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Sandovaldo Menezes, coordenador de combate a endemias (dengue) em Itabuna, chegou à conclusão de que o larvicida usado no município não está tendo o efeito esperado no combate ao Aedes aegypti. Nesta semana, Sandovaldo foi à Sétima Dires solicitar a substituição do Diflubenzuron pelo Temephos.

Ironias à parte, Sandovaldo dizia que o antigo larvicida – Temephos – não possuía ação eficaz no combate à dengue e pediu a substituição pelo Diflubenzuron. Chegou até a afirmar que resolveria os casos de dengue em Itabuna num prazo de oito semanas (mágico?) com o novo larvicida. Não foi o que aconteceu e a cidade voltou a registrar índices altíssimos de infestação predial de larvas do mosquito transmissor da doença, alcançando inaceitáveis 14,72%.

Sandovaldo, então, foi pedir socorro.

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O novo larvicida para o combate à dengue ainda não está sendo usado em Itabuna porque o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) não forneceram os equipamentos necessários para a aplicação do Diflubenzuron, informou o secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação Social, Walmir Rosário.

O secretário, após contato com a área de Vigilância à Saúde do município, explicou que o larvicida Diflubenzuron foi enviado ao município com atraso e os órgãos federal e estadual não mandaram equipamentos necessários para a manipulação do larvicida, que é líquido e exige cuidados para a aplicação.

A prefeitura, acrescentou, comprou parte dos equipamentos necessários, mas o comércio local não os oferecia em quantidade suficiente para os mais de 300 agentes de combate a endemias. “O município está investindo recursos próprios para a compra”, reforça.

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A coordenação de combate à dengue em Itabuna precisa explicar ao distinto leitor, principalmente se ele morar em terras de Jorge Amado, porque – e até agora – não está utilizando o novo larvicida disponibilizado pelo Ministério da Saúde, o Diflubenzuron, substituto do Temephos.

O produto foi entregue pela Sétima Dires à Secretaria de Saúde de Itabuna no último dia 18. Pelo menos até a manhã desta segunda-feira, duas semanas depois, não havia sido utilizado. Quem agradece, com certeza, é o mosquitinho-assassino, o Aedes aegypti.