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Popó dispara alguns golpes contra o até agora adversário Wagner || Foto Dida Sampaio/AE

Cotado para ser o segundo suplente na vaga a senador na chapa governista, Acelino Popó (PDT) elegeu o ex-governador e pré-candidato ao Senado pelo PT, Jaques Wagner, como alvo. Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, o ex-pugilista tem desferido jabs contra o ex-petista. Os jabs são golpes utilizados pelo pugilista, na maioria das vezes, para afastar o oponente, golpeando-o, mas sem tanta força.
Invariavelmente, os jabs são críticas acompanhadas de reprodução de denúncias ligadas à Operação Lava Jato. Na última, reprodução de notícia na qual Wagner aparece como suspeito de receber R$ 12 milhões não declarados da Odebrecht para a campanha eleitoral. Ou um suposto pagamento de R$ 82 milhões. Outro que é alvo do ex-pugilista é Jutahy Jr. (PSDB), contra quem foi apurada suspeita de caixa dois de R$ 850 mil. Jutahy também é pré-candidato ao Senado.

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Davidson questiona método de Rui || Foto Pimenta

O PCdoB decidiu falar grosso. Davidson Magalhães, presidente estadual da legenda, questionou a forma como o governador Rui Costa está montando a chapa majoritária. O nome de Davidson foi ventilado para a primeira suplência do virtual candidato a senador na chapa governista, porém sem consulta prévia ao PCdoB.
– Não temos nada contra a suplência de Angelo Coronel e do PSD. O problema é uma questão de método, de forma como se discute e pactua politicamente as coisas. A nossa irritação foi exatamente nesse sentido – disse o dirigente comunista numa entrevista ao site Bahia Notícias, de Salvador, reclamando que do muito que soube da montagem da chapa foi pela imprensa.
O dirigente estadual também cobrou fatura. “Na crise somos partido de primeira, mas no momento de definição nós também temos que ser um partido de primeira. Estar de lado na discussão nos incomodou bastante”, revelou.
O PCdoB não é o único a externar insatisfação com o fato de ir para a suplência de uma das vagas ao Senado Federal na chapa governista. Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira avisou que a exclusão da senadora Lídice da Mata da chapa terá consequências. O partido trata a reeleição de Lídice como prioridade. Falta combinar com Rui…
O GRITO DE LÍDICE E O “NÃO” DE ACM NETO
A própria Lídice gritou. E com legitimidade. Classificou como absurda a hipótese – cada vez mais real – de ficar fora da disputa à reeleição, dando ao PSB a suplência de Jaques Wagner, pré-candidato ao Senado. “Querem tirar a única mulher da chapa majoritária do governador”.
Explorando a crise na base governista, a oposição chegou até a cogitar a hipótese de apoiar Lídice como candidata ao Senado. A bola foi levantada pelo deputado federal Jutahy Jr. (PSDB), mas o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), jogou água no chopp do tucano. Praticamente, fechou a porta para essa possibilidade. Hoje, os opositores têm como candidato a governador o ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo, além de Jutahy e Irmão Lázaro no páreo para disputar vagas ao Senado.

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Augusto e Jutahy fazem carreata em Itabuna nesta quarta.
Augusto e Jutahy fazem carreata em Itabuna nesta quarta.

Os deputados tucanos Augusto Castro (estadual) e Jutahy Jr (federal) fazem carreata nesta quarta-feira (10) em Itabuna. A carreata sairá da Vila Olímpica, na Avenida Manoel Chaves (São Caetano), às 14h, e tem em seu percurso as principais avenidas do município sul-baiano.
O encerramento está previsto para o final da Avenida do Cinquentenário, ao lado do Centro de Cultura Adonias Filho. Será a primeira grande atividade da campanha dos parlamentares em Itabuna.

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O deputado federal Jutahy Júnior pode, realmente, desconhecer a máquina de compra de votos operada em Buerarema e cercanias no dia 3 de outubro. Mas há quem, no afã de defender o parlamentar – que sempre teve conduta elogiável no quesito ética -, demonstre total desconhecimento sobre o “começo de tudo”: dia 3 de outubro. A Polícia Federal cumpriu o seu dever e averiguou informações sobre o esquema no município.
As provas encontradas naquele dia: R$ 40 mil em dinheiro, lista de eleitores e cabos eleitorais encontradas em residências dos ex-secretários municipais Eribaldo Lima e Paulo Reis, além do baculejo na casa do ex-prefeito Orlando Filho. Daí em diante, a polícia operou escutas telefônicas e atribui ao ex-prefeito o comando da operação de compra de votos.
Na entrevista concedida ao PIMENTA ontem, Orlando foi enfático quanto à “pirotecnia” do caso e descarregou no juiz Antônio Hygino (reveja aqui), mas não contestou que pessoas ligadas a ele tenham operado o esquema de compra de votos em favor dos seus candidatos Jutahy Júnior e Cláudia Oliveira.

Robério, Jutahy, Cláudia e Orlando em comício no município.
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As relações da deputada estadual Ângela Sousa (PSC), com a oposição ao governador Jaques Wagner não estão vinculadas apenas ao seu filho Mário Alexandre, vice-prefeito de Ilhéus pelo PSDB e membro da executiva estadual do “tucanato”.

O advogado Marcus Vinicius Correa de Sousa, outro filho de Ângela, desde março de 2009, também tem asas e bico de tucano. O rapaz é secretário parlamentar do deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB), aliado do ex-governador Paulo Souto (DEM) e ferrenho opositor do PT. “Jutahyzinho” (assim chamava ACM) é tido como uma pessoa “da cozinha” do presidenciável José Serra.

Leia a íntegra da denúncia no Blog do Gusmão