O incidente com o Boeing da Vasp em Ilhéus || Reprodução Instagram/José Nazal/Acervo Carlos Spagat
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Era princípio de noite daquele 15 de abril de 1988, quando um Boeing da extinta Vasp pousava no Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, sul da Bahia. Deveria ser um procedimento tranquilo, porém a aeronave pousou adiante do ponto, relembra o memorialista e fotógrafo José Nazal.

Resultado: o Boeing aquaplanou e resvalou na mureta da margem do Rio Santana, na Baía da Sapetinga.

O próprio José Nazal publicou sequência de fotos de Carlos Spagat em seu perfil no Instagram (veja aqui).

E relembra: – Hoje, 15 de abril de 2024, faz 36 anos que um Boeing da VASP pousou adiante do ponto e aquaplanou, cavando uma vala no stop way da cabeceira 11, batendo na mureta na margem do Rio Santana.

A aeronave somente pôde ser retirada dois dias depois, ao meio-dia do domingo (17).

Foi o único acidente com impacto nas operações do aeroporto desde aquele 15 de abril.

Em tempo: Aqui, um registro importante. Por sua contribuição à história e ao desenvolvimento urbanismo do sul da Bahia, Nazal receberá, no próximo dia 25 de abril, o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).

Vista aérea do bairro Teotônio Vilela || Foto José Nazal
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O Censo 2022 contou 17.221 habitantes no Teotônio Vilela, em Ilhéus, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (21) a malha de setores censitários preliminares do último levantamento nacional. Os dados foram tabulados pelo ex-vice-prefeito, memorialista e fotógrafo José Nazal. O resultado faz do bairro o mais populoso do município, ultrapassando a Conquista, que liderou o Censo 2010 e, agora, aparece com 15.327 moradores, na segunda posição.

O terceiro bairro mais populoso de Ilhéus é o Nossa Senhora da Vitória, seguido por Nelson Costa (9.782), Esperança (9.038), Malhado (8.424), Basílio (8.383), Hernani Sá (8.213), Banco da Vitória (7.780), Pontal (5.968) e Iguape (5.775).

A lista continua com Salobrinho (5.223), Ilhéus II (4.443), Tapera (4.439), Barra do Itaípe (4.048), São Francisco (3465), Teresópolis (2.405), Jardim Savoia (2.229), Boa Vista (1.825), Cidade Nova (1.782), São Miguel (1.636), Vila Cachoeira (1.080), Centro (1.019), São Domingos (1.005), São Sebastião (918), Jardim Atlântico (663) e Vila Nazaré (296).

A soma dos moradores dos bairros chega a 147.620. Já a sede do município, que também abrange domicílios rurais, tem 152.264 habitantes. Considerando todos os distritos, a população ilheense é de 178.649, conforme o último Censo.

IBGE divulga dados prévios do Censo 2022 em Ilhéus || Foto José Nazal
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Dados prévios do Censo Demográfico 2022 indicam que o número de domicílios em Ilhéus saltou de 71.404 em 2010 para 96.016 no último ano. No entanto, segundo a contagem provisória, a população do município caiu de 184.236 para 173.039 no mesmo período. O balanço foi divulgado pelo coordenador local do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ledson Freire Santos, durante reunião online, nesta terça-feira (27), com a participação do PIMENTA.

São relevantes, segundo o coordenador, os dados sobre os imóveis vazios (15.118) ou usados apenas ocasionalmente (14.180), que somam 29.298 em Ilhéus. Isso pode ajudar a entender o descompasso entre o aumento de domicílios e a diminuição de habitantes.

O número final de habitantes vai aumentar em relação aos 173.039 recenseados em campo, conforme Ledson, mas não o suficiente para se aproximar da população de 2010 (184.236). Ele explicou que não tem acesso à metodologia usada pelo IBGE para complementar o recenseamento, mas antecipou que será levado em consideração o número de imóveis sabidamente ocupados onde, por razões diversas, os recenseadores não conseguiram fazer entrevista. Há, em Ilhéus, 2.147 domicílios nessa situação. “Como especulação, é improvável que a gente não tenha aí, no mínimo, mais 4 mil, 4,5 mil habitantes [além dos 173.039 recenseados]”, disse.

MARÃO ATRIBUI DIFICULDADES AO BAIXO ORÇAMENTO DO CENSO

Durante a reunião, o ex-vice-prefeito José Nazal (Rede) afirmou que a Prefeitura de Ilhéus ajudou no trabalho dos recenseadores, mas, segundo ele, poderia ter feito mais para reduzir o número de imóveis habitados sem entrevista. O prefeito Mário Alexandre, Marão (PSD), saiu em defesa de seu Governo e lembrou que o Censo 2022 foi muito dificultado pelo baixo orçamento destinado ao trabalho pelo Governo Federal, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não teve o nome citado pelo mandatário.

Primeira ponte da BA-649 será construída próximo ao Atacadão || Fotos José Nazal
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A nova rodovia entre Itabuna e Ilhéus, em construção à direita do curso do Rio Cachoeira, terá quatro pontes de acesso à BR-415, na margem oposta. O fotógrafo e memorialista José Nazal divulgou, nesta terça-feira (13), imagens das áreas onde os elos viários serão erguidos.

Local da 2ª ponte da BA-001

No trecho de 18 quilômetros da BA-649, sentido Itabuna-Ilhéus, a primeira ponte ficará no limite dos dois municípios, próximo ao Atacadão. A segunda, próximo do depósito de frios, dará acesso ao retorno para a Ceplac e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Terceira ponte dará acesso ao IFBA e à Uesc

Já a terceira ponte será construída no trecho entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) e a Vila Cachoeira, permitindo acesso ao próprio Ifba, ao Sesi e à Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). A quarta ponte, na Fazenda Pirataquissé, levará ao Centro de Ilhéus e à rótula prevista no projeto para acesso à BA-262 (norte da cidade) e à BA-001 (sul).

Quarta ponte da BA-649 será construída no Banco da Vitória || Fotos José Nazal

A BA-649 é construída pelo Governo da Bahia, com investimento de R$ 196 milhões. O trajeto começa na altura da Fazenda Progresso, em Itabuna, e alcança o Banco da Vitória, a menos de 7 quilômetros do Centro de Ilhéus. A previsão de entrega é para janeiro de 2024.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), quando pronta, a estrada reduzirá o tempo de viagem entre as duas maiores cidades do sul da Bahia para 40 minutos nos horários de grande movimento. Atualmente, com alto fluxo de veículos, o percurso chega a tomar uma hora.

José Nazal receberá título de Doutor Honoris Causa da Uesc || Foto Rodrigo Macedo
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Numa das mais justas homenagens da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), a instituição concederá o título de Doutor Honoris Causa a José Nazal, fotógrafo, memorialista e ex-vice-prefeito de Ilhéus.

A proposta de concessão do título foi apresentada pelo reitor da Uesc, Alessandro Fernandes Santana, e aprovada pelo Conselho Universitário (Consu) hoje (24).

José Nazal, 67 anos, é dos profundos conhecedores da história, da geografia e das pessoas do chão sul da Bahia. Um mestre! Mais recentemente, também comandou a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus. É membro do Instituto Histórico e Geográfico de Ilhéus.

É da lavra de Nazal uma das principais obras que narram a história da sua terra, Minha Ilhéus – Fotografias do Século XX e um Pouco de Nossa História. Com suas lentes mágicas, registra – e também participa da – história e evolução do sul da Bahia nas últimas décadas.

HONORIS CAUSA

A expressão Honoris Causa é expressão latina (“por causa de honra”), utilizada quando uma universidade deseja conceder título de honra “para uma personalidade de grande destaque ou importância por seu trabalho”.

Estátua foi inaugurada em 10 de novembro de 1942 || Acervo de José Nazal
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O memorialista e fotógrafo José Nazal (Rede), ex-vice-prefeito de Ilhéus, recuperou a história do monumento ao Cristo Redentor, inaugurado há exatos 80 anos, diante da Baía do Pontal, na Avenida Dois de Julho, pelo prefeito Mário Pessoa.

A obra entregue naquele 10 de novembro de 1942 foi projetada pelo escultor italiano Paschoal de Chirico e executada pelos arquitetos Valdemar Tavares e Salomão da Silveira, conforme registrou Rosário Brandão no livro Estórias da História de Ilhéus, citado por Nazal. A estátua tem oito metros de altura e sete metros e meio de envergadura, sobre um pedestal de três metros.

– Hoje, 10 de novembro de 2022, nosso primeiro cartão postal (e um dos mais importantes) completa 80 anos.
Um viva a Mário Pessoa da Costa e Silva, idealizador e construtor da obra. Que Cristo Nosso Senhor continue abençoando nossa querida cidade! – escreveu o memorialista, ao compartilhar imagem antiga da escultura.

Juvenal pede demissão após prefeito confirmar reabertura do comércio
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Levi Vasconcelos | A Tarde

Já pensou num núcleo acadêmico que já começa exalando conhecimento pela própria estrutura física do prédio? A energia é 100% fotovoltaica, e a água, mesmo a despejada nas descargas dos vasos sanitários, também 100% tratada e reaproveitável, ventilação toda ela também natural.

O tal núcleo vai começar a funcionar oficialmente hoje. É o Centro de Ciências e Engenharia Agroflorestais da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), área que fica no campus Jorge Amado, pertinho da sede da Ceplac, que custou R$ 61 milhões.

Joana: campus é marco em sustentabilidade

A inauguração está marcada para as 14h30 com a presença do ministro da Educação, Victor Godóy. A reitora Joana Angélica da Luz antecipa o tom:

— O que estamos inaugurando hoje é um marco na história das universidades federais de todo o Brasil.

Eritrina —A gênese do novo núcleo também tem uma história interessante. Nasceu da cabeça do professor Naomar Almeida, coisa de 12 anos atrás, quando ele era reitor e Juvenal Maynard o diretor da Ceplac.

Naomar entrou com o projeto e Juvenal com o ter reno, 34 hectares debaixo de intensas críticas dos ceplaqueanos detonando uma suposta dilapidação do patrimônio da Ceplac.

Juvenal: “dia mais feliz da minha vida”

Juvenal diz que a área da Ceplac no entorno da sede é de 740 hectares e os prédios projetados só fariam agilizar o conjunto do espaço. E ontem ele se dizia feliz.

— Amanhã (hoje) viverei um dos melhores dias da minha vida. Imagine você que já podemos fazer lá compensado com a eritrina, uma árvore exótica para sombrear o cacau para a qual não se via nenhuma utilidade. E isso é só o começo.

Vista aérea do Teotônio Vilela, bairro ilheense que completa 40 anos || Foto José Nazal/Arquivo
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José Nazal

Uma das coisas que mais me impressionam, até hoje, é a falta de conhecimento da população no que concerne à história do chão em que vivemos: a história de nossa rua, de nosso bairro, de nossa cidade. Penso que isso se traduz no pouco sentimento de pertença que vemos em parte das pessoas.

A formação das Terras de São Jorge dos Ilhéus remonta aos primórdios da colonização do Brasil, faltando apenas doze anos para se completar 500 anos do que foi a “Capitania dos Ilhéos”. Em sua obra do Século XIX, Historia da America Portugueza, Sebastião da Rocha Pita anotou:

Em quinze graus escassos tem assento a província dos Ilhéus, assim chamada pelos que a natureza lhe pôs na foz do rio. A sua cabeça é a Vila de São Jorge: tem igreja matriz, duas capelas, uma de Nossa Senhora da Vitória, outra de São Sebastião, e um colégio dos religiosos da Companhia. Duas fortalezas a defendem, uma na barra, outra apartada dela, mas sobre um monte eminente ao mar.

O Plano de Desenvolvimento Local Integrado do Município de Ilhéus – PLAMI, finalizado em 1969, traz um completo levantamento da evolução urbana de Ilhéus, com mapas mostrando a ocupação nas primeiras sete décadas do Século XX. A partir daí, o crescimento foi vertiginoso, forçoso e desordenado.

No meio dessa semana, fui procurado pela Superintendência de Comunicação Municipal (SUCOM) com o pedido de concessão de uma fotografia do bairro Teotônio Vilela, com o propósito de ilustrar a matéria divulgação a comemoração dos 40 anos de formação do bairro. Respondendo afirmativamente que cederia, argumentei que a seriam 43 anos e não os 40 informados. Sugeri que buscassem informações para não prejudicar a própria história do bairro e, pior, levar aos moradores uma informação equivocada.

No dia seguinte, vendo a divulgação equivocada (na minha opinião), ratifiquei que os dados oferecidos à SUCOM continham enganos históricos, que poderiam ser observados facilmente pelas datas, como por exemplo: a divulgação de atos atribuídos ao então prefeito Jabes Ribeiro, no ano de 1982. Ora, Jabes foi eleito em 15 de novembro de 1982, assumindo o governo em 1983. Como poderia ser responsável por decretos e leis de 1982 não sendo o prefeito? Nesse ano o prefeito de Ilhéus era Antônio Olímpio Rehen da Silva.

Infelizmente, nos tempos de hoje, há uma prática de se publicar sem aferir devidamente os fatos. Em uma simples consulta ao “Dr. Google” facilmente seriam encontrados dois artigos acadêmicos que tratam da formação do bairro, respectivamente das professoras Gilselia Lemos Moreira e Elzita Ferreira Vidal.

A professora Gilselia Moreira (2005) anotou:

O PLAMI entre outras indicações destinava a expansão da malha urbana para a zona oeste da cidade e propunha a construção de um centro de equipamentos comunitários, um cemitério parque e a estação rodoviária. Em 1977 a prefeitura desapropriou uma área de 261.800 m², conhecida como São Francisco, para a instalação do Centro Administrativo – segundo o Diário Oficial de nº 3.328 de 14 de outubro. […]

Assim, em 30 de janeiro dos anos de1980, através de Decreto nº 017, publicado no Diário Oficial nº 3.434, desapropriou-se uma área com 100.000 m², – antiga fazenda Gomeira. Essa área foi então loteada e várias famílias carentes receberam cada uma um lote, juntamente com um cartão de posse. É exatamente a partir daí que se inicia o processo de ocupação e produção do bairro Teotônio Vilela. No entanto, os moradores do bairro apresentam outra versão dessa história.

E a professora Elzita Vidal (2009) anotou:

Os dados sobre o histórico do bairro, que serão apresentados a seguir, foram coletados através de entrevista com o Presidente da Associação de Moradores do Bairro Teotônio Vilela. A formação do bairro se deu no final dos anos de 1970, com a instalação de pessoas oriundas das fazendas de cacau, desempregadas pela crise nas lavouras de cacau. Estas pessoas ocuparam o loteamento conhecido na época como Gomeira, loteamento este formado na terra desapropriada pela Prefeitura Municipal de Ilhéus para a implantação de um Centro Administrativo, equipamentos comunitários e loteamento popular. […].

Em uma área do loteamento foi construído um cemitério chamado “Horto das Orquídeas”, destinado ao sepultamento de moradores de maior poder aquisitivo da cidade, porém em 1980 o cemitério foi desativado e em seu local foi construído um barracão de madeirite para abrigar a Escola Municipal. No início de 1980, o loteamento recebeu o nome de Teotônio Vilela, em homenagem a Teotônio Brandão Vilela, Deputado, Senador e Vice-Governador de Alagoas. O motivo da homenagem foi a verba federal alocada pelo então Senador, para a indenização da terra invadida, que deu origem ao Bairro Teotônio Vilela. O ano de 1980 marca a consolidação do bairro, com a construção do Posto de Saúde, a iluminação das principais ruas do bairro, e a criação da Associação de Moradores do Bairro Teotônio Vilela. Esta associação conquistou, junto ao Poder Público, o fornecimento de água para o bairro, a instalação de telefone público, melhorias para a Escola Municipal, ampliação do Posto de Saúde, da iluminação pública, instalação do módulo policial com viaturas e, com o crescimento do bairro, novas invasões aconteceram em seu entorno com as seguintes denominações: Vilela Norte, Barro Vermelho e Vilela Sul.

Face ao exposto, ouso sugerir à SUCOM, com o luxuoso apoio da Associação de Moradores do Teotônio Vilela e de moradores mais antigos, para que seja feita justiça à história do Bairro e da Cidade, sobretudo em respeito aos primeiros cidadãos ocupantes da localidade, aqueles mais penaram nessas primeiras décadas de sua formação urbana. Eu conheci a Gomeira desocupada e também visitei muito o sítio Tanguape, dos herdeiros de Líbia Vieira das Neves. Era um bucólico lugar!

José Nazal é fotógrafo, memorialista, ex-vice-prefeito de Ilhéus (2017-2020), ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus e autor de Minha Ilhéus – Fotografias do Século XX e um Pouco de Nossa História.

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Marcelo Sá faleceu aos 57 anos, em Salvador, onde residia || Reprodução José Nazal/Instagram
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O ator e produtor cultural ilheense Marcelo Sá foi encontrado morto em sua residência em Salvador, na manhã deste domingo (30). Responsável pelo Circuito Sala de Arte de cinema, Marcelo tinha 57 anos e suspeita-se que a causa da morte tenha sido aneurisma, informa o site Metro1, de Salvador.

Marcelo iniciou a carreira no teatro, ainda em Ilhéus, e mudou-se para Salvador, destacando-se na cena artística soteropolitana. Após quase 10 anos na capital baiana, lançou o Circuito Sala de Arte.

A morte de Marcelo foi confirmada pela sócia do ator e produtor cultural, Suzana Argolo. “Falamos com ele pela última vez na sexta (28). Ficamos procurando ele, não conseguíamos falar. E hoje entramos na casa que ele estava, e o achamos”, disse ela à publicação.

A morte do artista é lamentada pelos colegas em toda a Bahia. Em Ilhéus, um dos primeiros a render homenagens a Marcelo foi o ex-vice-prefeito José Nazal, que assim se pronunciou por meio das redes sociais: “A Bahia ficou mais pobre, a cultura ficou mais pobre. Os amigos ficaram mais pobres.”

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento de Marcelo Sá.

Busto de Ruy Barbosa pichado com tintas vermelha e preta || Foto José Nazal
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A estátua do político e jurista Ruy Barbosa (1849-1923), que ornamenta a praça que leva seu nome no Centro Histórico de Ilhéus, foi vandalizada por pichação. Neste sábado (8), o memorialista e ex-vice-prefeito José Nazal (Rede) divulgou imagem que mostra a violação do patrimônio público.

Nazal não esconde a indignação ao comentar o caso. “Um vagabundo da pior qualidade da raça vandalizou diversos pontos do centro antigo de Ilhéus”, escreveu. Segundo ele, é possível que as câmeras de segurança das imediações tenham registrado imagens do crime.

Dr. Ruy Carvalho faleceu na noite desta terça (28) || Foto José Nazal/Instagram
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Médico, ex-vereador e ex-candidato a prefeito de Ilhéus, Dr. Ruy Carvalho faleceu no final da noite desta terça-feira (28), no Hospital São José. Ele estava internado há cerca de duas semanas. Ontem, após ser extubado, o médico não reagiu, vindo a falecer.

A morte gerou clima de comoção em um município já abalado pela tragédia da chuva. O memorialista, fotógrafo e ex-vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, usou uma rede social para externar sentimento de pesar. “Que saudade amigo Ruy, que saudade. Você só me fez bem. Nos últimos seis anos, nos aproximamos ainda mais”, escreveu Nazal.

O governador Rui Costa também se pronunciou. Ressaltou a liderança e importância do médico, ex-secretário e ex-vereador ilheense. “Dr. Ruy será sempre lembrado por seus companheiros de militância em toda a Bahia. Meus sentimentos aos amigos e familiares pela perda”.

“Estou consternado! Um grande amigo e botafoguense”, escreveu o jornalista e advogado Walmir Rosário.

VELÓRIO

O corpo do médico e ex-vereador ilheense está sendo velado no SAF de Ilhéus, no bairro da Conquista. O horário de sepultamento será divulgado pela família.

Rodovia Ilhéus-Itabuna em imagem aérea do repórter fotográfico José Nazal
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As fortes chuvas deste final de semana e a previsão de mais temporal para a segunda-feira (29) no sul da Bahia levaram o governador Rui Costa a adiar a agenda prevista para amanhã em Ilhéus e Itabuna. O comunicado foi feito pela assessoria do gestor estadual há pouco. Os dois eventos foram remarcados para o dia 6 de dezembro.

Rui deveria visitar Ilhéus para inaugurar o Hospital Materno-Infantil Joaquim Sampaio, às 9h desta segunda-feira, e depois daria ordem de início às obras de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna. Será uma nova rodovia à margem direita do curso do Rio Cachoeira, tendo extensão de cerca de 18 quilômetros e interligação com a BR-415 através de quatro pontes, ao custo estimado de R$ 144,5 milhões.

PREVISÃO DO TEMPO

De acordo com a agência ClimaTempo, a previsão é de que chova cerca de 60 milímetros em Ilhéus apenas neste domingo (28), além de outros 30mm na segunda-feira. O volume representa 60 litros de água por metro quadrado.

Para Itabuna, a previsão é de um volume grande, porém menor que o de Ilhéus neste domingo – 45 milímetros. Para amanhã (29), mais 30 milímetros na cidade mais populosa do sul da Bahia.

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Dom Giovanni Crippa conhece Diocese de Ilhéus, que irá assumir em outubro || Foto José Nazal
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O novo bispo da Diocese de Ilhéus, Dom Giovanni Crippa, nomeado pelo Papa Francisco em 11 de agosto passado, chegou ao município do sul da Bahia para conhecer o clero, a estrutura diocesana e iniciar o planejamento das ações pastorais a partir da posse. Dom Giovanni assume a diocese em 9 de outubro, na Catedral de São Sebastião, em Ilhéus.

O administrador diocesano e bispo emérito, Dom Mauro Montagnolli, apresentou a Diocese, que é composta de 26 municípios, dividida em 7 Foranias e 41 Paróquias. A diocese abrange os municípios de Almadina, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Barro Preto, Camamu, Coaraci, Gandu, Gongogi, Ibirapitanga, Ibirataia, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itacaré, Itajuípe, Itamari, Itapitanga, Ituberá, Maraú, Nova Ibiá, Pirai do Norte, Teolândia, Ubaitaba, Ubatã, Uruçuca e Wenceslau Guimarães.

Novo bispo, Dom Giovanni Crippa visita diocese ilheense || Foto José Nazal
Desde a nomeação, Dom Giovanni vem buscando conhecer a nova diocese. “Até hoje, pesquisei muito na internet, mas, agora, com o relatório de Dom Mauro e depois desse encontro com o clero, poderei conhecer melhor a Diocese. E da posse, quero conhecer os fiéis diocesanos e a realidade particular de cada comunidade”, disse o novo bispo.

A programação da chegada e solenidade de posse do décimo bispo de Ilhéus também será discutida no encontro de hoje com a Comissão Organizadora. A grande preocupação é o atendimento das normas sanitárias exigidas em razão da pandemia da covid-19.

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A situação mais preocupante para o município de Ilhéus é o fato de que, se for repetido o índice aplicado na estimativa do ano de 2022, o número de habitantes ficará abaixo de 156.216, o que levará à mudança de faixa na Tabela do FPM, de 4.0 para 3.9, e que representa um considerável valor em recursos.

José Nazal Pacheco Soub || nazalsoub@gmail.com

Sempre me interessei por conhecer os dados demográficos de Ilhéus, acompanhando e analisando os resultados dos Censos, tendo participado das antigas Comissões de Acompanhamento desde 2010, confiando e acreditando no trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, posição que ainda mantenho.

Corria o ano de 1999 quando participei de um grupo de trabalho que visava criar uma lei dos bairros ajustada à base censitária do IBGE, para que a divulgação do resultado do Censo de 2000 pudesse contemplar a zona urbana da mesma forma que ocorria com os distritos, que tinham lei com delimitações definidas e seguindo a base. Não houve tempo hábil para atender os prazos.

Em 2009, já pensando no Censo do ano seguinte, juntamente com a então servidora Marilene Lapa, com orientação dos técnicos no IBGE, o resultado foi a Lei 3476, de 30 de dezembro de 2009. A divulgação dos bairros não foi realizada por parte do IBGE em razão de uma inconstitucionalidade, pois parte do bairro Nossa Senhora da Vitória estava no distrito de Coutos e, legalmente, os bairros obrigatoriamente devem estar no distrito sede.

Durante o Censo de 2010, recebi a incumbência do prefeito Newton Lima para coordenar por parte do município o apoio e acompanhamento do processo censitário e, já chegando ao final da coleta de dados, recebi a visita do coordenador do Censo, trazendo a informação de que a previsão estimada da contagem projetava uma população em torno de 185 mil habitantes. Um susto!

Os dados dos últimos censos demográficos confirmam um crescimento populacional acima da média entre as décadas de 70 e 90 e um crescimento negativo acentuado entre 2000 e 2010, fato que oportunizou um estudo dos dados por setor censitário, das três últimas coletas, considerando a situação do setor conforme critério do próprio Instituto, disponibilizado no sítio oficial.

Na sequência, solicitamos uma auditoria e cruzamos os dados da projeção com os mapas dos agentes de endemias, ficando constatado que estava correto. O erro não ocorreu em 2010. Recordo que recebi de um auditor um questionamento sobre a sede do distrito de Rio do Braço, que tinha apenas 24 habitantes, e que na vila quase deserta não existia oferta de serviços públicos regulares além das exigências necessárias para ser sede de um distrito.

Em 1991, a malha censitária de Ilhéus era formada por 196 setores; em 2000, por 237 setores; e em 2010, por 287 setores. Esse crescimento é justificado pela redivisão dos setores, especialmente considerando o crescimento do número de domicílios. Os setores são definidos por situação, conforme regra do IBGE.

Conferindo os dados dos setores de cada Censo, foram encontradas distorções que justificam essa diferença brusca entre os Censos de 2000 e 2010. Na verdade, Ilhéus nunca teve a população anotada em 1991 e 2000. Houve erro na contagem, que pode ser verificado e constatado em três exemplos aqui expostos, e repetido em vários setores. Nos anos onde se registraram os erros, não existia um controle completo das informações colhidas, sendo a coleta anotada nos questionários, além do fato de que a remuneração dos recenseadores ser por produção.

Levei esses casos à direção estadual do IBGE em 2018, sem buscar culpados, entendendo que o fato estava prescrito, além do fato de que teríamos um novo censo em 2020, postergado pela pandemia e depois suspenso pelo governo federal. Clique em “Leia Mais”, abaixo, para ler a íntegra do artigo

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A crise hídrica que atingiu Ilhéus em 2016 reduziu drasticamente o nível da represa do Iguape || Foto José Nazal
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Neste sábado (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, o memorialista e ex-vice-prefeito José Nazal (Rede) fez um alerta à população de Ilhéus sobre o avanço do desmatamento nos arredores da represa do Iguape, responsável pelo abastecimento de água da maior parte das residências do município.

Na imagem feita por Nazal em 2013, a fartura de água na represa do Iguape

“Consciente de que publicações sérias não são levadas a sério (quase nunca “bombam”), insisto em fazer mais uma, considerando a importância do dia de hoje, que é dedicado ao Meio Ambiente. É a questão de um dos bens mais importantes e vital para a humanidade: a água. No caso específico de nossa cidade, estamos assistindo ao descaso com o nosso maior manancial, a represa do Iguape, que completará cinquenta anos em 2022. Cada dia que passa, há mais desmatamento nas matas ciliares dos rios Iguape e São José, além dos barramentos irregulares já identificados”, escreveu Nazal nas redes sociais.

José Nazal: “Sejamos mais preocupados! Nossas futuras gerações merecem”

As matas ciliares são aquelas que protegem as margens dos rios e nascentes, diminuindo processos erosivos naturais e mantendo as condições necessárias à continuidade do ciclo das águas.

Ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Ilhéus, Nazal ilustrou seu alerta com imagens aéreas da represa, feitas por ele em 2013 e 2016. A mais antiga mostra o belo contraste entre o verde escuro da Mata Atlântica e o azul da água.

A outro imagem (no topo desta matéria) é um registro dos efeitos da crise hídrica que atingiu Ilhéus há cinco anos, quando o nível da represa Iguape desceu de forma drástica, e a Embasa precisou recorrer ao rio Santana e à represa da Boa Esperança para fornecer água à população.

“Sejamos mais preocupados! Nossas futuras gerações merecem”, conclui José Nazal.