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Perillo foi preso, preventivamente, na tarde desta quarta || Foto Marcelo Camargo/AB

O ex-governador de Goiás e ex-senador Marconi Perillo (PSDB) foi preso, na tarde desta quarta-feira (10), quando prestava depoimento à Polícia Federal em Goiânia. A prisão foi determinada pelo juiz Rafael Angelo Slomp, da 11ª Vara Federal Criminal da capital goiana no âmbito da Operação Cash Delivery, que investiga o pagamento de propina para suas campanhas eleitorais. A prisão é preventiva, ou seja, não tem prazo para acabar.
A defesa do ex-governador, que perdeu a disputa ao Senado no último domingo (7), anunciou que vai entrar com pedido de habeas corpus. Marconi foi delatado por executivos da Odebrecht, que alegam que repassaram R$ 10 milhões em propina para ele entre 2010 e 2014 em troca da execução de obras em Goiás.
No último dia 28, a Operação Cash Delivery cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-governador e prenderam cinco pessoas próximas a ele, como o coordenador financeiro de sua campanha, Jayme Rincón. Marconi chegou a ter sua prisão decretada na ocasião, mas a ordem não foi cumprida devido a restrições do calendário eleitoral em relação aos candidatos. Leia mais aqui.

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Frederico MatosUm advogado baiano foi escolhido para atuar como delegado da coligação do candidato à reeleição em Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Frederico Matos atua ao lado do renomado Ismerim Medina, coordenador jurídico da campanha.
Frederico milita na área eleitoral na Bahia há alguns anos, junto com o itabunense Marcos Alpoim e tem várias vitórias no portfólio. A batalha (jurídica) em Goiás é renhida. De um lado, Perillo, candidato à reeleição, do outro está o ex-governador Iris Rezende (PMDB). E Frederico tem tido muito trabalho, principalmente porque o tucano sempre é citado, na campanha, por suas supostas ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O advogado baiano ressalta que nunca foi comprovada essa relação.