Ludhmila Hajjar, que recusou convite para a Saúde || Foto Sérgio Lima/Poder360
Tempo de leitura: < 1 minuto

“Você não vai fazer lockdown no Nordeste para me foder e eu depois perder a eleição, né?”

Presidente Jair Bolsonaro ao sabatinar a médica Ludhmila Hajjar, então candidata a ministra da Saúde. A cardiologista e intensivista recusou o convite. A frase dita pelo presidente está em reportagem do site Poder360, especializado em bastidores da política em Brasília.

Tempo de leitura: 3 minutos

Enquanto isso, em meio ao alto índice de infecções e óbitos, o ‘luto’ vai se tornando verbo, uma luta árdua vivida pela sociedade brasileira.

Lucas França || jornalistalucasfranca@gmail.com 

Um ano após o primeiro caso de Covid-19, o país registra mais de 268 mil mortos e vive o pior momento da pandemia. O sistema de saúde colapsando e na maioria das cidades brasileiras, governadores e prefeitos, com exceções, fazendo o que podem para conter a tragédia da impossibilidade de atendimentos nos casos de internação, agravamento e UTI.

Em todo o país, uma onda de revolta, protesto e insurreição. Empresários e manifestantes começam a se rebelar contra as medidas restritivas, e surgem convites para manifestações contra governadores e prefeitos e as medidas de toque recolher (lockdown) e demais restrições impostas.

Durante os protestos, se quer mencionam a pandemia, o colapso na saúde, os índices de contágio e mortes, e tampouco a falta de vacina para imunizar mais de 210 milhões de brasileiros. Empresários acusam governadores e prefeitos de falirem suas empresas, e de serem os responsáveis por demissões.

Cada categoria afirma que o seu setor não é responsável pelo crescimento do contágio. Fechar o comércio não é solução. Fechar bares, restaurantes, academias não é solução. A questão hoje no Brasil, no entanto, não é ouvir o que não é a solução, mas saber qual é a alternativa ao fechamento das coisas.

Em alguns estados, o número de mortes nos dois primeiros meses deste ano já supera o total de vidas perdidas no ano passado, então, qual é a medida mais eficaz para conter o vírus, as mortes e o colapso nas redes de saúde? A situação do Brasil é singular, no sentido de ser uma das piores possíveis.

Como não bastasse, até mesmo o financiamento de leitos Covid que o Governo Federal mantinha está sendo cortado drasticamente. Não há dinheiro para abrir centenas de leitos e mantê-los, e mesmo se houvesse, já há falta de profissionais de saúde disponíveis e habilitados para atuar com os infectados.

Já se ouve rumores que, se a média de agravamento dos casos se mantiver no patamar que temos visto de janeiro pra cá, a indústria farmacêutica brasileira pode não ser capaz de produzir medicamentos sedativos suficientes para os entubados nas Unidades de Terapia Intensiva.

Diante da perplexidade efusiva, qual é, quais são as medidas propostas por quem acusa governadores e prefeitos por medidas de restrição? O que deve ser feito? Esperar o vírus se alastrar? Ver o surgimento de variantes mais severas e mais letais? Pagar para ver crescer o número de óbitos?

A imprensa, por sua vez, também vive sob uma condição crucial. Não é pequena a quantidade de brasileiros que se queixam de jornais, telejornais, rádios, sites. E então? Vamos ignorar que somos o segundo país do mundo em mortes, além de todas as dificuldades que enfrentamos?

O que assistiremos nos próximos episódios dessa ficção serão as controvérsias que tomarão as ruas, radicalizando a polarização, a politização da pandemia, a demonização dos gestores face à condução da crise e o estímulo à violência entre grupos, que veem a gestão da Covid de modos distintos entre si.

Houve um tempo em que o mundo ficou horrorizado com os mortos no campo de extermínio Dachau, na Alemanha Nazista. Se compararmos os números oficiais do campo de extermínio por gás, com o campo de extermínio de Covid no Brasil, por aqui já morreram o equivalente a oito Dachaus em apenas 1 ano.

Enquanto isso, em meio ao alto índice de infecções e óbitos, o ‘luto’ vai se tornando verbo, uma luta árdua vivida pela sociedade brasileira.

Lucas França é jornalista, publicitário e estrategista de marcas.

Secretária de Saúde de Guanambi anuncia fechameno total das atividades
Tempo de leitura: < 1 minuto

A secretária de Saúde de Guanambi, Roberta Mota, anunciou, na noite desta quarta-feira (24), que o prefeito Nilo Coelho vai implantar fechamento total de atividades (lockdown) no município durante 10 dias, a partir da próxima segunda-feira (1º). A medida visa reduzir a velocidade de transmissão do novo coronavírus.

De acordo com a secretária, a decisão foi adotada por causa do colapso da rede de leitos clínicos e de semi-intensivo do Pronto Atendimento (PA Covid) e Hospital Municipal, além da rede de UTI de Vitória da Conquista, unidade de referência para a região sudoeste.

Durante os 10 dias, somente atividades consideradas de extrema necessidade poderão funcionar. As regras gerais serão anunciadas em decreto que será publicado em Diário Oficial até esta sexta-feira (26).

MEDIDA DURA

“Esta é uma medida dura, que nenhum governante quer tomar, sacrifica a todos, mas não quero me deparar com a condição de não ter leito para internar um guanambiense, não sou o primeiro a tomar esta medida e diante a gravidade que estamos vivendo, outras cidades também tomarão”, disse o prefeito Nilo Coelho durante reunião com secretários.

No Boletim desta quarta-feira (24) foram registrados 23 óbitos, 17 pacientes internados, 170 casos ativos, 156 aguardam resultado e 52 positivados nas últimas 24 horas. O Hospital Municipal e a UTI de Vitória da Conquista estão com 100% de ocupação, UTI´s de Salvador estão com 84% e o PA Covid de Guanambi com mais da metade de sua capacidade ocupada.

Governador não descarta fechamento do comércio novamente
Tempo de leitura: 2 minutos

O governador Rui Costa afirmou, na noite desta terça-feira (16), que a população baiana precisa colaborar mais para que não sejam necessárias medidas mais duras para conter a velocidade de transmissão da Covid-19 e suas novas variantes. As medidas seriam adotadas para evitar o colapso da rede de saúde na Bahia. Ele disse que não será omisso para salvar vidas e, caso não exista outra alternativa, pode decretar o lockdown.

De acordo com Rui Costa, o toque de recolhe que começa na sexta-feira (19), em quase todo o estado, é um alerta para que as pessoas parem com as aglomerações. A restrição de circulação de pessoas entre as 22h e 5h é menor, mas é nesse período da noite que ocorrem as festas, com bebedeiras e não utilização de máscara. É nesse período também que não é respeitado o distanciamento social.

O governador destacou ainda que, no primeiro momento, o toque de recolher começará às 22h, mas pode iniciar mais cedo, caso não mude o cenário de velocidade de transmissão, aumento de casos ativos e superlotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em algumas regiões da Bahia a taxa de ocupação desses leitos chega a 100%.

LOCKDOWN E SPUTNIK V

Ele observou que, caso se mantenha a tendência de colapso no sistema de saúde por causa dos casos graves do novo coronavírus, terá de determinar o bloqueio total (lockdown). ” Não vou esperar que ocorra cenas vistas em alguns estados e em outros países. Se ocorrer, não será por omissão minha, porque adotarei medidas para salvar vidas”, reforçou durante transmissão nas redes sociais do #Papo Correria, que foi acompanhado pelo PIMENTA na noite de hoje.

Rui Costa também respondeu a perguntas de internautas sobre o problema da falta de vacinas e porque a Bahia não oficializa a compra e inicia a imunização no estado com vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V. Ele esclareceu que, hoje,  quem coordena o programa de imunização é o Ministério da Saúde, mas espera que o presidente Jair Bolsonaro sancione logo uma medida provisória aprovada recentemente pelo Senado.

A MP determina que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analise, no prazo de até cinco dias, as vacinas que já tenham autorização para uso emergencial em determinados países, critério não é levado em conta atualmente. Caso a Anvisa não cumpra esse prazo, a imunização ficaria autorizada. Assim, estados e municípios poderiam comprar suas doses e promoveriam as suas campanhas.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O governador Rui Costa descartou, ao menos por agora, a recomendação do comitê científico do Consórcio Nordeste de decretar bloqueio total (lockdown) em Salvador e nos municípios de Itabuna, Feira de Santana e Teixeira de Freitas. Numa entrevista à CNN neste final de semana, Rui, que é presidente do consórcio, disse que “essa posição não é do consórcio”.

Explicou o governador que o lockdown nos quatro municípios “foi uma posição do Comitê Científico, que formulou essa preocupação e sugeriu medidas como a do lockdown em cidades do Nordeste. Nós, gestores, não necessariamente temos adotado na íntegra essas sugestões”. Desde a última sexta, Itabuna está sob toque de recolher, das 18h às 5h, até a próxima quarta (8).

Na sexta (3), o Comitê Científico sugeriu lockdown nos quatro municípios ao constatar o avanço do número de casos de covid-19 e o alto índice de ocupação de leitos de UTI. O comitê também alertou para a possibilidade de efeito bumerangue em Salvador, que se aproxima de fase de declínio da covid-19. Como é o município que mais acumula leitos de UTI covid-19, o alto número de pessoas procurando os serviços na capital serviria para um novo repique da doença em Salvador.

Itabuna já registra 360 mortes pela Covid-19|| Foto José Nazal
Tempo de leitura: < 1 minuto

O Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomendou, nesta sexta (3), a decretação de lockdown (bloqueio total) em quatro municípios baianos. São eles Itabuna, Feira de Santana, Salvador e Teixeira de Freitas. Durante o período de lockdown, funcionam apenas serviços de saúde e estabelecimentos como farmácias.

A sugestão de lockdown se deve ao grande crescimento de número de casos de covid-19 nos últimos dias nestes municípios e a possibilidade de um novo repique de casos em Salvador, que passa por estabilização da curva de crescimento e o alto percentual de ocupação de leitos na capital, quadro este que se repete nos outros três municípios.

Itabuna não tinha leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis para adultos e havia apenas uma vaga de UTI pediátrica ontem (2), quando o município chegou a 2.751 casos confirmados de covid-19 e 69 óbitos causados pela doença. Há 361 pessoas aguardando o resultado de exame e outras 261 esperam a coleta. Atualizado às 12h55min.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Prefeitura de Uruçuca decretou a reabertura gradual e retorno ao funcionamento das indústrias e parcialmente do comércio e estabelecimentos específicos a partir desta sexta-feira (3). O prefeito Moacyr Leite Júnior considerou a necessidade de buscar o retorno à normalidade após declaração de emergência de saúde pública e o dever de reduzir eventuais prejuízos socioeconômicos.

Foi considerado, também, a deliberação do comitê de enfrentamento à Covid-19 pela flexibilização dos serviços e comércio de forma organizada, sobretudo após o lockdown ocorrido no período de 11 a 16 de junho.

O decreto determina que cada segmento da atividade comercial deverá seguir a data específica para funcionamento, de acordo com a fase de reabertura em que estiver inserido, sendo cada fase avaliada a cada 15 dias após início da fase anterior.

Os estabelecimentos deverão assinar termo de responsabilidade, ficando cientes de que deverão cumprir protocolos específicos, sob pena de responsabilidade em caso de descumprimento de acordo com decretos anteriores.

A Prefeitura de Uruçuca deverá informar, em suas redes sociais, de como e quando cada segmento comercial poderá voltar a funcionar.

Prefeita decreta lockdown em Ubaitaba, a partir de sábado
Tempo de leitura: < 1 minuto

Com a aceleração do crescimento de novos casos da covid-19, Ubaitaba será o segundo município do sul da Bahia a decretar bloqueio das atividades econômicas (lockdown) pelo prazo de nove dias. O lockdown começa a valer no próximo sábado (4), a partir das 16h até o final da noite do dia 12 de julho.

O decreto foi anunciado pela prefeita Suka Carneiro e já está publicado no Diário Oficial do Município. Durante o período do bloqueio, funcionarão apenas as atividades consideradas essenciais – a exemplo de farmácias, supermercados e postos de combustíveis e serviços de entrega de gás de cozinha e alimentação.

Até ontem, o município registrava total de 186 casos de covid-19 e 3 óbitos. Dos infectados, 68 estão recuperados, de acordo com a Vigilância Epidemiológica do Município. Houve aceleração de crescimento de casos nas duas últimas semanas. Durante o período do decreto, está suspenso funcionamento de clubes sociais, igrejas e templos religiosos de quaisquer natureza, feira livre e atendimento ao público na sede da prefeitura.

Itabuna e Ilhéus registram alta taxa de infectados pela Hepatite C
Tempo de leitura: < 1 minuto

Nove municípios baianos terão feriados estaduais e locais antecipados e somente vão abrir serviços essenciais durante toda a próxima semana. São eles Itabuna, Ilhéus, Ipiaú, Camaçari, Feira de Santana, Jequié, Lauro de Freitas, Candeias e Salvador.

Serão antecipados os feriados de São João e 2 de Julho, ambos estaduais, mais um municipal, a ser definido pelo prefeito de cada uma das localidades. Segundo Rui Costa, um decreto determinará a restrição de atividades para a quinta e sexta-feiras (28 e 29).

Na quinta e na sexta (28 e 29), funcionarão apenas supermercados, farmácias, serviços emergenciais de saúde e agências bancárias.

O governador Rui Costa lembrou que os municípios incluídos na antecipação de feriados, um bloqueio total branco, estão com mais de cem casos registrados e a intenção é derrubar a taxa de crescimento para menos de 5% em todas as cidades para não sobrecarregar os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado.

ATUALIZAÇÃO: Os feriados de São João e Independência da Bahia – antecipados para segunda e terça (25 e 26) – serão para toda a Bahia. Apenas os municipais, na quarta (27), que serão apenas nos municípios acima de 100 casos de covid-19 ou para localidades que aderirem à sugestão do governo estadual.

Tempo de leitura: 4 minutos

Aqui na Bahia – para não deixar de fazer jus aos absurdos – um toque de recolher quando todos estão recolhidos: das 8 da noite às 5 da madruga, a partir dessa terça-feira (12) em Ipiaú e Itabuna.

Walmir Rosário || wallaw2008@outlook.com

Papagaio come milho e periquito leva a fama! Esse ditado cai como uma luva para essa pandemia do Coronavírus na sua versão Covid-19, que ficou famoso por vir atrelado ao regime ditatorial da China comunista. Se fez estragos na saúde, pior ainda na democracia meio desequilibrada que vive o Brasil, em que os perdedores das urnas não se conformam e querem voltar ao poder aplicando um golpe de estado.

O Covid-19 foi a sopa no mel! Não me digam que não chegou aqui e alhures de forma bem planejada com a missão de embarreirar o crescimento da direita em vários países, a exemplo dos Estados Unidos e Brasil. São países estratégicos por responsáveis pela produção de alimentos de mundão de meu Deus e que prometiam aplicar uma virada na política internacional.

A esquerda não “dorme de touca” e como a Hidra de Lerna costuma se regenerar e a cada cabeça cortada duas nascem em seu lugar. Se a Hidra de Lerna matava os homens apenas com seu hálito, fora da mitologia grega mata as pessoas nas formas físicas e mentalmente. Primeiro com o lindo canto de sereia, tal e qual um moderno Antônio Conselheiro a prometer rios de leite e ribanceiras de cuscuz.

Enganado, só resta à boiada se dirigir mansa e bovinamente ao matadouro, sem um Héracles (Hércules, na mitologia romana) que consiga lhe cortar todas as cabeças com as flechas envenenadas com o próprio sangue [da hidra]. Estrategicamente, a figura do hércules brasileiro foi a primeira a ser dominada por pelas diversas cabeças da hidra tupiniquim, mesmo antes de cercar o pântano estatal.

E o Covid-19 começou a fazer seus estragos sem que muitos notassem, entretidos que estava com a folia carnavalesca, contando com a ajuda de nossos governadores e prefeito para abrir alas para o maior carnaval do mundo. Enquanto os brasileiros sapateavam e apareciam nas imagens das emissoras de TV em todo o mundo, o vírus eram recebidos com todas as honras.

Mas como sempre acontece, a ressaca carnavalesca não perdoa e cobra a conta de toda uma semana de festa com juros e correção monetária. Prefeitos e governadores contabilizam números de turistas, falam dos dólares gastos pelos visitantes, prometem mais e melhor para o próximo ano. Enquanto os sambódromos esvaziavam as unidades de saúde e os hospitais enchiam.

E nossos prefeitos e governadores tão cheios das artes festeiras nada conheciam da ciência da saúde pelo pouco caso que sempre fizeram do SUS [Serviço Único de Saúde], alheios aos planos de marketing dos governos. Sábios que só eles, resolveram aprisionar a população e promover a saidinha do dinheiro do cofre federal. Tudo em nome do povo que sequer foi lembrado.

 

Com tanto poder nas mãos após o presidente dominado, não se contentaram e resolveram fazer uma prévia do regime comunista, socialista ou que o valha, prendendo todos com um trepidante toque de recolher.

 

Como a farra não deu certo, para não pagar o mico, passaram à fase do prendo e arrebento, oferecendo duas opções ou morre de fome ou do Covid-19: decida-se já! Com tanto poder nas mãos após o presidente dominado, não se contentaram e resolveram fazer uma prévia do regime comunista, socialista ou que o valha, prendendo todos com um trepidante toque de recolher.

Aqui na Bahia – para não deixar de fazer jus aos absurdos – um toque de recolher quando todos estão recolhidos: das 8 da noite às 5 da madruga, a partir dessa terça-feira (12) em Ipiaú e Itabuna. Pelo que ouvi dizer – mas não provo – por ser de origem chinesa e transmitida pelos morcegos comidos pelo povo, nosso digníssimo governador considerou ser esse o horário acertado, haja vista os hábitos noturnos dos nossos Chiropteras.

Pelo que o observei atentamente, esse toque de recolher é inteiramente inócuo, tendo em vista que nessas três cidades os bares, restaurantes e lupanares estão completamente fechados e as empresas de delivery de bebidas já abasteceram os clientes durante o dia. Também não cabe o argumento do funcionamento das farmácias, já que o atendimento está sendo feito diretamente nas unidades de saúde e hospitais.

Pelo sim pelo não, esse tal de lockdown que muita gente não sabe o que é se trata de apenas um confinamento dos serviços públicos prestados pelo Estado e prefeituras para completar o caixa. Já nossos cientistas – governador e prefeitos – ficarão eternamente conhecidos pelo festival de basteiras que cometeram. Basta a simples comparação com a Coreia do Sul, Suécia e outros países que não praticaram o confinamento.

Essa história de tá dominado ficaria melhor nos locais onde geralmente acontecem e nos bailes funks pelos guetos Brasil afora. Campos de concentração é coisa de nazistas, fascistas e comunistas, portanto, não combinam com pessoas honestas e trabalhadoras. Quem sabe seria uma resposta aos produtos chineses comprados e pagos, embora não entregues.

Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado, além de editor do Cia da Notícia.

(Nota do Autor) – Em carta enviada ao secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Charles Andrew Tang, afirmou estar à disposição para prestar esclarecimentos e negou conhecer detalhes da compra de respiradores pelo governo da Bahia. A manifestação ocorre após Tang dizer, em entrevista ao A TARDE, que o Estado teria perdido dinheiro após pagar pelos equipamentos a uma empresa fantasma.

Vilas-Boas, por sua vez, reafirmou que o dinheiro “está fazendo o caminho de volta” e argumentou que a empresa citada é homônima. “A Bahia tem todos os contratos de compra. A transação foi toda feita dentro da legalidade. O contrato foi rescindido por impossibilidade de cumprimento dos prazos que se encerraram no dia 20 de abril”, afirmou.

http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/2127313-presidente-da-camara-brasilchina-recua-apos-dizer-que-governo-comprou-respiradores-com-empresa-fantasma