Queiroga depõe na CPI da Pandemia nesta quinta || Foto Marcello Casal Jr/ABr
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Após os depoimentos dos dois primeiros ministros da Saúde do governo do presidente Jair Bolsonaro, a CPI da Pandemia recebe nesta quinta-feira (6) o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, às 10h, e o diretor-presidente da Agência de Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, às 14h.

Marcelo Queiroga está à frente do Ministério da Saúde desde 23 de março deste ano. O médico cardiologista assumiu o cargo com o desafio de chefiar a pasta no pior momento da pandemia no país, quando se somavam cerca de 300 mil mortes no Brasil.

O ministro é fortemente cobrado pela vacinação em massa da população. Há poucos dias, em 26 de abril, Queiroga participou de audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 (CTCOVID19).

À época, Queiroga afirmou que o governo não reduziu suas metas iniciais de imunização, apenas retirou do cronograma vacinas que ainda não foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a indiana Covaxin, que inicialmente teria previsão de 20 milhões de doses em calendário do Ministério da Saúde.

Quatro requerimentos de convocação, de autoria do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), do vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Eduardo Girão foram aprovados pelo colegiado para o testemunho do atual titular da Saúde.

TRAGÉDIA

Para Randolfe, a constante troca de ministros da Saúde em meio à pandemia é, por si só, um enorme problema para a gestão do ministério. “Só foi possível chegar a essa situação catastrófica por conta dos inúmeros e sucessivos erros e omissões do governo no enfrentamento da pandemia da covid-19 no Brasil. O senhor Marcelo Queiroga pode ajudar esta comissão parlamentar de inquérito a elucidar se o Brasil segue no mesmo caminho de erros nesta tragédia que vivemos”, expôs o parlamentar em entrevista à Agência Senado.

Leão, ao centro, durante encontro com Queiroga, na CNI || Foto Ascom CNI
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Vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, João Leão se reuniu com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar de ações de enfrentamento à pandemia e de apoio ao setor empresarial, nesta terça-feira (27), na Conferência Nacional da Indústria (CNI), no Distrito Federal.

O encontro foi mobilizado pelo presidente da Fieb, Ricardo Alban, e o presidente da CNI, Robson Andrade. O deputado federal Cacá Leão, líder do PP na Câmara, participou da reunião. “Queremos vencer a pandemia e garantir a retomada da economia. E, para isto, essa união de forças entre governos e setor privado é essencial. Na Bahia, provamos isso, no primeiro momento da crise sanitária, com diversas empresas fazendo doações para o setor público de Saúde, o apoio do Cimatec Park e o trabalho de excelência do Governo do Estado”, disse Leão.

Para o vice-governador, o encontro com Ministério da Saúde, Federação das Indústrias da Bahia, CNI, parlamento Federal e governo baiano “é outro passo importantíssimo para ampliarmos a vacinação e reestruturarmos o poderio econômico da população e dos investidores”. O vice-governador também falou que acelerar a vacinação da população será importante para iniciar grandes projetos, que envolvem a contratação de um número volumoso de funcionários, como a ponte Salvador-Itaparica.

Queiroga dará continuidade à política de governo para a saúde || Foto Linkedin
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O médico e novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse há pouco, em Brasília, que foi convocado para continuar o trabalho executado pelo general Eduardo Pazuello na pasta. Queiroga se reúne com o ainda ministro para tratar da transição, mas deixou claro que a política a ser implementada será a da continuidade da política de governo.

“O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro, não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo. Ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e eu fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho”, disse ele à imprensa na capital federal.

O nome do novo ministro da Saúde foi definido pelo presidente Jair Bolsonaro ao final da tarde de ontem (15), após sabatina com Queiroga e, antes, com a também cardiologista Ludhmila Hajjar, que recusou o convite ao perceber que, se assumisse, teria que manter a política até aqui implementada, a exemplo de tratamento precoce e não ao distanciamento social. A médica alegou “motivos técnicos” para recusar o convite. Queiroga será o quarto ministro da Saúde no atual governo.

Marcelo Queiroga aceita Ministério da Saúde
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O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para ocupar o Ministério da Saúde.  Queiroga vai substituir Eduardo Pazuello, que vinha enfrentando um processo de fritura do governo.

A nomeação de Queiroga será publicada na edição desta terça-feira (16) do Diário Oficial da União. “Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde”, anunciou o presidente a apoiadores no início da noite depois de reunião com o futuro ministro.

Marcelo Queiroga será o quarto ministro da Saúde desde o começo da pandemia de Covid, há pouco mais de um ano. Ele foi convidado depois que a médica Ludhmila Hajjar rejeitou o cargo. Ela se reuniu com o presidente da República ontem e, logo depois, passou a ser atacada por radicais de direita.

“Recebi ataques, ameaças de morte que duraram a noite, tentativas de invasão em hotel que eu estava. Fui agredida, [enviaram] áudio e vídeo falsos com perfis, mas estou firme aqui e vou voltar para São Paulo para continuar minha missão, que é ser médica”, disse Hajjar, em entrevista CNN Brasil.

“Vou continuar atendendo pessoas de esquerda e de direita. Isso, talvez, para algumas pessoas muito radicais – e que estão defendendo o discurso da polarização – é algo que me diminui. Pelo contrário. Se eu fizesse isso, não seria médica, não estaria exercendo a profissão, negaria o juramento que fiz no dia que me formei na Universidade de Brasília”.