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Potencial foco de dengue e fonte de poluição, pneus velhos se tornaram alvo de uma campanha de “erradicação” em Itabuna. Nos primeiros 35 dias de 2012, o Departamento Municipal de Vigilância à Saúde contabiliza 6 mil deles retirados de circulação.

Os pneus são coletados em borracharias, oficinas e transportadoras, e depois levados para depósitos na antiga sede da Administração dos Estádios de Itabuna (Adei) e na Secretaria de Transportes e Trânsito, no bairro Lomanto. Desses locais, seguem para usinas de reciclagem.
Como a cidade tem hoje índices alarmantes de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, a ação é considerada pela Vigilância como uma das estratégias para reduzir a presença do vetor. O trabalho inclui também mutirões promovidos nos bairros, com prioridade para os que apresentam maior incidência de focos.
 

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Organizãções não-governamentais, em parceria com o governo ilheense, partem no próximo mês para a segunda etapa da produção do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. Nos dias 9 e 10 de fevereiro, haverá a sequência da oficina de diagnóstico, que busca identificar a situação atual dos remanescentes da mata. Esse trabalho começou em dezembro.
Na próxima etapa, as informações coletadas servirão para traçar o plano. De acordo com o secretário do Meio Ambiente de Ilhéus, Harildon Ferreira, as discussões envolvem também representantes da sociedade civil organizada.
O Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica está sendo desenvolvido pela ONG Gambá, juntamente com a Prefeitura. Para executar o trabalho, a ONG contratou a Associação Dipamkara. O trabalho conta com recursos do Ministério do Meio Ambiente.

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Para compensar a derrubada de uma castanheira que havia em frente à sua sede, o Sindicato dos Bancários de Itabuna tomou uma iniciativa que merece ser louvada e servir de exemplo: mandou plantar dez mudas de ipê amarelo na Avenida Juracy Magalhães.
De acordo com o sindicato, a castanheira teve que ser retirada porque estava ameaçando a estrutura da sede. Além das mudas de ipê, que foram plantadas ontem, a diretoria da entidade já tinha mandado plantar uma palmeira imperial em frente ao imóvel onde funciona, na Rua Duque de Caxias.
O vice-presidente do sindicato, Luís Sena, diz que “essa é uma iniciativa cidadã, em prol da melhoria da qualidade de vida em Itabuna”.

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A partir de hoje, supermercados de São Paulo deixam de utilizar sacolas plásticas para empacotar as compras dos clientes. A medida é fruto de acordo com o Governo do Estado e tem adesão de 80% das empresas, sob a justificativa de que as sacolas degradam o meio ambiente.
Do outro lado, indústrias que produzem as sacolas plásticas alegam que o interesse de preservar a natureza não tem nada a ver com a motivação da proposta, que estaria mais relacionada ao interesse dos supermercados de cortar despesas. Estima-se que as empresas farão uma economia de R$ 500 milhões por ano. As indústrias também argumentam que as sacolas são reutilizáveis, como sacos de lixo.
Mesmo com a polêmica, o Governo Federal pretende reproduzir o exemplo de São Paulo no resto do País. O que o cidadão pensa disso? Ninguém perguntou, já que os donos das decisões acham esse negócio de ouvir o povo… um saco!

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A intensa degradação do Rio Cachoeira é destacada em matéria que saiu nesta segunda-feira, 23, no jornal A Tarde, de Salvador. A repórter Ana Cristina Oliveira ouviu pescadores, lavadeiras e areeiros, que já tiveram sua sobrevivência dependente do rio, mas hoje relatam um quadro de desilusão, pobreza e até de fome em comunidades itabunenses como Ferradas, Nova Itabuna e Bananeira.
A história da ligação entre o rio, seus personagens e o desenvolvimento de Itabuna, é contada no documentário “Memórias do Rio Cachoeira”, dirigido por Victor Aziz.
O Cachoeira hoje, lamentavelmente,  é só memória…

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O "aterro" do Itariri hoje é assim

A imagem do homem catando lixo – ou melhor, disputando os detritos com os urubus – é emblemática. Assim é o lixão do Itariri, que deveria ser um aterro, mas se tornou um amontoado de resíduos totalmente desorganizado, após anos de péssima gestão.
Nesta terça-feira, 17, o prefeito Newton Lima assinou convênio com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), que prevê a recuperação do aterro. As obras serão realizadas pela empresa Itatiaia Engenharia e a promessa é de que terão início na próxima semana, com sua conclusão prevista para o prazo de um ano.
De imediato, a Prefeitura de Ilhéus se comprometeu a controlar o acesso de veículos e a quantidade de resíduo lançada no aterro. Uma balança existente no local, que não funciona, deverá ser recuperada para garantir a pesagem do lixo. Já a cooperativa de catadores (Coolimpa), comprometeu-se a realocar pessoas que hoje moram na área onde será tocada a obra.
Em novembro, o prefeito Newton Lima assinou termo de concessão que permite à Coolimpa utilizar a área do  aterro, pelo período de 20 anos, para a construção de galpões de triagem, separação, prensa e comércio de resíduos sólidos.

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O secretário do Meio Ambiente de Ilhéus, Harildon Ferreira, negou ter autorizado as atividades do Areal Norte, que realizava extração ilegal de areia no litoral norte do município. Em nota enviada à imprensa, Ferreira alega que o documento apresentado pelo representante da empresa ao titular da Delegacia de Proteção Ambiental (DPA), não era uma autorização para explorar areia.
Ferreira diz que o documento exibido era, na verdade, uma autorização de obras em um condomínio residencial situado no quilômetro 23 da rodovia Ilhéus – Itacaré. O secretário afirma que entrou em contato com a DPA, solicitando que se fizesse uma checagem no documento mostrado pela Areal Norte durante uma ação de fiscalização.
“O representante da empresa tentou induzir o delegado a erro, mas ficou demonstrado que a licença por ele apresentada não possuía qualquer relação com a atividade de extração de areia na área embargada”, afirma Ferreira.  Ele declarou ainda que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente tem realizado diversas operações de fiscalização, em parceria com o Ibama e a DPA, procurando coibir crimes contra o meio ambiente.
 

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Alan Dick Megi
 

Muitos não entenderam ou não quiseram entender e me colocaram no rol dos que eram contrários ao porto, reduzindo e desqualificando o diálogo e a análise técnica para uma simplória discussão de ser “contra ou a favor” do porto sul.

 
Desde o início das discussões sobre a construção do Porto Sul em nosso município, eu tive a oportunidade de emitir minhas opiniões de forma clara, deixando-as registradas “por escrito” nos jornais ou nos blogs.
Para relembrar, nas minhas colocações deixava claro o meu contentamento com a possibilidade de novos investimentos em infra-estrutura, porém tive posição frontalmente contrária à sua localização na Ponta da Tulha, principalmente da área de 1700 hectares desapropriada pelo Governo do Estado, a qual seria inicialmente destinada a uma zona portuária e industrial ao longo do litoral norte, entre o loteamento Jóia do Atlântico e a Ponta da Tulha. Em minha posição contrária a essa localização, argumentava eu que se tratava de uma área ambientalmente frágil e ao mesmo tempo extremamente importante para o desenvolvimento turístico do município. Que poderíamos perfeitamente ter um novo porto sem perder tão importante zona de desenvolvimento urbano e turístico. Bastaria que mantivéssemos a zona portuária e industrial com seus galpões, depósitos e indústrias do outro lado do rio Almada, mais próximo ao Distrito Industrial e à rodovia BA-262 (Ilhéus/Uruçuca) em ligação com a futura ZPE. No texto uma “Parábola Tupiniquim”, fazendo uma analogia com nossas residências, dizia eu que uma máquina de lavar roupa, muito necessária e importante para a família, não deveria ser instalada na sala de visitas e sim na área de serviço da casa. Para aqueles que diziam que “não se podia fazer omelete sem quebrar os ovos”, eu respondia que a omelete poderia ser feita e quebrados quantos ovos fossem necessários, porém deveria ser feita na cozinha e não no meio da sala.
Muitos entenderam e concordaram, mas muitos não entenderam ou não quiseram entender e me colocaram no rol dos que eram contrários ao porto, reduzindo e desqualificando o diálogo e a análise técnica para uma simplória discussão de ser “contra ou a favor” do porto sul. Essa simplificação, que beirava o ridículo, gastou energia e tempo que atrasaram as análises e estudos verdadeiramente importantes sobre a melhor forma e melhor local para implantar o novo e importante equipamento de infra-estrutura, de forma a possibilitar enormes ganhos com mínimas perdas para toda a região.
Mas as questões puramente urbanísticas nem sempre tem importância frente aos grandes interesses econômicos ou às decisões politicamente equivocadas. Mas, por sorte, a área inicialmente escolhida era tão inapropriada em todos os sentidos, principalmente na questão ambiental, esta sim com força suficiente para frear os ímpetos vorazes do pseudo-desenvolvimento baseado apenas nos lucros de alguns, determinou a necessidade de encontrar outro sítio para a sua implantação.
Com isso os projetos se voltaram para as áreas situadas a oeste do rio Almada, próximo a Aritaguá, ao Distrito Industrial e à ZPE.
Exatamente como eu sugeria!
Que bom! O bom senso está prevalecendo! Pelo menos do ponto de vista urbanístico estamos de acordo.
Agora, que sejam feitos todos os estudos para minimizar os impactos ambientais, assunto que eu não tenho conhecimento técnico suficiente para opinar, portanto, com a palavra os biólogos, hidrologistas e demais especialistas em meio ambiente que podem contribuir para que seja possível a implantação deste tão importante investimento.
Mas não nos esqueçamos de lutar decisivamente para que sejam elaborados todos os planos de desenvolvimento do município de forma a garantir que tenhamos um investimento ainda maior do que o investido nas instalações portuárias, em habitação, saúde, educação, saneamento básico, infra-estrutura viária e segurança, pois a região precisa crescer com harmonia para não inchar no meio do caos e da desordem.
É preciso que fique bem claro e bem documentado que esses investimentos serão feitos dentro de um cronograma pré-estabelecido e com as responsabilidades de cada esfera governamental e de cada empresa privada, devidamente claras e aprovadas em documentos públicos, para que no futuro, a sociedade, junto com o Ministério Público, possa cobrar de cada órgão ou empresa, o cumprimento de suas obrigações.
Se assim se fizer, que venha o Porto Sul, que venha a ferrovia, que venham os empreendimentos turísticos. Que venha o desenvolvimento sustentável.
Alan Dick Megi é arquiteto, especialista em Planejamento Urbano e Gestão de Cidades.
(Artigo extraído do site R2C Press)

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Rio Cachoeira é destino de quase todo o esgoto produzido pelos itabunenses e morre um pouco a cada dia

O Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) de Itabuna promove, na próxima terça-feira, 06, a partir das 19 horas,  no auditório da FTC, o seminário “Em Debate o Saneamento Básico”. O evento se propõe a discutir a situação do abastecimento de água, do destino do esgoto e dos resíduos sólidos no município.
De acordo com o conselho, esses temas serão debatidos à luz da lei 11.445/07, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Estão previstas as participações de especialistas em meio ambiente e na legislação específica sobre a matéria, além do Ministério Público. Um dos painéis irá demonstrar a relação existente entre saneamento e a saúde da comunidade.
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Balsa construída com 2 mil garrafas-pet está ancorada próximo à Ilha do Jegue

Quem passa neste fim de semana pelas margens do Rio  Cachoeira, trecho da Ilha do Jegue, centro de Itabuna, é desafiado a se perguntar sobre o próprio comportamento com relação ao rio. Bem ao lado da ilha, em uma pequena balsa, há uma faixa com a indagação que cada pessoa deve fazer a si mesma (a que está no título desta nota).
A balsa foi construída com 2 mil garrafas-pet, recolhidas nos bairros Mangabinha, Jardim Primavera, Manoel Leão e na escola Curumim. A iniciativa do protesto é dos integrantes do projeto Memórias do Rio Cachoeira, que está produzindo um CD com 12 poemas de autores grapiúnas sobre o rio, musicados pela banda Manzuá.
Em tempo: hoje é celebrado o Dia de Combate à Poluição.

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Um termo de compromisso assinado na manhã desta terça-feira, 9, em Brasília, assegura o reinício das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que haviam sido paralisadas pelo Ibama devido a questionamentos quanto ao cumprimento de condicionantes pela Valec.
No encontro ocorrido nesta manhã, foi apresentado um documento que prevê a execução dos Planos Básicos Ambientais (PBAs). Estavam presentes a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, o coordenador de Licenciamento e Logística do instituto, Eugênio Pio, e a secretária da Casa Civil do governo da Bahia, Eva Chiavon. A Casa Civil irá monitorar o cumprimento do termo.
De acordo com o Governo da Bahia, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, já assegurou a retomada das obras da ferrovia.

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A Política Nacional de Resíduos Sólidos visa acabar com imagens como essa, do Lixão do Itariri, em Ilhéus (foto Mary Melgalço)

A Política Nacional de Resíduos Sólidos estará em discussão num debate programado para esta quinta-feira, 21, na sede do Sistema Fieb em Salvador.  O evento, que conta com apoio da empresa Bahia Mineração, reúne representantes do poder público, empresas e cooperativas de catadores de lixo.
O foco das discussões está na determinação de que, até 2014, todos os municípios deverão dar destino adequado aos seus rejeitos e eliminar totalmente a utilização dos chamados lixões. O PNRS também prevê que os municípios implantem, de forma compartilhada, programas de coleta seletiva e sistemas de compostagem, para transformar resíduos sólidos orgânicos em adubo.
Igualmente de acordo com a nova política de resíduos sólidos, as empresas serão obrigadas a realizar a “logística reversa”, assumindo a responsabilidade pelo destino final das embalagens de seus produtos.

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O novo presidente do Ibama, Curt Trennepohl, chega ao instituto com o propósito de melhorar a gestão do órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Pelo perfil traçado em matéria da revista Exame, Trennepohl, que é advogado e uma autoridade em legislação ambiental, tem tudo para simplificar e dar mais agilidade aos processos de licenciamento.

A ordem no Ibama agora é priorizar a objetividade reduzir o espaço para interpretações ideológicas que vêm travando obras importantes para o país. Os prejuízos para as empresas são gigantescos e a situação já inibe investimentos, retardando o processo de recuperação da economia nacional. O caso do Complexo Intermodal Porto Sul, em Ilhéus, é típico.

Segundo apurou a Exame, o número de pedidos de licenciamento em tramitação no Ibama aumentou 70% desde 2007. Existem hoje nada menos que 1.675 projetos aguardando a emissão das respectivas licenças, que muitas vezes demoram a sair em virtude da pressão de ambientalistas “xiitas”.

O novo presidente afirma que costuma analisar o impacto ambiental “sem paixão” e conciliar crescimento econômico com preservação da natureza.

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O governador Jaques Wagner inaugura nesta quarta-feira, 23, no aterro sanitário de Salvador, uma usina de energia elétrica a partir do metano, que é o gás gerado a partir do lixo.  Segundo Wagner, o investimento representa o compromisso de garantir energia para o desenvolvimento do Estado, aliado à preocupação com o meio ambiente.

Esse é um dos assuntos do programa Conversa com o Governador desta terça-feira, que aborda ainda a visita do presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, entre outros temas.

Ouça:

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O ator Fábio Lago quer ampliar as discussões sobre um projeto ambiental a ser implantado em Ilhéus. A formatação da proposta será feita com a participação de vários segmentos da comunidade local e apoio do Coeso (Comitê de Entidades Sociais em Defesa dos Interesses de Ilhéus e Região).

Logo mais, às 14 horas, o ator estará na Câmara de Vereadores, em uma reunião com representantes do legislativo, Coeso, governo e entidades de classe. Uma comissão, presidida pelo próprio Fábio Lago, foi constituída para desenvolver o projeto, que tem como principal objetivo plantar espécies nativas da Mata Atlântica em áreas devastadas na região.