Tempo de leitura: < 1 minuto
Primeira ponte estaiada de Ilhéus ligará o centro à zona sul da cidade || Foto José Nazal

As obras de construção da nova ponte que ligará o centro e a zona sul de Ilhéus entram na reta final com o início da instalação do 21º par de estais (cabos de sustentação) de um total de 23. A previsão máxima é de que a primeira ponte estaiada sobre a Baía do Pontal esteja concluída em fevereiro, faltando, além de mais dois pares de estais, as obras dos acessos viários nos dois extremos da ponte.

Todas as fases da construção da nova ponte têm sido registradas pelo fotógrafo e vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal. Neste final de semana, ele fez mais este registro. A ponte terá custo total estimado de R$ 99 milhões e deverá eliminar os tradicionais engarrafamentos em horários de pico na Ponte Lomanto Júnior ou nas temporadas de verão, quando a cidade recebe fluxo ainda maior de turistas.

Tempo de leitura: 2 minutos
Manchas de óleo foram detectadas nesta manhã na zona norte de Ilhéus

Uma quantidade ainda não mensurada de manchas de óleo foi encontrada nesta sexta-feira (25) no litoral norte de Ilhéus, no sul da Bahia. O registro ocorreu quase uma semana após os primeiros vestígios do material serem identificados ao sul do município, em praias de Olivença e no Cururupe. As manchas foram localizadas por volta das 5h da manhã próximo à região da Juerana, no quilômetro 7,5 da BA-001, trecho da rodovia entre Ilhéus e Itacaré (confira foto abaixo).

Homens removem manchas de óleo no litoral norte ilheense || Foto José Nazal

De acordo com o vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, a Marinha já foi comunicada nesta manhã e equipe se deslocava para a região. Equipes do município também foram acionadas, assim como do Corpo de Bombeiros e do Ibama.

Até ontem (24), o sul da Bahia registrava apenas pequenos vestígios de óleo em Ilhéus, Uruçuca e Itacaré. Mais ao norte, em Morro de São Paulo, município de Cairu, foram registradas grandes manchas de petróleo.

Área onde foram detectadas as manchas de petróleo no litoral norte || Foto José Nazal

Ontem à noite, a Prefeitura de Ilhéus emitiu alerta à comunidade e orientação para não ter contato com o material tóxico. Os telefones informados pelo município para esclarecer dúvidas e fornecer orientações foram os do Corpo de Bombeiros (Telefone 193) e da Defesa Civil do Município – (73) 98178-2255.

MANCHAS OU VESTÍGIOS EM PRAIAS DE 15 MUNICÍPIOS

Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), 15 municípios já foram impactados por manchas ou vestígios do material tóxico, dos quais seis decretaram situação de emergência. Jandaíra, Conde, Entre Rios, Esplanada, Camaçari e Lauro de Freitas estão em situação de emergência. Os demais são Mata de São João, Salvador, Itaparica, Vera Cruz, Cairú, Uruçuca, Ilhéus, Maraú e Itacaré.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Anteprojeto começou a ser discutido há um mês em audiência || Foto Divulgação

Nesta quarta (28), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a estimativa populacional para 2019. Também hoje, a Câmara de Vereadores de Itabuna aprovou anteprojeto de Lei que cria e delimita os bairros do mais populoso município sul-baiano.

Até agora, a população de Itabuna não sabia os limites entre os mais de 50 bairros. E não sabia porque não existia lei delimitando-os. O anteprojeto teve a relatoria da vereadora Charliane Sousa (PTB) e auxílio do vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, que comandou iniciativa semelhante no município vizinho, e foi convidado a assessorar a Câmara na análise da proposta.

A delimitação também é importante para o Censo 2020 do IBGE. Será a hora da onça beber água, pois os municípios saberão, “na vera”, a população real. A votação de hoje também é importante para serviços dos Correios, Justiça e Coelba.

Tempo de leitura: 2 minutos
Com colocação de 12 estais, ponte começa a ganhar forma || Foto José Nazal

A nova ponte que ligará o Centro e os bairros da zona sul de Ilhéus começa a ganhar forma com a colocação de mais um par de cabos de sustentação (estais) da estrutura. O sexto par foi instalado neste sábado (27), num total de 23 pares. Pelo cronograma, a inauguração da primeira ponte estaiada na Bahia deve ocorrer no próximo verão.

O governador Rui Costa quer a obra pronta até dezembro, mas admite entrega em janeiro de 2020 (veja mais abaixo). A obra, executada pela OAS e orçada em cerca de R$ 95 milhões, é considerada essencial para acabar com o engarrafamentos em horários de pico e principais períodos do turismo com a ponte hoje existente, a Lomanto Júnior.

Fotógrafo, vice-prefeito de Ilhéus e membro da comissão que acompanha a obra, José Nazal disse ao PIMENTA que o último estai deve ser colocado em dezembro, ligando os dois extremos, quando a ponte ganha a forma definitiva. No final do ano, observa, ficaria faltando colocar as mãos francesas e o piso. Já os acessos à ponte, nas duas extremidades, serão concluídos, simultaneamente, às obras de engenharia.

Ponte ligará a região central à zona sul de Ilhéus || Foto José Nazal

CONCLUÍDA ATÉ JANEIRO

Durante coletiva em Itabuna, na sexta (26), o governador Rui Costa se mostrou resignado quanto ao prazo de entrega da obra. Queria dezembro, mas poderá ser janeiro de 2020, com inauguração em fevereiro. “Eles se comprometeram a entregar a obra pronta, no máximo, em janeiro. Agora não há muito que correr na obra, porque há prazo mínimo para colocar concreto e esperar que o concreto fique maduro. Há intervalo mínimo de horas entre [a colocação] um cabo e outro”.

Ponte terá 46 cabos de sustentação e 533 metros de comprimento

Concluída, a primeira ponte estaiada baiana deverá ter 533 metros de comprimento e 24,6 metros de largura. Deverá ter passeio, canteiro central, pista dupla nos dois sentidos e ciclovia. Os acessos viários terão, no total, 2,7 quilômetros, ligando a Avenida Soares Lopes e a 2 de Julho com a via na beira-mar da Nova Brasília e Pontal até a região do Hotel Opaba.

Tempo de leitura: 2 minutos
Helenilson, com o filho Manoel, em foto de Fabinho Nazoera

Falecido em outubro do ano passado, o Helenilson Chaves acaba de ganhar homenagem em Ilhéus. Uma das ruas do Bairro Jardim Atlântico, na zona sul da cidade, levará o nome do empresário. A Rua E foi denominada Rua Helenilson Chaves.

A lei modificando o nome da rua foi publicada no Diário Oficial agora em julho. Responsável pelo acompanhamento e organização do estudo que definiu CEPs, nomes de ruas e limites de Ilhéus, o vice-prefeito José Nazal foi o autor da homenagem a Helenilson. Ele também explica que o CEP da rua permanecerá o mesmo, mudando apenas o nome.

Ruas com denominação alfanuméricas ganharam nomes de personalidades

A rua que leva o nome de Helenilson não foi escolhida de forma aleatória. “Era justamente a rua onde o empresário possuía uma casa de veraneio”, disse Nazal ao PIMENTA.

Com a lei sancionada pelo prefeito Mário Alexandre (Marão), Ilhéus deixou de ter ruas com denominação alfanumérica.

Dentre os homenageados no Bairro Jardim Atlântico, além de Helenilson, estão o jornalista Armando Oliveira, o músico Saul Barbosa, o escritor Euclides Neto e Raimundo Kruschewsky Ribeiro.

LIDEROU O GRUPO CHAVES

Homenageado em Ilhéus, Helenilson Chaves foi um dos maiores nomes do empresariado da Bahia. Comandou o Grupo Chaves, tocando negócios em áreas como agropecuária, comércio, indústria e comunicação.

Em Itabuna, fundou a TV Santa Cruz, afiliada Rede Globo, e construiu o Shopping Jequitibá, que neste segundo semestre inaugura mais de 20 operações com novas lojas, serviços médicos e de academia e um cinema com tecnologia de ponta (Cinemark).

O investimento do Grupo Chaves nesta segunda expansão do Jequitibá é superior a R$ 25 milhões, valor que não inclui os investimentos das empresas. Hoje o grupo empresarial é tocado pelo diretor-presidente Manoel Chaves Neto, filho de Helenilson.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Nazal pretende concorrer como cabeça de chapa à Prefeitura || Foto Maurício Maron

José Nazal (Rede Sustentabilidade) anunciou hoje (16) a pretensão de concorrer à Prefeitura de Ilhéus em 2020. “Discordo do que está sendo proposto e realizado. A maior parte da população também não está gostando, por isso o prefeito tem 73% de avaliação péssima e ruim”, explicou Nazal ao Blog do Gusmão.

Hoje vice-prefeito, com postura crítica ao Governo Marão, Nazal disse que ganhar ou perder eleição não o preocupa. E explicou ao Blog do Gusmão:

– Eu penso muito mais na cidade do que em mim. Ainda há uma série de questões no caminho, mas, se Deus me der saúde e permitir, serei candidato – disse ele.

Tempo de leitura: 7 minutos

José Nazal Pacheco Soub | nazalsoub@gmail.com
 

Continuarei com a esperança de um dia ver a cidade ser governada por alguém que realmente pense nos interesses de Ilhéus e não do próprio ou de outrem. Como já estou no amiudar da vida, talvez não veja. Porém, vive em mim a certeza de que meus filhos verão e meus netos desfrutarão de uma Ilhéus melhor. 

 
Hoje Ilhéus completa 137 anos de Cidadania, conferida pela Lei Provincial nº 2187 de junho de 1881, tendo sido instalada somente a 14 de agosto, quarenta e sete dias depois da elevação à categoria de cidade. Cidade mãe deste chão sul-baiano, de lá para cá temos diminuído, tanto no aspecto territorial quanto no político. 
Participo formalmente da vida política da Cidade desde 1º de fevereiro de 1977, quando exerci o cargo de Oficial de Gabinete no primeiro mandato de Antônio Olímpio. Naquele tempo, todos tinham a Carteira Profissional assinada. Daí em diante exerci funções comissionadas nos governos seguintes, com exceção para o segundo mandato de Antônio Olímpio, o de Valderico Reis e o último de Jabes. Aprendi muito com todos e com as experiências vividas, aumentando a cada dia o meu amor pela terra onde nasci. 
Lancei pré-candidatura a prefeito no ano de 2016 e, como é do conhecimento de todos, compus uma aliança com Mário Alexandre, colocando-me como candidato a vice-prefeito com total apoio do meu partido, a Rede Sustentabilidade. Não me contentando em ser apenas vice, assumi uma secretaria no intuito de poder colaborar na administração, sobretudo para tentar implantar uma nova política, exigência dos tempos de hoje. Deixei o cargo de secretário há sessenta dias, afastando-me completamente dos processos decisórios do atual Governo, dos quais de minha parte acabaram por ser mais de natureza administrativa e quase nenhuma política. 
Minha última participação no governo foi a de materializar a lei que delimita o território ilheense, identificando os locais indicados legalmente, onde deverão ser colocados os marcos definitivos e eu espero que sejam colocados. Vou entregar o Termo de Referência e a solicitação para a execução, juntamente com o projeto de lei para atualização dos limites distritais e ajuste dos bairros. Entendo que essa ação resguarda nosso pertencimento territorial em relevância política e administrativa, tanto para o momento atual como para momentos futuros. 
Faço esse preâmbulo para questionar a grande festa do Dia da Cidade. O que comemorar? Em minha última conversa pessoal com Mário, há uns quarenta e cinco dias, ele me afirmou que não faria festividades em razão da situação financeira. “Ótimo! Parabéns pela decisão”, foi minha resposta. Na verdade, havia uma sinalização negativa do apoio estadual, face às mudanças no quadro político, permitindo que o governo estadual fizesse um esforço menor, ante ao pleito eleitoral que se aproxima. E fiquei surpreso com o anúncio da festa. 
Convém ressaltar que não sou contra comemorações e festas, porém só faz festa quem pode pagar a conta. A Bahiatursa está ajudando, no entanto, a conta que ficará para o município arcar é igual ou maior. Mesmo que seja um pouco menor, é muito para quem não está com as contas em dia. 
Como fazer festa com a maioria dos aluguéis dos imóveis locados em atraso? Como fazer festa com o setor de atendimento aos tuberculosos faltando “copinho para exame do escarro”? Esse problema foi resolvido com empréstimo por parte da administração do Hospital Regional Luís Viana Filho. 
Como fazer festa se a Escola Municipal de Tibina está sem telhado há cinco anos e meio? Quatro anos do governo passado e um e meio desse governo. E por dever de justiça, afirmo aqui que foi o pedido prioritário da secretária de Educação. Ninguém se importou! 
Como fazer festa sabendo que a Prefeitura de Uruçuca construiu (estou dizendo construiu) uma escola na região do Lajedão, no distrito de Banco Central? Como fazer festa com o município de Uruçuca administrando uma escola na fazenda vizinha à Vila de Castelo Novo? Como fazer festa com a escola Cecília Novaes, administrada por Uruçuca dentro do território de Ilhéus? Como fazer festa com a evasão escolar e a administração de uma escola dentro de Ilhéus sob a responsabilidade do município de Itajuípe? E a repetição desse fato em Buerarema, Itabuna, Coaraci e Una?  
Ninguém se importa! Os governantes em geral não têm noção alguma de quantos alunos de Ilhéus estão sendo contados nos Censos Escolares dos municípios vizinhos. É a comodidade?! Mais fácil o outro tomar conta? Resultado: na próxima revisão territorial perderemos mais chão e, com isso, cada vez mais recursos para cuidar de nossa população! Estive em Banco Central há dez dias e me surpreendi com a quantidade de pedidos para entregarmos o distrito para Uruçuca. Não é demagogia, basta ir e conferir. 
Como fazer festa sabendo que as estradas municipais estão sem receber manutenção e conservação? E não adianta culpar qualquer um dos secretários. Deve ser uma decisão conjunta do governo, com ampliação da frota e patrulha mecânica. A exemplo de optar por não fazer festa e comprar uma motoniveladora ou um caminhão ou um rolo compressor! Um de cada vez. Aí daríamos oportunidade para o morador do campo, para o produtor, evitando inclusive o êxodo rural, com o inchaço da cidade e seus problemas correlatos! 
Como fazer festa, se as estradas não permitem um transporte escolar decente, evitando inclusive a lei ser burlada com o uso de camionetes inadequadas ao transporte, principalmente para a segurança das crianças? É ruim a qualidade do serviço prestado pela empresa contratada. Quem quiser vá conferir. Ônibus velhos e da pior qualidade. 
Como fazer festa, se cheguei a Castelo Novo e as professoras afirmaram que a merenda era biscoito e suco artificial, porque não tem água potável para servir às crianças? Ninguém sequer discute o problema. E esse fato se repete em vários locais do interior. 
Como comemorar, se o atendimento da Atenção Básica à Saúde está deficiente e insuficiente, tanto na cidade como no interior? Houve melhora? Sim, porém, muito pouca face às demandas postas. Comemorar com reforma? Fazer reforma e manutenção é obrigação, não motivo para inauguração e festividade. É básico de um governo que se envergonhe! 
Nunca na história de Ilhéus tivemos o apoio por parte do Estado na área de Saúde. Causou ciúme em gestores passados. Sabe o que aconteceu? Perdemos esse apoio. O que está sendo feito e será feito é apenas o pactuado. O que era extra e espontâneo, nós perdemos. A Unidade de Pronto Atendimento que será “inaugurada” hoje, no prédio da antiga Policlínica Halil Medauar, que já tem quase duas décadas, era para ter iniciado as atividades desde abril, absorvendo os servidores do Hospital Geral Luís Vianna Filho, que encerrou as atividades no início de março deste ano. 
Como fazer festa, se não levamos a sério a questão da coleta e destinação dos resíduos sólidos, obrigando o município a uma despesa volumosa, que poderia ser aplicada em outros serviços essenciais e na melhoria da qualidade de vida da população? Não temos Plano de Saneamento Básico, não temos Plano de Resíduos Sólidos, instrumentos legais obrigatórios para o município. Ninguém se preocupa, ninguém discute. A discussão que se iniciará após a festa da cidade é decidir quantos milhares de pessoas serão anunciadas nos releases, seguido de como será o Réveillon? Depois, como será o Carnaval? A cidade precisa de uma discussão séria, analisando os problemas de fundo, inclusive com a absoluta participação da sociedade, que na maioria das vezes se omite. 
Como fazer festa, se nada se faz para que o município possa receber as pedras que serão retiradas da obra da ponte, para serem colocadas na Sapetinga, São Miguel e São Domingos? É imperativo que os locais estejam ambientalmente licenciados. Mas não se discute o projeto. 
Não fiz campanha e não andei pedindo voto para depois ver o governo deixar de lado os verdadeiros interesses de Ilhéus. Não fiz campanha para encher os cargos de confiança com pessoas de fora, sem compromisso com Ilhéus. Para não ser injusto e por ter sido testemunha do esforço dispensado, excluo dessa lista Gilson Nascimento, que tenho visto sua dedicação exclusiva, sem medir esforços para melhorar nossos problemas no trânsito e mobilidade. Não fiz campanha para ver pessoas ocuparem os mais altos cargos e manterem compromissos com empresas que continuam ligados.
Não fiz campanha para ver uma servidora que ocupava o cargo de Tesoureira ser substituída por um indicado do ex-prefeito de Itabuna, com a alegação de que será feito “um planejamento financeiro para Ilhéus”. Não fiz campanha para ver ex-candidato de outro município ocupar cargo importante sem conhecer os verdadeiros problemas de Ilhéus. Falo isso com conhecimento de causa, pois ocupei durante três anos e meio o cargo de secretário em Uruçuca, tendo dedicado todo tempo que passei por lá a estudar e trabalhar em benefício daquela comunidade. Tenho certeza, sem falsa modéstia, que sai de lá de cabeça erguida, respeitando e sendo respeitado. Quando vou lá sou muito bem recebido. Respeitei e conquistei o respeito até da oposição ao então governo. Aqui é diferente. Quem de Ilhéus conhece os que não são daqui? Quem os vê no dia a dia da cidade? 
Quando me afastei politicamente de Jabes, externei-lhe o que mais me incomodava: governar apenas ele e mais dois. Com Newton assisti ao mesmo filme no segundo governo. Agora, revendo novamente isso acontecer, não posso aceitar. 
Para finalizar, como poderia ir à festa da Cidade, depois de ouvir essa semana (por inconfidência involuntária de um secretário) que o prefeito ia dar ponto facultativo na sexta-feira (29), emendando os feriados de hoje até segunda-feira (2) para passar uns dias nos Estados Unidos com a família? Eu pensei que a cidade seria governada pelos dois homens fortes do governo na ausência do prefeito, porém, ao terminar de escrever esse texto, recebi a informação de que haveria transmissão do cargo. O ato de transmissão foi encerrado há pouco. Informei, de frente, que este artigo estava pronto e que faria esta alteração antes de publicar. Disse também que não procederia a nenhuma exoneração, ainda que desejasse. Meu pensamento é o de que apenas exonerar por três dias não terá o efeito que desejo; se assim fosse, procederia sem titubear. 
Continuarei com a esperança de um dia ver a cidade ser governada por alguém que realmente pense nos interesses de Ilhéus e não do próprio ou de outrem. Como já estou no amiudar da vida, talvez não veja. Porém, vive em mim a certeza de que meus filhos verão e meus netos desfrutarão de uma Ilhéus melhor. 
Saúdo a todos os ilheenses, a todas e todos os que votaram em Mário e em mim, acreditando em dias melhores, saúdo de forma especial àqueles que desejam e lutam para alcançarmos um patamar de governança, cidadania e participação social, comprometidos com o verdadeiro interesse público da cidade e seu povo. 
Salve São Jorge dos Ilhéus!
José Nazal Pacheco Soub é vice-prefeito de Ilhéus.

Tempo de leitura: 2 minutos

Técnicos iniciam instalação de marcos territoriais de Ilhéus

Ilhéus é o primeiro município da Bahia a iniciar a instalação de marcos territoriais em consonância com a Lei 12.057, aprovada pela Assembleia Legislativa, que baseou o trabalho de atualização dos limites municipais no estado. O trabalho prático já está sendo executado por técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), acompanhado in loco pelo vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal.
Ilhéus possui 60 vértices que constituem o seu memorial descritivo e todos serão visitados e identificados. O município faz divisa com Una, Buerarema, Itabuna, Itajuípe, Coaraci, Itapitanga, Aurelino Leal e Uruçuca. Neste momento, estão sendo instaladas estacas provisórias nas áreas limítrofes mas, em seguida, a Prefeitura irá construir estruturas de concreto, instalar placas sinalizadoras e, por meio de um GPS Geodésico, o IBGE vai oficializar a certificação dos marcos.
ILHEENSES
“A iniciativa facilita a vida do cidadão que passa a saber onde começa e onde termina o seu município”, destaca o vice-prefeito de Ilhéus. “Este trabalho estava previsto após a aprovação da lei e, como ele, evita-se a invasão de município pelo outro, que era uma prática generalizada na Bahia”, completa Manoel Lamartin, pesquisador do IBGE que participa da operação. Logo após às identificações dos limites entre as cidades, Ilhéus também vai realizar o trabalho nos limites dos seus distritos e povoados, informa Nazal.
Todo o trabalho realizado pelo IBGE, SEI e Prefeitura de Ilhéus tem o acompanhamento de representantes dos municípios limites, que testemunham toda a operação. Ilhéus já concluiu a identificação no limite com Aurelino Leal e está em fase final com Uruçuca.
Lamartin destaca ainda que a Bahia é o primeiro estado da federação que está completando o trabalho de atualização dos limites municipais. “É um trabalho pioneiro, com metodologia nossa mas que o IBGE pretende levar como referência para o restante do País”, destaca.
“Seu” Adalgiso, de 92 anos, ao lado de Nazal, agora sabe que mora na área limítrofe de Ilhéus e Uruçuca.

O passo pioneiro que Ilhéus dá, neste momento, deverá ser estendido para todos os 417 municípios da Bahia. “Seu” Adalgiso, com 92 anos, agora sabe que mora bem na linha limítrofe de Ilhéus e Uruçuca. Ele foi um dos entrevistados em 2012, quando foi realizado o primeiro levantamento. Um diretor nacional de Estruturas Territoriais do IBGE estará chegando a Ilhéus nos próximos dias para conhecer de perto a metodologia usada e que será levada para todo o território nacional.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Victor (dir.) sai em defesa de Jabes

A entrevista do vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, ao PIMENTA provocou reações não apenas dentro do Governo Marão. Ex-chefe de Gabinete, Victor Veiga saiu em defesa do ex-prefeito Jabes Ribeiro, criticado por Nazal por, segundo ele, governar com um núcleo fechado, a exemplo de Marão.
Veiga chefiou o Gabinete no último mandato de Jabes. “Dizer que Jabes entrava pelas portas do fundo? Toda a população central da cidade via o prefeito subindo às escadarias do Palácio Paranaguá às 08h e saindo, por diversas vezes, às 22h, sempre pelas portas da frente”, reagiu, tentando negar o fato de haver saída alternativa no palácio.
O ex-assessor lembra que “havia, de fato”, garagem privativa para o carro oficial do prefeito, mas no Centro Administrativo da Conquista, para onde a administração foi transferida em dezembro de 2015.”Mas o gabinete e suas instalações sempre foram de portas abertas para atendimento diário do Prefeito da Cidade”. Victor Veiga usou as redes sociais para responder às críticas de Nazal.
http://157.230.186.12/2018/05/22/nazal-para-mim-acabou-estou-vendo-o-governo-de-mario-degringolar/

Tempo de leitura: 2 minutos

José Nazal
 

Experiente, Romualdo logo achou a solução: “volte lá e diga a Choule para vir. Já contratei um guarda-cu para ficar atrás dele o tempo todo!”.

 
Na eleição de 2004 tive o privilégio de ver nascer uma nova profissão: guarda-cu. Explico.
Romualdo Pereira, candidato à vereança, inovou a política com a apresentação do boneco “Romualdão”, inspirado na tradição carnavalesca pernambucana. Contratou “Choule” para carregar a peça. Feita em fibra, suficientemente leve para ser carregada, tinha o incômodo de limitar os movimentos do seu carregador, fato esse que passou a ser o deleite da criançada que perambulava pelos comícios e atos políticos.
Passar o dedo na traseira do boneco era um divertimento pela eles e um transtorno para “Choule”, que levava alguns segundos para dar uma volta de 360º, sem enxergar direito devido aos pequenos furos que permitiam a visão. Quando rodava, os meninos rodavam antes… e tome dedada!

O boneco com o “guarda-cu” de Romualdo || Acervo José Nazal

Certo dia “Choule” não apareceu. Todo mundo preocupado, Romualdo também, forçando o candidato a mandar alguém buscar o Romualdão. Quando chegou o preposto, logo lhe foi dito a razão da falta: “Choule” não aguentava mais tanta dedada. Mandou que procurasse outro para carregar.
Experiente, Romualdo logo achou a solução: “volte lá e diga a Choule para vir. Já contratei um guarda-cu para ficar atrás dele o tempo todo!”. Foi assim que nasceu essa nova ocupação e o boneco permaneceu ativo até o final da campanha.
José Nazal é memorialista, fotógrafo e vice-prefeito de Ilhéus.
Tempo de leitura: 2 minutos

Nazal: rotina frenética após cargo de vice-prefeito e secretário || Foto Maurício Maron

O vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, está “de molho”. Há quase uma semana, encontra-se em repouso e sob rigorosa dieta. Recomendação médica. Exames diagnosticaram hemorragia digestiva alta. Ao fazer endoscopia, foi constatada uma úlcera, fruto do estresse da rotina imposta desde o início do Governo Marão.
Desde quando passou a comandar o cargo de secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Nazal acabou por assumir uma rotina diária de trabalho que vai além dos seus compromissos como secretário e vice-prefeito.
Pessoas próximas já recomendaram ao vice-prefeito uma redução na carga de trabalho. Figura atenciosa, ele responde às demandas não apenas do cargo de secretário, mas do governo. Amigos dizem já ter alertado Nazal para a necessidade de mudar a rotina, principalmente por causa de problemas cardíacos.
“Com experiência de vários anos de vida pública, ele quer ver o governo andar, não fica parado, mas isso tem custado a própria saúde”, observa um amigo.
O site entrou em contato com o vice-prefeito.
Nazal confirmou que está em repouso e sob dieta. Até a próxima segunda, disse, sai resultado de biópsia pedida pela equipe médica que o atendeu na última quarta (14). Não tem sido fácil respeitar a recomendação médica. Mesmo em repouso, se não pode ir a campo, está de olho nas mídias digitais. A resposta ao site, por exemplo, veio por WhatsApp. E, dentro das limitações impostas pelos médicos, ainda atende às demandas que chegam pelas redes sociais e por telefone.

Tempo de leitura: 2 minutos

O traçado da Ilhéus-Itabuna em fotografia de José Nazal

Memorialista e dono de vasto acervo sobre a história de Ilhéus e do sul da Bahia, o vice-prefeito José Nazal lembrou em redes sociais que a estrada Ilhéus-Itabuna completa, nesta quinta (1º), 90 anos. A lembrança vem acompanhada de uma foto espetacular da rodovia e uma outra, histórica, da inauguração da estrada, em 1º de março de 1928.
Segundo Nazal, a estrada foi idealizada pelos cacauicultores coronel Virgílio Calazans Amorim e José Nunes. As obras começaram em 1922 e foram entregues em 1928, numa festa com a presença do governador Francisco Goes Calmon, também responsável pela construção da ponte sobre o Rio Fundão.
Políticos e produtores regionais inauguraram a estrada || Acervo José Nazal

A Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415) foi pavimentada em meados da década de 50. Então governador baiano, Régis Pacheco autorizou a pavimentação asfáltica em 1955. Nazal observa que o traçado inicial era bem diferente do atual, cruzando os Altos do Basílio e da Mata da Esperança até o Banco da Vitória.
DUPLICAÇÃO
Aos 90 anos, a estrada – e os sul-baianos – aguardam a tão prometida duplicação. A ordem de serviço para a execução do projeto executivo foi assinada pelo governador Rui Costa em 9 de outubro do ano passado. A previsão é de que a instalação do canteiro e as obras comecem neste mês de março, o que depende tanto da aprovação do projeto executivo por parte do Governo Estadual como autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), além do “ok” do Tribunal de Contas da União (TCU). Caso saia do papel, a obra deverá ser tocada pela OAS.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Bento e Alisson pressionariam Marão contra a Rede Sustentabilidade

O prefeito Mário Alexandre (Marão) está sendo pressionado para tomar os cargos ocupados pela Rede Sustentabilidade, partido do vice-prefeito José Nazal. Os secretários Alisson Mendonça (Relações Institucionais) e Bento Lima (Administração) são apontados como os líderes da ação contra o partido aliado.
Os principais cargos ocupados pela Rede são o de secretário de Planejamento e Sustentabilidade e o de superintendente de Meio Ambiente, ocupados, respectivamente, por Nazal e Emílio Gusmão.
A pressão já era grande no ano passado e ganhou corpo de ontem para hoje (3), quando a Rede Sustentabilidade emitiu nota pública com críticas ao reajuste de mais de 12% da passagem de ônibus em Ilhéus. A tarifa saltou de R$ 3,10 para R$ 3,40. Na nota, a Rede Sustentabilidade reafirma apoio a Marão, mas informa não ter sido consultado sobre o aumento.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Marão é criticado pelo tamanho do reajuste concedido às empresas || Foto Clodoaldo Ribeiro

Numa nota pública assinada pela Comissão Provisória municipal, a Rede Sustentabilidade criticou o percentual de reajuste de mais de 12% concedido às empresas de ônibus pelo prefeito Mário Alexandre. A tarifa saltou de R$ 3,10 para R$ 3,50 no último sábado (30). O partido, que tem entre os seus filiados o vice-prefeito José Nazal, também aponta que não participou da decisão tomada pelo prefeito.
“Reconhecemos que a tarifa deveria ser majorada levando-se em conta a inflação dos últimos 12 meses, ou, o índice geral de preços. Dessa forma, discordamos do índice aplicado”, cita a nota assinada pelos porta-vozes municipais Juliana Santos Rocha e Eustacio Lopes de Oliveira Filho.
A nota, porém reafirma o apoio ao governo de Marão (“acreditamos no atual governo e reconhecimentos seus méritos”) e diz confiar na gestão, além de ressaltar “total apoio ao vice-prefeito, José Nazal, principal liderança da Rede Sustentabilidade em Ilhéus”.  Confira a íntegra da nota aqui.

Tempo de leitura: 2 minutos

José Nazal Pacheco Soub
 

Tio João, calculando o tempo da corrida, sabendo que já devia estar terminando, chamou um grupo de amigos e soltou a notícia: “João da Verdura foi o campeão da São Silvestre”!

 
Todos os anos, em 31 de dezembro, lembro-me de tio João Diogo, com sua verve, seu espírito gozador, que muitas vezes parecia ferino para alguns.
Contou-me ele um fato dos anos 50, no auge da riqueza do cacau, ocorrido no então aristocrático Clube Social de Ilhéus, durante uma festa de Réveillon. Naquele tempo, todos com traje a rigor, embalados pelas melhores orquestras existentes.
Vivia em Ilhéus um pequeno empreendedor ambulante, que comercializava verduras e temperos, levando a mercadoria de porta em porta nos bairros da cidade. Seu apelido, em função da sua atividade, era “João da Verdura”. João, além de bom comerciante e com vasta freguesia na cidade, tinha um ‘hobby’ que hoje está muito em moda: gostava de praticar corrida de rua. Nas suas folgas, passava pelo menos uma hora por dia correndo.
João tinha um sonho antigo, que nunca poderia realizar devido a sua condição financeira: inscrever-se, viajar e correr a São Silvestre, tradicional corrida paulista, que se realizava na virada do ano, fato hoje que não mais ocorre devido a exigências técnicas.
Um dia, depois de muito pensar, expôs seu sonho a um amigo confidente. Na verdade, era um amigo inconfidente, que rapidamente se mobilizou e, fazendo uma “vaquinha” entre os fregueses do corredor, levantou os recursos necessários para a inscrição, viagem e hospedagem. Quando João recebeu a notícia de que seu sonho seria realizado, desdobrou-se em treinamento, passando a correr pelo menos duas horas por dia.
Chegada a hora, João partiu para São Paulo, levando a esperança dos ilheuenses, que aqui ficaram na torcida, esperando as notícias do resultado, pois naquele tempo demorava mais do que hoje.
Enquanto João corria a São Silvestre, o Réveillon corria solto no Clube Social, todos dançando, comendo, garçons se desdobrando para atender os pedidos da nata social de Ilhéus.
Tio João, calculando o tempo da corrida, sabendo que já devia estar terminando, chamou um grupo de amigos e soltou a notícia: “João da Verdura foi o campeão da São Silvestre”! Rapidamente os amigos levaram a notícia, que corria rapidamente de mesa em mesa.
Alguns minutos depois, o presidente do aristocrático subiu ao palco e, no intervalo de uma música, pediu a palavra. Saudou a todos desejando um Feliz Ano e confirmou a notícia bomba. Disse em tom alto e alegre: “Queridos associados e visitantes, temos a alegria de anunciar que o nosso querido João da Verdura, conterrâneo ilheuense, foi o campeão da São Silvestre! Para comemorar, vamos servir agora, por conta do Clube, uma garrafa de “Champagne” (naquele tempo não era chamado apenas por Espumante) para comemorarmos essa vitória”.
Os garçons correram para servir a todos e foi feito um brinde ao vencedor. A farra foi grande!
No outro dia, após a ressaca da festa, a notícia veio pela rádio e jornais: João da Verdura ficou em “cagagésimo” lugar, isto é, uns doze depois do último.
A conta ficou para o presidente do Clube, que morreu procurando saber quem deu a notícia.
José Nazal é memorialista, fotógrafo e vice-prefeito de Ilhéus.