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(4) Luiz      ConceiçãoLuiz Conceição | jornalistaluizconceicao@gmail.com

A Ilha de Aramys – 40 anos de eleições em Itabuna consegue superar-se ao falar de personagens, histórias e fatos com riqueza de detalhes, ancorado em pesquisas a arquivos de jornais da época, universidades e conversas com antigos companheiros de infortúnio ou de heroísmo

 

Com capítulos bem fechados, narrativa leve e uma tessitura a apontar um nascente escritor, A Ilha de Aramys – 40 anos de eleições em Itabuna, editado pela Via Litterarum, marca o segundo livro do radialista e jornalista Waldeny Andrade. A obra é recheada de contos curtos. Há um bem-sucedido “thriller” que mistura política com polícia num enredo bastante original, sem esquecer o amor, as paixões humanas e as desilusões amorosas.

O recado do autor, logo nas primeiras das 300 páginas, busca situar o leitor mais jovem e aqueles de mais idade e desavisados que a ficção e a realidade se justapõem ao longo de toda a sua narrativa com estórias bem contadas e pitorescas recheadas, com dados históricos da sucessão municipal, desde a eleição do ex-prefeito José Oduque (1973 e 1976) até a de José Nilton Azevedo (2009 a 2012).

Desnecessário dizer que “o livro alterna ficção inspirado num fato ocorrido em Itabuna na segunda metade do século passado, e realidade enfocando 40 anos de eleições neste município”. A curiosidade instigante do leitor em descobrir o que guarda a memória desse homem que dedicou parte de sua vida à mídia regional se satisfaz com sua narrativa concisa sobre o que pensa deva ser a política, a administração pública, o rádio e jornal em cidade de porte médio como Itabuna ou qualquer outra cidade.

A ilha de AramysDirigente por 29 anos de uma emissora, onde a programação era copiada de outra que fez história no Rio de Janeiro, Waldeny ousou, acertou a mão e elevou a audiência da emissora que dirigiu, a partir da década de 1970, dois anos e meio depois de sua chegada. Moldou moderna e dinâmica programação em contraponto ao fazer rádio ancorado no binômio música-hora certa.  A partir de sua ousadia provocou as duas outras emissoras AM existentes.

O rádio itabunense – que era bom – viveu um clima de euforia e disputa jamais vista, com a qualidade, o profissionalismo e a ética sempre a serviço do ouvinte. O mesmo se pode aplicar ao jornal elaborado a quente em linotipos que, substituídas pelos atuais microcomputadores, viraram peças de museu. Ninguém delas mais se lembra ou sabe para que servem.

Pena que a cidade não tenha um local adequado a exibir às novas gerações o quanto heroico era se fazer imprensa no interior, com gigantes dificuldades tecnológicas e incompreensões de todo o gênero.  Bons tempos aqueles, que jamais serão igualados, principalmente pelas dificuldades crescentes de se fazer imprensa como no passado pela chegada da Internet, um lugar onde os cidadãos satisfazem suas necessidades comunicacionais diárias a qualquer hora nem sempre em fonte limpa e séria.

Neste seu segundo livro, o escritor supera a ansiedade e o medo de Vidas Cruzadas – Confissões de um enfermo, que marcou sua estreia na literatura há dois anos. Se naquele Waldeny faz um constante ziguezague em sua prodigiosa memória para recordar o passado, em A Ilha de Aramys – 40 anos de eleições em Itabuna consegue superar-se ao falar de personagens, histórias e fatos com riqueza de detalhes, ancorado em pesquisas a arquivos de jornais da época, universidades e conversas com antigos companheiros de infortúnio ou de heroísmo.

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Waldeny lançará obra em Itabuna.
Waldeny lançará obra em Itabuna.

O jornalista, radialista e escritor Waldeny Andrade lança no próximo dia 30, às 18 h, no foyer da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), na Praça Laura Conceição, o livro A Ilha de Aramys – 40 anos de eleições em Itabuna. A obra, editada pela Via Litterarum, contém 300 páginas e alterna ficção, inspirado num fato ocorrido em Itabuna na segunda metade do século passado, e realidade ao enfocar 40 anos de eleições neste município.

O escritor aborda a política sucessória e narra um caso real daquela época. No primeiro aspecto, ele utiliza nomes e situações fictícias para preservar descendentes de uma família tradicional da época. No segundo, ele enfoca 40 anos de eleições neste município, desprezando a ordem cronológica dos fatos da política e se aprofundando no tema eleitoral e partidário, com suas injunções, interesses, intrigas e disputas aéticas.

Waldeny questiona o fato de Itabuna ser uma cidade pujante, mas de representação política frágil, resultando numa gigantesca dicotomia entre a iniciativa privada e as gestões públicas. Clama pelo Rio Cachoeira, que vem agonizando por ser o canal de quase todo esgotamento sanitário da cidade. Por fim, “A Ilha de Aramys – 40 anos de eleições em Itabuna” deixa uma mensagem de advertência para as gerações de hoje e as futuras.

Por 29 anos Waldeny Andrade viveu no caldeirão da política itabunense, atuando no jornalismo, dirigindo jornal e emissora de rádio. Ao aposentar-se, foi morar em Ilhéus sem se desligar de Itabuna, onde continuou, como eleitor e atento para o que acontecia, na área que mais lhe fascina, acompanhando mais três eleições municipais.

VIDAS CRUZADAS

No seu primeiro livro, Vidas cruzadas – Confissões de um enfermo, ambientado em Ilhéus e com edição já esgotada, o escritor fala de aspectos do cotidiano do radiojornalismo policial, lances ousados no empreendedorismo e amores na São Jorge dos Ilheos.

A obra tem como personagem-narrador Altamirando Gouveia da Silva, que ficou internado por 64 dias em um hospital da capital baiana, quando rememora fatos ocorridos no eixo Ilhéus-Itabuna nas décadas de 50 e 60. “Vidas Cruzadas… é uma mistura de realidade e ficção. E as décadas escolhidas representam o que o homem de comunicação considera o fim da ‘Era dos Coronéis do Cacau’, uma época de ouro”, define o escritor.

A obra, também editada pela Editora Via Litterarum, foi lançada, em 2013, na 2ª Bienal do Livro de Salvador. Atualmente, o jornalista Waldeny Andrade já trabalha seu terceiro livro, que é ambientado na zona rural do sul da Bahia, precisamente na Serra do Padeiro, na confluência dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, abordando aspectos sociais e humanos dos índios Tupinambás.

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Poesia teve mais de 2 milhões de visualizações.
Poesia teve de Luedy (foto abaixo) mais de 2 milhões de visualizações.
Luedy se diz surpreso com sucesso de poema.

Viviane Cabral

O poeta itajuipense Marcos Luedy alcançou a surpreendente marca de mais de 2,3 milhões de visualizações, no Facebook, com um poema em homenagem ao Dia das Mães. Além das pessoas alcançadas, a poesia está sendo compartilhada por mais de 43 mil pessoas e comentada por um número aproximado de 22 mil leitores.

Os números continuam subindo. O autor tem uma página literária na internet – Marcos Luedy Poeta e Convidados – há menos de um ano e, publica semanalmente seus poemas em mais de 350 comunidades de letras do Brasil e do exterior. Lançou, recentemente, o livro O Silêncio e as Palavras e outros poemas, em Itajuípe, Itabuna e Salvador (Bahia).

Marcos Luedy se diz surpreso com o fenômeno. “Esperava uma boa quantidade de acessos, mas nunca nessa dimensão”. A administradora da Comunidade Literária Célia’s Célia, Célia Lino, de São Paulo, afirmou que “a qualidade poética do artista já é reconhecida no Brasil inteiro, então não me admirei com esse sucesso”. Ela garante que o poema também repercutiu bem nas comunidades brasileiras nos Estados Unidos e em vários países da Europa.

Cleusa Maria Gonzalez, de Florianópolis, destaca a importância do trabalho poético do autor como uma das grandes revelações da poesia nacional: “Aqui em Floripa temos um grupo de admiradores de Luedy já trabalhando na divulgação do seu trabalho”. O autor já está com seu segundo livro sendo editado para lançamento em setembro.

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3.HélioItabuna terá luto oficial de três dias pela morte do escritor e jornalista Hélio Pólvora. O decreto será publicado na edição eletrônica de hoje (26) do Diário Oficial do Município, assinado pelo prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer).

O decreto destaca a contribuição de Pólvora para a cultura nacional e o seu papel como cronista, “um dos mais destacados autores de histórias curtas da literatura brasileira”.

O corpo de Hélio Pólvora será cremado as 17h30min de hoje, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Ele morreu na madrugada desta quinta em decorrência de um câncer.

Hoje, a Prefeitura de Ilhéus e a Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste (Amurc) emitiram nota de pesar pela morte do escritor. A Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) também emitiu nota ressaltando a contribuição de Hélio para a literatura.

Além de escrever mais de 20 livros, Hélio também trabalhou em veículos nacionais e fundou, junto com o jornalista Manuel Leal, A Região, em 27 de abril de 1987.

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Escritor Hélio Pólvora faleceu em Salvador.
Escritor Hélio Pólvora faleceu em Salvador.

3.Hélio
A Tarde

Morreu na madrugada desta quinta-feira, 26, aos 86 anos, o escritor baiano Hélio Pólvora, que ocupava a cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia desde 1994. Além de escritor, ele também era jornalista, cronista e atuava como editorialista e articulista do Jornal A Tarde – no Caderno 2 e na coluna Opinião – tendo trabalhado ativamente até esta quarta-feira, 25, na produção do editorial.

Nascido no município de Itabuna, Hélio Pólvora era um dos nomes mais destacados de escritores oriundos da região cacaueira da Bahia. Ele deixa esposa e filhos.

Hélio Pólvora de Almeida é natural de Itabuna, Bahia, onde nasceu em 1928, em fazenda de cacau. Fez estudos secundários em Salvador, no Colégio Dois de Julho, Colégio Carneiro Ribeiro e Colégio da Bahia. Iniciou-se no jornalismo como colaborador e editor do semanário Voz de Itabuna, e mais adiante foi correspondente em sua cidade de jornais de Salvador.

Em janeiro de 1953 fixou-se no Rio de Janeiro, para curso universitário, onde morou por cerca de 30 anos. Foi lá que ele iniciou sua carreira literária e uma atividade jornalística intensa, que prosseguiram na Bahia após 1984, nas cidades de Itabuna, onde fundou o Jornal A Região, Ilhéus e Salvador.

Seu primeiro livro publicado foi Os Galos da Aurora (1958, reeditado em 2002, com texto definitivo). Depois dele, seguiram-se 25 títulos de obras de ficção e crítica literária, além de participação em dezenas de antologias nacionais e estrangeiras. Seus contos estão traduzidos em espanhol, inglês, francês, italiano, alemão e holandês.

A partir de 1990, passou a residir em Salvador. Eleito para a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, faz parte também da Academia de Letras do Brasil (com sede em Brasília), onde ocupa a cadeira 13, que tem como patrono Graciliano Ramos. Pertence ainda à Academia de Letras de Ilhéus.

É Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Santa Cruz .Fez parte da Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho, para reconstituir os textos e reeditar a obra do Mestre, e integrou a Comissão Selo Bahia, criada pela Secretaria da Cultura e do Turismo, no âmbito da Fundação Cultural do Estado da Bahia.

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Andréia, Luedy e Lavigne lançam livros na quinta, em Itabuna.
Andréia, Luedy e Lavigne lançam livros na quinta, em Itabuna.

Os escritores Marcos Luedy, Geraldo Lavigne de Lemos e Andréia Quinto dos Santos lançam livros em Itabuna, na próxima quinta-feira (22), às 18 horas, na Livraria Nobel, na Rua Paulino Vieira, centro de Itabuna. As obras foram publicadas pela Editora Mondrongo. Os livros nascem do empenho de cada autor e do esforço da editora, que tem como princípio valorizar e publicar os bons valores da literatura baiana contemporânea. As obras de Marcos e Geraldo são de poesia. Já a de Andréia, que é bióloga e professora, traz uma série de artigos relacionados à preservação do meio ambiente.

O silêncio & As palavras, de Marcos Luedy, trata, segundo o autor, de um trabalho gestado há três gerações, sintetizado em impressões e expressões substancialmente inquietas do viver e sentir humano. A obra possui apreciações críticas da professora e crítica literária Maria de Lourdes Netto Simões, e de Gustavo Felicíssimo, escritor e editor da Mondrongo.

Já a obra de Geraldo Lavigne de Lemos, possui um inusitado projeto gráfico que reúne dois livros em um mesmo volume. De um lado, tem-se o livro Amenidades, do outro Alguma sinceridade, ambos com capa elaborada pelo artista plástico Rafael Pita. No centro da obra, onde um e outro livro se encontram, há um texto crítico do poeta e teórico capixaba Jorge Elias Neto. Os livros contam ainda com prefácios de André Rosa e Baísa Nora.

O livro Sustentabilidade: uma questão de consciência, da bióloga e professora Andréia Quinto dos Santos, é o primeiro publicado pela Mondrongo com artigos relacionados ao meio ambiente e preservação ambiental. Nele, a autora toca em assuntos relevantes, como gestão ambiental, política ambiental no Brasil, negócios sustentáveis, entre outros de enorme relevância para a preservação do ecossistema do planeta. Os livros estarão a venda por valores promocionais que variam entre R$ 25,00 e 30,00, cada.

Obras serão lançadas na Livraria Nobel.
Obras serão lançadas na Livraria Nobel.
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Comunidade pode participar de oficina de cordel em Ilhéus (Foto Karoline Vital).
Comunidade pode participar de oficina de cordel em Ilhéus (Foto Karoline Vital).

Karoline Vital

Depois de realizar atividades no Teotônio Vilela, o projeto Nas Rimas do Cordel segue para o bairro Nelson Costa nos próximos sábado e domingo (17 e 18). A oficina sobre literatura de cordel será ministrada no Centro Comunitário Nossa Senhora da Conceição, a partir das 8 horas. O resultado dos trabalhos desenvolvidos nas duas comunidades será apresentado em uma mostra, no dia 07 de fevereiro, na Tenda Teatro Popular de Ilhéus.

O diretor teatral e cordelista Franklin Costa ministra as oficinas do projeto, voltadas para moradores dos bairros maiores de 16 anos. Os participantes aprendem acerca da história e estrutura do gênero literário popular, além de produzirem os próprios textos em grupo e individualmente.

Távila Aparecida Guimarães, que participou das atividades dos últimos dias 10 e 11, disse que já lia cordéis e se interessou pelo projeto por considerar a literatura de cordel um gênero que mais se aproxima dos fatos cotidianos. Já o presidente da Associação de Moradores do Teotônio Vilela, Makrisi Angeli, destacou que Nas Rimas do Cordel é uma forma interessante de proporcionar à comunidade a valorização da cultura popular.

Nas Rimas do Cordel é realizado sob a coordenação do cordelista ilheense Gilton Thomaz. A iniciativa é gratuita e disponibiliza 25 vagas em cada localidade. As inscrições e as atividades ficaram a cargo dos representantes comunitários das localidades, que participaram de reuniões para o planejamento das ações. O projeto é financiado pelo Fundo de Cultura da Bahia, através do edital de Culturas Populares.

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Luedy lança obra poética em sua cidade natal.
Luedy lança obra poética em sua cidade natal.

Mais de cem pessoas prestigiaram o lançamento do livro O silêncio e as palavras e outros poemas, do poeta e jornalista Marcos Luedy, em Itajuípe, em evento que também reuniu a mostra Mulher – Poema Divino, da artista plástica Meire Nogueira com o tema “Mulher. Lideranças políticas, religiosas, professores, estudantes e amantes da literatura e pintura ainda assistiram à apresentação de atores locais declamando trechos do livro do poeta itajuipense.
Marcos Luedy foi o vencedor do Concurso Regional de Contos promovido pela Ceplac/Uesc em 1976 e articulador do movimento poético BaldeAção, em Salvador, em 1979. Também organizou três livros socioambientais publicados pelo Centro de Recursos Ambientais – CRA do Governo do Estado da Bahia, entre os anos de 2003 a 2006. Fez Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela UESC e, atualmente, elabora projetos socioambientais e culturais para a iniciativa privada e pública.

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Luedy lança obra na quinta.
Luedy lança obra na quinta.

O poeta e jornalista Marcos Luedy lança O Silêncio e as Palavras e outros poemas, na próxima sexta-feira (19), às 19 horas, no Salão Paroquial da Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus, em Itajuípe. O lançamento terá declamações de poemas do livro feitas por atores regionais e mostra de pinturas da artista plástica Meire Nogueira.
Vencedor de concurso regional de contos promovido pela Ceplac e Uesc e articulador do movimento poético BaldeAção, em Salvador, em 1979,  Luedy, atualmente, elabora projetos socioambientais e culturais para a iniciativa privada e pública.
Maria de Lourdes Netto Simões (Tica Simões) escreve no prefácio da obra que O Silêncio e as Palavras e outros poemas “se realiza em tempos diversos de enunciação, onde a voz de Marcos Luedy se expressa de forma pluri, por caminhos labirínticos”. “Mas o certo é que todos os ‘tons’ de sua voz poética traduzem a força do seu ser inquieto, do seu estar na vida, do seu sensível olhar sobre o mundo”.
Gustavo Felicíssimo, da Editora Mondrongo, enxerga na obra “uma poesia culta, que celebra a vida e o estar do homem no mundo, uma poesia muitas vezes reflexiva, outras vezes cáustica na medida em que desvela o ser humano ensimesmado, egocêntrico, perdido dentro do seu tempo e na busca insólita pela reificação, pelo humanismo olvidado”.

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menina felitaLançamentos de obras infantis, contação de histórias, teatro, desenhos e manuseio de livros farão parte da programação infantil da 1ª Feira Literária de Itabuna (Felita), que começa na próxima quinta (4), na AFI, situada na Avenida Amélia Amado, centro.
As crianças participarão da programação infantil também com contação de histórias. Obras como Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria MachadoMaria vai com as outras, de Sylvia Orthof, A galinha xadrez, de Rogério Trezza; e O grande rabanete, de Tatiana Belinki, foram escolhidas para a contação pelo teor de conscientização em torno de temas como preconceito e diferenças.
De acordo com a organização do evento, as contações serão sempre sucedidas pelo Varal de Livros, momento de contato das crianças com obras literárias durante a Felita. A expectativa é de que, após o término das atividades, o espaço seja aberto para que o público infanto-juvenil possa opinar sobre a sensação de participar da feira.
Além disso, haverá participação de expositores e escritores lançando obras infantis. Eles apresentarão seus trabalhos de forma direta para o público presente, além de rodas de leitura e apresentações teatrais.
As crianças serão convidadas também a soltar a imaginação por meio de desenhos.  As atividades infantis da Felita estão programadas para as faixas das 9h às 12h e das 14h às 17h, na sede da Ação Fraternal de Itabuna (AFI). A entrada é gratuita. Informações completas podem ser obtidas no site www.feiraliterariadeitabuna.com.br. A feira começa na quinta (4), às 18h.

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Fernando Caldas, Irmã Margarida, José Roberto e Sulivan Sales.
Fernando Caldas, Irmã Margarida, Roberto José e Sulivan Sales.

Gestores da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) definiram que a I Feira Literária de Itabuna (Felita) será realizada no Colégio Ação Fraternal de Itabuna (AFI), de 4 a 7 de dezembro. A feira seria realizada no Centro de Cultura Adonias Filho, mas o espaço continua em reforma.
“Esperava que as melhorias que estavam sendo feitas no Centro de Cultura Adonias Filho, local onde originalmente seria realizado o evento, fossem concluídas antes da data de realização do evento, mas isso não se confirmou, o que levou a diretoria da fundação a procurar outro espaço”, disse o presidente da Ficc, Roberto José da Silva.
Roberto frisou que “o mais importante é que está garantido a realização de um evento de muita qualidade nos serviços que serão ali oferecidos”. Para o dirigente, a AFI, por intermédio da Irmã Margarida, demonstrou sensibilidade ao se associar a uma ideia que, “seguramente, vai projetar a cidade nacionalmente e oferecer aos itabunenses e à população regional uma oportunidade inédita de conhecer novas obras literárias e aproximar-se de autores nacionais e intelectuais reconhecidos”.
NOMES CONFIRMADOS
Nomes regionais, nacionais e internacionais estão confirmados, como Leonardo Boff, Cyro de Mattos, Tica Simões, Daniela Galdino, Capinan, Jorge Araujo e Nelson Maca, além das bandas Manzuá e Enttropia, dentre outras.

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Manuela BerbertManuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

O grande problema é que para essa Geração Hipocrisia do século XXI, que cria mitos e astros diariamente, a depressão do vizinho é apenas um drama, um chiliquezinho a mais.

E, de repente, todo mundo leu Viva o povo brasileiro, quando Rubem Alves morreu. Não, pera!, esse texto era do João Ubaldo Ribeiro, jornalista e também escritor, que faleceu algum (muito pouco, inclusive!) tempo depois. E eu fiquei me perguntando quantas pessoas de fato sabiam sequer quem eram aqueles caras e o que eles acrescentaram para a cultura nacional. Não, pera, quem acrescentou mesmo foi o Ariano Suassuna, aquele que escreveu novelas para a toda-poderosa-salve-salve Rede Globo. Não? Ele não escreveu novelas? Ah, sei lá, só sei que eu lembro muito bem do Selton Mello interpretando um cara meio nordestino, meio sertanejo, na telinha do Plim Plim, e soube que foi ele quem inventou o cara. E assim, entre erros, acertos e achismos, caminha a incrível Geração Hipocrisia, aquela que compartilha tudo nas redes sociais, ainda que não saiba do que de fato se trata!
Que geração é essa, que aguarda ansiosamente pela edição brasileira daquele evento bombástico, o Tomorrowland? Ela sabe que a atração principal desse mega show não é a Ivete Sangalo?! Que geração é essa que adora a Rihanna e a Jude Law? Não, a Jude na verdade é O Jude? É homem? Ah, tudo bem, ele também é ator, mas num lapso de segundos de esquecimento achei que fosse aquela gostosona que até veio cantar na abertura da Copa do Mundo com a Claudia Leitte. É que, sei lá, mas de alguma forma, como a abertura foi bastante criticada nas redes sociais, eu também esqueci o seu nome.
Ok, essa é a Geração Hipocrisia! E ela agora lamenta profundamente a morte daquele ator americano (e eu na verdade nem sei se ele é mesmo americano ou marciano), e fico pensando como pode um cara que sempre fez comédia, morrer depressivo. Depressão mata, e mata muito. E tem matado cada vez mais. O grande problema é que para essa Geração Hipocrisia do século XXI, que cria mitos e astros diariamente, a depressão do vizinho é apenas um drama, um chiliquezinho a mais. Ah, sei lá porque fulano tá depressivo! Eu tô aqui super ocupado com a informação de que o clipe novo da Madonna não teve o mesmo número de acessos do último, e o seu upload no youtube já passa dos cinco minutos! Nossa, como ela deve estar arrasada com isso! Diva, minha querida, meus sinceros sentimentos!
Manuela Berbert é publicitária, colunista do Diário Bahia e blogueira no www.colanamanu.com.br

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João Ubaldo
João Ubaldo faleceu no Rio (Foto Biblioteca de SP)

O escritor João Ubaldo Ribeiro morreu na madrugada de hoje (18), aos 73 anos, em casa, na cidade do Rio de Janeiro. Ele era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e ocupava a Cadeira 34 desde 1994. Jornalista e cientista político, ele foi autor de mais de 20 livros, publicados em 16 países.
Entre suas principais obras estão Sargento Getúlio (1971), Viva o Povo Brasileiro (1984) e O Sorriso do Lagarto (1989). João Ubaldo Ribeiro recebeu, em 2008, o Prêmio Camões, concedido pelos governos de Portugal e do Brasil, para autores que contribuem para o enriquecimento da língua portuguesa.
Ribeiro também venceu, por duas vezes, o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1972, conquistou o Jabuti de Melhor Autor, por Sargento Getúlio. Em 1984, venceu na categoria Melhor Romance, com Viva o Povo Brasileiro. Da Agência Brasil.

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Juliana lança livro nesta sexta, no Jequitibá.
Juliana lança livro nesta sexta, no Jequitibá.

A escritora Juliana Soledade lança nesta sexta (30) o livro Despedidas de mim, no Shopping Jequitibá, em Itabuna, às 19h30min, com sessão de autógrafos. Haverá, também, abertura de exposição com fragmentos do livro, que será encerrada no dia 8 de junho.
Juliana define Despedidas… como “um livro de contos, minicontos, cartas e frases”, reflexo de vivências “em que busca seduzir o leitor com um largo sorriso e em outras tentará enxugar as lágrimas dos personagens”.
A autora, que também edita o site www.irreverenciabaiana.com,  explica que a obra não fala somente de despedidas. Juliana busca extravasar as meras aparências do senso comum, “prosseguindo pelos múltiplos desdobramentos do tema amor.
 

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"Manual" será lançado na quinta.
“Manual” será lançado na quinta.

O jornalista e escritor Daniel Thame lança no dia 29 de maio, às 19 horas, seu mais novo livro, Manual de baixo ajuda – Como transformar sua autoestima em anã”. O lançamento será na área externa do Teatro Zélia Lessa, recém-reformado pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc).
Editado pela Via Litterarum,Manual de Baixo Ajuda faz um contraponto bem humorado aos manuais de autoajuda que dominam o mercado editorial e que segundo o autor “só melhoram mesmo é a vida de quem escreve esses livros”.  O Manual traz contos como “De office boy a gerente”, “Juros por Deus”, “O amor é cego”, “O amor não tem idade”, “Todas as mulheres aos seus pés”, “O caminho mais curto para o céu” e “Medalha de ouro no amor”, além de gotas ácidas de sabedoria e algumas fábulas fabulosas de hoje em dia.
O livro tem posfácio (ou post mortem!) de Ernesto Che Guevara, Raul Seixas e John Lennon, em depoimentos que revelam como o Manual de Baixo Ajuda  poderia ter mudado suas vidas. Isso se, obviamente, eles não tivessem morrido antes, embora, a exemplo de Elvis Presley e de Michael Jackson, haja controvérsias.