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O ex-presidente Lula estará em Feira de Santana no próximo sábado, dia 15, quando participa de evento de apoio à campanha do também petista Zé Neto, às 9 horas, na Estação da Música.

Lula tentará dar uma forcinha a Zé Neto, que tem tarefa inglória de bater o ex-prefeito José Ronaldo (DEM). O democrata aparece com intenções de voto superiores a 70%. Pesquisa Ibope de 10 a 12 de agosto traz Ronaldo com 76% e Neto com apenas 8%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral, sob protocolo 00061/2012.

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Do Acorda Cidade

O ex-governador Paulo Souto está deixando a presidência dos Democratas na Bahia. A informação foi passada pelo ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho. “Paulo Souto não quer continuar mais na presidência do partido”, destacou Ronaldo durante entrevista ao repórter Paulo José – do Acorda Cidade.

Sem indicar possíveis motivos para a decisão de Paulo Souto, o ex-prefeito de Feira limitou-se a informar que “alguns encontros em nível estadual vão acontecer”, para que seja discutido entre os afiliados do DEM quem será o novo presidente na Bahia.

Ao avaliar a situação da sigla, José Ronaldo disse que o partido continua “em atividade”, embora esteja “passando por algumas mudanças”. A escolha do novo presidente estadual acontecerá nos próximos dias.

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Ao que tudo indica, os democratas José Ronaldo e José Carlos Aleluia têm plena consciência de que não disputam o Senado em 2010, mas sim a indicação do DEM para concorrer ao Governo da Bahia em 2014. E o clima entre os dois correligionários já começa a se encrispar.
O ex-prefeito de Feira deixou claro seu descontentamento com uma inserção no programa eleitoral, em que Fernando Gabeira pede votos para Aleluia e Edson Duarte (PV). Em pleno horário do DEM.
Isso é só o começo de uma rusga que promete ser de longo prazo.

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Saíram os índices de intenções de voto para o Senado na pesquisa feita pelo Datafolha. Apesar de liderar a corrida até aqui, o senador César Borges caiu cinco pontos em relação à última pesquisa e aparece agora com 31%. Em segundo lugar, vem Lídice da Mata (PSB), mas embolada com Walter Pinheiro (PT).
Lídice tem 22% e Pinheiro, 21%. Lídice subiu dois pontos e Pinheiro, três (tinha 18%). A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais. José Ronaldo (DEM) soma 11%, Edvaldo Brito (PTB) tem 7% e José Carlos Aleluia (DEM), 6%. Edson Duarte (PV) obteve 4%. Logo atrás, vêm Carlos Sampaio (PCB), França (PSOL) e Zilmar (PSOL), com 2% cada. Albione (PSTU) não chegou a 1%.
(Confira a pesquisa anterior do Datafolha)
28% dos pesquisados ainda não têm candidatos ao Senado pela Bahia e 38% citam apenas um voto para a Câmara Alta do Congresso. Conforme os números revelados na edição deste sábado da Folha, votam em branco ou anulam seu voto para as duas vagas 9%, e 15% para apenas uma das vagas.
Os números do Datafolha foram apurados nos dias 22 a 24 e divergem do apurado pelo Ibope (confira aqui), que foi a campo nos dias 24 a 26 e mostrou empate técnico entre César Borges (35%), Lídice (32%) e Pinheiro (29%).

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Marco Wense

ACM vive?

A vitória de Jaques Wagner na sucessão estadual de 2006, derrotando Paulo Souto logo no primeiro turno, disseminou a opinião de que o carlismo teria acabado, que a corrente política sob o total controle de ACM era coisa do passado.

De olho na sobrevivência política, acreditando mesmo no fim do carlismo, várias lideranças, vereadores e prefeitos, filiados ao Partido da Frente Liberal (PFL), procuraram um novo abrigo partidário.

O PMDB de Geddel Vieira Lima, então ministro da Integração Nacional e aliado do governador Jaques Wagner, foi o grande beneficiado pela revoada dos carlistas. A legenda, que contava com pouco mais de 25 prefeitos, passou a ter mais de 100 chefes de Executivo.

O Partido dos Trabalhadores, sob o comando de Jonas Paulo, preferiu seguir o conselho do senador César Borges. Ou seja, a pérola borgeniana de que “água e óleo não se misturam”, numa alusão ao PT e ao então PFL, hoje DEM.

Alguns alcaides pefelistas, aí incluindo carlistas históricos, que passaram a admirar a barba de Jaques Wagner e a estrela cintilante do PT, foram, impiedosamente, refugados pela cúpula do petismo.

A eleição que se aproxima, a tão esperada eleição de 2010, será um bom teste para o carlismo, que poderá ressuscitar politicamente ou, então, sucumbir de vez. O enterro definitivo só com as derrotas de ACM Neto, ACM Júnior e Paulo Souto.

Dos três políticos que representam a linha de frente do carlismo, citados no parágrafo anterior, a reeleição de ACM Neto para o Parlamento federal é favas contadas. A de ACM Júnior para o Senado é complicada.

Quanto a Paulo Souto, pré-candidato ao cobiçado Palácio de Ondina pelo Partido do Democratas(DEM), aquela inabalável certeza de que o ex-governador vai disputar um eventual segundo turno com o petista Jaques Wagner não existe mais.

Aliás, a prova de que a pré-candidatura de Souto vem perdendo consistência é o fato de que fazer parte da chapa majoritária, seja como vice-governador ou postulante ao Senado da República, deixou de ser uma disputa entre os aliados.

Imbassahy, por exemplo, presidente estadual do PSDB e ex-prefeito de Salvador, não quer mais concorrer ao Senado e, muito menos, ser o vice de Souto, já que não acredita em uma vitória do democrata.  O tucano é pré-candidato a deputado federal.

O ex-governador Nilo Coelho, convidado para integrar a chapa majoritária como candidato a vice-governador, ainda não deu uma resposta positiva. O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), não quer mais disputar o senado. É pré-candidato a deputado federal.

O carlismo não morreu, como desejam os adversários, principalmente os petistas. Mas respira com dificuldade. O balão de oxigênio é a eleição de 2010.

DATAFOLHA

Qualquer outro instituto de pesquisa que não seja o Datafolha, até agora com a credibilidade inabalável, é sempre questionado pelos senhores políticos que ficam tiriricas da vida com os resultados das consultas populares.

Portanto, uma nova pesquisa do Datafolha sobre a sucessão do governador Jaques Wagner, depois da adesão do senador César Borges à pré-candidatura do ex-ministro Geddel, é aguardada com muita ansiedade.

Duas perguntas podem ser respondidas pela pesquisa de intenção de voto: 1) Wagner pode ser reeleito já no primeiro turno? 2) A diferença entre o democrata Paulo Souto e o peemedebista Geddel caiu?

O Datafolha vem aí, para o desespero ou alegria dos senhores pré-candidatos ao governo da Bahia.

MARIA ALICE

Fale o que quiser de Maria Alice, presidente do diretório do DEM de Itabuna. Ninguém, no entanto, pelo menos em sã consciência, pode abrir a boca para dizer que a democrata é uma péssima dirigente partidária.

Maria Alice, odiada por muitos e também amada, assume posições políticas. Não fica no muro. A ex-dama de ferro é carlista, é fernandista, vai votar em Paulo Souto, ACM Neto e nos dois candidatos da legenda ao senado da República.

Maria Alice tem lado. Não fica fazendo jogo de cena. Faz política sem teatro, sem tapear.