A nova concepção editorial e gráfica do Agora foi apresentada ao mercado publicitário e empresarial, nesta quarta (28), durante encontro no Hotel Tarik. O veículo passa a ser administrado pelo empresário e presidente da CDL Itabuna, Jorge Braga.
Braga falou dos desafios para manter um jornal que tem mais de 30 anos de história, fundado pelos jornalistas José Adervan e Ramiro Aquino. O jornal deixa de ser diário. A nova proposta prevê três edições semanais. às terças e às quintas, com 8 páginas, e ao sábados, com 12.
O publicitário Rui Carvalho, da RCM Propaganda e delegado regional do Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro), também participou e destacou a oportunidade de mídia que a edição especial de aniversário de Itabuna, em julho, representa para anunciantes.
As novidades do jornal na internet e peças e peças do Agora foram apresentadas às agências. Secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, John Vinicius Nascimento falou, durante o evento, da ligação do prefeito Fernando Gomes com o jornal.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna (CDL) entrega amanhã, às 17h, na Praça Adami, os principais prêmios da campanha “Hexagero de Prêmios”.
Durante dois meses, foram sorteados vales-compras, duas motos Honda Fan 125 cilindradas e um veículo Peugeot 208.
O presidente da CDL itabunense, Jorge Braga, estima que a campanha movimentou em torno de R$ 159 milhões, o que corresponde aos 5,3 milhões de cupons colocados na urna da Praça Adami.
Os prejuízos gerados pela constante queda de energia na área do comércio em Itabuna levaram o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Jorge Braga, a abrir o verbo contra a Coelba. Segundo ele, as interrupções – não-programadas – têm até hora para ocorrer: sempre entre 10h e 11h da manhã.
Como resultado, queima de aparelhos de ar-condicionado, computadores e impressoras, além da interrupção do serviço de internet fixa, devido à falta de energia elétrica. As principais vítimas são comerciantes da Cinquentenário, no trecho que vai da agência do Bradesco ao cruzamento com a Avenida Amélia Amado.
O empresário também enfatiza que a falta de energia elétrica acaba afetando, também, “dezenas de consultórios, escritórios, operadoras de telefonia e bancos” ao longo da Cinquentenário. O dirigente lojista enviou correspondência à unidade de atendimento da Coelba. Ele espera não ser necessário “recorrer a outras instâncias para resolver o problema”.
A CDL de Itabuna vai jogar pesado na campanha de vendas que envolverá três datas importantes do comércio: dias das Mães e dos Namorados e São João. Neste ano, a campanha vai sortear 50 vales-compras de 500 reais, quatro motos, dez televisores LCD e um carro zero quilômetro.
A ação promocional começa na primeira quinzena de abril e vai até o final de junho. A campanha distribuirá cinco milhões de cupons, segundo afirmou ao PIMENTA o presidente da entidade, Jorge Braga. Somente em premiação, a CDL e parceiros investirão algo em torno de R$ 90 mil para sacudir o comércio.
O novo Código Tributário Municipal nem bem entrou em vigor e voltará à Câmara para ser reformulado. A decisão foi tomada após a grita geral do empresariado contra o aumento de até 6.000% do alvará de licença (Taxa de Funcionamento e Fiscalização-TFF).
O novo secretário da Fazenda, Geraldo Pedrassoli, disse que um anteprojeto de lei será enviado à Câmara para que sejam corrigidas as distorções. “Ocorreram realmente algumas distorções”, reconheceu em entrevista ao PIMENTA.
Ontem, Pedrassoli e os também secretários Carlos Leahy (Indústria e Comércio) e Maurício Athayde (Administração e Planejamento) enfrentaram a fúria do empresariado local em uma reunião no auditório lotado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
A promessa é de rever, caso a caso, as distorções para este ano enquanto o Código passa por reformulações, medida que desagrada porque abre a oportunidade de não dar tratamento isonômico às empresas. Pedrassoli ressalta a necessidade de atualização dos valores cobrados até 2010. O secretário ressaltou que o código era defasado.
Já sabedora das dificuldades que enfrentaria, a prefeitura não aplicará as mudanças no IPTU em 2011, efetuando apenas a correção de 5,63%. Uma comissão com seis membros e representantes do empresariado fará um estudo sobre os principais pontos do Código que devem ser modificados para evitar distorções.
O presidente da CDL, Jorge Braga, disse que o “Código Tributário foi aprovado de uma maneira constrangedora”, mas acredita que a prefeitura cumprirá a palavra e aceite as revisões propostas. A disposição do empresariado é recorrer à Justiça caso o prefeito Capitão Azevedo (DEM) não cumpra a palavra.
O COMEÇO DE TUDO
A prefeitura de Itabuna enviou o novo Código Tributário à Câmara no segundo semestre de 2009. O prefeito mobilizou secretários e a sua bancada para vê-lo aprovado em regime de urgência. Houve protesto de empresários e da bancada de oposição e o projeto de lei ficou para 2010.
Já entre setembro e outubro do ano passado, o prefeito Capitão Azevedo mobilizou a sua bancada e aprovou o Código Tributário sem acatar as emendas da oposição e as sugeridas pela Associação Comercial, Sindicontasul, CDL e Sindicom e comerciários. O governo acionou o rolo compressor e… Deu no que deu.
Os empresários itabunenses prometem lotar o auditório da CDL, hoje, às 19h, a fim de pressionar o prefeito Capitão Azevedo (DEM) a rever os estragos econômico-financeiros causados à iniciativa privada pelo Novo Código Tributário Municipal.
O prefeito conversou com os representantes da CDL, Associação Comercial e Sindicom na manhã de hoje e o máximo que prometeu foi esticar o prazo de pagamento do alvará de funcionamento até o dia 28 de fevereiro.
Por enquanto, Azevedo não foi direto ao ponto principal: como fará para rever o aumento de até 6.000% da Taxa de Funcionamento e Fiscalização (alvará de funcionamento)?
Os dirigentes recebidos pelo prefeito em audiência hoje pela manhã não gostaram do que ouviram e prometem uma grande ofensiva se a reunião de hoje à noite ficar no blá-blá-blá.
Os empresários temem um aumento insuportável da carga tributária municipal e fuga de investimentos. Outro ponto já destacado pelo presidente da CDL de Itabuna, Jorge Braga, é o temor quanto aos novos valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
O clima não é dos melhores para “Zevedim”. Um pouco de chá de bom senso não fará mal ao governo.
A economia de Itabuna poderá sofrer já neste início de ano os impactos da alta carga tributária imposta pelo governo municipal. Empresários veem um cenário de fuga de investimentos e perda de receitas com as distorções geradas pela implementação do novo Código Tributário, que impõe aumento de até 6.000% do alvará de funcionamento (TFF) e de 250% do IPTU.
Dezenas de empresários participaram de uma reunião da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI) nesta noite de segunda-feira (31) e defenderam uma revisão do código, além de medidas de protesto, a exemplo do fechamento de lojas por duas horas, e Mandado de Segurança contra a validade do Código Tributário.
“Se tivéssemos empresário lá dentro [da prefeitura], a situação não estaria assim”, bradou o presidente da ACI, Eduardo Fontes, que ainda crê na possibilidade de diálogo com o município. Uma reunião definitiva está marcada para a próxima quinta-feira, 3, com a participação de representantes do setor, do secretário Carlos Leahy (Indústria e Comércio) e do prefeito Capitão Azevedo (DEM).
EMPURRANDO COM A BARRIGA
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna (CDLI), Jorge Braga, está propondo à prefeitura a revisão completa do Código Tributário, embora revele desconfiança neste ponto. “O governo diz que existe disposição para o diálogo, mas não estou vendo ação. Prometeram prorrogar o vencimento do alvará [de funcionamento, a TFF], mas até agora não existe nada”, reclama Braga.
O dirigente da CDL revelou ao PIMENTA o seu temor de que o IPTU seja outra bomba a estourar neste início de ano. O tributo municipal terá os valores revistos em relação a 2010. Os carnês ainda não foram lançados. O imposto terá aumento médio de 250%, segundo cálculos de especialistas que conseguiram analisar a lei de reforma do Código Tributário.
SUBSERVIÊNCIA DA CÂMARA
As mudanças tributárias foram aprovadas pela Câmara de Vereadores em outubro do ano passado. O presidente da Associação Comercial de Itabuna lembra como foi o processo. “Nós não fomos ouvidos. Fomos desrespeitados. Chegamos lá e estava o secretário de Finanças conversando com os vereadores. Foi triste”, enfatiza.
A sessão que aprovou o código extorsivo ocorreu na sala das comissões técnicas da Câmara. Os vereadores votaram sob a pressão do ex-secretário de Finanças, Carlos Burgos. O presidente do Sindicato do Comércio (Sindicom), José Adauto Vieira, vê a reunião da próxima quinta-feira, 3, como decisiva para definir qual será o comportamento do empresariado em relação ao governo.
EXEMPLO DE ARROCHO
Poucas vezes se viu o empresariado tão enfurecido com o governo local como agora. Almir Oliveira Silva é dono de uma distribuidora de gás de cozinha. O faturamento bruto da empresa em 2010 foi de R$ 496 mil, mas a sua empresa ficando com apenas R$ 72 mil. A taxa do alvará de funcionamento (TFF), no entanto, saltou de R$ 51,23 no ano passado para R$ 1.500,00 neste ano.
Ele é fã do Rei Roberto Carlos e há mais de duas décadas pode ser ouvido sempre no mesmo horário e na mesma emissora. Basta sintonizar nos 560, da rádio Jornal, das 6h40min às 9h. É Vily Modesto. O homem de voz inconfundível – e estilo, idem – completou 70 anos de vida. Exatamente 50 deles foram dedicados ao rádio grapiúna.
Diretores da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna (CDL) lembraram dessa história e renderam homenagem ao radialista. Na foto, Jorge Braga, presidente da CDL, entrega o troféu a Vily Modesto (que aparece ao centro, acompanhado do multimídia e sorridente Ramiro Aquino). A foto é do ‘carequinha’ Jorge Bittencourt.
O presidente da CDL de Itabuna, Jorge Braga, concedia entrevista a um programa da TV Santa Cruz e comemorava as vendas do Dia dos Namorados, apesar dos transtornos causados pelas obras na avenida do Cinquentenário e a crise econômica.
O PIB brasileiro cresceu 9% no primeiro trimestre e o baiano, 9,5%. Onde está a crise falada pelo dirigente?