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Marco Wense

O PMDB não vai apoiar em Azevedo e, muito menos, Geraldo.

O assunto mais enigmático da sucessão do prefeito Azevedo é, sem dúvida, o que envolve o PCdoB, PMDB e o PT, com Davidson Magalhães, Geddel Vieira Lima e Geraldo Simões.
Cito Davidson, deixando de lado Luís Sena e Wenceslau Júnior, também prefeituráveis pela legenda comunista, porque é o nome da preferência não só de Geddel como de Lúcio Vieira, presidente estadual do PMDB.
Não sei a opinião do médico Renato Costa sobre os três pré-candidatos do PCdoB. A impressão que fica é que Renato, que preside o diretório local, evita falar sobre a “disputa”.
A possibilidade do PMDB apoiar o vereador Wenceslau é muito pequena. Em relação a Sena, é quase nula.  Os senistas, obviamente os mais lúcidos, sabem que não existe sequer resquício de esperança.
Davidson é considerado o mais preparado. O que pode deslanchar durante a campanha. Sobre Sena, pesa o fato de ter sido o vice da petista Juçara Feitosa na última sucessão municipal.
Difícil mesmo é o peemedebismo se coligar com o PT, com o ex-ministro Geddel de mãos dadas com Geraldo Simões, tendo as companhias dos ex-prefeitos Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Na bela festa de aniversário de 30 anos do jornal Agora, Geddel disse ao jornalista Paulo Lima que o PMDB não vai apoiar “nem Azevedo e, muito menos, Geraldo Simões”.
Em termos percentuais, diria que uma coligação PCdoB-PMDB, com Davidson Magalhães encabeçando a chapa, tem 50% para acontecer. Uma candidatura própria com Ubaldo Dantas, 30%. Com o vereador Wenceslau ou Sena, 15%.
Como o processo é político, e os próprios políticos costumam dizer que na política tudo é possível, os 5% restantes ficam por conta de um palanque com Geddel, Geraldo Simões, Renato Costa, Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Os apupos, em decorrência da estranha e inusitada aliança, serão inevitáveis. Desta vez, Geddel pode ficar tranquilo: as vaias serão democraticamente distribuídas.
A VEZ DOS MÚSICOS

Kocó é pré-candidato.

A candidatura a vereador do conhecidíssimo Kokó do Lordão, pelo Partido dos Trabalhadores, pode incentivar a entrada de outros músicos na política.
O mesmo aconteceu com os militares. Temos hoje, democraticamente eleitos, uma enxurrada deles na vida pública: Capitão Azevedo (prefeito de Itabuna) e o coronel Santana (deputado estadual) são dois exemplos do sul da Bahia.
Sem falar no ex-deputado Capitão Fábio Santana e no major Serpa, convidado a se filiar no PSB para ser o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Geraldo Simões (PT).
A previsão de votos para Kokó é de mais de dois mil. Como o PT caminha para eleger dois vereadores, o ceplaqueano Emanoel Acilino pode sobrar. A outra vaga seria de Vane do Renascer (reeleição).
Marco Wense é articulista da Contudo.
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O deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB na Bahia, chegou a Itabuna nesta terça-feira, 26, e fica até amanhã (28), dia do aniversário da cidade. Ontem, durante evento no Tarik Fontes Plaza Hotel, o peemedebista conversou intensamente com os comunistas Davidson Magalhães, presidente da Bahiagás, e Wenceslau Júnior, vereador de Itabuna.
O PCdoB sonha com o apoio do PMDB nas próximas eleições municipais e não poupa argumentos nem sorrisos (como se vê na foto acima). Valorizando o passe, que será negociado no momento certo, Lúcio sorri mais discretamente.

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Lúcio vira vice-líder no Congresso.

O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) foi escolhido vice-líder do governo no Congresso Nacional. O parlamentar, que também é presidente estadual do PMDB, credita a escolha à “conduta de defesa da presidente Dilma Rousseff” no parlamento.
Lúcio disse estar “lisonjeado com a indicação” e antecipou que manterá sua postura de combate ao governo do petista Jaques Wagner na Bahia.”Fico muito feliz de ter meu trabalho reconhecido”, disse, por meio da assessoria. “Vou fazer todo o possível para superar esse desafio”.

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Marco Wense
Quem estaria por trás da insistente divulgação de que o deputado federal Geraldo Simões é um ficha-suja? Segundo a coluna Raio Laser, da Tribuna da Bahia, o petista está sendo vítima de “fogo amigo”.
Então, como se trata de fogo amigo, o DEM, PSDB e PMDB ficam de fora. A desconfiança recai sobre os partidos que compõem a base aliada do governador Jaques Wagner: PT, PP, PSB, PDT, PRB, PSL, PHS e o PC do B.
Os petistas de Itabuna apostam que os comunistas são os mais interessados em um possível enfraquecimento de Geraldo Simões em decorrência da divulgação de que o ex-prefeito é um ficha-suja.
O PC do B, segundo os geraldistas, está de olho na sucessão municipal de 2012, com os três prefeituráveis – Luís Sena, Wenceslau Júnior e Davidson Magalhães – disputando a indicação da legenda comunista.
O relacionamento político entre o PT e o PC do B sempre foi marcado por uma desconfiança recíproca. Petistas e comunistas só se juntam quando os interesses e as conveniências satisfazem os dois lados.
Uma eventual cisão entre o PT e PC do B, com candidatura própria no processo sucessório de 2012, alimenta o sonho de Fernando Gomes de comandar o Centro Administrativo pela quinta vez.
PS (1) – Esse pega-pega entre comunistas e petistas de Itabuna vem desde os tempos da então Fespi, hoje Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), quando a política estudantil fervilhava.
PS (2) – Eu era filiado (continuo sendo) ao PDT do saudoso Leonel de Moura Brizola. Quando sentiram que minha candidatura ao Diretório Central dos Estudantes (DCE) poderia sair vitoriosa com o racha entre o PT e o PC do B, logo se uniram e ganharam a eleição.
PS (3) – No ano seguinte, nova eleição. Agora para o Diretório Acadêmico do curso de Direito, o cobiçado DA de Direito. Tornei a sair candidato. Desta vez, graças ao desentendimento entre petistas e comunistas, fui eleito.

PMDB

O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, quando questionado sobre uma possível indicação de Geddel para um ministério no governo de Dilma Rousseff, diz que “o partido não está empenhado em conseguir cargos, e sim ajudar Dilma”.
Só faltava essa, hein! O Lúcio dando sua contribuição ao governo Dilma sem nenhuma contrapartida, sem o toma-lá-dá-cá, como se o PMDB pensasse exclusivamente no país, deixando de lado o histórico e enraizado pragmatismo.
É o PMDB puro. O PMDB santo. O novo PMDB. O PMDB de Lúcio Vieira Lima. O PMDB de outro planeta.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Peemedebista pede que Wagner ligue apenas para os prefeitos do PT

De forma irônica, o deputado federal eleito Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB na Bahia, mandou recado ao governador Jaques Wagner, aconselhando-o a não se preocupar com o engajamento dos peemedebistas na campanha de Dilma Rousseff no segundo turno.
Segundo o Bahia Notícias, Lúcio afirmou que os prefeitos do PMDB já foram “acionados” por ele e pelo irmão Geddel Vieira Lima e “estão empenhados”. Lúcio aconselhou ainda o governador a se preocupar apenas com os prefeitos do PT, a fim de “economizar tempo e dinheiro com as ligações de telefone”.
A queixa petista com relação ao corpo-mole do PMDB tem sido frequente. Apesar de os peemedebistas terem um representante na majoritária (Michel Temer, vice de Dilma Rousseff), muitas de suas lideranças na Bahia esquivam-se do compromisso partidário.

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Tiago Décimo | Estadão.com

Lúcio e Geddel são acusados por prefeitos peemedebistas.

Dois prefeitos do PMDB na Bahia, Domingas da Paixão, de Governador Mangabeira, e Antonio Dessa, de São Gonçalo dos Campos, acusam líderes do partido no Estado de invasão de domicílio, tentativa de intimidação e até de racismo. O motivo seria o suposto apoio deles à candidatura à reeleição do governador Jaques Wagner (PT).
Dessa prestou queixa, na semana passada, na Delegacia de Feira de Santana, acusando um familiar do ex-ministro da Integração Nacional e candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, de ter invadido sua casa, com seguranças, e feito ameaças, por causa do apoio dado a Wagner.
Já Domingas afirma que o próprio Geddel, acompanhado pelo irmão, o presidente do partido no Estado, Lúcio Vieira Lima, foi a sua casa para cobrar fidelidade à legenda. “Eles me chamaram de ”negra doida” e colocaram seguranças na porta”, conta. “Não queriam deixar nem meus filhos entrar em casa.”
De acordo com ela, o episódio foi fruto de uma confusão, em 14 de março – aniversário da cidade. “Minha filha (a vereadora Elisa Paixão, também do PMDB) fez um discurso de agradecimento ao governador (Wagner) e ao ex-ministro (Geddel) na Câmara, durante uma cerimônia de entrega do título de cidadão do município ao governador – que foi representado pelo então secretário (de Relações Institucionais) Rui Costa”, lembra. “Pouco depois, alguns veículos noticiaram que a gente tinha declarado apoio à candidatura do Wagner, mas isso não aconteceu.”
Geddel nega que a tentativa de intimidação tenha ocorrido. “Estive na cidade como ministro naquele dia, inaugurando obras junto com ela”, conta. “Fui à casa da prefeita, claro, mas como convidado, para tomar um cafezinho, como sempre aconteceu nessas viagens que eu fazia. Depois de inaugurar as obras lá, passei por várias outras cidades, até chegar a Cabaceiras do Paraguaçu. Isso é fácil de checar.”
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O deputado estadual Capitão Fábio (PRP) rebateu o presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, que o acusou de ser “pé frio” e de nunca ter apoiado o PMDB. Fábio reafirmou que lutará pela reeleição de Jaques Wagner e considera o peemedebista uma carga pesada.
– Lúcio é uma mala. Prejudicou minha campanha a prefeito, levando-me a desistir, e agora tá prejudicando a candidatura de Geddel.
Para o deputado, a candidatura a governador de Geddel é “barca furada”, que afundaria mais rápido com “a mala pesada chamada Lúcio Vieira Lima”. Fábio afirmou que estará ao lado de Wagner nas carreatas desta sexta-feira, 3, nos municípios de Ilhéus (9 horas), Itabuna (11 horas) e Uruçuca (13 horas).

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Do Bahia Notícias

Lúcio sai em defesa do irmão Geddel na briga com Fábio (Foto Pimenta arquivo 30-08-2009).

O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, fez pouco caso ainda da “traição” do deputado estadual Capitão Fábio (PRP) ao candidato da sua coligação ao Palácio de Ondina, Geddel Vieira Lima. Embora o seu partido faça parte da chapa “A Bahia tem Pressa”, o parlamentar segue a apoiar o governador Jaques Wagner (PT), que concorre à reeleição.
– O PT precisa parar de criar factoide. Fábio nunca apoiou Geddel. O que importa é que a direção e os demais integrantes do partido estão conosco, porque acreditam que mais quatro anos desse governo seria um atraso ainda pior. Além do mais, Capitão Fábio é pé frio. O apoio dele em Itabuna a Juçara Feitosa (PT), que liderava as pesquisas, foi o que levou ela a perder para o candidato do DEM, Capitão Azevedo, que ganhou a eleição.

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Com o apetite de leão que demonstrou em sua passagem por Itabuna (almoçou com o ex-prefeito Fernando Gomes, traçou a feijoada do radialista Val Cabral e não dispensou o coquetel oferecido pelo prefeito Azevedo), o presidente do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, passou a ser respeitado como fortíssimo candidato…

… Não necessariamente a deputado federal, mandato que disputa este ano, mas a Rei Momo.

Com o perdão do “Sindicato dos Gordinhos”, que sempre se manifesta aqui no blog em defesa dos mais abaulados, Lúcio está cotadíssimo nas bolsas de apostas para o próximo Carnaval.

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Embora sustente não ter preferência pelo companheiro de chapa na disputa por uma vaga ao Senado, é claríssimo que a deputada federal Lídice da Mata (PSB) sonha em concentrar os votos da esquerda. Para isso, naturalmente, é necessário que a outra vaga na majoritária seja reservada a um político de direita.

Houve até quem cogitasse que o PSB poderia sair da aliança com o PT, caso o escolhido para a outra vaga de candidato ao Senado seja, por exemplo, Walter Pinheiro. Como a semana que passou foi propícia a todo tipo de especulação, cogitou-se que os socialistas se uniriam a Geddel.

Neste sábado (17), o presidente do diretório do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, descartou a possibilidade de acolher Lídice da Mata, caso ela procure esse caminho.

“O tempo do PSB passou”, disse Lúcio, acrescentando que o PPS já deuà chapa de Geddel o perfil de centro-esquerda que ela precisava.

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Marco Wense

Lúcio ao lado de Geddel: calou a boca.
Lúcio ao lado de Geddel: um silêncio estranho.

O presidente estadual do PMDB, o polêmico e irreverente Lúcio Vieira Lima, irmão do ministro Geddel, na defesa do partido e dos peemedebistas, não deixa pedra sobre pedra.

No entanto, para a surpresa de todos, principalmente dos correligionários mais próximos, Lúcio optou pelo inesperado silêncio em relação ao artigo de Antonio Imbassahy (Jornal A Tarde, edição de 31-12-2009).

Antes de publicar alguns trechos, é bom lembrar que Imbassahy é o presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O alvo é o prefeito de Salvador, o peemedebista João Henrique.

“É o retrato de uma administração marcada pela permissividade e ação midiática nocivas à vida da cidade”.
“A falta de planejamento e a imensa quantidade de promessas não-cumpridas, ainda presentes na memória de muitos, irritam os cidadãos”.

“Da bandeira do combate aos impostos prevaleceu a impostura! Tudo isso revela oportunismo e enganação, e leva ao descrédito e quebra de confiança da população junto à autoridade municipal”.

Comparando o seu governo – Imbassahy foi prefeito de Salvador – com o de João Henrique: “Salvador era bem-cuidada, com a autoestima da sua gente elevada, o que nos permitia seguidas avaliações positivas em várias pesquisas de opinião”.

E mais: “A administração da capital é, entre as avaliadas, a pior do país, algo que envergonha a nossa cidade”. E finaliza: “Em 2010, melhor sorte para a nossa amada Salvador”.

Pois é. O Lúcio, aquele Lúcio que não leva desaforo para casa, o Lúcio sem papas na língua, que chamou a então candidata Juçara Feitosa (PT) de “farofeira”, não disse nada. Ficou calado.

O comandante-mor do peemedebismo não quer nenhum tipo de atrito com os democratas e tucanos. Como acredita em uma disputa de Geddel com Wagner no segundo turno, espera o apoio do DEM e do PSDB.

E o prefeito João Henrique, que é a segunda maior liderança do PMDB da Bahia, que foi o alvo principal das bicadas de Imbassahy, vai ficar calado?

Quem cala, consente. Diz a sabedoria popular, infinitamente com mais crédito do que a “sabedoria dos políticos”, quase sempre voltada para a malversação do dinheiro público.

DEMOCRACIA

Se depender da família Carneiro, o pré-candidato Paulo Souto, do Partido Democratas (DEM), não retorna ao Palácio de Ondina, sem dúvida a morada mais disputada e cobiçada da Bahia.

O senador João Durval (PDT) e o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), são eleitores do ministro Geddel. O deputado Sérgio Carneiro (PT) e Luiz Alberto (PSB) vão votar na reeleição do governador Jaques Wagner.

O papai João Durval segue a orientação política do prefeito João Henrique. O voto de Yeda Barradas, a simpática mamãe, é uma grande dúvida. Na opinião da modesta coluna, esse enigmático voto é para Jaques Wagner.

Sem nenhum tipo de pressão e constrangimento, João Henrique, Sérgio Carneiro e Luiz Alberto procuram o seu próprio caminho. Além de filhos de João e Yeda, são também da democracia.

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A informação de fontes ligadas ao grupo do deputado federal Raymundo Veloso, de que um outro encontro regional do PMDB seria realizado no mês de outubro, em Ilhéus, foi refutada pelo presidente da executiva estadual do partido, Lúcio Vieira Lima.

Em contato com o Pimenta, Lúcio informou que não faria sentido promover um novo encontro em Ilhéus, pela circunstância óbvia de que o município se encontra na mesma região de Itabuna. “Os encontros foram formatados para ser regionais e, no sul da Bahia, Itabuna foi escolhida por sua posição geográfica estratégica”, explicou.

Segundo informações obtidas pelo blog, integrantes do grupo do deputado Veloso estariam anunciando o novo evento partidário em outubro. O Pimenta apurou a existência de uma “rixa” entre o filho do parlamentar, Márcio Veloso, e o médico Renato Costa (pré-candidatos a deputado estadual pelo PMDB).

Sobre este assunto, Lúcio Vieira Lima disse que, caso haja de fato alguma disputa, ela não pode chegar ao ponto de comprometer as estratégias maiores do PMDB.

Com relação ao evento promovido pelo PMDB em Itabuna, no último domingo (30), o presidente do partido e irmão do ministro Geddel Vieira Lima entende que foi “um sucesso” e serviu para incentivar a militância na região.