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O itabunense Rodrigo Erick Oliveira Ramos, o Perna Designer,  vem se destacando por suas criações para desportistas brasileiros e chegou a ser diretor de arte do Flamengo em 2019, ano vitorioso para o Rubro-Negro.  Nesta quinta-feira (28), dia do aniversário de emancipação política e administrativa de Itabuna, o web designer Rodrigo Erick teve direito a uma reportagem especial no Globo Esporte para falar sobre o serviço que presta para jogadores como Thiago Silva, Neymar e Marinho.

Rodrigo Erick criou uma agência de publicidade para atender as estrelas do futebol e outros esportes. Embora seja itabunense, ele mora em Itapé, de onde atende os clientes pela internet. “Como a gente não está numa capital, que tem acesso mais próximo, a única forma de eu alcançar pessoas que estão longe é pela internet…”.

O trabalho cresceu aos poucos e parcerias surgiram, inicialmente, com jogadores de categorias de base. Mas ele tinha planos maiores.  Há 10 anos, eu estava conversando com um amigo e falei para ele: “Irmão, eu vou trabalhar com design esportivo e pretendo alcançar um time e um atleta”. Lembro que coloquei no papelzinho Bahia e Vitória, porque sou da Bahia e queria trabalhar com alguns desses times – lembra o designer.

Ativo nas redes sociais, Perna costumava comentar em posts de outros perfis, para gerar engajamento e atrair visibilidade para seu trabalho. Foi assim que uma agência de marketing que trabalhava com o Flamengo chegou até ele, em 2019, depois da exibição de um comentário seu em um post do Sportv.

Itabunense é o designer da estrelas|| Fotos divulgação

– Ele [diretor da empresa] entrou em contato comigo, e tivemos uma reunião na madrugada. Enquanto a gente conversava, montei um portfólio das artes. Ele conversando comigo, e eu criando para ele. Cheguei a montar umas sete artes de vôlei, basquete, futebol, todas relacionadas ao Flamengo, e chamei a atenção dele – contou.

Aquela temporada foi inesquecível para o torcedor do Flamengo. No ano das conquistas do Campeonato Carioca, Brasileiro e Libertadores da América, era Perna quem traduzia em artes gráficas o sentimento rubro-negro. Leia mais aqui.

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Marco Wense

 

 

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar.

 

O encontro do prefeito Fernando Gomes com o governador Rui Costa, tendo como pauta principal a sucessão de Itabuna, vem provocando uma avalanche de especulações e disse-me-disse.

A decisão do alcaide, que continua sem abrigo partidário, de disputar ou não à reeleição (ou o segundo mandato consecutivo) mexe com todo o pleito para o cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves.

Salta aos olhos, que não precisam ser do tamanho dos da coruja, que o processo sucessório com Fernando Gomes disputando o sexto mandato é um. Sem ele, outro completamente diferente.

As torcidas dos prefeituráveis caminham em sentidos opostos. Cito dois exemplos, sem dúvida os mais interessantes. O grupo de Mangabeira (PDT) quer Fernando como candidato. Já o do Capitão Azevedo (PL) reza todos os dias para que o atual gestor não tenha seu nome nas urnas eletrônicas.

Com Fernando na disputa, as chances do ex-prefeito Azevedo caem abruptamente. Ambos têm os mesmos redutos eleitorais, são políticos que pertencem ao campo do populismo. A polarização com Mangabeira é dada como favas contadas. O voto útil do antifernandismo vai ser direcionado para o pedetista.

Sem o experiente Fernando Gomes, Azevedo passa a ser o maior adversário de Mangabeira, que continua na frente nas pesquisas de intenções de voto e com um baixíssimo índice de rejeição, que, quando comparado aos de Fernando e Geraldo Simões, pré-candidato do PT, quase que não existe.

E a conversa de Fernando Gomes com Rui Costa? Eu diria que o chefe do Palácio de Ondina não anda nada satisfeito com a possibilidade do alcaide ir para uma legenda que não seja da base aliada, como o Republicanos do bispo e deputado federal Márcio Marinho, que apoia o governo soteropolitano de ACM Neto (DEM) e o prefeiturável Bruno Reis, também demista.

No evento que anunciou Bruno Reis como postulante do DEM à prefeitura de Salvador, Marinho afirmou, com todas as letras maiúsculas, que a legenda vai pleitear a vice do democrata. “O Republicanos faz parte da base do prefeito ACM Neto”, disse o parlamentar.

Ora, o governador, conversando com seus próprios botões, como diria o irreverente e polêmico jornalista Mino Carta, vai dizer mais ou menos assim: Fiz de tudo para alavancar a pré-candidatura dele (Fernando Gomes) e agora ele quer ir para uma legenda que me tem como adversário e que vai apoiar a candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia na eleição de 2022.

Vale lembrar que Marinho, aqui em Itabuna representado por Lourival Vieira, presidente do diretório local, não cansa de dizer que quer distância do Partido dos Trabalhadores. O bispo da Igreja Universal é adepto fervoroso do “PT nunca mais”. Como não bastasse, já descartou qualquer tipo de aliança com Rui Costa.

O governador vai tentar convencer Fernando de que o melhor caminho é um partido aliado do governo. Se o conselho não for seguido, o bom relacionamento com o neoaliado, que chegou até a colocar a estrela do PT do lado esquerdo do peito, tende a se esfriar. Começam a aparecer as primeiras pulgas atrás das orelhas da autoridade máxima do Poder Executivo estadual.

No mais, esperar o resultado da conversa. Se eu fosse apostar, jogaria todas as fichas que Fernando Gomes não vai para o Republicano.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Do Cenabahiana

Não se sabe se tem a ver com o resultado das eleições de Itabuna, mas os deputados federais Geraldo Simões (PT) e Márcio Marinho (PRB) estão batendo cabeça na Câmara. A referência às eleições se justifica porque o petista parece ainda não ter engolido a vitória do correligionário de Marinho, Vane do Renascer, na sucessão municipal.

Os sintomas de desentendimento entre os dois parlamentares foram percebidos nesta terça-feira, 27, quando se discutia em Brasília os destinos das emendas de bancada. Marinho defendeu que Itabuna fosse contemplada com projetos de infraestrutura, enquanto Simões apontava outras prioridades, a exemplo da conclusão das obras do Centro de Convenções.

Como não se chegou ao esperado denominador comum, a cidade ficou de fora e amarga um prejuízo que pode passar dos R$ 50 milhões.