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Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha aponta que 83% dos brasileiros apostam em um governo Dilma Rousseff melhor ou igual ao do presidente Lula.
Mais precisamente, 53% dos entrevistados acreditam que a primeira presidenta da República terá desempenho tão bom quanto o do seu antecessor.  Outros 30% creem que ela será melhor.
A pesquisa ouviu 11.281 pessoas, de 17 a 19 de novembro.
Dilma também conta com a segunda melhor expectativa para o governo de um presidente eleito, desde a redemocratização do país. 73% das pessoas consultadas manifestaram a opinião de que a próxima gestão será ótima ou boa.

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Da Folha.com:
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu deixou o governo em 2005 duvidando da capacidade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria para se recuperar dos estragos que o escândalo do mensalão causou à sua imagem.
Dois meses depois do seu afastamento, Dirceu disse a um amigo americano que Lula dificilmente seria reeleito nas eleições de 2006 e afirmou que ele poderia desistir de concorrer a um novo mandato se ficasse “deprimido”.
De acordo com um despacho diplomático americano obtido pela organização WikiLeaks, Dirceu considerava mais provável uma vitória da oposição em 2006 e previu que o candidato do PSDB à Presidência seria o então prefeito de São Paulo, José Serra.
Nenhuma das previsões de Dirceu se confirmou. O presidente Lula foi reeleito em 2006, derrotando o tucano Geraldo Alckmin.
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Lula sai com maior aprovação da história.

Um ex-torneiro mecânico sairá da presidência da República com a maior aprovação de um mandatário brasileiro na redemocracia. De acordo com o Datafolha, Luiz Inácio Lula da Silva deixa o cargo com 83% de aprovação popular. O levantamento ouviu 11.281 pessoas em novembro e tem margem de dois pontos percentuais, tendo 13% de regular e 4% de ruim ou péssimo.
Desde a redemocratização, afirma o Datafolha, Fernando Collor saiu com 9% de aprovação. Fernando Henrique Cardoso tinha 26% de ótimo bom, o que dá 57 pontos a menos que Lula.
Quem ficou mais próximo de Lula, Itamar Franco, atingiu 41% de aprovação ao deixar o cargo de presidente da República. O Datafolha também buscou saber do eleitor se o governo Lula melhorou o país. Para 84%, sim.
O petista conseguiu eleger a sua candidata. A ex-ministra Dilma Rousseff (PT) é quem sucederá Lula no cargo, no próximo dia 1º. Não é pouco. Dilma será a primeira mulher presidenta do Brasil e reforça o projeto de 20 anos de petismo no poder.

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O presidente Lula cumpriu promessa e registrou em cartório tudo aquilo que diz ter sido obra e graça do seus dois governos (2003-2010). Um tabelião da capital federal foi ao Palácio do Planalto e procedeu o registro do “filho” presidencial.
O balanço foi dividido por áreas. Trata-se de uma condensação das ações nacionais e regionais do governo do cumpanhero.
Lula é adepto da linguagem rasteira que ensina: “pai é quem registra”.

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Aproveitando a visita do presidente Lula a Ilhéus, na sexta-feira, 10, os integrantes do Comitê de Entidades Sociais em Defesa dos Interesses de Ilhéus e Região (Coeso), reivindicou o destravamento de obras de infraestrutura consideradas estratégicas para o sul do Estado.
Encabeça a lista a construção do Porto Sul, que integra o Complexo Intermodal de Transportes. Este começa a sair do papel com a Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), cujas ordens de serviço dos quatro primeiros trechos foram assinadas por Lula em Ilhéus.
“Agora, é preciso que o Ibama acelere a emissão da licença ambiental do Porto Sul na Ponta da Tulha”, afirma Aldicemiro Duarte (Mirinho), um dos representantes do Coeso. Outras solicitações do movimento são a duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna e obras de dragagem e manutenção do Porto de Ilhéus.

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Ainda na cerimônia que marcou o início das obras da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, em Ilhéus, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez projeções sobre o começo da construção do Porto Sul, na região da Ponta da Tulha. Segundo o presidente, é provável que a ordem de serviço desta obra seja assinada já no primeiro trimestre de 2011.
“Penso que, se tudo der certo, lá para o mês de março a companheira Dilma estará aqui para assinar a ordem de serviço”, declarou o presidente.
O porto público será construído na região da Ponta da Tulha, ao lado do Terminal de Uso Privativo da Bahia Mineração (Bamin), empresa que irá explorar minério de ferro na região de Caetité e transportar o produto via Fiol até Ilhéus.
No momento, tanto o Porto Sul como o TUP encontram-se na fase de licenciamento ambiental.

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Lula e Wagner se encontram no aeroporto de Ilhéus, pouco antes do evento no Centro de Convenções (foto Clodoaldo Ribeiro)

Não tem jeito. Cada evento com o presidente Lula até o fim do mandato será em clima de despedida e não faltará afago, elogio e rasgação de seda escancarada. Foi o que todas as autoridades fizeram nesta sexta-feira, em Ilhéus.
O governador Jaques Wagner, por exemplo, afirmou algo que não chega a ser uma grande novidade. Segundo ele, Lula “sai da presidência, mas não deixa o comando do projeto político que foi inaugurado com a sua eleição”.
Wagner disse ainda que hoje o brasileiro canta o Hino Nacional com mais orgulho e comparou Lula aos ex-presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. “Se Juscelino disse que faria cinquenta anos em cinco e Getúlio ficou conhecido como pai dos pobres, eu digo que o senhor fez oitocentos anos em oito”.
O encerramento do discurso foi de elevar o ego presidencial a níveis estratosféricos. Disse Wagner: “o senhor é o presidente de sempre, o eterno presidente dos brasileiros e dos nordestinos”.
Lula, em retribuição, declarou sobre o “galego”: “pode ter governador igual a ele, mas melhor eu duvido”. E justificou a avaliação, observando que o governador baiano é “90% alma e emoção e 10% racionalidade” e que “é disso que a classe política precisa”.

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Passos afirma que a Fiol é a maior obra de infraestrutura viária que a Bahia já viu (foto Mary Melgaço)

Em um discurso empolgado na cerimônia de assinatura das ordens de serviço para os quatro primeiros lotes da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, o baiano Paulo Sérgio Passos, titular do Ministério dos Transportes, cobriu o presidente Lula de elogios.
Segundo Passos, Lula realizou “um pacote de obras sem precedentes na história desse país”. Ele enfatizou que os investimentos foram especialmente direcionados às áreas da habitação, saneamento, recursos hídricos e transportes.
Sobre sua área, o ministro afirmou que houve uma melhora no estado das rodovias, que também receberam obras de pavimentação e duplicação. Passos também citou obras em portos, ferrovias e hidrovias, destacando a construção das eclusas de Tucuruí, no Pará, que tornaram possível a navegação de Belém até Marabá. A obra ficou parada por mais de 30 anos.
Especificamente com relação à Fiol, Passos declarou que se trata, “do ponto de vista viário, da maior obra de infraestrutura que a Bahia já viu”.

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Lula: alfinetadas (Foto Mary Melgaço).

Há pouco, durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço das obras da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, o presidente Lula falava sobre o Brasil “capitalista”, quando desferiu uma estocada na TV Bahia, afiliada da rede Globo no estado.
Lula dizia que o brasileiro hoje pode comprar aparelho de TV novo. E fez troça:
– Wagner não tem tanta sorte [de aparecer] porque a televisãozinha daqui não publica [mostra] a carinha dele.
A “televisãozinha” foi uma crítica indireta à emissora que pertence à família do falecido Antônio Carlos Magalhães (ACM). Tradicionalmente, a emissora abria pouco espaço aos adversários, até que a Rede Globo exigiu da Rede Bahia, em meados dos anos 2000, uma cobertura mais plural na área política.

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Terá início em instantes a cerimônia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará a ordem de serviço para a construção do primeiro trecho da Ferrovia da Integração Oeste-Leste. Neste momento, centenas de pessoas já se encontram no auditório do Centro de Convenções de Ilhéus, onde a ordem será assinada.
O primeiro trecho da Fiol a ser construído fica entre Ilhéus e Caetité, e tem cerca de 500 quilômetros.

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Na primeira edição do programa Conversa com o Governador após as eleições, Jaques Wagner fala da alfabetização de 953 mil alunos pelo programa Todos pela Alfabetização (Topa) em menos de quatro anos e da assinatura da ordem de serviço da Ferrovia da Integração Oeste-Leste, na próxima sexta-feira, 10, em Ilhéus.
O Topa encerra 2010 muito próximo da meta de alfabetizar 1 milhão de baianos. Na manhã de sexta-feira, mil alunos alfabetizados participam de solenidade de formatura que terá presença do presidente Lula, em Salvador. Wagner promete foco no Ensino Fundamental no seu segundo mandato.
Clique no play para ouvir a Conversa com o Governador, apresentação de Edmundo Filho.

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Complexo Porto Sul é, por enquanto, apenas uma "imagem meramente ilustrativa". O Coeso quer celeridade na execução

Um movimento intitulado Coeso (Comitê de Entidades Sociais em Defesa dos Interesses de Ilhéus e Região) elaborou uma pequena pauta de reivindicações para apresentar ao presidente Lula em sua estada em Ilhéus, nesta sexta-feira, 10.
A proposta é cobrar celeridade na execução das obras de duplicação da BR-415, manutenção e dragagem do Porto de Ilhéus e construção do Complexo Intermodal Porto Sul.
A lista foi fechada em uma reunião na manhã desta segunda-feira, 06, na sede do Sindicato dos Estivadores de Ilhéus. Representantes de sindicatos, associações de moradores, parlamentares e governo municipal estão engajados na causa e só falta mesmo articular a entrega das demandas diretamente às mãos do presidente.

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Não obstante a variedade de datas informadas para a visita do presidente Lula a Ilhéus, ao que tudo indica está mesmo batido o martelo para a sexta-feira, 10, à tarde. Um funcionário da Secretaria-Geral da Presidência da República estará ainda nesta segunda em Ilhéus para os aprontes finais relacionados à visita. Ele se reunirá com representantes da Secretaria de Governo do município para detalhar a agenda. O prefeito Newton Lima se encontra em Brasília e, por isso, não participa da reunião.
No sul da Bahia, Lula marcará o início das obras da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol). O primeiro lote da estrada de ferro, entre Caetité e Ilhéus, já obteve sua licença de instalação.

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Virou motivo de piada a última visita de Lula ao sul da Bahia ainda na condição de presidente da República. Já foram divulgadas três datas da vinda do mandatário-mor do País a Ilhéus, para dar a largada na obra de construção da Ferrovia Oeste-Leste. Agora, a última é que Lula virá na sexta-feira (10), à tarde, depois de cumprir agenda em Salvador.
Será?

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Essa opção estratégica mudou a presença do Estado na economia. Fez com que o bolo crescesse mais porque está sendo repartido com os que mais precisam.

Robinson Almeida
Ao programa em curso no Brasil de ampliação dos direitos sociais, inclusão de milhões de brasileiros no mercado de consumo, consolidação das instituições da sociedade civil e elevação da participação popular nas decisões públicas, tem se chamado comumente no PT e em setores da esquerda de Revolução Democrática. Aqui na Bahia, a experiência do primeiro mandato do governador Jaques Wagner remete também a um acerto da mesma estratégia política e de modelo programático.
A Revolução Democrática na Bahia se afirmou pela inversão das prioridades, num estado marcado por profundas desigualdades sociais, entre as maiores da nação. Desenvolvimento, inclusão e democracia passaram a ser um todo, inseparável, partes de um mesmo projeto. A novidade, com os governos Lula e Wagner, é que agora incluir é desenvolver. Essa opção estratégica mudou a presença do Estado na economia. Fez com que o bolo crescesse mais porque está sendo repartido com os que mais precisam.
Uma análise das carências de água e saneamento, moradia, saúde e alfabetização, revela o quadro de injustiça social acumulado há décadas. É por isso, que as principais ações do governo focaram os pobres, que necessitam mais do Estado presente em suas vidas.
A Bahia se tornou referência em programas sociais, como o Água para Todos, Todos Pela Alfabetização (TOPA), Casa da Gente e na ampliação da saúde pública. Ao tempo que combateu a exclusão, o governo enfrentou os gargalos do desenvolvimento. Na infraestrutura, a restauração das estradas, as conquistas da Via Expressa, Ferrovia Oeste-Leste, Porto Sul e obras para a Copa 2014. Mais energia com o Gasene.
Nesse primeiro mandato, o PIB baiano cresceu acima da média nacional, alcançando a chinesa taxa de 10% no primeiro semestre de 2010. Foram batidos todos os recordes na geração de empregos. Em menos de quatro anos, mais postos de trabalho com carteira assinada gerados que a soma dos 12 anos anteriores. Não se pode deixar de creditar parcelas desse sucesso a estratégia da Revolução Democrática. É comum em toda a Bahia, inclusive em segmentos empresariais, a constatação da mudança do ambiente político e de negócios. Mais livres, as forças econômicas e sociais produziram mais em nosso estado.
A liberdade também chegou aos entes institucionais e federativos. O governador, ao firmar uma relação de autonomia e independência com os demais poderes, restabeleceu de fato a república na Bahia. Da mesma forma, pois fim à perseguição estatal aos adversários políticos, promovendo uma relação republicana com partidos e agentes públicos. A sociedade foi convocada a participação no governo. A elaboração das políticas públicas foi realizada por milhares de mãos mobilizadas para a cidadania.
Começou com a peça maior do planejamento de governo, o Plano Plurianual, feito de forma participativa em todos os Territórios de Identidade. Conferências setoriais em todas as áreas. Os movimentos sociais reconhecidos. Os empresariais tratados com profissionalismo. Os servidores públicos trocaram o protocolo sem resposta pela mesa de negociação. Negros, mulheres e jovens valorizados institucionalmente. Religiões respeitadas. Desobstruídos os canais da interlocução entre governo e sociedade, respira-se mais democracia na Bahia!
Nas eleições de outubro, uma vitória maiúscula. Praticamente dois em cada três eleitores votaram na chapa Wagner-Otto, a eleição da ampla maioria parlamentar, dos dois Senadores e da presidente Dilma. Está consolidada a transição e demarcado o novo período histórico na Bahia. A esperança de 2006 se renovou para o futuro. A governança sai amadurecida com a aprovação do programa da Revolução Democrática e pela consagração da liderança de tipo novo, democrática e eficiente, do governador Wagner.
Do próximo governo é de se esperar os ajustes necessários e que aprofunde o projeto de mudanças iniciado em 2007. Que faça muito mais do mesmo. Promova direitos sociais, fortaleça a democracia e coloque a Bahia entre os estados mais desenvolvidos do país. Revolução Democrática é o nome da nova hegemonia. A Bahia vai seguir em frente.
Robinson Almeida é assessor-geral de Comunicação do Governo da Bahia.