Tempo de leitura: 2 minutos

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) entregou mudas de novas variedades de mandioca e abacaxi à Biofábrica, em Ilhéus, no sul da Bahia, como parte de acordo de cooperação técnica. Aprimoradas geneticamente e mais resistente a pragas, as plantas ainda serão lançadas no mercado pela empresa federal.

De acordo com os pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Hermínio Rocha e Helton Fleck da Silveira, o trabalho da Biofábrica é importante para os processos de melhoramento genético da mandioca e do abacaxi, que integram os programas Reniva e Rede Ananás, respectivamente.

Na visita à Biofábrica, na semana passada, Hermínio e Helton observaram a quantidade e a qualidade das amostras de outras variedades dos dois programas, multiplicadas in vitro e também nos viveiros da instituição sul-baiana. “Nossa avaliação é a melhor possível. Foi realmente uma grata surpresa, tanto pela quantidade quanto pela qualidade dos materiais propagados no laboratório”, enfatizou Hermínio.

Variedade híbrida de abacaxi criada pela Embrapa

Ainda segundo Hermínio Rocha, a Biofábrica tem reconhecida capacidade de multiplicação de mudas de qualidade. “Sem falar nas condições climáticas do local onde está inserida”, acrescentou, referindo-se à Mata Atlântica do sul da Bahia.

REPRODUÇÃO

Biofábrica reproduzirá mudas em seu viveiro

Quando a Embrapa apresentar as novas variedades no site do Ministério da Agricultura, a Biofábrica poderá iniciar a multiplicação dos híbridos, que, em breve, serão disponibilizados aos produtores de abacaxi e de mandioca.

– Estamos trabalhando para oferecer, em breve, aos produtores, novas variedades de abacaxi e de mandioca, com grande capacidade produtiva e de resistência às doenças e pragas. Daí a importância desse acordo de cooperação técnica, que permite a difusão, por meio da multiplicação em larga escala, da tecnologia e inovação produzidas pela parceira Embrapa – resume Jackson Moreira, presidente da Biofábrica.

Maconha estava escondida dentro de mandioca
Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma mulher de 26 anos foi presa em flagrante, nesta quinta-feira (4), quando tentou entrar na Delegacia de Santa Maria da Vitória. Ela escondia maconha dentro de raízes de mandioca. O companheiro da mulher está preso na delegacia da Polícia Civil de Santa Maria da Vitória.

O material, já encaminhado à perícia, foi localizado durante a revista. A jovem foi autuada por tráfico de drogas e permanece à disposição do Poder Judiciário. A policia civil não divulgou a quantidade de droga apreendida.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Ministro Aldo Rebelo participou do evento que discutiu a cadeia produtiva da mandioca (foto Divulgação)
Ministro Aldo Rebelo participou do evento que discutiu a cadeia produtiva da mandioca (foto Divulgação)

Uma mesa redonda instalada nesta quinta-feira (24), no XV Congresso Brasileiro de Mandioca, em Salvador, discutiu a utilização de produtos biodegradáveis feitos com a resina da mandioca, durante a Copa do Mundo de 2014. A discussão da proposta, que foi apresentada ao ministro dos Esportes Aldo Rebelo, reuniu o secretário da Agricultura em exercício, Jairo Carneiro; o titular da Secretaria Estadual da Copa (Secopa), Ney Campelo, e representantes da indústria de plásticos ecológicos.

Ângelo Vicente, da empresa Biomater Bioplásticos do Brasil, disse que é viável, para a Copa de 2014, a fabricação de copos, sacolas, pratos e outros itens a partir da resina extraída da mandioca. Além do apelo ambiental, a opção pode produzir um impacto social, com a valorização de uma cadeia produtiva formada basicamente pela agricultura familiar. Ainda segundo Vicente, o fabrico desse plástico biodegradável demanda um consumo de energia inferior ao exigido pela indústria convencional.

No que se refere à Natureza, o argumento é imbatível. Enquanto o plástico feito com resina de mandioca leva cerca de seis meses para se decompor, o produto comum pode ficar até 400 anos no meio ambiente.

Tempo de leitura: < 1 minuto

O secretário da Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, propõe a realização de enquete nacional para identificar os candidatos a deputado federal que assumiram o compromisso de votar a favor de uma proposta que beneficia os produtores de mandioca.
Presidente da Câmara Setorial da Mandioca, Salles lembra a existência de projeto de lei no Congresso, que prevê a adição de 10% de mandioca na farinha de trigo. Segundo ele, estudos já demonstraram que a mistura não altera as características do produto final, mas a proposta estaria travada no parlamento, em virtude de pressão do “lobby internacional do trigo”.
O Brasil – argumenta Salles – importa 80% do trigo que consome. Segundo o secretário, a adição da fécula da mandioca na farinha produziria uma economia de 100 a 200 milhões de reais por ano, aumentaria a demanda de mandioca em 2,5 milhões de toneladas e seria capaz de gerar 50 mil empregos.