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Pesquisadores baianos organizam marcha para denunciar cortes na educação

Pesquisadores e professores baianos vão aproveitar o desfile do Dois de Julho para denunciar o grave momento vivido pela ciência no Brasil, carente de recursos para financiamento de pesquisas e outros projetos. A articulação está sendo feita pela Academia de Ciências da Bahia e a meta é reunir cerca de 500 cientistas, além de reitores e professores representantes de universidades.

De acordo com presidente da Academia de Ciências da Bahia, Jailson Andrade, a falta de apoio à ciência no Brasil chegou a uma situação dramática. Ele observa que a mobilização da sociedade se faz necessária como forma de chamar a atenção para o problema do corte de verbas nas instituições de ensino federais.

Apoiador da iniciativa, o reitor da Universidade Federal da Bahia, João Carlos Salles, está especialmente empenhado em conseguir a adesão de diversas instituições acadêmicas. Ele relata que  praticamente todas as universidades baianas já foram contatadas e prometeram apoiar a manifestação enviando os seus representantes para a festa da Independência da Bahia.

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Empresários e representantes de instituições como Rotary Clube e sindicatos promovem neste domingo (15), às 9 horas, a Marcha contra a Corrupção. O ato se descola do movimento de pedido de impeachment presidencial, marcado para as 15h em todo o país.

A marcha ilheense se concentrará na Praça Dom Eduardo (Catedral de São Sebastião) e sairá em caminhada até o Ministério Público Federal, na Cidade Nova, onde os participantes pretendem entregar documento de apoio às investigações contra a corrupção no país. O documento também apoia as ações da Polícia Federal e da Justiça.

– Estaremos marchando não para pedir impeachment, mas para apoiar quem realmente quer investigar a punir os culpados de desvios de verbas públicas – diz Clóvis Junior, empresário do setor de material de construção e ex-dirigente da Câmara de Dirigentes Lojistas(CDL) de Ilhéus.

Além da CDL, Rotary Clube, sindicatos, empresários e associações estão envolvidos na organização do movimento, que é aberto. Ciro Zatele, apresentador do programa Cidade Informe e editor de site homônimo, considera importante “que todos participem; independente de partido religião ou classe social, pois a corrupção atinge a todos, em um país que tanto precisa de saúde, educação e segurança pública”.

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Yara Aquino e Carolina Sarres | Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (10), na Marcha dos Prefeitos, repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios, cuja primeira parcela estará disponível a partir de agosto, e a segunda, a partir de abril de 2014. Também haverá facilidades para o Programa Minha Casa, Minha Vida em municípios com menos de 50 mil habitantes, a serem executadas pelo Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil.

De acordo com Dilma, o repasse emergencial será desvinculado e dirigido para o custeio de serviços públicos. A presidenta fez os anúncios acompanhada de 25 ministros, do vice-presidente Michel Temer e dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Pouco antes de Dilma finalizar seu discurso, os prefeitos começaram a cobrar que ela mencionasse o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cujo aumento entre 1% e 2% era uma das principais reivindicações da marcha – o que não ocorreu. Ao terminar a fala sem anunciar qualquer aumento, houve um misto de vaias e aplausos à presidenta.

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Comunidade da marcha tem mais de 40 mil convidados (Reprodução Facebook).
Comunidade tem mais de 40 mil convidados (Reprodução Facebook).

Pelo menos 5,3 mil pessoas já confirmaram nas redes sociais a participação no protesto desta quinta (20), às 14h30min, em Itabuna, contra possível aumento de passagem e pela melhoria dos serviços públicos.
A organização da Marcha Unificada de Itabuna convidou cerca de 42 mil pessoas e organizações que possuem perfil no Facebook. Além dos 5,3 mil confirmados, outros 1,1 mil “talvez” participem. Será a terceira marcha do movimento de estudantes secundaristas e universitários no município.
Ontem, o movimento obteve do prefeito Claudevane Leite a garantia de que não haverá reajuste de passagem sem melhoria na prestação do serviço por parte das empresas, incluindo renovação da frota, além de pavimentação do itinerário das linhas urbanas.
A passeata sairá da Praça Simão Fitermann. Haverá ato em frente à sede da Prefeitura de Itabuna (Centro Administrativo Firmino Alves), quando organizadores pretendem entregar documento a representantes do poder local. Logo após, a manifestação seguirá em direção ao centro da cidade.

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O movimento “Marcha das Vadias” tem gerado certa polêmica. De um lado, estão os (e “as”) que concordam com a causa, mas discordam do título; do outro, mulheres (e homens também) que desejam provocar a discussão sobre o termo utilizado tantas vezes para diminuir e humilhar.

O assunto proporciona um bom debate e o espaço de comentários do PIMENTA tem recebido qualificados argumentos, de ambos os lados. A discussão é válida, pois, apesar de se ater ao termo indigesto, tem como pano de fundo uma questão mais importante e que precisa ser tratada com a maior seriedade: a violência contra a mulher.

Segue transcrito abaixo um comentário da professora Indaiara Célia, uma das organizadoras da marcha, que ela vê como um momento de reflexão (fazemos questão de receber outras opiniões, que também terão destaque neste espaço):

 

Indaiara Célia

Vadias são todas as mulheres culpabilizadas pela opressão patriarcal

 

Que tal cortar o nó górdio? Vamos pensar sobre o contexto de produção e enunciação de discursos sobre a mulher? Onde, quando, para que, por que e como são usados termos e nomes como vadia?

Quando demostramos gostar de sexo, rejeitamos um homem, saímos de casa para nos divertir, não aceitamos exploração em casa e no trabalho, denunciamos a desigualdade social, quando reclamamos do comportamento masculino, terminamos um relacionamento, não aceitamos a submissão imposta, quando nos violentam, nos estupram, quando sentimos a dor do parto e nos agridem com um: “agora aguente, não tava bom na hora do rala e rola?”, quando denunciamos a violência cometida pelo próprio estado, não aceitamos uma cantada, quando não respeitam nossa orientação sexual, quando engravidamos…

Será que não conseguimos enxergar que em todos esses casos vadia é o nome dado a vítima?! Vadias são todas as mulheres culpabilizadas pela opressão patriarcal que gera o machismo, o sexismo, a misoginia, e cujo resultado é a violência moral, psicológica, física, patrimonial e sexual.

Não esqueçamos que o patriarcado é um sistema tão poderoso e com raízes tão profundas que antecede o próprio sistema capitalista. Por isso mesmo não espero que todas as mulheres se identifiquem imediatamente como vadias, afinal, a vítima traz as marcas indeléveis da condição de oprimida e reproduz muitas vezes os mecanismos de exclusão a que estão sujeitas, visto que internalizam e naturalizam o modo de agir do opressor.

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