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Seria mais honesto vestir a carapuça do governo e mostrar a verdadeira face oportunista do Carlismo, que “mamou o tempo todo nas tetas da ditadura”.

Wenceslau Junior

É impressionante o contorcionismo político do ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, para não vincular sua imagem a Bolsonaro.

O presidente nacional do DEM comandou pessoalmente o “cavalo de pau” na eleição da Mesa da Câmara dos Deputados, quando o partido abandonou a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), construída por Maia e comprometida com a independência do legislativo, para apoiar Arthur Lira (PP-AL), candidato oficial do Planalto, apoiado por Bolsonaro, que derramou milhões de reais em emendas e prometeu fazer uma reforma administrativa, abrindo mais espaço para o centrão em troca de votos.

Nem bem o “defunto esfriou”, ou seja, menos de 15 dias da eleição da Mesa Diretora, realizada no dia 1º de fevereiro, o Planalto faz o movimento de promover Onyx Lorenzoni (DEM-RS) do Ministério da Cidadania para a Secretaria-Geral da Presidência. Lembrando que o mesmo, além de coordenar a transição, ocupou o Ministério da Casa Civil, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020, quando passou a ocupar o Ministério da Cidadania.

É bom salientar que Onyx Lorenzoni não foi o único democrata a ocupar cargos no primeiro escalão do governo Bolsonaro. O também deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) ocupou o Ministério da Saúde de janeiro de 2019 a abril de 2020, enquanto a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) ocupa o Ministério da Agricultura desde o início da gestão de Bolsonaro.

Portanto, a legenda comandada nacionalmente por Neto indicou 3 Ministros no início do governo, sendo que um deles (Lorenzoni) pode ser considerado o “curinga” da gestão. Atualmente, são 2 Ministros (Tereza e Lorenzoni) em ministérios importantes, fora os membros da legenda que ocupam cargos de segundo e terceiro escalões, a exemplo de José Carlos Aleluia (ex-deputado federal e ex-presidente estadual do DEM-BA), reconduzido ao Conselho de Itaipu em maio de 2020.

Com a assunção do Ministério da Cidadania por João Roma, assume o mandato a deputada federal Tia Eron (PRB), passando José Carlos Aleluia a ocupar a primeira suplência.

Como é de conhecimento público, o DEM deu um “cavalo de pau”, deixando Rodrigo Maia, Baleia Rossi e a oposição “a ver navios”.

Nunca se teve notícia, até então, de uma abertura de cofre tão escancarada em troca de votos para eleger a Mesa da Câmara. Além da liberação de emendas e outras verbas, cargos de primeiro, segundo e terceiro escalões “choveram na horta” de deputados que  se renderam ao Poder Central.

Sabemos que, além do compromisso de pautar com “força total” as matérias conservadoras do presidente Bolsonaro, haja vista a meteórica votação da autonomia do Banco Central, especula-se que está no pacote o engavetamento das dezenas de pedido de impeachment do desastroso presidente.

Depois de ter contribuído abertamente para a vitória de Bolsonaro na eleição da Mesa, o DEM, inclusive na Bahia, vem recebendo as contrapartidas por parte do Governo e uma delas é a nomeação do “apagado” deputado federal João Roma (Republicanos-BA), ex-chefe de gabinete da Prefeitura, compadre e amigo pessoal de Neto, para o Ministério da Cidadania.

Como se não soubesse de nada, Neto esbraveja ter sido traído por Roma e que se Bolsonaro fez a nomeação com intuito de intimidá-lo, ganhou um inimigo.

Esse jogo de cena, esse “contorcionismo” político não entra na cabeça de quem tem um mínimo de acesso à informação, vejamos:

1º – O DEM esteve presente na campanha, na transição e na composição do Governo o tempo todo. Onyx Lorenzoni foi coordenador de campanha, coordenador da transição e encontra-se no terceiro ministério;

2º- Neto é presidente nacional da legenda e nunca se posicionou contrário às presenças de deputados do partido em ministérios importantes;

3º- Neto se envolveu pessoalmente na articulação que desembarcou a maioria dos deputados do DEM da candidatura de Baleia Rossi para a de Arthur Lira.

Me parece que se trata da velha tática de colher o bônus (cargos, emendas, recursos) sem vincular sua imagem com o desgaste (fascismo, machismo, homofobia, violência, entreguismo e negacionismo) do desgoverno Bolsonaro.

“O tempo é o senhor da razão e da verdade”. Vamos ver os municípios da Bahia que mais irão aquinhoar os recursos do Ministério da Cidadania. Vamos ver em que palanque João Roma estará nas eleições de 2022.

Seria mais honesto vestir a carapuça do governo e mostrar a verdadeira face oportunista do Carlismo, que “mamou o tempo todo nas tetas da ditadura”. Não adianta tentar construir uma imagem de “progressista”, “avançado”, “comprometido socialmente”, pois a prática do DEM escancara o liberal-conservadorismo que compõe o seu DNA.

Wenceslau Junior é professor universitário, advogado e membro da Comissão Política Estadual do PCdoB

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marco wense1Marco Wense

 

Alguns nomes já despontam para substituir Maria Alice no comando do DEM de Itabuna, como os do ex-vereador Solon Pinheiro e do advogado Cosme Reis, pai de Chico Reis, presidente da Câmara de Vereadores.

Matematicamente falando, diria que Fernando Gomes e Maria Alice vão sair do DEM como 2+2 são quatro. Politicamente, não sei por que continuam na legenda.

Ambos já declararam que o Partido do Democratas é coisa do passado. A secretária de Governo até que mostrou certo sentimento. O prefeito chutou o pau da barraca, como diz a sabedoria popular.

Estranho é a cúpula do demismo, sob a batuta de ACM Neto, ficar inerte diante de uma situação irreversível. O deputado federal José Carlos Aleluia, presidente estadual do partido, segue no mesmo diapasão.

Essa passividade, essa desaconselhável acomodação, lembra a expressão latina “Dormientibus Non Sucurrit Jus”. Ou seja, assim como no direito, o processo político não costuma socorrer os que dormem.

A falta de reação dos democratas passa a impressão de que estão desolados com a atitude de Fernando, que a legenda ainda mantém acessa a possibilidade de um entendimento.

Alguns nomes já despontam para substituir Maria Alice no comando do DEM de Itabuna, como os do ex-vereador Solon Pinheiro e do advogado Cosme Reis, pai de Chico Reis, presidente da Câmara de Vereadores.

Como a decisão do demismo é de fazer oposição implacável ao governo FG, hoje aliado do Partido dos Trabalhadores, a indicação do doutor Cosme Reis não é do agrado do enraizado fernandismo.

Maria Alice sempre foi uma dirigente partidária atuante, daquelas que não medem esforços para alcançar os objetivos. Continua sendo a fiel escudeira de Fernando Gomes e a “dama de ferro” do pupilo político.

Depois da derrota de Marcelo Nilo na eleição para presidir o Parlamento estadual, o PSL ficou desnutrido e já é carta fora do baralho para ser o próximo abrigo partidário do alcaide.

Com efeito, Nilo pode até perder o controle do PSL para o deputado estadual Nelson Leal. O ex-todo poderoso presidente da Assembleia Legislativa vive seu pior momento na vida pública. Vale lembrar que Nilo foi derrotado por Félix Júnior na disputa pelo comando do PDT.

O PSD do senador Otto Alencar, cada vez mais forte e, agora, tendo seus passos monitorados pelo PT, pode ser o mais novo refúgio de Fernando Gomes de Oliveira e seus seguidores.

A expectativa fica por conta de quando as lideranças do DEM vão acordar.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Davidson diz que fez opção pelo menor preço.
Davidson: opção pelo menor preço.

O deputado federal Davidson Magalhães aparece em quarto lugar dentre os deputados federais baianos que mais gastaram verbas indenizatórias com locação de veículos.

De acordo com levantamento, foram R$ 66.875,00 em nove meses de legislatura, segundo revela o Bocão News. É superado por Afonso Florence (PT) e José Carlos Aleluia (DEM), que gastaram R$ 80 mil cada um, e Cláudio Cajado (DEM), com gasto de R$ 70 mil.

Os carros de Davidson foram alugados na Universo Locadora, empresa em nome de Alba Regina Cardoso e Alessandra Cardoso, ambas irmãs de um dos principais nomes do PCdoB no sul da Bahia, Ramon Cardoso.

“OPÇÃO PELO MENOR PREÇO”

Ao Pimenta, Davidson respondeu que os carros alugados, diferentemente do informado foram um Santa Fé e um VW Gol. A opção pela Universo Locadora, disse ele, se deu porque a empresa ofereceu o menor preço do mercado para locação dos mesmos.

Questionado se considerava natural alugar os veículos em uma empresa com quadro societário formado por parentes de um dirigente do PCdoB, o deputado respondeu, por meio de sua assessoria, que considerava normal, “pois a escolha foi baseada no menor preço do mercado”.

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marivalguedesMarival Guedes | marivalguedes@gmail.com

 

“Se este fosse um país sério, Vossa Excelência não seria ministro, Vossa Excelência estaria na cadeia”.

 

A formalidade entre parlamentares deixa hilários alguns diálogos. O pronome de tratamento, Vossa Excelência, é usado “para o bem e para o mal”.

Exemplo fictício: No discurso, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB) se dirige a José Carlos Aleluia (DEM) afirmando que Vossa Excelência é sinônimo de honestidade. O elogiado devolve destacando que Vossa Excelência nunca se envolveu com empreiteiras, é um político exemplar.

Da ficção para a dura realidade: ACM (PDS) num embate com Jader Barbalho (PMDB) vai à tribuna do senado e brada, “está aqui uma manchete do jornal O Estado de São Paulo: Pará agora só tem ladrão, louco e traidor.”

Em seguida se dirige solenemente ao colega:

– E Vossa Excelência é o ladrão!

Na primeira oportunidade, o senador Jader Barbalho reagiu gritando, “vai sobrar sangue pra todos os lados. Basta lembrar frase de ACM no Jornal do Brasil sobre como ganharia a eleição na BA: com o chicote numa mão e o dinheiro na outra”.

O ex-aliado Geddel Vieira Lima foi outro que não escapou da fúria de Antônio Carlos. Num bate boca gritou, “deputado Funrespol.”

Referia-se ao Fundo Especial de Reequipamento Policial cujos recursos, segundo ele, foram desviados pelo então secretário de Segurança Pública do estado, Afrísio Vieira Lima, para eleger o filho Geddel.

ACM encarava o adversário e repetia as palavras prolongando a última sílaba da sigla: “deputado Funrespooooool, deputado Funrespoooool, deputado Funrespooooool…”

Mas a velha raposa Antônio Carlos, quando ministro das Comunicações, também provou deste veneno. No plenário da Câmara, o então deputado Joaci Góes, dedo em riste, utilizando o tradicional pronome de tratamento disparou:

“Se este fosse um país sério, Vossa Excelência não seria ministro, Vossa Excelência estaria na cadeia”.

Marival Guedes é jornalista e escreve crônicas aos domingos no Pimenta.

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Fernando, Aleluia e Azevedo durante convenção no final de semana.
Fernando, Aleluia e Azevedo durante convenção no final de semana.

O ex-prefeito Fernando Gomes retornou ao DEM e figura entre os nomes do partido à sucessão itabunense em 2016. A ficha de filiação do político foi abonada pelo presidente estadual do partido, o deputado federal José Carlos Aleluia, em convenção do DEM local no último sábado (22). Fernando sonha com o seu quinto mandato como prefeito de Itabuna.

O DEM terá, além de Fernando, outros três pretendentes na sucessão de 2016, o ex-prefeito Capitão Azevedo, o vereador Ronaldo Geraldo dos Santos (Ronaldão) e o ex-secretário de Saúde de Itabuna e ex-vice-prefeito Antônio Vieira. Contra Fernando Gomes e Capitão Azevedo pesa o fato de ambos terem contas rejeitadas nos tribunais de contas da União (TCU) e dos Municípios (TCM).

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Aécio muda data de visita a Itabuna (Foto Orlando Brito/D. do Poder).
Aécio muda data de visita (Foto Orlando Brito/D. do Poder).

Após divulgação de duas datas da visita de Aécio Neves (PSDB) a Itabuna, o comando da campanha no estado bateu martelo e informou que o presidenciável virá não mais dia 16. Aécio desembarcará em Ilhéus no dia 23, de onde segue para evento em Itabuna, a partir das 15 horas.
Amanhã, às 15h, o presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia, vem a Itabuna fazer campanha. Ele tenta retornar à Câmara Federal. Na agenda, concederá coletiva na qual vai tratar, dentre outros assuntos, da vinda do candidato a presidente da República.
Maria Alice Pereira, do comando do DEM em Itabuna, disse ao PIMENTA que Aécio estará em Salvador, no dia 23, para lançar o “Nordeste Forte”, delineado pela equipe do prefeito de Salvador, ACM Neto,e  colaboradores.
O evento na capital baiana será pela manhã. Logo após, embarca para Itabuna. A previsão é de que, pelo menos, 20 mil pessoas participem das atividades da campanha em Itabuna, juntando caravanas de outras cidades do sul, sudoeste e extremo-sul do Estado. Claro, se não houver nova mudança de agenda.

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marco wense1Marco Wense

O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.

A cada passo, atrás de cada gesto, um obsessivo pensamento: ser prefeito de Itabuna pela quinta vez. É o incansável Fernando Gomes de olho na sucessão de 2016.
FG sai do PMDB do médico e político Renato Costa e retorna ao DEM da fiel escudeira Maria Alice, dirigente-mor do diretório municipal e coordenadora da campanha de Paulo Souto ao Palácio de Ondina.
Gostem ou não, Maria Alice é pessoa indispensável para o processo eleitoral dos democratas. É quem faz tudo: organiza, articula e busca o apoio de outras legendas.
Como não bastasse o retorno ao partido que pode eleger o próximo governador da Bahia, Fernando Gomes vai apoiar José Carlos Aleluia para deputado federal, que é o presidente estadual do DEM.
Não satisfeito, achando pouco, FG espera uma decisão de Paulo Souto em relação a Fábio Souto. Ou seja, vai apoiar o filho do ex-governador se ele sair candidato a deputado estadual, desistindo da reeleição para o parlamento federal.
No DEM, FG passa a ser adversário do também ex-prefeito Azevedo, que precisa de uma eleição – deputado estadual ou federal – para ganhar corpo diante de um FG revigorado.
O fernandismo quer fazer barba, cabelo e bigode: a eleição de Paulo Souto, a não reeleição da presidente Dilma Rousseff e o fracasso eleitoral do Capitão Azevedo.
Geraldo Simões, o PT e os petistas ficam para depois. O PCdoB fica por conta do governo Vane e do PRB do bispo-deputado Márcio Marinho.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Leur diz que foi convidado, mas...
Leur diz que foi convidado, mas…

A Secretaria de Urbanismo e Transporte (Semut) de Salvador fez parte da moeda eleitoral para que Geddel Vieira Lima demovesse da ideia de rachar com a oposição e lançar-se candidato ao governo baiano. Para o posto, o peemedebista indicou o ex-deputado Leur Lomanto, também do PMDB.
Hoje, Leur agradeceu o convite e disse que não poderá assumir a pasta por causa de “novos projetos e atividades futuras”.
A assessoria do prefeito ACM Neto negou a troca. Orlando Santos continuará à frente da Semut. Santos assumiu a pasta, na semana passada, em substituição a José Carlos Aleluia.
Fica a dúvida se alguém quis arrombar a porta…

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Costa diz que proposta do município inviabiliza metrô.
Costa diz que proposta do município inviabiliza metrô.

Surgiu a primeira fissura na relação Governo Baiano e a Prefeitura de Salvador no período ACM Neto. Ontem, o secretário de Transporte de Salvador, José Carlos Aleluia, se posicionou contra a proposta do governo baiano de criar linhas alimentadoras do (interminável) metrô da capital baiana.
O secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, defende a cobrança de tarif de R$ 0,95 nas linhas alimentadoras, enquanto a Prefeitura quer a cobrança de R$ 1,40. E defende sistema integrado, sem a necessidade de linhas especiais de ônibus para o metrô. Para adotar o modelo de linhas alimentadoras, o Estado precisa de autorização do município, que resiste à ideia.
Rui Costa, por meio da assessoria da Casa Civil, diz que o modelo alimentador proposta pelo governo baiano assegura tarifa mais barata. Para ele, a proposta do município de “cobrar R$ 1,40 pela tarifa de ônibus alimentador e acrescentar a passagem do metrô no bolso da população inviabiliza o sistema”. E acrescenta: “Na nossa proposta, a passagem (do ônibus alimentador) sairia por R$ 0,95”.
Costa diz que é falsa a polêmica de que o usuário do ônibus vai subsidiar o metrô. “Ao contrário, o preço das tarifas será subsidiado pelo governo e o povo vai ter o modelo mais barato, economizando R$ 0,50 por viagem”. Para Aleluia, esse cálculo fará com que 70% dos usários subsidiem o metrô.

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Portugal: na mira do DEM.

O diretório estadual do DEM na Bahia entrou com ação para anular o contrato de R$ 1,59 milhão entre Governo do Estado e a empresa Abais Conteúdo Educativos e Produção Cultural Ltda, do professor e poeta Jorge Portugal. O contrato permite ao estado oferecer 384 aulões aos alunos do 3º ano do Ensino Médio.

O presidente do DEM, José Carlos Aleluia, diz que é “inaceitável” que o estado pague R$ 8,40 por hora/aula ao professor concursado e R$ 250,00 a um professor da iniciativa privada por meio de contrato sem licitação. “É um ato ilegal que desmoraliza e humilha os professores da rede estadual”. Os educadores da rede estadual estão em greve há 86 dias.

Portugal justificou o valor do contrato ao afirmar que os professores envolvidos nos “aulões” são “de ponta”. Em artigo, o professor considerou a reação aos valores do contrato “descompensada, cruel e absurda”.

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Aleluia assegura apoio a Cacá (à esq.) e confirma candidatura de Déu de Aurino em Itapitanga.

O DEM praticamente selou união com o PMDB na sucessão municipal em Ilhéus. No final de semana, o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia, disse que o peemedebista Cacá Colchões é aliado do DEM e que a oposição deve se unir para fazer frente ao PT. Cacá é o prefeiturável do PMDB na disputa ilheense.
Aleluia diz que 2014 passa pela sucessão municipal. “Não estamos discutindo candidatura do DEM, mas procurando organizar candidaturas do PMDB, PSDB, dos partidos que possam fazer oposição ao desastre em que a Bahia se encontra nas mãos do PT”, disse, tratando de posar para fotos ao lado do peemedebista.
O dirigente partidário também reforçou apoio à pré-candidatura de Déu de Aurino em Itapitanga, onde o DEM trabalha pela união das oposições para tentar derrotar o nome governista.

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ACM não viveu para ver surgir o novo cabeça-brança, de origem petista.

A Folha neste final de semana joga luz sobre como anda o animal político Jaques Wagner neste início de segundo governo. Se existem críticas claras à gestão, quando o assunto é concentração de poderes, o petista mostra que é bom de prosa. O Galego terá o apoio de 49 dos 63 deputados estaduais com a criação do PSD, feito que nem ACM conseguiu na sua última gestão, entre 1990-1994, quando teve o apoio de 44 dos 63 parlamentares. Ou, no auge com César Borges (47 dizendo amém).
Como estes parlamentares foram seduzidos pelo “Cabeça Branca” dos tempos contemporâneos? Ele mesmo, o novo Cabeça Branca, responde:
– Não me pediram absolutamente nada que não sejam obras dentro do programa de investimentos do governo.
Ex-aliado, o peemedebista Geddel Vieira Lima retruca:
– É a velha chantagem que, na Bahia, o PT está usando. É como se o governo fosse retaliar quem não estiver junto. Estão migrando em troca de benesses.
A matéria da Folha rapidinho virou um dos principais assuntos da política baiana. O leão-de-chácara democrata, José Carlos Aleluia, tratou de estabelecer, na visão dele, as diferenças – “legados” – entre carlismo e petismo:
– Quem chamava o senador Antonio Carlos de ‘Cabeça Branca’ era o povo baiano, que reconhecia nele um verdadeiro defensor da Bahia. Não cabe a Wagner este reconhecimento popular. A alardeada supremacia política do atual governador é resultado de um inescrupuloso fisiologismo e não de realizações.
Aí veio o pitbull petista, o deputado federal Amaury Teixeira, e largou na parede o “legado carlista”: “Nenhuma nova universidade, nenhum novo IF, estradas esburacadas, saúde arrasada”. Realmente [a diferença] tá no legado. [ACM deixou] maior índice de analfabetismo e todos seus aliados e familiares muitos ricos”.

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Azevedo ao lado de ACM Neto: juras de amor.

A cúpula do DEM mudou o tratamento dispensado ao prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo. Em vez de ameaças, diplomacia. Pragmáticos, José Carlos Aleluia e ACM Neto miraram as últimas pesquisas feitas em Tabocas e trataram de segurar o único prefeito democrata em cidades de grande porte. O outro, Tarcízio Pimenta (Feira de Santana), deixou a legenda mês passado e se picou para o PDT.
Agora, a cúpula estadual do partido fala em apoio incondicional à reeleição de Azevedo. Nas bandas do centro administrativo Firmino Alves, o discurso de Azevedo é de que disputará a reeleição pelo DEM mesmo. E os “meninos” do DEM veem o prefeito Pula-Pula como “candidato natural”.
O clima desanuviou de vez desde o último sábado, quando o partido realizou convenção em Itabuna e o neto do ex-senador ACM derramou-se em elogios ao prefeito, que retribuiu com juras de amor ao deputado e ao DEM.

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José Carlos Aleluia, ex-deputado federal, ex-dirigente da Chesf e ex-candidato ao Senado da Bahia, não gostou nadinha de saber que o ex-presidente Lula limitou o roteiro da sua (a do petista, claro) visita à Bahia ao Hospital da Criança, em Feira, e à casa de Dona Canô, em Santo Amaro da Purificação.
Também concordamos com o novo guia turístico da praça.
Que tal um pulinho em Itabuna, Lula? Você (ops, ele não é mais presidente) poderia revisitar o ABC da Noite de Cabôco Alencar, o Bar de Valtinho no bairro Conceição e Zeca do Katikero, no Pontalzinho. Com estes roteiros, o ex-presidente da República ajudaria a expandir o turismo gastronômico na Costa do Cacau. De quebra, poderia dar um pulinho no restaurante de Valmir Neres, em Itajuípe, assessorado pelo prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo (DEM), este um assíduo frequentador do estabelecimento à beira do lago…

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Agora sem mandato, o ex-deputado federal José Carlos Aleluia, do DEM, adotou o tiro ao Wagner como seu novo esporte. Dia sim, no outro também, o democrata dispara petardos contra o governador baiano.

Desta feita, o ex-deputado recorreu ao seu estoque de adjetivos para agraciar Jaques Wagner. O mandatário baiano foi agora apelidado de “marionete” por Aleluia, porque voltou a defender a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

– Quando é que o governador Jaques Wagner (PT) vai deixar de ser uma marionete do Palácio do Planalto e começar a trabalhar pela Bahia? – questiona.