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Fachada do Colégio Amélia Amado, em Jussari.
Fachada do Colégio Amélia Amado, em Jussari. Escola concorre a prêmio estadual.

A comunidade escolar do Colégio Estadual Amélia Amado pode se orgulhar das conquistas depois da implantação do Programa de Organização e Limpeza Amélia Amado (Polaa). Com a iniciativa, o colégio concorre ao Prêmio Dia Você Servidor, do Governo da Bahia, na categoria Boas Práticas.

Alunos, professores, funcionários e familiares desenvolvem ações de conscientização que promovem a manutenção, limpeza, saúde e autodisciplina na unidade. A premiação acontece na quarta-feira (28/10), às 17h, no Teatro Castro Alves, em Salvador.

– O Polaa surgiu da necessidade em estabelecer um padrão de qualidade na unidade escolar. Então, pensamos num programa pedagógico que contemplasse a conscientização dos diversos segmentos da comunidade escolar para noções de conservação e manutenção do ambiente escolar, impactando na mudança de hábito dos envolvidos dentro da escola e fora dela, além de beneficiar o meio ambiente e a diminuição de custos da própria unidade – destaca o diretor David Assis.

Alunas do Amélia Amado falam dos efeitos do Polaa.
Alunas do Amélia Amado falam dos efeitos do Polaa.

Para o programa, em cada segmento foram selecionados coordenadores que promovem o diálogo entre seus pares. “O projeto busca este fator descentralizador para que todos se sintam responsáveis pelas ações, agindo como gestores do programa e motivando a democratização nas decisões”, conta o diretor.

A estudante do 2º ano e líder de classe, Ivone dos Santos, 18 anos, relata que o programa contribuiu para que a escola criasse um ambiente mais agradável, tornando o estudante um cidadão mais consciente. Segundo ela, as ações influenciaram no seu cotidiano e contribuíram para que seus hábitos em casa também fossem alterados. “Hoje, realizo a seleção do lixo para reciclagem, economizo água, não desperdiço alimento”.

Já Livia Gonzaga, 15 anos, estudante do 1º ano, ressalta sua participação em sala de aula. “Sempre estamos conversando com os colegas. É um papel de bala no chão ou um risco na parede. Mas percebo que a postura está mudando e a nossa escola realmente é um exemplo”.

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Epifânio foi acusado de matar ex-jogador de futebol em 2013.
Epifânio foi acusado de matar ex-jogador de futebol em 2013.

O comerciante Epifânio José dos Santos morreu ontem (4), à noite, no Hospital de Base de Itabuna, após levar três tiros. O crime ocorreu no centro de Jussari. Epifânio é acusado de mandar matar o ex-jogador de futebol Renildo Costa Ribeiro, conhecido como Vanzinho, em uma disputa comercial.
No dia 28 de setembro, Vanzinho recebeu um telefonema com pedido de entrega de material de construção, sendo morto a tiros ao chegar ao local da suposta entrega. O crime revoltou a comunidade de Jussari.
Momentos depois do crime, a polícia prendeu um mototaxista de Itabuna, que confessou ter matado Vanzinho por dinheiro. O assassinato foi encomendado, segundo Arilson Ferreira dos Santos, por Epifânio e por um mascate conhecido como Ceará, que continua foragido.
Epifânio disputava um ponto comercial com a vítima. O caso estava na Justiça. Além do homicídio, Epifânio respondia a crime por estupro de vulnerável.
Epifânio aguardava o julgamento da morte de Vanzinho em liberdade. Ele chegou a ser preso, mas pagou fiança de R$ 6.780,00, em novembro do ano passado, e ficou livre. À época, a defesa argumentou que o comerciante possuía bons antecedentes e residência fixa e que a prisão preventiva foi decretada sem cópia do depoimento do autor da execução e sem a ação penal.

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Polícia faz reconstituição do Caso Valdenor, em Jussari.
Polícia faz reconstituição do Caso Valdenor, em Jussari (Foto Diego Re/Pimenta)

Valdenor Cordeiro (Arquivo).
Valdenor Cordeiro (Arquivo).

Nove anos depois da morte do então prefeito de Jussari, Valdenor Cordeiro, ainda permanece a dúvida: homicídio ou morte natural? Atendendo a um pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA), o juízo da 1ª Vara do Júri em Itabuna determinou a reconstituição do caso. Davi Pedreira, advogado da família de Valdenor, reúne depoimentos e aponta indícios de que a morte não teria sido natural.
“Quando foi encontrado o corpo da vítima, o imóvel estava bastante bagunçado, com muitas coisas quebradas e fora do lugar”, diz o advogado, acrescentando que uma empregada que trabalhava na casa da vítima encontrou seringa no forro do imóvel dois meses após o crime, o que reforçaria a tese de morte por envenenamento.
Todos os exames toxicológicos já realizados pela polícia técnica descartaram o envenenamento do prefeito, encontrado morto em sua própria residência um dia depois da posse. Davi lembra que a Valdenor, antes da posse, afirmou que estava recebendo ameaças.
Policiais na casa onde o prefeito foi encontrado morto.
Policiais na casa onde o prefeito foi encontrado morto (Foto Diego Re/Pimenta).

Uma das chaves para esclarecer a morte de Valdenor é a testemunha Valdelice de Jesus Maciel. Ela depôs várias vezes à polícia, cita Davi, e reafirmava ter visto seis homens pulando o muro para entrar na casa da vítima. Todos eles foram reconhecidos e citados nominalmente.
Segundo Davi, um dos suspeitos citados pela empregada é o secretário de Administração de Jussari, José Guimarães. Outros dois são guardas municipais: Roni Monteiro e Raimundo de Souza do Carmo, conhecido como Bem-Te-Vi. Os demais citados foram Josivaldo de Almeida Cabral, Simão Cavalcante Lucas e Tamar Monteiro. Desde o início das investigações, apenas Josivaldo foi preso. Ele, segundo as investigações, dizia que havia matado o homem mais importante da cidade.
Durante as investigações foram encontradas grandes quantidades de veneno na residência e um copo que não estaria quebrado se não tivesse sido arremessado. O copo continha substância tóxica.
EXUMAÇÃO E EXAMES TOXICOLÓGICOS
Desde a morte, houve exumação do corpo em 2008 e foram feitos exames toxicológicos, pelo menos, duas vezes. Apesar disso, não foram encontrados indícios de substâncias venenosas, de acordo com os laudos. Também não houve constatação de fratura.

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Epifânio é suspeito da morte de comerciante.
Epifânio é suspeito da morte de comerciante.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) concedeu habeas corpus ao comerciante Epifânio José dos Santos, suspeito de ser um dos mandantes da morte do ex-jogador e comerciante Renildo Costa Ribeiro (Vanzinho), em Jussari. Epifânio obteve a liberdade após pagamento de fiança de R$ 6.780,00.

O pedido foi julgado pela primeira turma da 1ª Câmara Criminal do TJ. Os desembargadores seguiram o voto do relator, Luiz Fernando Lima. A defesa argumentou que o comerciante possui bons antecedentes e residência fixa e que a prisão preventiva foi decretada sem cópia do depoimento do autor da execução e sem a ação penal.

Pela decisão da corte baiana, Epifânio está proibido de aproximar-se de testemunhas ou da casa comercial da vítima e de sair de Jussari, conforme a decisão do tribunal. O PIMENTA não conseguiu falar com o comerciante.

O CRIME

Vanzinho foi assassinado em 28 de setembro em Jussari com cinco tiros. O crime chocou o pequeno município sul-baiano. O comerciante foi acionado para entrega de material de construção. Ao chegar ao local informado por telefone, Vanzinho acabou executado pelo mototaxista Arilson Ferreira dos Santos, preso horas depois, na zona rural de Itabuna. Ao depor, o mototaxista incriminou Epifânio e um mascate conhecido como Ceará, que continua foragido.

O filho de Vanzinho, Rodrigo Ribeiro, divulgou carta há um mês e meio para pedir justiça. À época, Rodrigo revelou que o motivo do crime era a disputa por um ponto comercial sobre o qual Vanzinho estava próximo de obter a posse em ação judicial.

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Gildásio, Wendell, Dunga e João são reconhecidos pela qualidade
Gildásio Nunes, Wendell Castro, João Dunga e José Ricardo são reconhecidos pela qualidade.

A velha imagem do serviço público vem sendo substituída por exemplos de eficiência e qualidade. Em Jussari, as mudanças na agência dos Correios e do Banco Postal levaram o legislativo local a aprovar moção de aplausos à equipe, formada pelo gerente Wendell Castro e os colaboradores João Dunga, José Ricardo e Gildásio Nunes.

A moção, proposta pelo vereador Gideon Carvalho, foi aprovada por unanimidade pela Câmara de jussariense. O gerente da agência dos Correios, Wendell Castro de Souza, agradeceu o reconhecimento público. Para ele, a qualidade começa com o entrosamento da equipe. E divide os méritos: “Nós gerenciamos, mas são os colaboradores que fazem o processo andar de verdade”.

A mudança no relacionamento dos Correios com a comunidade também atraiu novos clientes. Para isso, contou a sensibilidade – e educação – da equipe no atendimento aos clientes, como cita Gideon Carvalho.

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Ceará e Epifânio foram apontados como mandates de crime.
Ceará e Epifânio foram apontados como mandabtes de crime.

A polícia ainda procura dois homens apontados como mandantes do assassinato do ex-jogador de futebol e comerciante Renildo Costa Ribeiro, conhecido como Vanzinho, no dia 28 de setembro em Jussari, no sul da Bahia.Vanzinho foi chamado para fazer uma entrega em um bairro do município e acabou executado com cinco tiros na cabeça. O crime chocou o município de 6.492 habitantes.

Horas após o assassinato, a polícia prendeu o mototaxista Arilson Ferreira dos Santos na região de Itamaracá, zona rural de Itabuna. Arilson depôs e confessou que um homem conhecido como Ceará ofereceu dinheiro para que ele executasse o comerciante. O depoimento do réu confesso também incriminou o comerciante de prenome Epifânio.

Segundo a família de Vanzinho, Epifânio tinha interesse no ponto comercial da vítima. “Como a causa estava praticamente ganha para meu pai, ele [Epifânio] se juntou com o Ceará e mandou matá-lo”, disse o filho do ex-jogador. Rodrigo Ribeiro clama por justiça.

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Um comerciante conhecido como Vanzinho Ribeiro, foi executado na manhã deste sábado, 28, em Jussari, a 63 quilômetros de Itabuna. Segundo o Radar, a vítima, que atuava no ramo de material de construção, morreu quando fazia uma entrega de produtos em uma casa próxima ao Hospital Gileno Amado.

Testemunhas disseram que o assassino estava em uma moto e disparou cinco tiros contra o comerciante, todos na cabeça. Após o crime, o bandido fugiu em direção ao distrito de Areia Branca. Há informações de que nenhum objeto ou dinheiro foi levado da vítima.

Vanzinho já atuou como jogador de futebol amador. Em razão do crime, o prefeito de Jussari, Valnio Muniz (PT), determinou a suspensão da final de um campeonato que seria realizada neste domingo, 29.

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Nilza diz que foi agredida pela prefeita (Foto Pimenta).

Dias após divulgar ter sido vítima de agressão em Jussari (veja aqui), a prefeita Neone Cordeiro (PP) está sendo acusada de agredir a candidata a vereadora Nilza Conje (PMN). As duas prestaram queixa na polícia e foram submetidas a exames na polícia técnica. Neone mostrou arranhões nas costas e Nilza diz ter sido atingida por um murro desferido pela prefeita e candidata à reeleição. Ela mostrou hematomas na mão e no braço.

Segundo Nilza, a confusão ocorreu na tarde de sábado, 22, quando um funcionário da prefeitura cobrou da prefeita o pagamento de salários atrasados. A candidata a vereadora diz que foi agredida enquanto tentava filmar a discussão. “Ela mandou parar de filmar e disse que desceria do carro e me daria uns tapas se continuasse filmando a discussão”, afirma. Para escapar de um “MMA” forçado, Nilza diz ter buscado guarida numa farmácia.

A prefeita desceu do veículo e continuou a discussão com o funcionário da prefeitura. A filmagem foi descartada quando a prefeita, segundo Nilza, quando Neone desferiu o suposto murro. “Desviei com a mão, mas fiquei machucada no braço”, diz, mostrando lesão no braço esquerdo e numa das mãos. “A prefeita inverteu toda a história e temos testemunhas de como tudo ocorreu”.

OUTRO LADO

A prefeita Neone Cordeiro disse que está tranquila e que, “em nenhum momento, agrediu a candidata a vereadora da oposição”. Neone disse que serão entregues à polícia imagens de câmeras de videomonitoramento da região onde ocorreu a discussão. A prefeita considerou a denúncia da candidata “uma tentativa de manobra eleitoral”. Ela também cita a falta de segurança no município. Atualizado às 12h59min

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Um ato público na cidade de Jussari, nesta quinta-feira, 8, lembrará a passagem do Dia da Mulher e, ao mesmo tempo, fará referência à mobilização popular em defesa da paz social. O evento é organizado pela prefeitura local e está marcado para começar às 9 horas, em frente ao Centro Administrativo.
A inclusão da paz na comemoração do Dia da Mulher, de acordo com o governo de Jussari, se deve a um atentado sofrido por funcionários da Prefeitura em fevereiro. Segundo a prefeita Neone Barboza, “apesar do caso já estar sendo investigado pela Polícia, precisamos mostrar à sociedade que a construção da paz e da segurança pública depende da ação de cada um de nós”.
A prefeita diz que o ato tem o apoio da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc).

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Neone e Guimarães: inelegíveis.

A Justiça Eleitoral declarou inelegíveis a prefeita de Jussari, Neone Cordeiro (PP), e o vice, José Guimarães de Souza (PCdoB). A decisão é do juiz da 27ª Zona Eleitoral, Wilson Gomes de Souza Júnior, que entendeu haver provas de abuso de poder econômico e compra de votos na eleição de 2008.

A sentença do juiz eleitoral foi publicada hoje. O magistrado constata o “abuso de poder econômico” e reitera que o “processo eleitoral foi maculado com a influência indevida do poder econômico e a prática de captação ilícita de votos” por parte da chapa vencedora.

A decisão não retira Neone e Guimarães do cargo, mas serve para embasar ação de cassação de mandato. Valnio Muniz, segundo colocado nas eleições e autor da ação, disse que ingressará na Justiça para assumir o cargo.

O advogado Paulo Jorge Teles de Menezes afirma que a ação de investigação judicial eleitoral proposta em dezembro de 2008 e antes da diplomação da prefeita poderá resultar em cassação da chapa vencedora após o processo de inelegibilidade transitar em julgado. “Há um entendimento de alguns doutrinadores nesse sentido”, assinala. Mas o segundo colocado já decidiu que irá ingressar com ação de cassação na próxima semana.

Atualizado às 10h20min

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Interditada no início deste mês a pedido do Ministério Público, a cadeia pública de Buerarema poderá ser reativada com a ajuda de um consórcio formado por este município e mais São José da Vitória e Jussari. Os três integram a mesma comarca.
A reforma da cadeia está orçada em R$ 90 mil e o juiz Antônio Carlos Hygino afirma que vários pedidos já foram feitos ao governo baiano, mas sem resposta positiva. Por isso, os municípios afetados pela desativação da cadeia pretendem unir esforços para reabri-la.
A ideia, contudo, depende da aprovação das três Câmaras de Vereadores. O prefeito de Buerarema, Mardes Monteiro, acredita que o consórcio poderá servir, no futuro, para outras intervenções compartilhadas com os municípios de São José da Vitória e Jussari.

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É crítica a situação da saúde pública na cidade de Jussari, no sul da Bahia, a 64 quilômetros de Itabuna. Segundo informações confirmadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Itabuna e Região (Sintesi), o atraso nos salários já se aproxima do terceiro mês e a Secretaria Municipal de Saúde só faz pedir paciência.
No limite, profissionais que atuam na área da saúde em Jussari ameaçam cruzar os braços. Uma reunião vai acontecer na próxima quarta-feira, 8, em Itabuna (horário ainda a ser definido), na sede do Sintesi, com a participação de diretores do Sindicato dos Servidores Públicos de Jussari.
Segundo o coordenador do Sintesi, José Raimundo Santana, uma assembléia da categoria vai definir sobre uma paralisação de advertência e, caso a Prefeitura de Jussari não dê uma solução para o atraso salarial, o próximo passo poderá ser a greve.

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Neone e Guimarães: cizânia política.

Através de sua assessoria, a prefeita Neone Cordeiro (PP), de Jussari, rebate denúncia do vice-prefeito e ex-aliado Guimarães (PCdoB) de que tenha comprado R$ 100 mil em equipamentos de informática, em 2009, numa empresa fantasma de Camamu, no baixo-sul baiano (confira aqui).

Segundo ela, as compras para esta finalidade, no ano passado, totalizaram R$ 14.014,00. A prefeita afirma que, apesar da empresa apresentar como endereço Camamu, as compras foram realizadas na filial em Itabuna. A gestora trata a denúncia de Guimarães como “inverdade”.

Ela também assegura que ainda não foi informada, oficialmente, do rompimento da aliança vitoriosa em outubro de 2008. Neone diz aguardar, ansiosa, a informação da cizânia política.

A prefeitura de Jussari repele informação de que se mantém-se afastada do município por longo período (15 dias, em média). Neone ainda diz desconhecer o que motiva Guimarães à oferta de “artilharia pesada” contra ela.

Pelo visto, reconciliação é palavra descarta no dicionário dos dois políticos…

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Neone e Guimarães: rompidos.

– PREFEITA COMPRA COMPUTADOR

“NA MATA”, DENUNCIA GUIMARÃES

As juras de amor deram lugar à desilusão em Jussari. O vice-prefeito Guimarães (PCdoB) rompeu politicamente com a prefeita Neone Cordeiro (PP). E sai atirando. “Neone só pensa em mordomia e sumiu de Jussari. Quando a gente cobra, ela não gosta”.

O não-cumprimento das promessas feitas em palanque teria sido a causa principal do rompimento, segundo o vice. Guimarães fala como opositor e questiona a integridade da prefeita.

O vice denuncia uma compra suspeita de computadores numa loja de informática em Camamu, no sul da Bahia. Não há nenhum documento que comprove a entrega dos equipamentos ao município, sustenta Guimarães.

Vereadores foram a Camamu e descobriram que no lugar informado como endereço da loja o que existe é mata e plantação de banana. A compra foi de R$ 100 mil, segundo documentos obtidos no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

A situação política de Neone complicou-se no início do ano quando perdeu a maioria na Câmara de Vereadores. Dos nove edis, cinco lhe fazem oposição. Agora, o prefeito anunciou rompimento. Nos bastidores, Guimarães articula forte oposição à prefeita. “Ela fica 15 dias fora da cidade e só sabe usar o erário pra fazer aberrações”.

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Por falar em TCM, na quinta-feira (22), o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou as contas do ex-prefeito de Jussari, Sérgio Fontes Magalhães Alves, relativas ao exercício de 2008.

O tribunal apontou diversas irregularidades, como pagamento de diárias sem comprovações e outras despesas também irregulares, que vão obrigar o ex-gestor a devolver mais de R$ 51 mil, caso seja condenado pela justiça.

O valor envolve devolução de receitas e multa. O ministério Público será acionado, para representar judicialmente contra o ex-prefeito. Sérgio Magalhães ainda pode recorrer da decisão do TCM.