Exposição em homenagem a Maryam Mirzakhani (1977-2017), única mulher a ganhar a Medalha Fields, maior honraria da Matemática, durante o Encontro Mundial para Mulheres em Matemática (WM)², no Riocentro.
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A presença feminina em postos de liderança e em áreas de destaque, como a ciência e a política, ainda é menor que a masculina. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atualmente, elas são cerca de 54% dos estudantes de doutorado do Brasil. Mas tanto aqui como no resto do mundo, essa participação varia de acordo com a área do conhecimento.

Nas ciências da saúde, por exemplo, as mulheres são maioria (mais de 60%), mas nas ciências da computação, engenharia, tecnologia e matemática elas representam menos de 25%, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Globalmente, ainda de acordo com a ONU, menos de 30% dos pesquisadores e cientistas são mulheres.

Para a dermatologista Valéria Petri, primeira médica a detectar o HIV no Brasil, em 1982, as mulheres são sinônimo de coragem e força. Elas não costumam desistir, não recusam desafios e estão sempre dispostas a mostrar seu valor.

“Tem o 8 de março que faz as pessoas dizerem assim: ah eu adoro as mulheres. É? Não diga. Tem o 8 de março que aparecem as mulheres que tem a coragem que eu nunca tive. Vou te dizer que coragem elas têm. Elas acordam às 4h da manhã, pegam um transporte, dois transportes, ou três e chegam no trabalho. Seja o que for que ela for fazer, ela está gostando do que ela faz, ela capricha. Ela se diverte, ela se sente bem e ela mostra o que ela é mesmo. Uma pessoa que contribui com a humanidade. É isso que é a mulher”, afirma a médica.

Valéria relembra que, no surgimento dos primeiros casos de HIV no Brasil, a síndrome foi tratada, a princípio, com preconceito, principalmente entre alguns médicos homens. “Eu não recuso, nem as mulheres recusaram. As mulheres não recusaram. Agora, os homens da época ficaram até bravos comigo quando eu mandava pacientes para serem examinados em outras áreas. Alguns diziam: você não me manda estes pacientes porque eu não quero. Por que? Porque para os homens é mais difícil lidar com a transgressão”, afirma.

Mesmo atuando em ambulatórios, Valéria conta que sempre se interessou pela pesquisa científica e pela publicação de seus estudos em livros e revistas da área de saúde.

“Pesquisa é o que a gente faz o tempo todo. Quando você examina um paciente, você precisa saber tudo a respeito daquele caso, você vai procurar. Enquanto eu não resolvesse, eu não sossegava. Depois você se entusiasma para publicar os casos porque é parte do dever acadêmico. Você participa das reuniões científicas, você se relaciona com as pessoas no nível nacional e internacional. Eu fui fazendo isso como um processo natural mesmo, e eu precisava vencer. Porque eu não ia desistir no caminho”, conta.

Depois da descoberta na década de 80, a médica ganhou prestígio internacional, publicou vários livros e chegou a ocupar o cargo de vice-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), instituição da qual ela é professora titular desde 1996.

MULHERES NO ESPORTE

A presença de mulheres em rotinas pesadas de treinos e competições é um fenômeno recente. Ao longo da história, o mito da fragilidade feminina ficou para trás e elas passaram a conquistar destaques, medalhas e pódios, tanto no nível do esporte amador quanto profissional.

É o caso da ex-ginasta Laís Sousa, que ficou internacionalmente conhecida com suas acrobacias e saltos ao fazer parte da equipe de ginástica artística brasileira.Leia Mais

Atacante Gilberto marcou duas vezes e garantiu a vitória do Bahia
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Uma virada magistral do Bahia, no Estádio de Pituaçu, em Salvador. Depois de sair atrás no placar, o Tricolor da boa terra teve gás, correu atrás e superou o Atlético-MG por 3 a 1, com um gol de Daniel e dois de Gilberto. Savarino marcou pela equipe mineira. O duelo da noite desta segunda-feira (19) foi válido pela 17ª rodada da série A do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Bahia pula quatro posições na tabela, subindo para a 12ª colocação. Já o Alético Mineiro perdeu a chance de voltar à liderança, aparecendo agora em terceiro, com 31 pontos, atrás de Flamengo e Internacional. Os cariocas e gaúchos têm 34 pontos e se enfrentam na próxima rodada, em Porto Alegre, no domingo (25). O saldo de gols (15 contra 11) garante o Internacional na primeira colocação.

O Bahia tem a chance de seguir subindo na tabela de classificação do Brasileirão. Na próxima rodada, mais uma vez, o Tricolor jogará em Salvador. No próximo domingo, às 18h15min, enfrentará o Fortaleza.  Já o Atlético  jogará contra o Sport em Minas Gerais, no sábado (24), às 21h.

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Loja do Sebrae na Rua Paulino Vieira, em Itabuna || Fotos Maurício Maron

O Sebrae está com mais de 300 vagas abertas em  capacitações gratuitas e pagas para micro e pequenos empreendedores da região sul da Bahia, no mês de julho. As temáticas são destinadas para as pessoas que desejam abrir um negócio ou para aqueles que buscam uma capacitação específica nas áreas de moda, liderança, inovação, finanças, empreendedorismo e mídias sociais. As vagas são limitadas e as inscrições já podem ser feitas pela internet ou pelos telefones (73) 3613-9734 e (73) 99974-2262 (Itabuna) ou (73) 3634-4068 e (73) 99974-2263 (Ilhéus).

As capacitações têm início nesta sexta-feira (5), das 13h às 17h, no Sebrae de Ilhéus, e das 14h às 17h, no Sebrae em Itabuna, com o projeto “Sexta da Oportunidade”, capacitação voltada para o empreendedor que deseja abrir um negócio próprio. A iniciativa oferece orientações gratuitas sobre como planejar um negócio, com informações atualizadas de mercado. O próximo encontro acontece no dia 19 de julho, em Itabuna e em Ilhéus, nos mesmos horários.

Michel: metodologia vivencial e interativa

PROGRAMAÇÃO

Na próxima semana, de 9 a 12 de julho, o Sebrae Itabuna promove a entrevista individual para quem tem interesse em participar do Seminário Empretec,  que ocorrerá de 22 a 27 de julho, em Itabuna. A capacitação conta com uma metodologia desenvolvida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e é destinada para quem sonha em montar o próprio negócio ou aqueles que querem potencializar seus empreendimentos.

De acordo com o gerente adjunto do Sebrae, Michel Lima, ao todo, são 60 horas de capacitação, em seis dias, no qual o participante é desafiado em atividades práticas. “A metodologia é vivencial e interativa. Através de jogos, exercícios e debates, é possível conhecer o perfil empreendedor, desenvolver competências para a vida profissional e, consequentemente, para aumentar as chances de sucesso do negócio”. O investimento é de R$ 875,00 e pode ser parcelado em até dez vezes no cartão de crédito.Leia Mais

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Jaciara Santos PrimoreJaciara Santos | contato@jaciarasantos.com.br

 

Se você deseja ser um líder e acredita que não nasceu com esse dom, precisa dar o primeiro passo, que é sair da zona de conforto e desenvolver essa habilidade.

 

Alguns acreditam na possibilidade de liderança apenas como um dom. Nasce-se com essa habilidade e pronto. Até afirmam: quem é líder, nasce líder.

Vamos então aos esclarecimentos: algumas pessoas possuem essas habilidades desde a infância, como é o caso de crianças que desde cedo assumem a postura de gerenciar seus colegas nas atividades. Outras pessoas, contudo, nunca lideraram na vida e quando se vêem numa real necessidade, assumem esse papel com maestria. Então, nesse caso, como explicar?

Inicialmente, referencio uma frase de Henry Ford: “Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo”.

Ford foi um grande empreendedor que começou sua carreira como aprendiz e não se contentou com a sua situação. Lutou para mudá-la e, depois de qualificar-se, introduziu o sistema de linha de montagem, permitindo a produção em larga escala de automóveis, viabilizando seu custo. Suas técnicas de produção em série foram adaptadas e utilizadas nos mais diversos setores da indústria e tornaram seu criador admirado em todo o mundo.

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Estão abertas as inscrições para o workshop “Liderança de Alta Performance”, que desenvolve habilidades e competências para metas pessoais e profissionais. A abertura, em Itabuna, acontecerá nos dias 8 e 9 de março, de 8 às 18 horas, no Hotel Tarik Fontes. No mesmo local e horário, a programação terá uma segunda etapa nos dias 21 e 22 de março.

Além das palestras, os participantes também terão acesso a ações práticas e de apoio, nas chamadas sessões de coaching, que acontecerão no ponto de atendimento do Sebrae, em horário agendado, após cada workshop. “Como estilo de liderança, propõe abordagem mais humanizada, maior autorresponsabilidade e melhores resultados individuais e coletivos”, afirma o gerente adjunto do Sebrae em Ilhéus, Michel Lima.

Serão abordados temas como relações de poder, mudança nas organizações, liderança ética, expectativas dos liderados, clima organizacional e reflexões e debates sobre estratégias de liderança.A carga para cada workshop é de 16 horas de atividades.

A inscrição custa R$ 400,00 e pode ser feita na loja virtual do Sebrae ou no seu ponto de atendimento em Itabuna, na Rua Paulino Vieira, 175, Centro, ou pelo telefone (73) 3613 9734.

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Jaciara Santos PrimoreJaciara Santos | jaciara@primoreconsultoria.com.br

 

Um verdadeiro líder inspira, motiva, ensina, respeita os seus liderados e utiliza ferramentas para o desenvolvimento da equipe. Um verdadeiro líder é um líder coach.

 

Liderar é o ato de conduzir uma pessoa ou equipe a um determinado ponto, estimulando-as em busca de um resultado. Porém, percebe-se um mercado em que os colaboradores estão cada vez mais desestimulados a seguir, a concluir suas metas.

O que está acontecendo, afinal? Avaliando de forma geral, percebo que esses funcionários precisam de direcionamento, de treinamento, de capacitação, necessitam que a empresa tenha um olhar diferenciado para ele.

Nota-se ainda que existem muitos líderes autocráticos, aqueles que lideram com a cultura do medo e da opressão, que, pelo fato de pagar o salário dos colaboradores, pensam que podem agir de forma grosseira e desrespeitosa com os indivíduos. E a empresa torna-se ambiente no qual ainda reina a cultura do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Isso desestimula, fazendo com que o colaborador não se sinta parte da instituição.

Estamos vivendo num momento em que o mercado está cada vez mais acirrado, a concorrência cresce e há cada vez menos espaço para esse tipo de profissional. O líder autocrático está fadado a ser extinto do mercado.

Mas, quando esse “chefe” é do dono da empresa, o que fazer? Realmente, essa cultura precisar mudar, conforme expõe Jack Welch quando diz que “no futuro, todos os líderes serão coaches. Quem não desenvolver essa habilidade, automaticamente será descartado pelo mercado”.

Então, se quer que sua empresa resista às mudanças, precisa desenvolver-se enquanto líder. Precisa buscar novos conhecimentos e desenvolver novo olhar para a sua liderança.

Um verdadeiro líder inspira, motiva, ensina, respeita os seus liderados e utiliza ferramentas para o desenvolvimento da equipe. Um verdadeiro líder é um líder coach.

E você, afinal, como anda sua liderança? Que tipo de líder é você?

Jaciara Santos é master coach.

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Elton OliveiraElton Oliveira | srelton@hotmail.com

 

Um bom exemplo de quebra de paradigma é a eleição de Barak Obama à presidência dos Estados Unidos da América (EUA). Quando ele anunciou sua pretensão de se tornar candidato, a maioria das pessoas não o levou a sério.

 

A mais célebre representante da Geração “Y” é a mais jovem ganhadora da história do Prêmio Nobel da Paz, a paquistanesa Malala Yousafzai, que ganhou em 2014 o prêmio ao lado do indiano Kailash Satyarthi, de 60 anos. A paquistanesa de 18 anos é ativista dos direitos das mulheres e meninas para terem amplo acesso à educação.

Malala ficou mundialmente conhecida após ter sobrevivido a uma tentativa de homicídio empreendida pelo grupo radical talebã, porque queria frequentar normalmente aulas em uma escola. A palavra de ordem da Geração “Y” é o “Ativismo”. Neste presente artigo, trataremos de como os pertencentes à tribo “Y” compreendem Liderança.

Assim definimos a Geração “Y”: como sendo os nascidos após o ano de 1978, conhecidos como a geração da Internet. Imediatistas, buscam significados para a vida, são focados em valores éticos, valorizam o aprendizado e as relações sociais. Conferem relevância insubstituível à velocidade e agilidade. São “multitarefas” e conseguem ouvir música, assistir à TV digital, ler notícias na internet, responder às redes sociais e ainda são capazes de captar uma conversa ao redor.

Também, a Geração “Y” inovou a maneira de se fazer marketing. Não são fiéis a marcas, convivem em tempo integral com instrumentos virtuais e consideram a novidade muito mais importante do que a necessidade. Substituem os livros pelos computadores, preferencialmente móveis. A internet é tão comum para a Geração “Y” quanto as bancas de jornais, bibliotecas e sebos eram para as gerações que a precederam.

Pensando um pouco nas eleições de 2016 e no primeiro voto de muitos integrantes da Geração “Y”, além da utilização do aplicativo de celular Whatsapp que caiu nas graças desse nicho de eleitores. A pergunta que não quer calar é como a Geração “Y” pensa liderança. Num passado recente, ser um líder era algo tão simples quanto a definição do Dicionário Aurélio para a palavra: “chefe e/ou guia”. Ou ainda, do Dicionário Houaiss: “indivíduo que tem autoridade para comandar ou coordenar outros”.

As definições de liderança citadas acima se referem ao modelo aprendido por aqueles de nós que têm mais de quarenta anos. Um modelo que nos foi apresentado na infância pelos nossos pais, a quem chamávamos de senhor e senhora os quais temíamos desobedecê-los e não nos atrevíamos a questionar.

O mesmo modelo pode ser encontrado, também, no relacionamento com os professores e, mais tarde, com os gestores que tivemos no começo da trajetória acadêmica e profissional. Por tudo isso, para nós, liderança tornou-se algo que poderia ser traduzido como “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

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