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Rosemberg defende Gabrielli como nome do PT em 2014 (Foto Marcos de Souza/Pimenta).

Amigo pessoal do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o deputado estadual Rosemberg Pinto classificou como “surpreendente” a recepção que o ex-gestor teve hoje em Salvador.
Rosemberg, que não esconde o desejo de ver Gabrielli como o nome do governo em 2014, destacou as centenas de pessoas no aeroporto de Salvador e a presença expressiva de deputados e prefeitos baianos. “Surpreendeu a todos essa manifestação espontânea das pessoas”.
Apontando como um dos líderes da movimentação para que Gabrielli seja candidato ao governo baiano em 2014, hoje Rosemberg disse que antes é preciso tratar de 2012. “Tá muito longe. Precisamos ampliar nosso número de prefeitos (para mais de 100)”, afirmou.
Para 2014, lembrou, é necessário fazer grande exercício de diálogo com os aliados. “Mas é lógico que Gabrielli é um nome, mas a sucessão estadual deve ser discutida a partir de 2013”, afirma. Segundo ele, Gabrielli ficou impressionado com a recepção que teve hoje em Salvador.
– Gabrielli recebeu também grande demonstração de apoio político com deputados como Marcelino Gallo, Zé Neto, Pellegrino, a prefeita Moema Gramacho, os prefeitos de diversos municípios sulbaianos, de Itororó, Itapetinga, Ibicaraí.
Rosemberg observou que o PT tem vários nomes para 2014, mas enfatiza que Gabrielli leva maior vantagem por ter sido testado em nove anos na Petrobras, um e meio como diretor financeiro e sete anos na presidência. “Mas, repito, o momento não é o ideal para debater sucessão. [O ideal] É depois de 2012”.
Dentre os deputados que estiveram na recepção a Gabrielli, o itabunense Geraldo Simões (PT) afirmou nunca ter visto algo parecido para quem “não tem mandato e acaba de sair da direção de uma empresa”.

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O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli concedeu entrevista ao jornal A Tarde, edição desta segunda, e discorreu sobre os nove anos na diretoria da estatal brasileira, política baiana e governo Wagner.
O repórter João Pedro Pitombo pergunta ao economista como avaliou as críticas de adversários como ACM Neto e Geddel Vieira Lima. Sobre o deputado federal – que o chamou de incompetente, Gabrielli afirma que a obra de ACM Neto foi destruir o DEM.
Geddel comparou Gabrielli a um piano de cauda, que talvez não tivesse espaço no governo baiano devido ao tamanho. Gabrielli, talvez lembrando do físico rechonchudo do oponente, das derrotas do peemedebista e do cargo que o peemedebista ocupa na Caixa, tascou:
– É melhor ser um piano de cauda, que é uma coisa boa e bonita, do que ser um barril de gás vazio numa dispensa, que não tem o que fazer.

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Sócrates Santana | soulsocrates@gmail.com

Aparentemente, ainda resta uma carta para fechar a conta de Jaques Wagner. Mas as aparências enganam. Ninguém está fora. Todos estão dentro.

O jogo sucessório começou a soar o seu brado retumbante na Bahia. Degrau por degrau, a fila da sucessão, como anunciou o ministro Afonso Florence, vem sendo construída aos poucos por Jaques Wagner. A saída de Eva Chiavon, o retorno de Rui Costa e o ingresso de José Sérgio Gabrielli, organizaram as cartas das eleições de 2014. Ao menos, o jogo nas mãos do governador. E ele ainda possui três cartas escondidas, entre elas, Moema Gramacho e Walter Pinheiro.
Por um lado, a prefeita de Lauro de Freitas consolida a sua sucessão com as próprias mãos. Filiou o vice-prefeito no PT e pode sair da prefeitura sem maiores perdas para assumir uma secretaria, a exemplo da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. No caso, o vice, João Oliveira, seria o candidato a reeleição e o atual secretário Carlos Brasileiro substituído por Moema para disputar as eleições de Senhor do Bonfim.
Por outro, o senador Walter Pinheiro. Em baixa, ante o ingresso de Rui Costa e José Sérgio Gabrielli, o primeiro senador petista no estado, desceu alguns degraus da escada montada por Jaques Wagner. Ainda assim, continua sendo uma alternativa viável, apesar de cada vez menos consultado pelos demais jogadores, especialmente, dentro do PT.
Aparentemente, os demais partidos aliados estão fora do baralho. Aparentemente, falta o governador combinar o jogo com os russos. Aparentemente, ainda resta uma carta para fechar a conta de Jaques Wagner. Mas as aparências enganam. Ninguém está fora. Todos estão dentro.
Sócrates Santana é jornalista e assessor de imprensa do governador Jaques Wagner.

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A atual diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, foi indicada pelo presidente do Conselho de Administração  da estatal e ministro da Fazenda, Guido Mantega, para ser a nova presidente da companhia.
Segundo comunicado divulgado pela empresa nesta segunda-feira, 23, o Conselho apreciará a indicação em reunião no próximo dia 9 de fevereiro.
Ela vai substituir José Sérgio Gabrielli, que tem aspirações políticas e pode concorrer ao governo da Bahia em 2014. Segundo uma fonte do governo baiano, o governador Jaques Wagner (PT) já convidou Gabrielli para ocupar uma secretaria do Estado, mas não estava claro se ele não teria que cumprir uma quarentena.
A diretora, mais conhecida como Graça Foster, é próxima da presidente Dilma Rousseff, tendo sido cotada para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil. Informações d´A Tarde.

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Da coluna Tempo Presente, d´A Tarde
1990. José Sérgio Gabrielli, hoje presidente da Petrobras, candidato a governador pelo PT, chega a Santa Luzia, ao lado de Josias Gomes e outros petistas. Campanha paupérrima. Até o carro de som pediram emprestado a Jabes Ribeiro, prefeito de Ilhéus.
Os aliados também eram uns poucos gatos pingados. Um deles, Jonas Ferreira, operário aposentado, recebeu a ilustre comitiva em casa oferecendo o melhor que tinha, licor de cacau. Gabrielli refugou, resmungando: – Eu não bebo licor.
Josias pisou-lhe o pé, cara de reprimenda, e soltou o sussurro sisudo: – Engula…
Gabrielli engoliu fazendo força para esconder que não gostou, na saída protestou: – Mas eu não bebo…
– Vai ter que beber. Na nossa política é assim,Gabrielli.Temos que comer do que não gostamos e beber do que não queremos. Ou come e bebe ou o voto não sai.
Gabrielli bebeu o resto da campanha. Mas nunca mais disputou majoritárias.