Doutor Castor, rei do Jogo do Bicho, mecenas do samba e patrono do Bangu
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A série documental Doutor Castor, da Globoplay, conta a história do advogado Castor de Andrade e Silva, um dos chefões do Jogo do Bicho no Rio de Janeiro. Ao longo de décadas, ele se equilibrou entre a vida subterrânea de gângster e a de personagem do futebol e do Carnaval.

Castor foi mecenas e dirigente do Bangu. Com muito dinheiro, deu à equipe do subúrbio carioca condições de bater de frente contra grandes clubes nacionais. O time foi vice-campeão da Taça Ouro de 1985, competição equivalente ao Campeonato Brasileiro.

O bicheiro fundou a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa). Entre 1980 e 1997, foi o presidente de honra da Mocidade Independente de Padre Miguel. Nesse período, a escola de samba conquistou quatro dos seus seis títulos do Carnaval do Rio de Janeiro.

Além da mística de cartola do futebol e patrono da Mocidade, Castor também ficou conhecido pela violência. Pairava sobre ele e os comparsas do Bicho a suspeita de ligação com 53 homicídios ocorridos no estado do Rio de Janeiro. Foi condenado por associação criminosa em 1993, com outros treze grandes bicheiros fluminenses. Morreu em 1997, aos 71 anos, vítima de ataque cardíaco enquanto jogava baralho na casa de amigos, desrespeitando a prisão domiciliar.

Confira o trailer da série.

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Senado pode legalizar cassinos e jogo do bicho no Brasil.
Senado pode legalizar cassinos e jogo do bicho no Brasil.

Proibidos no Brasil há 70 anos, os jogos de azar, como cassinos, bingos, jogo do bicho e vídeojogos, poderão voltar a ser liberados. Está na pauta de votação do plenário do Senado de hoje (6) o projeto de lei que legaliza o funcionamento desse tipo de jogo, proibido no país desde 1946.

Aprovado na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado como parte da chamada Agenda Brasil, o Projeto de Lei 186, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), traz a definição dos jogos que podem ser explorados, os critérios para autorização e as regras para distribuição de prêmios e arrecadação de tributos.

Nogueira defende que o Estado deve apenas criar regras para disciplinar e fiscalizar a exploração dos jogos de azar no país. Segundo o senador, é “incoerente” dar um tratamento diferenciado para o jogo do bicho e, ao mesmo tempo, permitir e regulamentar modalidades de loteria federal. De acordo com Nogueira, apesar de proibidas, as apostas clandestinas movimentam mais de R$ 18 bilhões por ano no país.

Pelo texto aprovado na comissão especial, serão estabelecidos requisitos de idoneidade para todos os sócios da pessoa jurídica que detiver os direitos de exploração de jogos de azar. Detentores de mandatos eletivos e parentes em primeiro grau, além do cônjuge ou companheiro, serão proibidos de atuar no setor.

Para o relator do projeto, senador licenciado Blairo Maggi (PR-MT), no caso dos cassinos, eles devem obrigatoriamente estar ligados a complexos integrados de lazer, construídos especificamente para esse fim, com hotéis e restaurantes. Os resorts devem usar apenas 10% do espaço para jogos e o restante para restaurantes, lojas, teatros e espaço para exposições, entre outros.

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Senado pode legalizar cassinos e jogo do bicho no Brasil.
Senado pode legalizar cassinos e jogo do bicho no Brasil.

Uma proposta de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI) quer estabelecer um marco regulatório para a legalização em espaços físicos e online dos chamados jogos de azar no país, que incluem bingos, caça-níqueis, o jogo do bicho e cassinos.

O relatório sobre o texto já foi apresentado pelo senador Blairo Maggi (PR-MT) e pode ser votado na próxima quarta (9) na reunião da Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado.

Como tramita em caráter terminativo, caso seja aprovada pela comissão, a proposta segue direto para análise da Câmara dos Deputados, sem necessidade de passar pelo plenário do Senado.

Os principais argumentos para a liberação é que o jogo já existe no Brasil e que a arrecadação que o Estado pode conseguir com impostos é significativa – pode chegar a R$ 15 bilhões por ano.

“Não podemos deixar de perceber que a atividade do jogo no Brasil tem sido exercida, ainda que de modo ilegal. A ilegalidade acaba desencadeando outro efeito perverso à sociedade, já que os recursos obtidos com a exploração do jogo revertem-se para a corrupção de agentes públicos. Por outro lado, ao se regulamentar o tema, esperamos extirpar a corrupção que hoje existe e, ao mesmo tempo, concretizar um aumento expressivo das receitas públicas, aumentando a arrecadação governamental”, destaca Maggi no relatório.

O senador Ciro Nogueira diz que o governo deixa de arrecadar R$ 15 bilhões por ano em impostos pela falta de regulamentação dos jogos de azar. Segundo ele, a aprovação do projeto contribuirá ainda para a geração de milhares de novos empregos e fortalecerá a política de desenvolvimento regional por meio do turismo.

PROPOSTA

O texto traz a definição dos jogos que podem ser explorados, os critérios para autorização e as regras para distribuição de prêmios e arrecadação de tributos. Há ainda previsão de credenciamento máximo de dez casas de bingo por município e que os cassinos funcionem ligados a complexos integrados de lazer, construídos especificamente para esse fim, com hotéis e restaurantes.

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Classificado hoje como contravenção penal, uma categoria de delito considerada menos grave que o crime, o jogo do bicho poderá ser “promovido”. Uma das mudanças em análise na Comissão Especial encarregada de tratar de uma ampla reforma do Código Penal atinge em cheio o sistema de apostas mais popular do Brasil.

A tendência é de que a Comissão proponha o fim da Lei de Contravenções Penais e, com isso, a tipificação do jogo do bicho e atividades afins, como a exploração de máquinas caça-níqueis, passaria a ser de crime.
O presidente da Comissão, o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), vê ligação entre o jogo do bicho e outros delitos. Segundo ele, “jogo do bicho e caça-níqueis estão conectados com outros crimes mais graves, como lavagem de dinheiro, corrupção, contrabando e tráfico”.
Com informações d’O Globo.

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Jamil: morto na porta de casa (Foto O Xarope).

Jamil Ferreira da Silva, 38 anos, sucessor do bicheiro Djar Elói no extremo-sul, foi assassinado com oito tiros quando chegava em casa, ontem à noite (22), no bairro Fontana I. Jamil estava no carro e o segurança desceu para abrir o portão da casa do bicheiro quando um homem se aproximou e deflagrou os tiros. O bicheiro controlava a banca Paratodos no município.

As circunstâncias do crime são idênticas às do assassinato, em março de 2007, do ex-pastor, ex-radialista e bicheiro Djair Elói, baleado com três tiros quando chegava à residência do pai dele, na vizinha Eunápolis.

Djair ficou internado por uma semana na UTI de um hospital em Vitória (ES), onde morreu com uma bala alojada do cérebro (relembre aqui). Djair era o gerente da banca no extremo-sul do estado e por muito tempo comandou o programa Show de Negócios, na rádio Difusora de Itabuna.

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Máquinas foram apreendidas em operação na BR-415 (Foto Costa Filho/Pimenta).

A Polícia Rodoviária Estadual pode ter derrubado um esquema ilegal de fornecimento de caça-níqueis no sul da Bahia ao apreender um caminhão com 15 máquinas, no final da tarde do sábado, 16.
As máquinas eram transportadas em um caminhão VW-8150, placas JOG-0570, dirigido por Edvaldo R. dos Santos. A apreensão ocorreu em frente ao trevo de acesso ao município de Barro Preto, na BR-415.
Ao ser detido, Edvaldo confessou que as máquinas “seriam destinadas ao jogo do bicho”. De acordo com apuração da Polícia Civil, o esquema beneficiava a banca ParaTodos.
As máquinas teriam como destino o município de Ilhéus. Outra leva já havia sido descarregada em Floresta Azul.
Edvaldo estava com dois ajudantes. Os três foram conduzidos ao Complexo Policial de Itabuna, sendo liberados após os depoimentos. O motorista disse que tem costume de fazer o transporte das máquinas caça-níqueis, proibidas no Brasil.
Edvaldo revelou ao repórter Costa Filho que ganharia aproximadamente R$ 1 mil pelo serviço. A matéria completa você confere às 14h15min (horário normal) no programa Tribuna Livre, na rádio Jornal (ouça aqui).