Mec autoriza 900 vagas na Bahia no curso de Medicina || Foto Divulgação
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O governo federal autorizou a abertura de até 95 novos cursos de medicina, com 5,7 mil vagas, em 1.719 municípios do país. Nesta quarta-feira (4), o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram o edital para a obtenção de autorização de funcionamento de cursos de medicina.

A medida ocorre no âmbito da retomada do programa Mais Médicos, que visa ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com a descentralização da oferta de cursos e promoção da qualidade da formação médica. Na Bahia, podem ser ofertadas até 900 vagas.

“O objetivo desse trabalho é retomar todo um processo da lei do Mais Médicos de 2013 que visava atender um desafio histórico, que eu remontaria ao século 19 no Brasil, o fato de a maioria da população brasileira não ter acesso ao profissional médico. Essa realidade vem mudando”, disse a ministra Nísia Trindade, destacando que, desde 2016, houve um período de retrocesso nas políticas de formação médica voltadas à necessidade social.

Ela reafirmou que a interiorização de cursos com residência médica é elemento central do Mais Médicos, aspecto fundamental para fixação de profissionais em áreas de vazios.

O edital lançado hoje traz os critérios para que mantenedoras de instituições educacionais privadas apresentem projetos para a instalação de novos cursos em municípios pré-selecionados. O documento deve ser publicado ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial da União.

AUMENTO DA MÉDIA  DE MÉDICOS POR HABITANTES

A meta é atingir, em dez anos, o indicador de 3,3 médicos por mil habitantes, média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje, o Brasil possui 2,54 médicos por mil habitantes, dados de 2022.

Para alcançar a meta da OCDE, é necessária a abertura de 10 mil novas vagas em cursos de medicina. Então, além das 5,7 mil do presente edital, o governo planeja ofertar cerca de 2 mil vagas para expansão dos cursos de medicina privados já existentes e mais 2 mil para as iniciativas de expansão das universidades federais, tanto em cursos já existentes, como em novos.

De acordo com Santana, os novos cursos em instituições públicas também devem seguir os critérios para levar à desconcentração da oferta, para escolha das regiões de expansão. O plano está sendo fechado com as universidades e deve ser apresentado ainda este ano.

No caso do edital lançado hoje, foram selecionadas 116 regiões de saúde (entre as 450 existentes) onde estão inseridos os 1.719 municípios. O documento prevê, no máximo, 95 novos cursos, que poderão ser instalados no conjunto desses municípios pré-selecionados, com a condição de haver apenas um curso por região de saúde. Da Agência Brasil.

Programa quer levar médicos para cidades menores || Foto Marcelo Camargo
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Com a promessa de dar prioridade para brasileiros e com atuação de outros profissionais da área de saúde como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes, o Ministério da Saúde vai retomar o antigo programa Mais Médicos. Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, o programa será lançado nesta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Além de ampliar o número de profissionais na saúde, [o programa] vai trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento no Brasil”, comemorou pelo Twitter o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, neste sábado (18).

Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. “O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios. Da Agência Brasil.

Justiça autoriza recontratação de médicos cubanos || Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil
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A Justiça Federal decidiu autorizar a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos. A decisão é do desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.

Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os  cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.

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Marcone cobra do Ministério da saúde profissionais para a rede básica
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Preocupado com a perda de profissionais do programa Mais Médicos em todo o país, o presidente da Amurc e prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral (PSD), disse que a entidade fará levantamento de dados dos municípios que estão necessitando da reposição de profissionais que atuam na saúde básica. No sul, extremo-sul e sudoeste da Bahia, essa realidade tem afetado grande parte dos municípios, segundo Marcone.

A solução para o déficit, sugere Marcone, seria a contratação de novos profissionais, ação que deve partir do Ministério da Saúde. “Nesse sentido, a Amurc está protocolando um pedido, com o apoio da UPB e da CNM, solicitando do Governo Federal a reposição desses profissionais, a partir do envio das demandas municipais e suas deficiências”.

O Programa Mais Médicos foi criado pelo Governo Federal, em 2013, em parceria com os municípios. A intenção foi melhorar o atendimento no SUS e ampliar o acesso dos médicos a diversas regiões onde há escassez de profissionais de saúde. O programa sofreu boicote federal em 2019. Um novo edital para 2021 foi lançado. O Ministério da Saúde aguarda informações dos municípios.

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Ministério da Saúde abre dia 8 inscrições no Mais Médicos

O Ministério da Saúde abre, na próxima semana, as inscrições para a nova seleção de profissionais para o Programa Mais Médicos. A próxima edição será destinada aos médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras com habilitação para exercício da Medicina no exterior. As vagas são em municípios onde não houve profissionais cadastrados na última seleção.

Os profissionais interessados em aderir ao programa Mais Médicos poderão fazer a inscrição, no período de 8 a 10, pela internet, por meio do Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP), no site do programa. No período de 12 a 16, os profissionais poderão indicar os municípios onde pretendem trabalhar.

De acordo com o Ministério da Saúde, na edição anterior, concluída no final do mês passado, foram preenchidas 1.481 vagas com profissionais brasileiros que já começaram a atuar nas unidades básica de saúde.

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Programa Mais Médicos abre vagas

O Ministério da Saúde abriu, nesta segunda-feira (27), inscrições para a contratação de profissionais para o Programa Mais Médicos. A seleção visa o preenchimento de vagas disponíveis em cerca de 1.200 municípios, principalmente em regiões que estão sem médicos desde a saída dos profissionais cubanos, no ano passado.

São oferecidas 2.212 vagas para os profissionais que realizar atendimento na atenção primária à saúde da população que vive nas regiões com mais necessidade de cuidados. Os candidatos têm até quarta-feira (29) para se inscrever. Acesse aqui.

Nos dias 6 e 7 de junho, os candidatos deverão acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP) para informar em qual localidade têm interesse em trabalhar, entre os 1.185 municípios e 13 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) com os mais altos índices de vulnerabilidade do país. Os números foram recentemente atualizados pelo sistema.

O prazo para que os gestores municipais confirmem o número de médicos que precisam para o atendimento em suas unidades de saúde também termina na próxima quarta. O resultado com o número final de vagas destinadas aos municípios que receberão os profissionais será publicado no dia 4 de junho.

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Mais de 100 municípios na Bahia sofrem com a falta de médicos

Moradores de pelo menos 110 municípios baianos estão prejudicados pela falta de profissionais do Programa Mais Médicos, que encerrou a inscrição na segunda chamada na sexta-feira (21).São cerca de 200 vagas que não foram preenchidas no primeiro edital publicado pelo Ministério da Saúde para contratação de médicos para substituir os cubanos, que foram chamados de volta após declarações do presidente eleito que faria mudanças no programa a partir de janeiro.
No sul da Bahia, conforme relação de remanescentes do Ministério da Saúde, as vagas não foram preenchidas nos municípios de Canavieiras, Dário Meira, Itagibá, Itaju do Colônia, Itapitanga e Pau Brasil, que juntos somam 85 mil habitantes, a maioria depende do atendimento ofertado na rede básica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A esperança dos moradores é que no próximo edital apareçam candidatos para o preenchimento das vagas.
No extremo-sul, até a população de Teixeira de Freitas, município com cerca de 160 mil moradores, vem sofrendo com falta de profissionais. São cinco vagas remanescentes, segundo o Ministério da Saúde. As vagas disponibilizadas pelo programa federal também não foram preenchidas em Caravelas, Guaratinga, Itabela e Medeiros Neto.
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. O programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros. A remuneração para o médico é de R$ 11,8 mil livres dos impostos.

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Itabuna registra 200 casos de violência doméstica e sexual.
Itabuna está entre municípios que aguardam reposição de profissionais do Mais Médicos|| Foto José Nazal

– PRAZO TERMINA NESTA TERÇA

Itabuna, Buerarema, Gandu, Jequié, Ipiaú, Medeiros Neto, Eunápolis, Barreiras, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Juazeiro, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Salvador e Bom Jesus da Lapa estão entre os 78 municípios baianos que aguardam a reposição de profissionais do Programa Mais Médicos, do governo federal. Dados do Ministério da Saúde revelam a existência de mais de 120 vagas em aberto nos municípios baianos.

Para os municípios das regiões sul, extremo-sul e sudoeste do estado são 32 vagas à espera de médicos do programa. Os municípios com maior número de vagas em aberto são Itamaraju (5), Ipiaú (4), Jequié (4), Gandu (3) e Eunápolis (3). Em todo o país existem 829 municípios aguardando a reposição de profissionais do programa Médicos Mais Médicos.

O Ministério da Saúde informou que existem 1.410 vagas remanescentes que devem ser preenchidas com os profissionais que já estão sendo contratados.  Nesta terça-feira (22), termina o prazo para que novos profissionais escolham os municípios onde pretendem trabalhar. Segundo o MS, os cargos ficaram vagos devido à desistência de médicos e também por causa do encerramento de contratos

Segundo o Ministério da Saúde, o resultado com a alocação dos médicos  está previsto para sexta-feira (25). Após a seleção, os profissionais vão passar por treinamento e avaliação. O início das atividades dos novos contratados para o Programa Mais Médicos está previsto para 9 de outubro.

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Curso formará novos médicos em Eunápolis.
Curso formará novos médicos em Eunápolis.

As aulas da primeira turma do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras em Eunápolis começam no primeiro semestre de 2017. Hoje, a faculdade abriu inscrições para o vestibular do curso. O prazo encerra-se em 15 de janeiro. A previsão da instituição é de aplicar as provas em 22 de janeiro, das 13h às 18h.

O vestibular será organizado pela Consultec e as inscrições custam R$ 250,00. A instituição não divulgou, ainda, quanto custará a mensalidade do curso. A Faculdade Pitágoras pertence ao grupo Kroton.

“A inauguração do novo campus reforça o compromisso do grupo em oferecer educação de excelência, focada na empregabilidade dos alunos e que contribua para mudar a realidade dos municípios em que está presente”, reforça a instituição em nota.

A Pitágoras venceu o edital do Programa Mais Médicos, em 2014, para instalar o curso em Eunápolis, com 55 vagas. De acordo com exigência do programa criado pela ex-presidente Dilma Rousseff, 10% das vagas serão destinadas a bolsistas.

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Novos médicos poderão ser formados em Itabuna.
Decisão libera curso de Medicina da Santo Agostinho em Itabuna.

Após quase um ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, nesta quarta-feira (20), retirar a suspensão do edital de abertura de novos cursos de Medicina lançado durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no programa Mais Médicos. A decisão beneficia dez municípios baianos, dentre eles Itabuna, Eunápolis, Irecê e Senhor do Bomfim.

Os editais foram suspensos em outubro do ano passado, após entidades médicas – que sempre foram contrárias ao Mais Médicos – questionarem a constitucionalidade de supostas mudanças de regras no edital após o seu lançamento.

Ex-secretário de Saúde da Bahia, o deputado federal Jorge Solla diz que a decisão do TCU foi sensata “e atende ao planejamento de longo prazo do Mais Médicos, que é o de termos profissionais brasileiros em todos os municípios do interior e em todas as periferias, abrindo mão dos intercambistas”. Solla coordena a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Implantação dos Cursos de Medicina.

O edital de Itabuna foi vencido pela Faculdade Santo Agostinho, que tem campi em Montes Claros e Vitória da Conquista. O curso no município sul-baiano, de acordo com fontes do mercado, será um investimento da Santo Agostinho com empresários que atuam em Itabuna na área de telecomunicações e agropecuária e possuem experiência em administração na área hospitalar.

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Programa abre vagas (Foto ABr).
Programa abre vagas (Foto ABr).
De hoje (13) até o dia 18, estarão abertas as incrições para médicos com diploma brasileiro, ou revalidado, que queiram participar do Programa Mais Médicos. Os profissionais selecionados preencherão vagas ociosas, principalmente por desistência. A cada três meses, o programa lança edital para reposição de médicos.

O edital prevê que os candidatos devem optar pela modalidade de participação desejada: receber pontuação adicional de 10% nas provas de residência, atuando na unidade básica por no mínimo um ano, com bolsa mensal de R$ 10 mil, ou permanecer no município por até três anos e fazer jus a benefícios como auxílios moradia e alimentação, custeados pelas prefeituras, e bolsa de R$ 10.513,01.

Depois de inscritos, os médicos devem indicar, a partir do dia 20, até quatro cidades de diferentes perfis nas quais desejam clinicar. Os candidatos concorrerão somente com aqueles que optarem pelos mesmos municípios. Quem não conseguir alocação terá acesso às vagas remanescentes a serem divulgadas em novembro.

Caso as vagas não sejam preenchidas, o edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, a profissionais estrangeiros. A previsão é que os primeiros profissionais brasileiros selecionados na etapa atual iniciem as atividades no início de novembro. O próximo edital está previsto para janeiro de 2016.

O número de vagas não está definido ainda, porque junto ao edital dos médicos foi lançado também, na semana passada, o edital para 326 municípios solicitarem profissionais para o preenchimento das 413 vagas ociosas. O Minsitério da Saúde precisa aguardar, portanto, as inscrições que confirmarão ou não o número de vagas. Os gestores locais poderão inscrever o município até o dia 15.

O Mais Médicos conta atualmente com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas.

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Itabuna terá curso de Medicina da Santo Agostinho (Foto José Nazal).
Itabuna terá curso de Medicina da Santo Agostinho (Foto José Nazal).

A Faculdade Santo Agostinho, de Minas Gerais, venceu a disputa para implantar o curso de Medicina em Itabuna. O edital para instalar faculdade no município foi lançado no ano passado e, hoje (10), os ministérios da Saúde e da Educação anunciaram os vencedores.

A disputa envolveu desde projeto pedagógico a capacidade de investimento. A faculdade oferecerá 85 vagas em Itabuna, das quais 10 serão para bolsistas. A Santo Agostinho já possui faculdades em Minas Gerais e possui curso de Medicina em Vitória da Conquista. A primeira turma foi iniciada no semestre passado.

Ao todo, serão 2.090 vagas em novos cursos de Medicina em todo o País. Na Bahia, além de Itabuna, serão contemplados com faculdades de Medicina os municípios de Alagoinhas (Estácio de Sá), Eunápolis (Pitágoras), Guanambi (Sociedade Padrão de Educação Superior), Jacobina (Ages Empreendimentos Educacionais) e Juazeiro (IREP).

Vane comemora anúncio de curso em Itabuna (Foto Alessandra Lori/SecomITB).
Vane comemora anúncio de curso em Itabuna (Foto Alessandra Lori/SecomITB).

VANE COMEMORA

O prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, comemorou o anúncio dos ministérios da Saúde e da Educação. “Itabuna vive um novo momento, criando oportunidades de expansão e crescimento e de inserções dos jovens e adultos”, disse ele, acrescentando que a chegada da faculdade “se soma à instalação da Universidade Federal do Sul da Bahia”.

Vane ainda destacou o papel da equipe de governo para assegurar a instalação do governo e fez menção a secretários municipais, especialmente Wenceslau Júnior (Planejamento), Dinalva Melo (Educação) e Eric Ettinger (Saúde), além de Cleide Oliveira (Governo). O prefeito também citou o nome de Plínio Adry, ex-titular da Pasta da Saúde.

Ainda de acordo com o governo municipal, o município receberá pacote de medidas nas áreas de saúde e educação, a exemplo de oferta de bolsas para médicos formados no exterior atuarem em unidades de saúde com alta demanda e reformulação do ensino de Medicina no país.

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Os profissionais  selecionados para atuar no Mais Médicos devem se apresentar até hoje (20) nos municípios onde trabalharão, caso contrário não participarão das novas chamadas desta edição do programa.

Para confirmar a vaga, o profissional precisa entregar à gestão do município cópias de documento oficial com foto, do diploma e do registro no Conselho de Medicina. Segundo o cronograma do governo, os médicos começam a trabalhar no dia 2 de março.

Nesta etapa do programa, 12.580 profissionais fizeram a inscrição. Desse total, 3.936 foram selecionados. Diferentemente das outras edições, nas quais cerca de 80% dos participantes haviam se formado no exterior e não tinham o diploma validado, desta vez mais de 90% das vagas foram preenchidas por médicos formados no Brasil.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, alega que entre os motivos para a mudança de quadro estão a possibilidade de o médico receber um bônus de 10% em provas para residência e também o aumento da credibilidade do programa.

Para a segunda chamada, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de fevereiro, estarão disponíveis as 210 vagas que não foram preenchidas e, eventualmente, as surgidas pela não confirmação do profissional até amanhã. A terceira chamada está prevista para os dias 17 e 18 de março. Caso ainda haja vagas, ocorrerá, em 10 de abril, chamada para brasileiros formados fora do país e, em 5 de maio, para médicos estrangeiros. Trimestralmente, o Ministério da Saúde lançará edital para a oferta de vagas que, eventualmente, forem abertas.

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Geraldo MeirelesGeraldo Meireles

Do nosso lado ficaram apenas os mais pobres, os mais conscientes, os mais sonhadores e os mais teimosos. Não foi o Aécio quem perdeu a eleição, foram os brasileiros que venceram.

“Não troco ofensas com ninguém, mas discuto ideias com todos”, disse um tempo atrás a alguém no Face que não estava preparado para uma conversa civilizada sobre política.
Passados os momentos de emoção da disputa eleitoral, quero registrar o que vi de mais importante durante os embates da campanha, porque as lições foram tão preciosas que não merecem cair no esquecimento depois da vitória.
Em primeiro lugar, vi a desconstrução da imagem da “presidenta” e do PT ser iniciada e patrocinada pela grande mídia e pelos demais partidos opositores com as manifestações de junho/2013.
O Brasil tornou-se um palco de guerras urbanas, sem controle e sem sentido, em que os patrimônios público e privado ficaram à mercê de “manifestantes” financiados por interesses escusos, posteriormente revelados por causa da morte de um cinegrafista da Band e acalmados pelo pacto de paz com a visita do Papa Francisco. Por conta disso, vi um bando de “coxinhas” vaiarem a maior autoridade do nosso país diante do mundo, ofendendo-a com palavras e gestos impublicáveis, talvez comuns em suas mesas de jantar e convívio familiar, mas ofensivos às demais famílias brasileiras. Ainda bem que a fraca seleção do Felipão venceu a Copa das Confederações, caso contrário a Dilma e o PT seriam culpados.
Vi o grito de que “não vai ter Copa” tomar as ruas, os “analistas midiáticos” e os políticos de ocasião decretarem que o Brasil passaria vergonha na Copa, porque nada funcionaria, as obras de mobilidade urbana inacabadas seriam um obstáculo intransponível ao acesso dos torcedores, os aeroportos travariam, os estádios não ficariam prontos, a internet não atenderia às exigências da mídia estrangeira. A única coisa que eles apontavam como pronta e inatacável era a seleção do da Felipão, já que Dilma não era a treinadora.
Atendendo o clamor das ruas, num clima de forte comoção, vi políticos envolvidos no chamado “mensalão do PT” (registre-se nem todos eram do PT) serem julgados, presos, ridicularizados e expostos como troféu anticorrupção. Enfim, vi o fim da era PT profetizado por aqueles que não suportavam a simples menção dos nomes do Lula e da Dilma.
Para contra-atacar, a Dilma lançou mais programas sociais, anunciou o “Mais Médicos” priorizando a entrada de médicos brasileiros no programa e, depois, estrangeiros de várias nacionalidades, inclusive cubanos. Incrementou mais recursos para o “Minha Casa Minha Vida” e sentenciou que teríamos a “Copa das Copas” – o que foi comprovado por toda imprensa estrangeira, pela FIFA e pela grande mídia do nosso país que destinou todos os créditos ao povo brasileiro, ignorando as ações do governo. Aliás, para uma parte da mídia, o PT já havia comprado a Copa e o Brasil seria, inexoravelmente, campeão.
Vi a “Máfia do Jaleco Branco” mobilizada numa campanha “nunca vista antes na história deste país”, cuja palavra de ordem era “Fora Dilma e leve o PT junto”. Para eles, pobre tinha que morrer sem assistência médica básica, porque quando a Atenção Básica funcionar adequadamente, seus Planos de Saúde, suas clínicas e seus hospitais terão menos lucro.
Vi o Brasil entrar dividido num processo eleitoral, de um lado aqueles que representavam o mercado, a grande mídia e o projeto de estado mínimo que, anos atrás, havia colocado o país de joelhos diante do mundo; do outro lado, o PT odiado, estigmatizado como partido da corrupção, ferido mortalmente em seus alicerces e os aliados que lhe restaram. No meio disso tudo, vi surgir uma terceira via, uma alternativa de escolha para quem não queria retornar ao passado sombrio e havia perdido a confiança no PT. Só que essas duas alternativas ao PT não demonstravam viabilidade eleitoral, porque o que restava do PT ainda era consistente, o povo não abriria mão de suas conquistas por causa de promessas sem garantia.
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saúde1A terceira etapa de contratação do Programa Mais Médicos será iniciada no mês que vem com os profissionais brasileiros e, em março, com os estrangeiros. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é atingir 13 mil médicos. Atualmente o programa conta com 6.658 profissionais, atendendo a 23 milhões de brasileiros.
Os locais onde os médicos irão trabalhar ainda não foram escolhidos. O ministério pretende contemplar municípios que não receberam profissionais do programa lançado pelo governo federal em julho de 2013.
A Bahia é o estado que recebeu mais profissionais (787). Na sequência, vêm os estados de São Paulo (588), do Ceará (572) e do Maranhão (445), onde, segundo o Ministério da Saúde, há o menor índice de médicos por mil habitantes do país (0,5). Informações Agência Brasil