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Servidores deflagram greve em Itabuna e prometem manifestação amanhã.

Os servidores municipais de Itabuna cruzaram os braços nesta terça, 20, e prometem retornar ao trabalho somente quando a prefeitura quitar o salário de todos os trabalhadores e, também, repor adicionais, quitar vale-transporte e hora extra.

– Só retornaremos ao trabalho quando a administração municipal regularizar essas pendências. O servidor municipal foi muito maltratado nesse desgoverno que está deixando a prefeitura em estado lastimável – disse Wilmaci Oliveira, diretora do Sindicato dos Servidores Municipais de Itabuna (Sindserv).

Os servidores prometem grande manifestação, amanhã, 21, no Centro Administrativo Firmino Alves, às 8 horas. Até agora, nem o prefeito Capitão Azevedo (DEM) nem o secretário de Administração, Maurício Athayde, se posicionaram quanto à greve do funcionalismo. Wilmaci disse que, cumprindo a legislação, apenas 30% do efetivo ficará nos postos de trabalho enquanto durar a greve.

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Maurício Athayde é o novo super-secretário do pedaço e passou à condição de homem de confiança do prefeito Capitão Azevedo (DEM). Além de acumular as pastas de Planejamento e Tecnologia e de Administração, assumiu oficiosamente a coordenação política do (des)governo.

O último que teve tanto poder assim foi o super-secretário Gilson, que respondia pela Administração, saiu brigado com Azevedo e nem compareceu à prefeitura para a transmissão de cargo ao companheiro (ops!) Athayde.

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O vice-prefeito de Itabuna, Antônio Vieira, não quis correr o risco de ficar desalojado após sua saída da Secretaria da Saúde, na última terça-feira, 04. Rapidinho, Vieira mudou-se para o gabinete desocupado pelo ex-secretário da Administração, Gilson Nascimento, que deixou o governo no final de dezembro.

Já na quarta-feira, o vice desembarcava com caixas e papéis na antiga sala de Nascimento. O novo secretário da Administração, Maurício Athayde, que também acumula o Planejamento, usará apenas sua velha sala para cuidar das atribuições das duas pastas. Sem grande prejuízo, uma vez que o atual governo não é muito dado a planejar.

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A prefeitura de Itabuna tomou uma atitude sensata ao criar um programa para emissão de notas fiscais eletrônicas, abandonado um software privado e pelo qual pagava em torno de R$ 100 mil, por mês. Economizar é sempre bom, principalmente nestes tempos bicudos.

Mas a sensatez para aí. O sistema é vendido como “funcionável” e “amigável”. Pode ser tudo isso, mas não deu certo. É lentíssimo. Há quase uma semana os contribuintes estão sem poder emitir notas fiscais eletrônicas pelo endereço (www.itabuna.ba.gov.br/nfes/).

O sistema, por sua agilidade, virou piada de mau gosto. Credite tudo isso à agilidade da Secretaria de Planejamento e Tecnologia da Prefeitura de Itabuna. Não vale apenas a boa intenção.  Afinal, desde o dia 24 de fevereiro que o sistema municipal está no ar, após um bom tempo em testes. E os problemas continuam.

Incompetência?

A redação do Pimenta não para de receber ligações de contribuintes reclamando dos problemas. Uma leva de contabilistas não sabe o que fazer, afinal, é época de declaração de Imposto de Renda. Até o banco de dados com histórico das empresas sumiu.

A orientação do Setor de Tributos é para que o acesso para emissão de notas seja feito pelo navegar Firefox. Quando o cliente observou que nem isso resolve, a funcionário dos Tributos deu informação animadora: a saída era esperar por uma solução da área de tecnologia do município.

Athayde: sistema "veloz"…

O secretário de Planejamento e Tecnologia de Itabuna, Maurício Athayde, concedeu entrevista ao blog O Trombone, no domingo, e afirmava que os problemas já haviam sido resolvidos e o sistema tava uma beleza veloz, veloz.

Palavras dele:

– Isso mudou. A página estava, realmente, muito pesada. Mas, ainda na noite de sexta-feira, eu mesmo fiz a mudança. Ela agora está levinha, ágil e fácil de carregar.

Mais à frente, na entrevista, Athayde informa que o sistema se mostra “estável e confiável”. Até acreditamos nas boas intenções do secretário com a implantação do novo software, mas o “bichinho” precisa funcionar.

A agilidade é, deveras, de um cágado. Só que o cágado, embora lento, sai do lugar. E este sistema… A prefeitura deve uma explicação aos contribuintes e – mais do que isso – precisa, urgentemente, fazer o sistema funcionar. Ou volta para o antigo.

Imagine que ao não permitir que as empresas emitam as famigeradas notas fiscais, o município esteja perdendo milhares de reais em arrecadação. Se nem assim eles se mobilizam, o que esperar?

O contribuinte pode apresentar suas queixas e receber “orientação” acionando os telefones (73) 3214-6388 / 6389, do Setor de Tributos. Mas se acredita que o melhor caminho é falar com a área de planejamento, com o secretário Athayde, basta ligar para o 3214-6302 ou 6319 e 6119.

(Que tal a prefeitura recorrer a uma ajudinha básica da Faculdade de Computação da Universidade Estadual de Santa Cruz-Uesc?)