Tempo de leitura: < 1 minuto

Que a esquerda de Jussari sempre foi um caso para estudo, disso ninguém duvida. Lá, PCdoB é quase DEM – sempre tem umas alianças mal-explicadas pelo meio do caminho – e o PT é ‘aquilo’. Mas, para compreender a foto abaixo (a deputada comunista Alice Portugal ciceroneando a prefeita pepista Neone Cordeiro em uma audiência com Wagner): o elo entre as duas está à direita (ops!). Trata-se do vice-prefeito José Guimarães, comunista ‘azul’.

Pelo menos, uma coisa parece certa. Titular e vice estão mais unidos do que nunca. Só pra não dizer que não lembramos dela: a prefeita Neone deu um ‘chega pra lá’ – de ombro pode – no deputado Roberto Brito, que é de seu partido (PP) e ainda acredita que terá o apoio da gestora desse singular município chamado Jussari nas eleições do ano que vem. Parece que nessa briga, os argumentos de Alice Portugal são mais convincentes. Pra que radicalizar?

Foto: Alberto Coutinho - Agecom
Foto: Alberto Coutinho – Agecom
Tempo de leitura: < 1 minuto
Suspeitas são de que Valdenor Cordeiro tenha morrido por envenenamento
Suspeitas são de que Valdenor Cordeiro tenha morrido por envenenamento

Quatro anos e sete meses depois, permanecem sem qualquer esclarecimento as circunstâncias em que se deu a morte do ex-prefeito de Jussari, Valdenor Cordeiro. Seu corpo foi encontrado em casa, no dia 2 de janeiro de 2005, logo após a cerimônia de posse no cargo de prefeito.

Diante dos indícios de que o político foi vítima de espancamento e envenenamento, a delegada Katiana Amorim solicitou a exumação do cadáver no primeiro semestre do ano passado. O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna e o material necessário à perícia foi para o IML de Salvador.

Aí é que a história fica ainda mais macabra. Até hoje, segundo apurou o Pimenta, o corpo de Valdenor Cordeiro permanece no DPT e ninguém ainda viu o laudo da perícia, solicitado pela delegada.

A permanência do suspense, mais de um ano após a exumação, gera indignação em familiares e amigos de Valdenor Cordeiro, que suspeitam de ingerência política no caso.

Maxwell Cordeiro, irmão de Valdenor, diz que tem buscado informações junto à polícia, mas as respostas são sempre desencorajadoras. “Por isso, nós acreditamos que esteja havendo alguma pressão para manter esse caso na geladeira”, diz.

Além de ter sido prefeito de Jussari, Valdenor Cordeiro – que era médico – comandou a Secretaria de Saúde de Eunápolis, nas gestões de Paulo Dapé e Gediel Sepúlveda.