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marco wense1Marco Wense

A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.

O PCdoB, especialista em reivindicar o candidato a vice-prefeito na chapa majoritária, sabe que o espaço de oposição ao governo Vane já é ocupado pelo PT e PSDB.
A única experiência com candidatura própria foi na sucessão de 1996 com Davidson Magalhães, que terminou sendo acusado pelos adversários de ser o “laranja” do também postulante Fernando Gomes.
Sobre essa maldade que fizeram com Davidson, o então ACM dizia, se referindo ao comunista, que “em Itabuna tem um rapaz que vai nos ajudar”. Não deu outra: FG conquista a cobiçada prefeitura de Itabuna.
Vieram outras sucessões: Luis Sena como vice de Renato Costa (PDT), a saudosa Conceição Benigno com Geraldo Simões (PT), novamente Sena com Juçara Feitosa (PT) e, agora, Wenceslau Júnior com Claudevane Leite (PRB).
O ano de 2015, mais especificamente o segundo semestre, será marcado por um duelo entre petistas e tucanos. Ou seja, uma disputa em torno de quem vai encarnar o oposicionismo tupiniquim na sucessão de 2016.

Davidson Magalhães.
Davidson Magalhães.

Quem melhor personificar, simbolizar o, digamos, antivanismo, terá mais possibilidade de suceder o atual alcaide. É bom lembrar que o chefe do Executivo tem um bom tempo para melhorar das pesquisas de opinião.
Já disse aqui que Geraldo Simões e Augusto Castro – os dois nomes mais fortes para 2016 – são 100% prefeituráveis, favas contadas nos seus partidos.
E o DEM? Só terá candidato se a opção da legenda mostrar viabilidade e força eleitoral para enfrentar o governismo e o petismo. Do contrário, é parceiro compulsório do PSDB indicando o vice de Castro.
Nos bastidores do tucanato, longe dos holofotes e do povão de Deus, o comentário é de que o preferido do pré-candidato Augusto Castro é o vereador demista Ronaldão, o Ronaldão da UBI.
A grande dúvida da sucessão é se o prefeito Claudevane Leite vai ou não disputar o segundo mandato (reeleição). Esse enigma, cada vez mais empanado, deixa os meninos do PCdoB apreensivos.
Uma coisa é certa: não há como o PCdoB se desvincular do governo Vane e, muito menos, virar oposição. O caminho é torcer por uma reviravolta no campo político e administrativo.
Religiosamente, orar muito para que o barco de Vane, que é o mesmo dos comunistas e dos evangélicos, encontre pela frente um mar calmo, um mar de almirante.

CUIDADO, VANE!

Coluna Wense, 28 de outubro de 2012: “O prefeito Claudevane Leite, do PRB, legenda sob a batuta da Igreja Universal do Reino de Deus, precisa tomar cuidado com alguns conselheiros de plantão. Conselheiro bom é aquele que não é bajulador, que diz a verdade, independente de agradar ou não o chefe”.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Caminhada Dilma 27.10.14 Foto www.pimenta.blog.br

Cerca de 11 mil pessoas fizeram “carnaval”, ontem, na Avenida do Cinquentenário, em Itabuna, para festejar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Eleitores e políticos como o deputado federal Geraldo Simões, o vice-prefeito Wenceslau Júnior, o ex-vereador Luís Sena e o ex-presidente da Bahiagás e suplente de deputado Davidson Magalhães participaram da comemoração puxada por trio elétrico e a atração Minha Banda. A ausência notada foi a do prefeito de Itabuna, Claudevane Leite (PRB). Dilma venceu em Itabuna com 52,52% dos votos válidos.

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Marco Wense

Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

Discordo da opinião de que Claudevane Leite, o Vane do Renascer (PRB), ganharia a eleição se saísse candidato a prefeito pelo PT de Geraldo Simões com Juçara Feitosa na vice.

A intransigência petista, não abrindo mão de uma chapa puro sangue, com PT e PT, provocaria uma cisão, ainda maior, nas intituladas forças de oposição ao governo Azevedo (DEM).

PCdoB, PDT, PPS e o PV formariam uma nova coligação, com Davidson Magalhães (ou Luís Sena) encabeçando a majoritária. A pedetista Acácia Pinho seria a candidata a vice-prefeita.

Não sei se essa formação encarnaria o novo, a tão desejada “mudança”. Mas representaria um chega-pra-lá no governismo e, principalmente, no geraldismo.

Essa divisão oposicionista, com comunistas de um lado e petistas do outro, aí incluindo Vane do Renascer, beneficiaria o projeto de reeleição do capitão Azevedo.

A disputa entre a oposição 1 e a oposição 2 seria mais acirrada. Em decorrência desse equilíbrio, o voto útil, responsável pela vitória de Vane, ficaria inibido.

A certeza, de ambos os lados, de que o seu candidato estaria na frente, afastaria o eleitor do voto útil. O candidato do DEM seria reeleito com a mesma quantidade de votos que obteve nessa sucessão.

Concluindo, diria que Vane do Renascer foi eleito prefeito de Itabuna devido a vários fatores. O principal deles, o imprescindível, o “condicio sine qua non”, foi o rompimento político com o deputado Geraldo Simões.

AUGUSTO CASTRO

Quando o assunto é a sucessão municipal de Itabuna, com o viés direcionado para 2016, o deputado estadual e prefeiturável Augusto Castro (PSDB) é o grande perdedor.

A não-reeleição do capitão Azevedo colocou um monte de areia branca na pré-candidatura do tucano, que tinha o apoio do chefe do Executivo como favas contadas.

O insucesso da vereadora Rose Castro, que é irmã do parlamentar, não conseguindo o segundo mandato, é café pequeno diante da derrota do candidato do DEM.

E mais: o capitão Azevedo, se não for alcançado pela Lei da Ficha Limpa, mantendo seus direitos políticos, será candidato a deputado estadual.

VEREADORES IRRESPONSÁVEIS

Não votam as contas do Executivo, não fazem nada e nada acontece. Apostando na impunidade, debocham da justiça e desdenham a lei orgânica do município.

Conversei com o bom advogado Carlos Sodré sobre a falta de uma exemplar punição para a omissão dos vereadores diante da votação das contas do prefeito.

Ficamos de ter uma segunda conversa. Mas adiantei que defendo a dissolução da Câmara com os suplentes tomando posse.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Enquanto Jaques Wagner enfrenta certo constrangimento por, estando hoje na posição de governador, ter que combater uma greve igual a outra que defendeu quando parlamentar, ocorre com o deputado estadual Gilberto Santana (PTN) exatamente o contrário.
Santana, coronel da PM, comandava o 15º Batalhão, em Itabuna, quando eclodiu a paralisação da polícia em 2001. Foi duro contra o movimento e contra aqueles que o defenderam, a exemplo do então vereador Luís Sena, que foi preso pelo milico.
Hoje, na oposição a Wagner, o coronel assiste à greve de camarote e fica caladinho para não se comprometer. Como oficial linha dura, é contra o movimento; como político de oposição ao governo, quer mais é que o circo pegue fogo.

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Para compensar a derrubada de uma castanheira que havia em frente à sua sede, o Sindicato dos Bancários de Itabuna tomou uma iniciativa que merece ser louvada e servir de exemplo: mandou plantar dez mudas de ipê amarelo na Avenida Juracy Magalhães.
De acordo com o sindicato, a castanheira teve que ser retirada porque estava ameaçando a estrutura da sede. Além das mudas de ipê, que foram plantadas ontem, a diretoria da entidade já tinha mandado plantar uma palmeira imperial em frente ao imóvel onde funciona, na Rua Duque de Caxias.
O vice-presidente do sindicato, Luís Sena, diz que “essa é uma iniciativa cidadã, em prol da melhoria da qualidade de vida em Itabuna”.

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Marco Wense

Ninguém duvida que a primeira posição seja do PT, com o deputado Geraldo Simões ou Juçara Feitosa.

O disse-me-disse das pesquisas de intenção de voto, cada vez mais intenso na medida em que o ano eleitoral (2012) se aproxima, vai continuar.
Os boateiros de plantão, de todas as agremiações partidárias, a maioria remunerada pelos respectivos pré-candidatos a prefeito de Itabuna, não perdem tempo.
Todo fim de semana, começando na sexta-feira, tem, no mínimo, quatro pesquisas sobre a sucessão municipal: fulano na frente, beltrano logo atrás, cicrano em terceiro e deltrano como último colocado.
Não há nenhum problema com o fulano. Ninguém duvida que a primeira posição seja do PT, com o deputado Geraldo Simões ou Juçara Feitosa.
Outro ponto inquestionável é a diferença entre fulano e beltrano. Quando fulano é Geraldo Simões, beltrano fica mais distante. Quando é Juçara Feitosa, o segundo colocado fica mais perto.
O pessoal do prefeito Azevedo espalha que o chefe do Executivo é o beltrano. Discordando dos azevistas, a turma de Fernando Gomes diz que a segunda colocação é do ex-alcaide.
Os meninos do PCdoB, agora com o reforço do ex-petista e ex-geraldista Carlinhos Cardoso, apostam que um deles – Sena, Wenceslau ou Davidson Magalhães – é o beltrano.
Marilene Duarte (a Leninha da Autoescola), o vereador Claudevane Leite (o Vane do Renascer) e Roberto Barbosa (o Roberto Minas Aço) seriam os “deltranos” da sucessão municipal. Os últimos da fila.
Somente uma pesquisa séria, registrada na justiça eleitoral, realizada por uma empresa de reconhecida credibilidade, pode acabar com o disse-me-disse inerente ao processo político.
Marco Wense é articulista da Contudo.

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Marco Wense

O PMDB não vai apoiar em Azevedo e, muito menos, Geraldo.

O assunto mais enigmático da sucessão do prefeito Azevedo é, sem dúvida, o que envolve o PCdoB, PMDB e o PT, com Davidson Magalhães, Geddel Vieira Lima e Geraldo Simões.
Cito Davidson, deixando de lado Luís Sena e Wenceslau Júnior, também prefeituráveis pela legenda comunista, porque é o nome da preferência não só de Geddel como de Lúcio Vieira, presidente estadual do PMDB.
Não sei a opinião do médico Renato Costa sobre os três pré-candidatos do PCdoB. A impressão que fica é que Renato, que preside o diretório local, evita falar sobre a “disputa”.
A possibilidade do PMDB apoiar o vereador Wenceslau é muito pequena. Em relação a Sena, é quase nula.  Os senistas, obviamente os mais lúcidos, sabem que não existe sequer resquício de esperança.
Davidson é considerado o mais preparado. O que pode deslanchar durante a campanha. Sobre Sena, pesa o fato de ter sido o vice da petista Juçara Feitosa na última sucessão municipal.
Difícil mesmo é o peemedebismo se coligar com o PT, com o ex-ministro Geddel de mãos dadas com Geraldo Simões, tendo as companhias dos ex-prefeitos Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Na bela festa de aniversário de 30 anos do jornal Agora, Geddel disse ao jornalista Paulo Lima que o PMDB não vai apoiar “nem Azevedo e, muito menos, Geraldo Simões”.
Em termos percentuais, diria que uma coligação PCdoB-PMDB, com Davidson Magalhães encabeçando a chapa, tem 50% para acontecer. Uma candidatura própria com Ubaldo Dantas, 30%. Com o vereador Wenceslau ou Sena, 15%.
Como o processo é político, e os próprios políticos costumam dizer que na política tudo é possível, os 5% restantes ficam por conta de um palanque com Geddel, Geraldo Simões, Renato Costa, Ubaldo Dantas e Fernando Gomes.
Os apupos, em decorrência da estranha e inusitada aliança, serão inevitáveis. Desta vez, Geddel pode ficar tranquilo: as vaias serão democraticamente distribuídas.
A VEZ DOS MÚSICOS

Kocó é pré-candidato.

A candidatura a vereador do conhecidíssimo Kokó do Lordão, pelo Partido dos Trabalhadores, pode incentivar a entrada de outros músicos na política.
O mesmo aconteceu com os militares. Temos hoje, democraticamente eleitos, uma enxurrada deles na vida pública: Capitão Azevedo (prefeito de Itabuna) e o coronel Santana (deputado estadual) são dois exemplos do sul da Bahia.
Sem falar no ex-deputado Capitão Fábio Santana e no major Serpa, convidado a se filiar no PSB para ser o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Geraldo Simões (PT).
A previsão de votos para Kokó é de mais de dois mil. Como o PT caminha para eleger dois vereadores, o ceplaqueano Emanoel Acilino pode sobrar. A outra vaga seria de Vane do Renascer (reeleição).
Marco Wense é articulista da Contudo.
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Marco Wense

Essa reação, externada de maneira incisiva, de que o PCdoB não é mais subserviente ao petismo, não quer mais o papel de coadjuvante, agrada também ao PSB e o PP.

As reações de Wenceslau Júnior, presidente do PCdoB de Itabuna, reafirmando candidatura própria na sucessão de 2012, têm provocado uma incontrolável euforia nos democratas (DEM).
Qualquer comentário de que o PCdoB não terá candidato, novamente apoiando o PT, é logo bombardeado pelos três prefeituráveis da legenda: Davidson Magalhães, Sena e Wenceslau.
Um racha na oposição, principalmente entre comunistas e petistas, é “a azeitona que faltava na empada do prefeito Azevedo”, costuma dizer um azevista de carteirinha.
Tem até correligionários com a opinião de que a reeleição de Azevedo depende mais da cisão oposicionista do que da realização de obras na periferia.
Essa reação, externada de maneira incisiva, de que o PCdoB não é mais subserviente ao petismo, não quer mais o papel de coadjuvante, agrada também ao PSB e o PP.
Com o PCdoB longe do PT, a indicação do candidato a vice na chapa encabeçada por Geraldo Simões seria disputada por socialistas e pepistas.  O empresário Roberto Barbosa, que preside o PP local, é um fortíssimo vice-prefeiturável.
O PT de Geraldo Simões não quer nem ouvir falar do médico Edson Dantas e do vereador Ricardo Bacelar como opções do PSB para uma composição na chapa majoritária.
Não é à toa que Ruy Machado, presidente da Câmara de Vereadores, trabalha para levar o colega Gerson Nascimento para o Partido Socialista Brasileiro.
Ruy Machado sabe que a coligação do PSB com o PT é favas contadas. A senadora Lídice da Mata, mandatária-mor do PSB, já decidiu que o partido deve apoiar o ex-prefeito Geraldo Simões.
De olho no segundo mandato, Ruy Machado, mesmo em outro partido, faria de tudo para emplacar o colega Gerson como vice de Geraldo. A contrapartida do edil seria o apoio a sua reeleição.
Para fazer frente ao ambicioso plano do presidente do Legislativo, alguns membros do diretório vão convidar o major Serpa para se filiar ao PSB, se tornando assim um vice-prefeiturável.
Pelo andar da carruagem, parece que o caminho da reconciliação entre petistas e comunistas é cada vez mais difícil. A tábua de salvação do PCdoB é o PMDB.
O PCdoB não pode lançar candidatura própria sem o imprescindível apoio do PMDB, sem o tempo que a legenda dispõe no horário eleitoral destinado aos partidos políticos.
Davidson Magalhães, por exemplo, não pode fazer uma campanha com alguns segundos na telinha. Uma campanha, digamos, enesiana, na base do “meu nome é Davidson”.
Marco Wense é articulista político.

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A formação do comitê em favor da Emasa como empresa pública foi o primeiro ato do processo eleitoral que se avizinha. No plenário da Câmara de Vereadores de Itabuna, havia nada menos que seis siglas, uma verdadeira frente partidária.
Luís Sena, que sempre combateu a privatização, encontrou a bandeira ideal para reavivar uma pré-candidatura que andava cambaleante e, pelo que se diz, minada pelo próprio PCdoB.
Entre os cururus, há três postulantes ao Centro Administrativo Firmino Alves. Wenceslau Júnior, um deles, também aproveitou para surfar nas águas da Emasa. Na reunião de ontem, o esperto vereador colou no ex-deputado Renato Costa (PMDB), com quem travou diálogos sussurrados ao pé do ouvido, que alguns (como Jairo Araújo, presidente do Sindicato dos Comerciários) esforçavam-se na tentativa de captar.

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O comitê em defesa da água e contra a privatização da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) será reativado na próxima segunda (18), às 18h, em reunião no plenário da Câmara de Vereadores. Membro do comitê, o ex-vereador Luís Sena disse que durante o evento será apresentado plano de trabalho pela melhoria dos serviços e para impedir “qualquer tentativa de privatização da Emasa”.
O novo presidente da Emasa, Geraldo Briglia, deixou claro em entrevista ao PIMENTA que a privatização da empresa “não está descartada”. Ainda em junho, a construtora OAS apresentou um plano para assumir o controle da Emasa, o que foi considerado estopim para a saída do engenheiro Alfredo Melo.

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Marco Wense

Difícil mesmo é convencer Ubaldo a entrar na areia movediça do processo sucessório.

Até as freiras do Convento das Carmelitas sabem que o ex-prefeito de Itabuna, Ubaldo Porto Dantas, é o melhor nome do PMDB para disputar a sucessão de 2012.
Ubaldo, mesmo sendo um ex-alcaide, encarna a figura do novo diante de um Fernando Gomes e Geraldo Simões, também ex-prefeitos de quatro e dois mandatos, respectivamente.
Difícil mesmo é convencer Ubaldo a entrar na areia movediça do processo sucessório. Uma missão espinhosa para o bom médico Renato Costa, presidente do PMDB e idealizador do “Volta, Ubaldo”.
SENA, WENCESLAU E DAVIDSON
Confesso, e já deixei nas entrelinhas essa minha preferência, que torço para que o ex-vereador Luis Sena seja o nome do PCdoB na sucessão do prefeito Azevedo (DEM).
Mas não posso deixar de dizer, principalmente em respeito ao caro leitor, que a legenda comunista, tendo no comando Wenceslau Júnior, faz de tudo para enfraquecer a legítima pretensão de Sena.
Como o PCdoB sempre passa a impressão de que existe uma união inabalável entre os companheiros, fica tudo, digamos, colorido e decorado com bolinhas vermelhas.
MAIS UM
O suplente de vereador Carlinhos Cardoso, filho do saudoso professor Everaldo Cardoso, é mais um que vai disputar à presidência do diretório do PT de Itabuna.
O advogado Iruman Contreiras também vai para o embate com o deputado federal Geraldo Simões, cada vez mais distante dos “companheiros” e mais próximo de si mesmo.
Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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O ex-vereador e prefeiturável Luís Sena (PCdoB) foi surpreendido nesta semana durante visita à Diretoria Regional de Educação (Direc 7), em Itabuna. O órgão ligado à Secretaria Estadual de Educação é coordenado pela presidente do PT local, Miralva Moitinho, o que, naturalmente, já daria margem a boatos. Quem não perdeu a chance foi o colega de legislativo itabunense, Emanoel Acilino – que convidou Sena para o PT. “Aqui você não será fritado”, brincou.
Também em tom de galhofa, Sena respondeu que aceita entrar no PT. Para isso, aguardaria convite do presidente nacional, Rui Falcão, e do presidente de honra, Lula, além de chancela da mandatária-mor do Brasil, Dilma Rousseff. Acilino já iniciou os contatos com a cúpula petista…

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Luís Sena

Sou um intransigente defensor de que os serviços essenciais, a exemplo da água, sejam geridos por empresa pública, tanto faz estadual ou municipal.

Nos últimos dias, por meio da imprensa e também da preocupação de parte dos funcionários da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), reacendeu a divulgação sobre mais uma tentativa de privatização da empresa. Com a mudança do presidente, a coisa ficou mais ainda acentuada. “Onde há fumaça, há fogo!”
Sou um intransigente defensor de que os serviços essenciais, a exemplo da água, sejam geridos por empresa pública, tanto faz estadual ou municipal. Por vários motivos e razões, a mais importante é que o serviço de água e saneamento é estratégico numa cidade do porte de Itabuna.
Sendo o serviço de saneamento público, o norteamento das ações de metas de crescimento/expansão com qualidade e visão social devem ficar sob o controle e autonomia da administração pública. Na iniciativa privada, é diferente. Tudo fica subordinado aos resultados da lucratividade.
Nós precisamos aplicar na Emasa uma gestão comprometida com a coisa pública, capaz de implantar uma cultura de servir bem, sem desperdício, tarifa razoável e com qualidade, através de um processo de eficientização constante.
Os lacaios de sempre ficam na espreita da oportunidade, principalmente no momento em que a Câmara de Vereadores muda a sua composição política, para tentar passar qualquer projeto contra o povo, principalmente este que se caracteriza como “entreguista” e de encontro às necessidades da população e também fere a autonomia do município.
Com a palavra, os dirigentes da estadual Embasa, que segundo informações é detentora de parte do patrimônio, hoje utilizado pela Emasa.
Tudo que estiver ao meu alcance colocarei à disposição para evitar este ato irresponsável. Inclusive, já estamos acionando a rearticulação do “Comitê em defesa da água, contra a privatização da Emasa”, com a participação dos movimentos sociais, políticos, clubes de serviços, religiosos etc, numa grande mobilização como já aconteceu no passado e abortamos as duas outras tentativas.

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Enquanto o PCdoB de Davidson Magalhães e Wenceslau Júnior esnoba o ex-vereador Luís Sena, o sindicalista é cortejado por outras legendas do campo progressista.
O PSB de João Carlos Oliveira escancarou as portas para o cururu. O flerte pode dar em casamento. Só depende do ex-vereador.
Por enquanto, Sena aperta o play e manda recado com Esnoba, do grupo Moinho.

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Alice é o nome do partido para Salvador.

O PCdoB encerrou há pouco, em Salvador, um encontro de um dia e meio com as principais lideranças do partido na Bahia. A tônica foi a sucessão municipal de 2012.

O partido discutiu metas para o pleito do próximo ano e, dentre as prioridades da legenda, estão a reeleição dos atuais prefeitos comunistas e lançamento de candidatura própria em Salvador e nas cidades acima de 100 mil habitantes, incluindo aí Vitória da Conquista e Itabuna. Dentre as cidades médias, o partido já governa Juazeiro.

O nome do partido em Salvador é o de Alice Portugal. Já em Conquista, há um “probleminha”: o deputado estadual Jean Fabrício disse que não disputará a prefeitura em 2012. Em Itabuna, os nomes são os do vereador Wenceslau Júnior, do ex-vereador Luís Sena e do presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães.

A reunião começou ontem e foi encerrada no início desta tarde. O presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, e os deputados federais comunistas Alice Portugal e Daniel Almeida confirmaram durante o evento que estarão em Itabuna, no próximo sábado, 2, para a festa de 89 anos do PCdoB. O encontro será na AABB, às 19h.