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Grupo Miolo assina protocolo de intenções com governo baiano || Foto Camila Souza/GovBA

O Grupo Miolo deverá dobrar a produção de vinhos, destilados, espumantes e sucos na Bahia, passando de 4 milhões para 8 milhões de litros produzidos, por ano, no estado nordestino. Nesta quarta (5), representantes da empresa e do governo baiano assinaram protocolo de intenções para investimentos que totalizam R$ 30 milhões em ampliação da unidade em Casa Nova e fábrica de suco no município de Barra, ambos no norte da Bahia.
A unidade baiana gera 30% da receita do grupo no Brasil. Com as intenções assinadas ontem com o governador Rui Costa, o grupo ampliará de 180 para 280 o número de empregos no Estado.
O investimento em Barra aproveitará estrutura fabril desativada da Barra Frutos, com instalação de equipamentos e implantação de vinhedo em área de 50 hectares. Nesta fase, de acordo com a empresa, são 200 novos empregos. Na assinatura do protocolo de intenções, estiveram, além do governador Rui Costa, o vice João Leão, a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Luiza Maia, assim como o superintendente e o presidente do Conselho de Administração do Grupo Miolo, Adriano Miolo e Eurico Benedetti, respectivamente.Leia Mais

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DIANTE DO VITÓRIA, BAHIA SOFREU GOLEADA: 5 A 1

JORGINHO NÃO É MAIS TÉCNICO DO TRICOLOR

Geddel desliga telefone para não ouvir gozações (Foto ABr).
Geddel desliga telefone para não ouvir gozações.

A derrota do Bahia por 5 a 1 para o rival histórico, o Vitória, provocou crítica de políticos baianos, como Geddel Vieira Lima e Lídice da Mata, à diretoria do Tricolor de Aço.
Agindo como torcedor ainda sentido pela goleada histórica, o ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) soltou um palavrão no Twitter para descrever a qualidade técnica do elenco: “Esse time do Bahia é ruim para c……”.
Lídice pede a cabeça do presidente do Bahia.
Lídice pede a cabeça do presidente do Bahia.

Ex-prefeita de Salvador e senadora baiana, Lídice de Mata (PSB) direcionou suas críticas ao presidente do Bahia, o deputado federal Marcelo Guimarães Filho (PMDB).
– Abaixo Marcelinho! Não adianta tirar Jorginho q [que] ñ [não] tem culpa se ñ [não] tem jogador.
Logo após o apito final, Geddel informou que iria desligar os telefones para não sofrer gozações de políticos e amigos torcedores do Vitória.
A deputada estadual Luiza Maria (PT), diante do resultado, soltou um “só (ric) rindo pra não chorar”. Antes, foi mais incisiva, jogando a culpa no treinador do Bahia:
– É seu Jorginho, vá treinar no inferrrrnoooo!!!!
O técnico pediu demissão logo após o jogo. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva.
Torcedor ilustre do Bahia, o governador Jaques Wagner foi ao estádio para assistir ao jogo histórico. E, de um dos camarotes, viu o seu time levar sapecada também histórica (veja matéria abaixo).
O ex-deputado federal Emiliano José (PT), hoje na suplência, defende realização de eleições abertas para escolha de dirigentes dos clubes de futebol, numa crítica indireta ao método que manteve Marcelo Guimarães Filho na presidência do Bahia.
TEMPORADA DESASTROSA
O Tricolor de Aço tem um dos piores inícios de temporada dos últimos 20 anos. Em fevereiro, o time foi eliminado ainda na fase classificatória da Copa do Nordeste e ficou mais de 40 dias sem jogar. No Baianão, o time lidera o Grupo 2, mas tem apenas 5 pontos em quatro jogos. No grupo do Vitória, o último colocado, o Vitória da Conquista, tem a mesma soma de pontos do tricolor.
O resultado de hoje levou torcedores a fazer troça do Bahia. Troça e trocadilho:
– A Páscoa já passou? Não tem problema, o Jahia acabou de garantir o seu chocolate… – brincou Victor Marcel Costa, que torce para o Vitória. Mas houve torcedor do Bahia que brincou com a situação do time.
O comunicólogo Luiz Carlos Júnior relacionou o nome do estádio (Arena Itaipava) à “sede” dos jogadores para explicar o fraco desempenho do time.

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Zé Neto: tacada em Gabrielli e Luiza Maia.
Zé Neto: tacada em Gabrielli e Luiza Maia.

O deputado estadual Zé Neto (PT) distribuiu clipagem de matérias de vários veículos baianos e nacionais. Alguns dos textos foram devidamente destacados com a cor amarela.
Dois chamam a atenção. O primeiro recorta nota da revista Época que informa a “decisão” de Jaques Wagner de tirar o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, da disputa pelo governo baiano em 2014. O texto é do colunista Felipe Patury, que há dias recuados, como diria o saudoso Eduardo Anunciação, participou do Roda Viva (TV Cultura) em que o entrevistado foi o governador Jaques Wagner.
Outra matéria destacada na clipagem é uma chamada à sua briga com a também colega de partido e legislatura, deputada Luiza Maia. A parlamentar acusa Zé Neto de boicotar a CPI do Tráfico de Pessoas. Zé ataca Luiza: “Ela nunca discutiu nada comigo”.

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O vocalista do grupo de samba carioca Revelação, Xande de Pilares, concedeu entrevista ao PIMENTA e falou do show na AABB e, claro, de música. Ontem, o grupo se apresentou em Itabuna e reuniu cerca de 5 mil pessoas, segundo a polícia militar.
Xande abordou um tema polêmico, o projeto de lei da deputada estadual baiana Luiza Maia (PT) contra a baixaria na música, impedindo órgãos públicos de contratarem atrações que executam canções com letras que estimulem ou façam menção ao preconceito ou à violência, por exemplo.
Ele se posiciona contra. “Cada um quer mandar a mensagem da sua forma. O músico tem que ter liberdade de expressão”. Xande lembra canções clássicas da MPB que, fazendo uma leitura bem própria, poderiam assumir a conotação mencionada no texto do projeto, a exemplo de Geni e o zepelim.
O vocalista do grupo que ganhou o Brasil cantando samba partido-alto ainda agradeceu ao público pela resposta logo “de cara”. “Já na primeira música, Pai, que é a nossa canção de trabalho, o público foi quem cantou as primeiras frases. Estamos muito felizes, particularmente em Itabuna, onde vimos pela primeira vez”.
Xande também abordou um tema caro ao samba: o boicote da mídia. Para ele, houve uma mudança significativa nas duas últimas décadas, quando o samba passou a ser tocado com maior densidade também nas rádios FMs. “Houve época em que [o samba] nem tocava nas rádios ou em outros lugares, porque a polícia prendia. A gente já conseguiu uma vitória bem grande”.

Show do grupo Revelação lotou a área livre da AABB-Itabuna (Foto Pimenta).

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Ricardo Ribeiro | ricardoribeiro@pimentanamuqueca.com.br
 

Receio dizer que sou contra o projeto de lei estadual 19.203, da deputada Luiza Maia (PT).

 
Já escrevi alguns artigos contra a baixaria generalizada, que intoxica ouvidos voluntários e involuntários na Bahia. Chamam de música, mas não passa de lixo irreciclável, produto sem classificação, feito para quem diz querer curtir apenas o ritmo, sem se importar com a letra, como explica uma adepta enquanto desce até o chão.
Tenho ojeriza a esse detrito cultural que domina há alguns anos o carnaval da Bahia e é tocado em bares, micaretas, festa de largo, quermesse e até em aniversário de criança. É de pasmar ver menininhas inocentes a destrinchar coreografias obscenas, ao som de “Foge, foge, Mulher Maravilha”, “Só as cachorras” ou outra porcaria aviltante do mesmo naipe.
A deputada estadual Luiza Maia (PT), autora de projeto de lei que propõe a vedação de recursos públicos para o patrocínio de eventos onde se promove o culto à baixaria,  já falou que não quer censura. Ela não perdeu a chance de avisar que também é pagodeira, mas pouco adianta. Certamente, a turma acha atrasado e reacionário esse povo metido a besta para quem música de duplo sentido era, no máximo, um “Pagode Russo” (aquela que dizia que “na dança do cossaco, não fica cossaco fora”). Daquela brincadeira maliciosa do velho Lua, a coisa degringolou e não dá para chamar de arte ou qualquer coisa semelhante as melodias pobres que se conjugam com um fraseado chulo, apelativo e sem inspiração.
Ainda assim, receio dizer que sou contra o projeto de lei estadual 19.203, da deputada Luiza Maia (PT). As intenções da parlamentar podem ser as melhores, mas a iniciativa não dará certo e já começou criando um paredão em defesa da fuleiragem.
Um causídico, com embasamento constitucional, afirma que a proposta da petista se traduz em censura prévia, o que é vedado pela lei maior. Produtores da submúsica também já se levantaram, num alto lá contra a deputada, que corre o risco de virar tema de alguma produção misógina das “criativas” bandas que ela pretende boicotar.
Como se vê, o projeto trouxe o lixo para o centro das atenções e os holofotes podem acabar até fazendo bem para a indústria do detrito cultural. Pior ainda é que a intenção da deputada acabe criando em torno de tais “músicas” uma aura de coisa proibida, estimulando a curiosidade e levando muitos incautos a experimentar a droga.
Ops, o assunto era outro. Ou não?
Ricardo Ribeiro é um dos blogueiros do PIMENTA.

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O Fantástico, da Rede Globo, exibiu ontem uma reportagem sobre o projeto da deputada estadual Luiza Maia (PT) que proíbe a contratação de bandas de axé e pagode que tocam músicas de duplo sentido, em eventos patrocinados pelo poder público na Bahia.
A justificativa da deputada é que letras com expressões como “foge,  Mulher Maravilha”, “meu pepino é muito grande”, “minha cachorrinha” e outras preciosidades agridem a dignidade da mulher. Além, é claro, de agredirem os ouvidos.
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Luiza Maia, de Camaçari, foi a mais votada.

O estabelecimento de cota mínima de candidaturas femininas parece ter surtido efeito pelo menos na corrida por vagas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Das 63 cadeiras, dez serão ocupadas por mulheres.
É o mais alto número da história do parlamento estadual. Nas quatro últimas legislaturas, conforme levantamento do Pimenta, essa participação se limitava a 3 (199-2003) ou ao máximo de 6 assentos (legislaturas de 1995-99 e 2007-2011).
Quatro das eleitas são primeiras-damas: Luiza Maia-Camaçari, Maria Luiza Carneiro, Salvador; Graça Pimenta, Feira de Santana; e Cláudia Oliveira, Eunápolis. Não por acaso, elas estão entre as cinco mais votadas para o pleito.
Ainda compõem a “Bancada Rosa” Neusa Cadore, Fátima Nunes, Ivana Bastos, Maria Luiza Laudano, Ângela Sousa e Kelly Magalhães.

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O ex-ministro-cheife da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, participa hoje (dia 13) de atos em apoio às candidaturas dos petistas Luiza Maia e Josias Gomes. Eles concorrem respectivamente aos cargos de deputado estadual e deputado federal, contando com o suporte do principal coordenador da campanha de Jaques Wagner, o prefeito de Camaçari (e marido de Luiza Maia), Luiz Caetano.
Os atos com a participação de Dirceu acontecem em Salvador e no município do Polo Petroquímico. Logo mais, Caetano receberá o ex-todo-poderoso do governo Lula com um almoço.