB não informa os motivos, mas Geddel cancelou sua visita a vários municípios que estavam em sua agenda para este final de semana, a exemplo de Pau Brasil, Jussari, Buerarema, Itapé e Itajú do Colônia.

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O Pimenta noticiou há pouco a situação do “primeiro casal” de Itapetinga, cidade em que o prefeito José Carlos Moura é do PT e a primeira-dama, Cida Moura, é membro do PR. Coisa que será resolvida tranquilamente, com a desfiliação da esposa.

Porém, complicada mesmo é a situação em Salvador, onde prefeito e a primeira-dama integram partidos do mesmo arco de alianças (PMDB e PSC), mas não falam a mesma língua. João Henrique Carneiro apoia Geddel e a primeira-dama e deputada estadual Maria Luiza recusa-se a seguir com o pré-candidato peemedebista ao governo baiano.

Segundo Maria Luiza, o marido prefeito tem inteira liberdade para seguir as próprias convicções e compromissos, desde que respeite os dela. Ele que não respeite!

Há quem afirme que JH pode “pipocar” a qualquer momento. É que dizem que lá na casa dos Carneiro quem fala por último é uma certa loira temperamental…

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Ensinamentos da ciência:

1. Água e óleo não se misturam.

2. Para toda ação, há sempre uma reação.

Maria Luzia diz que desiste da candidatura

Após a aliança do PMDB com o PR, pré-candidatos às eleições parlamentares que integram partidos da base peemedebista resolveram mostrar toda a sua insatisfação. O clima é, para dizer o mínimo, de revolta em partidos como PSC e PTB, os quais Geddel Vieira Lima apresentou como moeda para atrair os republicanos.

Sentindo que foram usados, vários políticos – alguns já detentores de mandato – resolveram botar a boca no mundo. O protesto mais veemente – e surpreendente – foi o da deputada estadual e primeira-dama de Salvador, Maria Luiza Carneiro.

Recentemente, Maria Luiza saiu do PMDB para o PSC, partido no qual pretendia disputar o mandato de deputada federal. Não mais!

Com a chegada do PR, a turma do PSC entendeu que vai acabar como garçom de churrascaria. Ou seja, servindo enquanto os outros comem.

Disse Maria Luiza: “Por convicção pessoal, não pertenço ao grupo de apoio à candidatura do ex-ministro Geddel Vieira Lima. E sei que isso já me custaria a perda da legenda partidária”.

Observando a cena de longe, mas com grande interesse, o PT espera o mar pegar fogo para comer peixe assado. Os petistas estão divididos entre os que desejam resgatar logo o PSC dessa crise e os que preferem deixar o imbróglio aumentar e só estender a mão aos revoltosos quando a situação se complicar ainda mais.

Tudo depende da forma como cada um interpreta Maquiavel…

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João elogia Geddel, o salvador (Foto Divulgação).

No último domingo, 21, o ministro Geddel Vieira Lima fez leve crítica ao ‘pupilo’ João Henrique, prefeito de Salvador. Foi durante entrevista ao Correio da Bahia, quando disse que a gestão de João Chororô poderia ser melhor e afirmou que ambos têm estilos diferentes. A deixa foi explorada por adversários, dando conta de uma possível ruptura entre JH e Geddel.

Mas João Henrique derramou-se em elogios ao ministro na cerimônia de entrega da medalha Thomé de Souza. “Nunca um ministro deu tanto a esta terra como Geddel Vieira Lima. O mais interessante é que há quem reclame disso”.

O prefeito relembrou a sua condição eleitoral em 2008, quando era chutado como se cachorro morto fosse e conseguiu dar uma virada. Quem o salvou, lembra, foi o ministro, que arregaçou… as mangas.

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Brown, Wagner, Fátima Mendonça e João Henrique lançam o "Tudo de cor para Salvador".
Brown, Wagner, Fátima Mendonça e João Henrique lançam o "Tudo de cor para Salvador".

Quase uma semana depois de revelado conteúdo de grampos telefônicos em que o ministro Geddel Vieira Lima o ‘acusa’ de não ser pessoa confiável, João Henrique ‘se vingou’ nesta quinta, 28, ao aparecer ao lado do governador Jaques Wagner.

Os dois, acompanhados da primeira-dama, Fátima Mendonça, e do cantor Carlinhos Brown, pintaram o sete no Pelourinho. João Henrique e Wagner foram juntos lançar um programa de intervenções urbanísticas que promete (óia aí…) mudar a cara da capital, o Tudo de Cor para Salvador.

Se do papel pouca coisa sair, pelo menos rendeu boa foto…

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Marco Wense

O prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), é um bom nome para concorrer ao Senado da República na chapa da sucessão estadual encabeçada pelo ministro Geddel Vieira Lima.

Quem assume o Palácio Thomé de Souza, com a candidatura do peemedebista, é o vice-prefeito Edvaldo Brito. Como o eminente tributarista é da raça negra, João Henrique fica dizendo que está prestando uma homenagem aos afrodescendentes baianos.

Ora, todo mundo sabe que o chefe do Executivo quer sair candidato ao Senado por dois motivos: 1) acha que pode ser eleito. 2) sua candidatura ajuda Maria Luiza, sua esposa e pré-candidata ao Parlamento federal.

Ficar com essa conversa de que vai disputar o Senado só para prestar uma homenagem aos afrodescendentes, deixando o comando da prefeitura com o vice, é de uma demagogia sem limite.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.