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Kátia Lima: assassinato ainda não foi esclarecido pela polícia.

A polícia ainda não concluiu as investigações sobre o assassinato da empresária Kátia Lima dos Santos, mas tem o nome do pistoleiro suspeito de disparar os dois tiros contra a cabeça da empresária. Kátia foi executada no dia 27 de dezembro, em Camacan, no sul da Bahia, minutos depois de assistir a um culto na Igreja Assembleia de Deus, por volta das 21h30min.

O crime foi cometido por um homem alto e magro, que aguardou a empresária na porta da igreja e disparou quando Kátia já estava dentro do carro, um Toyota Corolla, acompanhada por dois dos filhos e a mãe dela. As hipóteses com as quais a polícia trabalha vão de crime passional a ocultação de informação.

O PIMENTA conversou há pouco com o delegado Jackson Silva, que comanda as investigações sobre a execução. Ele afirmou que já solicitou ao juiz da Vara Crime de Camacan, Sérgio  Heathrow, uma nova prorrogação do inquérito.

Quanto aos suspeitos, o delegado prefere preservar nomes. “Mantemos certo sigilo com relação à identificação [do pistoleiro]”, disse a autoridade policial, ressaltando que já tem suspeitos da execução.

Jackson Silva revelou ao blog que a polícia encontrou um CD na bolsa da vítima. O áudio traz o esposo de Kátia, o empresário Edvan Ribeiro, conversando com uma mulher.

Os diálogos não estão inteiros, aparecem “cortados”, segundo Jackson Silva, que solicitará à polícia técnica a transcrição do conteúdo. O trabalho da perícia terá a finalidade, também, de descobrir de quem é a voz feminina, se da própria vítima ou de uma possível amante de Edvan.

O caso começou a ser investigado pela delegada substituta Divanice Dias. Jackson assumiu o caso ao retornar de férias, no dia 1º deste mês. Segundo ele, as investigações têm ainda a participação do delegado regional Moisés Damasceno (6ª Corpin). “Há todo o empenho da polícia nessa investigação”, ressaltou, afirmando que o trabalho é criterioso.

O delegado não tem dúvidas de que o crime se trata de uma execução a mando. “Ele se aproximou da vítima e atirou na cabeça, para matar”, acrescenta.

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Kátia foi assassinada ao sair de igreja. Crime foi premeditado (Fotoreprodução Agnaldo Santos).

Agnaldo Santos

O assassinato da empresária Kátia Lima dos Santos, 30, foi premeditado e o assassino ficou por quase duas horas à espera da vítima morta ontem à noite, ao sair de um culto na igreja evangélica Assembleia de Deus, em Camacan, no sul da Bahia. O homem alto e magro deflagrou um tiro no ouvido e outro na testa da empresária e dona de rede de supermercados no município.

A vítima estava com dois filhos menores e sua mãe, Arlete de Almeida Lima. Ela contou que a filha havia acabado de entrar no seu Toyota Corolla quando ocorreu o crime.
Arlete conta que viu um homem à sua frente desferindo disparos para cima na presença de vários fiéis da igreja. “Quando olhei para minha filha, ela estava caída sobre o volante do carro”, disse.
Algumas testemunhas que presenciaram o homicídio disseram que o autor dos disparos estava há algum tempo nas imediações da porta da igreja e no término do culto ficou observando  algumas mulheres que saiam do templo. Quando Kátia Lima saiu e entrou no seu veículo , o criminoso se aproximou e fez os disparos.
Kátia Lima era casada com o empresário Edvan Ribeiro há mais de 15 anos,  com quem tinha três filhos menores, de cinco, dez e treze anos de idade.
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