Tempo de leitura: 3 minutos

Marco Wense
De cada quatro ministros em atividade nos tribunais que compõem a cúpula do Judiciário, três deverão sua indicação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O levantamento não inclui os ministros do TSE, já que o sistema de escolha segue um critério diferente das demais cortes.
A previsão é do Anuário da Justiça 2010, com a informação de que o atual presidente da República já nomeou 51 ministros dos 78 em ação. E mais: Lula, até o fim de seu mandato, ainda pode indicar 15.
Alguma coisa tem que ser feita – uma urgente reforma na Constituição, por exemplo – para evitar que o Judiciário se torne coadjuvante e submisso. Uma instituição sob a batuta do presidente da República de plantão.
Sem a necessária e imprescindível independência entre os Poderes, como preceitua a Carta Magna, no título dos Princípios Fundamentais, o Estado democrático de Direito, que custou muito suor, sangue e lágrima, fica ameaçado.
O primeiro passo para fortalecer o Judiciário, acabando com essa nociva e cada vez mais escancarada dependência, é criar critérios constitucionais para o sistema de escolha dos ministros.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), instância maior da Justiça brasileira, é nomeado pelo presidente da República depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
Ora, basta o presidente da República ter maioria na Casa Legislativa para nomear o nome da sua vontade, independente do critério constitucional do notável saber jurídico e reputação ilibada.
O critério de escolha, que deveria ser técnico, baseado no que diz o artigo 101 da CF (notável saber jurídico e reputação ilibada), passa a ser político. O ministro escolhido fica devendo “favores” ao presidente da República e aos senhores senadores.
A discussão sobre a Lei da Ficha Limpa no STF, se seria aplicada na eleição de 2010 ou não, parou em decorrência da falta de interesse do presidente Lula em nomear o décimo-primeiro integrante para ocupar a vaga deixada pelo ministro Eros Graus.
“Provavelmente teremos que aguardar a nomeação do décimo-primeiro ministro do Supremo para desempatar”, disse o ministro Ricardo Lewandowski sobre o impasse (e o empate) na votação da Lei da Ficha Limpa.
O Poder Judiciário, principalmente sua Corte máxima, o nosso digno Supremo Tribunal Federal (STF), não pode ficar subordinado aos interesses e as conveniências políticas dos governantes de plantão.
O presidente Lula fará sua nona nomeação para o STF. O chefe do Executivo, até o fim de seu mandato, terá nomeado nada menos que nove ministros de um total de 11 que compõem a Alta Corte.
Que os Poderes da República sejam independentes e harmônicos entre si. É o que todo o povo brasileiro deseja.

COISA FEIA

A atual Câmara de Vereadores de Itabuna vai ficar conhecida, quem sabe até lá no estrangeiro, como a mais de tudo: a mais nojenta, a mais podre, a mais ridícula, a mais subserviente, a mais titica e a mais corrupta.
Pouquíssimos edis, talvez dois ou três, no máximo quatro, não estão atolados no lamaçal que toma conta da Casa Legislativa. Os outros, indignos representantes do povo, são “viriadores”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O advogado Bruno Daneu promete acionar uma bomba de considerável poder destrutivo  e que deve preocupar sobretudo algumas figuras que atuam no Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna.
Daneu foi um dos presos na Operação Themis, que desbaratou quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas no sul da Bahia. Uma serventuária – Sádia Conceição Pitanga, da Vara do Júri e Execuções Penais – permanece detida na Corregedoria do Tribunal de Justiça, em Salvador.
O período de prisão temporária do advogado não foi estendido pela juíza da 1ª Vara Crime de Itabuna, Antônia Marina Faleiros, que no dia 19 de outubro expediu 40 mandados de prisão relacionados à Operação Themis.
Ao blog Sarrafo, de Ilhéus, Bruno Daneu apresentou documentos que comprometeriam gente ligada ao Poder Judiciário. Sádia Pitanga é, de acordo com a polícia, suspeita de manipular processos para beneficiar traficantes. Pelo que o Sarrafo promete divulgar, pode haver outros suspeitos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Depois de ficar mais de dois meses presa no Conjunto Penal de Itabuna, a secretária Suzana Andrade, acusada de matar o próprio companheiro Alex Santos, obteve habeas corpus do Tribunal de Justiça e foi posta em liberdade nesta terça-feira, 26.
Para a polícia, Suzana efetuou os dois tiros pelas costas que tiraram a vida de Alex Santos. O crime foi cometido em novembro do ano passado.
Suzana, que é secretária do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, foi presa no dia 23 de agosto, na antessala do prefeito. Ao Pimenta, o advogado da acusada, Carlos Burgos, afirmou que sua cliente cumpre todos os requisitos para responder ao processo em liberdade e que não havia fundamentação para a prisão preventiva.

Tempo de leitura: < 1 minuto

De acordo com informações do site Radar Notícias, o delegado Moisés Damasceno protocolou requerimento, junto à 1ª Vara Crime de Itabuna, para que a serventuária Sádia Consuelo Pitanga continue presa. O período de prisão temporária, decretado pela juíza Antônia Marina Faleiros, expirou nesta terça-feira, 26, mas a funcionária do Poder Judiciário continua detida na Corregedoria do Tribunal de Justiça, em Salvador.
Sádia Pitanga é suspeita de envolvimento com a manipulação de processos e associação ao tráfico, e foi presa pela Operação Themis, que levou 40 pessoas à cadeia no sul da Bahia na semana passada. Nesta segunda-feira, 25, a titular da 1ª Vara Crime acatou pedido de revogação da prisão temporária do advogado Bruno Daneu, que havia sido preso pela mesma operação.
O presidente da subseção itabunense da OAB, Andirlei Nascimento, afirmou que não há prova do envolvimento de Daneu em qualquer ilícito e que ele pretende ingressar com ação por reparação de danos morais e materiais contra o Estado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Depois de passar quatro dias preso no Conjunto Penal de Itabuna, o advogado Bruno Daneu foi liberado há pouco. A juíza Antônia Marina Faleiros, da 1ª Vara Crime, acatou pedido de revogação da prisão temporária, apresentado pela subseção itabunense da OAB.
O presidente da subseção, Andirlei Nascimento, considera que houve abuso na prisão, decretada no bojo da Operação Themis. “Não se pode prender alguém sem a existência de provas substanciais”, afirma o advogado. Segundo Nascimento, as gravações que comprometeriam Daneu foram feitas entre 2006 e 2008. Ele diz que algumas pessoas que participaram das conversas gravadas já foram absolvidas.
A prisão temporária do advogado venceria nesta terça-feira, 26, mas a OAB receava que houvesse uma prorrogação da medida restritiva. Nascimento declarou ao Pimenta que Bruno Daneu pretende entrar com uma ação de reparação por danos morais e materiais contra o Estado.
Com a liberação do advogado, o presidente da OAB acredita que a serventuária Sádia Pitanga, que também foi alvo de decreto de prisão temporária na mesma operação, será igualmente liberada. Segundo investigação conduzida pela Polícia Civil, tanto a funcionária da Vara do Júri de Itabuna  quanto o advogado Bruno Daneu são suspeitos de associação ao tráfico.
Outras 38 pessoas foram detidas pela Operação Themis.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O presidente da subseção itabunense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Andirlei Nascimento, disse há pouco, no programa “Bom Dia Bahia”, da Rádio Nacional, que vários advogados da cidade estão com seus telefones grampeados. As interceptações telefônicas teriam a ver com a Operação Themis, que levou à cadeia na semana passada o advogado Bruno Daneu e a serventuária Sádia Pitanga, além de outras 38 pessoas. Eles são suspeitos de associação ao tráfico.
Para Nascimento, os grampos dos colegas são ilegais, configuram abuso de poder e desrespeito às prerrogativas dos advogados, asseguradas pela legislação. O presidente disse que pretende solicitar providências ao Conselho Nacional da OAB.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Presa nesta quinta-feira, 21, pela Operação Themis, a serventuária da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna, Sádia Consuelo Pitanga, é autora de duas ações por assédio moral contra a juíza titular da Vara do Júri, Cláudia Panetta. As ações teriam sido apresentadas à Corregedoria do Tribunal de Justiça e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Familiares e advogados da serventuária afirmaram que ela vinha sofrendo perseguição, mas não divulgaram detalhes sobre o assunto. Sádia Pitanga está em Salvador, onde seria ouvida na Corregedoria do TJ-BA.
O Pimenta tentou entrar em contato com a juíza Cláudia Panetta, mas foi informado de que ela se encontra em licença-médica.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A serventuária do Poder Judiciário, Sádia Consuelo Pitanga, presa ontem pela Operação Themis, foi transferida para Salvador, onde será ouvida pela Corregedoria do Tribunal de Justiça.
A funcionária da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna é suspeita de envolvimento em manipulação de processos.
Leia mais sobre o caso:
GRAVAÇÕES COMPROMETEM SERVENTUÁRIA DA JUSTIÇA
ADVOGADO TAMBÉM ESTÁ PRESO
OPERAÇÃO PRENDEU 4O PESSOAS
PROTESTO CONTRA PRISÃO DE SERVENTUÁRIA

Tempo de leitura: < 1 minuto

Guilherme Castro Silva, herdeiro do comerciante Gilson Serafim da Silva, entrou em contato com o Pimenta, com o intuito de explicar a manifestação realizada hoje no centro de Ilhéus. Conforme o blog divulgou mais cedo, faixas foram colocadas em frente a um prédio na Rua Dom Pedro II, em protesto contra a demora na conclusão de um inventário.
Silva informou que o processo tramita na 1ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos e Interditos, onde a última audiência ocorreu em 26 de dezembro de 2008. “Temos três advogados e todos os meses entramos com alguma petição (na tentativa de fazer o processo andar)”, disse.
O comerciante Gilson Serafim deixou sete herdeiros (entre eles há menores) e – segundo Guilherme Silva – não existe disputa entre eles. “Também não há pressa de vender o prédio, embora já tenhamos recebido ofertas em valor superior a R$ 1 milhão”, declarou.

O protesto chamou atenção no centro de Ilhéus
Tempo de leitura: < 1 minuto


Motoristas poderão utilizar o precedente para recusar-se a se submeter ao teste do bafômetro

Da Agência Estado:
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá servir de precedente para que se torne sem efeito a lei seca, que endureceu as punições, prevendo até a detenção, a motoristas flagrados dirigindo sob o efeito do álcool. Na prática, vai bastar um acusado se recusar a fazer exame de bafômetro ou de sangue.
A 6.ª Turma do STJ determinou o arquivamento de uma ação penal aberta contra um motorista que se recusou a fazer exames após ser flagrado por PMs dirigindo na contramão e com sinais de embriaguez. A decisão pode encorajar motoristas infratores, e os questionamentos só terão fim após sentença do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o julgamento, que ocorreu em junho e só foi divulgado na segunda-feira, prevaleceu o voto do ministro Og Fernandes. Ele lamentou o fato de que a lei se tornou ineficaz por estabelecer que a embriaguez deve ser comprovada por meio de um exame de sangue ou teste do bafômetro. “O que se inovou com o objetivo de coibir mais eficazmente os delitos de trânsito pode tornar-se absolutamente ineficaz, bastando o indivíduo não se submeter ao exame de sangue ou em aparelho de ar alveolar pulmonar.”
Clique aqui para ler o texto completo

Tempo de leitura: < 1 minuto

Quem passou pela Rua Dom Pedro II, centro de Ilhéus, na manhã desta quinta-feira, 14, deve ter observado o silencioso, porém eloquente, protesto em frente ao prédio onde funcionou a loja Magazine da Criança.
Na fachada do imóvel, há quatro faixas, com os seguintes dizeres em letras garrafais: “Esse inventário está uma vergonha!”, “Último despacho da justiça: 26/12/2008!”, “O patrimônio encontra-se dilapidado!” e “Herdeiros clamam por justiça!”.
O prédio, objeto da pendenga, pertenceu ao comerciante Gilson Oliveira e hoje é disputado por seus herdeiros. Comenta-se que o clamor pelo urgente encerramento do inventário se deve ao interesse de vender logo o imóvel, pelo qual estão pedindo R$ 1 milhão.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Acusada de matar o seu companheiro, Alex Santos, em novembro de 2009, a secretária do prefeito de Itabuna, Suzana Andrade, encontra-se neste momento em uma sala na Vara do Júri da comarca, onde será ouvida em instantes pelo juiz André Britto.
Também serão ouvidos nesta audiência outros três acusados de envolvimento no homicídio: Adaíres Andrade Rodrigues (irmã de Suzana), José Calixto de Andrade (primo) e Edson Dias Rodrigues (pai). Além deles, várias testemunhas foram intimadas a prestar depoimento.
A audiência começou às 9 horas e foi interrompida há pouco, devendo ser retomada às 13h30min. Apenas as testemunhas falaram com o juiz, que deverá ouvir os acusados na parte da tarde.
Não está sendo permitido o acesso da imprensa à sala onde os depoimentos são colhidos.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Suzana foi presa no dia 23 de agosto, na antessala do prefeito de Itabuna (foto Fábio Roberto / Pimenta)

Presa há 13 dias no Conjunto Penal de Itabuna, a secretária do prefeito Capitão Azevedo, Suzana Andrade, deve amargar mais tempo na cadeia do que previa o seu advogado, Carlos Burgos.
O advogado, que é também o secretário da Fazenda do município, passou quatro dias em Salvador tentando obter liminar num pedido de habeas corpus em favor de Suzana. De acordo com o site Cia da Notícia, a missão não logrou êxito.
A disposição do TJ é definir-se sobre a preventiva da secretária somente num julgamento de mérito, e não em sede de liminar.
Suzana Andrade é apontada como a autora dos dois tiros que mataram seu próprio companheiro, Alex Santos. O crime foi cometido no dia 21 de novembro do ano passado.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O Ministério Público Estadual oficiou a Justiça de Itabuna para saber se há alguma cobrança da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) contra o advogado Carlos Burgos, secretário da Fazenda do Município.
Segundo reportagem de capa do jornal A Região, Burgos não paga suas contas de água desde 2002 e já acumula um débito de R$ 114.887,34.
A situação de inadimplência não fez com que a empresa municipal interrompesse o fornecimento de água ao advogado, que é considerado o homem mais poderoso do governo itabunense.
Leia mais na versão online de A Região.