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Notícias vindas de Salvador dão conta de uma nova derrota do agropecuarista Markson Monteiro Oliveira, o Marcos Gomes, que tentou recurso contra decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que o obriga a aguardar atrás das grades o julgamento pela morte do vaqueiro Alexsandro Honorato, em Floresta Azul, em dezembro de 2006.

Este blog tentou manter contato com a defesa de Marcos Gomes, mas não obteve retorno. Ainda ontem à noite, o ex-prefeito Fernando Gomes voou para Salvador a fim de tentar derrubar a decisão do TJ divulgada aqui no Pimenta (confira aqui).

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Marcos Gomes, acompanhado do advogado (Foto Neandra Pina).

Conforme o Pimenta divulgou no início desta madrugada, o Tribunal de Justiça da Bahia derrubou a liminar que mantinha em liberdade o empresário Markson Monteiro de Oliveira, conhecido como Marcos Gomes. Ele é acusado de torturar, manter em cárcere privado, matar e ocultar o cadáver do vaqueiro Alexsandro Honorato, crime cometido em dezembro de 2006 no Haras Rendenção.

Marcos Gomes se encontra em liberdade desde o dia 29 de maio do ano passado, graças à liminar obtida na comarca de Ibicaraí, concedida pelo juiz Ântônio Carlos Rodrigues de Moraes. Segundo o advogado do acusado, Carlos Burgos, ele irá se apresentar à polícia assim que o acórdão do tribunal for publicado.

Leia matéria completa sobre o caso.

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DE PRIMEIRA MÃO

Marcos Gomes: de volta para a cadeia.

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) revogou decisão que garantia a liberdade de Markson Monteiro Oliveira, o Marcos Gomes. O acórdão ainda será publicado e significa que o agropecuarista terá de aguardar na cadeia o julgamento pela morte de um vaqueiro em Floresta Azul, há mais de três anos.

Marcos Gomes é acusado de torturar, manter em cárcere privado, matar e ocultar o cadáver de Alexsandro Honorato.

O crime ocorreu em 2 de dezembro de 2006, durante uma vaquejada no Haras Redenção, em Floresta Azul, de propriedade da família do ex-prefeito Fernando Gomes, pai de Marcos.

O Tribunal de Justiça revogou a decisão do juiz substituto da Comarca de Ibicaraí, Antônio Carlos Rodrigues de Moraes, que, em maio do ano passado, expediu alvará de soltura de Marcos Gomes, após ouvi-lo no processo da morte do vaqueiro Alexsandro Honorato (foto ao lado).

O Ministério Público Estadual discordou da decisão do juiz substituto e recorreu. O julgamento do recurso do promotor Inocêncio Carvalho ocorreu agora. O acórdão do TJ passa a valer assim que for publicado. Se Gomes não se apresentar à polícia, será considerado, novamente, foragido.

OUTRO LADO

Burgos, advogado de Gomes.

O Pimenta na Muqueca conversou com o advogado de Marcos Gomes, o criminalista Carlos Burgos. Ele disse que espera a publicação do acórdão do Tribunal de Justiça da Bahia para recorrer. Burgos garantiu, no entanto, que seu cliente se apresentará à polícia.

Tecnicamente, e apesar da decisão do Tribunal de Justiça, Gomes não pode ser considerado foragido. Ele terá de se apresentar assim que a decisão do tribunal for publicada. “Ele vai se apresentar. Não sei ainda o dia, mas o orientei nesse sentido”, disse Burgos, que está em viagem e sustentou que continua na defesa de Gomes.

MAIS DE DOIS ANOS EM FUGA

Gomes era foragido da polícia. Ele teve a sua prisão preventiva decretada em 26 de fevereiro de 2007. Correu da Justiça por dois anos e foi preso numa operação da Polícia Federal, em Salvador, em 20 de abril do ano passado. A prisão ocorreu em um apartamento residencial em Salvador, onde estava em companhia da atual esposa.

Mazinho: foragido.

Logo após a prisão, Gomes foi transferido para o Conjunto Penal de Itabuna, onde ficou até 29 de maio, quando obteve o alvará de soltura. Depois de obter o direito a responder ao processo em liberdade, casou-se e ampliou os seus tentáculos na atual administração municipal.

No crime ocorrido em 2 de fevereiro de 2006, Gomes não teria agido sozinho, de acordo com a investigação conduzida pelo então delegado regional Nélis Araújo. Ele teve como comparsa na ação, segundo a polícia, o servidor público Ilmar Marinho, o Mazinho, que está foragido desde quando foram decretadas as duas preventivas.

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Azevedo: espaço pra "Marcão" (Foto arquivo 30.06.09).

E não é que a turma do ex-assessor municipal Marcos Gomes voltou a mandar na saúde… Na semana que passou, Marcão, como é chamado pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM), conseguiu derrubar Álvaro Catarino, do cargo de coordenador administrativo do Samu 192 em Itabuna.

Marcão colocou em seu lugar (no lugar de Catarino, bem entendido!) um amicíssimo, deslocado da unidade de saúde do Pedro Jerônimo. Tá podendo!

Na gestão do ex-prefeito e pai Fernando Gomes, Marcos, aquele de nome e sobrenome, mandava e desmandava na pasta da Saúde. As suas garras voltaram a crescer. Afiadíssimas, pois.